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ANJE-Curso Efa-Técnico Comercial III

UFCD: STC1 – Sociedade, tecnologia e Ciência – Fundamentos I

Século XVIII- CLC1

Revolução Industrial

Personalidades séc. XVIII

As ratazanas … provavelmente originárias da Ásia,


Ou talvez da Índia ou da Pérsia …em finais do século XVIII
Atravessaram o Rio Volga e finalmente chegaram ao ocidente.
Em 1728 alcançaram a Inglaterra, 1750 a Prússia oriental,
1753 Chegaram a Paris e em 1809 invadiram a Suíça
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Vasco Moreira
Margarida Miranda

Iluminismo

Ainda que importantes contemporâneos venham ressaltando as origens do Iluminismo no


século XVII tardio,[1] não há consenso abrangente quanto à datação do início da era do
Iluminismo. Boa parte dos académicos simplesmente utiliza o início do século XVIII como
marco de referência, aproveitando a já consolidada denominação Século das Luzes. [2] O
término do período é, por sua vez, habitualmente assinalado em coincidência com o início das
Guerras Napoleónicas (1804-1815).[3]

Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas,


correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-
iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos
casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico.

Immanuel Kant.

O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de acção. Os iluministas


admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor -
mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-
social[4] Immanuel Kant, um dos mais conhecidos expoentes do pensamento iluminista, num
texto escrito precisamente como resposta à questão O que é o Iluminismo?, descreveu de
maneira lapidar a mencionada atitude:

"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes
mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de
fazer uso da própria razão independentemente da direcção de outrem. É-se culpado da
própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da
falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente
da direcção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria
razão! - Esse é o lema do Iluminismo".[5]
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As fases do Iluminismo

Os pensadores iluministas tinham como ideal a extensão dos princípios do conhecimento


crítico a todos os campos do mundo humano[6] Supunham poder contribuir para o progresso da
humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao
legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento
crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade.

O uso do termo Iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências
gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas ideias de progresso e
perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a
superação de preconceitos e ideologias tradicionais.

Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal influência sobre a
filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da natureza que haviam surgido
na sequência da chamada revolução científica do século XVII. Neste contexto, o mais influente
dos cientistas e filósofos da natureza foi então o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se
afirmar que a primeira fase do Iluminismo foi marcada por tentativas de importação do modelo
de estudo dos fenómenos físicos para a compreensão dos fenómenos humanos e culturais.

No entanto, a partir da segunda metade do século XVIII, muitos pensadores iluministas


passaram a afastar-se das premissas mecanicistas legadas pelas teorias físicas do século
XVII, aproximando-se então das teorias vitalistas que eram desenvolvidas pelas nascentes
vida[7] Boa parte das teorias sociais e das filosofias da história desenvolvidas na segunda
metade do século XVIII, por autores como Denis Diderot e Johann Gottfried von Herder, entre
muitos outros, foram fortemente inspiradas pela obra de naturalistas tais como Buffon e Johann
Friedrich Blumenbach.
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Os Iluminismos Regionais

Alemanha

No espaço cultural alemão, um dos traços distintivos do Iluminismo (Aufklärung) é a


inexistência do sentimento anticlerical que, por exemplo, deu a tónica ao Iluminismo francês.
Os iluministas alemães possuíam, quase todos, profundo interesse e sensibilidade religiosas, e
almejavam uma reformulação das formas de religiosidade. O nome mais conhecido da
Aufklärung foi Immanuel Kant. Outros importantes expoentes do iluminismo alemão foram:
Johann Gottfried von Herder, Gotthold Ephraim Lessing, Moses Mendelssohn, entre outros.

Escócia

David Hume, retratado por Allan Ramsey, 1766.

A Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa ocidental no século
XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de ideias associadas ao Iluminismo.
Empirismo e pragmatismo foram as tendências mais marcantes do Iluminismo Escocês. Dentre
os seus mais importantes expoentes destacam-se, entre outros: Adam Ferguson, David Hume,
Francis Hutcheson, Thomas Reid, Adam Smith.

Estados Unidos

Nas colónias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os ideais
iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser redesenhados com
contornos religiosa e politicamente mais radicais. Ideias iluministas exerceram uma enorme
influência sobre o pensamento e prática política dos chamados founding fathers (pais
fundadores) dos Estados Unidos, entre eles:John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin,
Thomas Jefferson, Alexander Hamilton e James Madison.

França
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Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.

Na França, país de tradição católica, mas onde as correntes protestantes, nomeadamente os


huguenotes, também desempenharam um papel dinamizador, havia uma tensão crescente
entre as estruturas políticas conservadoras e os pensadores iluministas. Rousseau, por
exemplo, originário de uma família huguenote e colaborador da Encyclopédie, foi perseguido e
obrigado a exilar-se na Inglaterra. O conflito entre uma sociedade feudal e católica e as novas
forças de pendor protestante e mercantil, irá culminar na Revolução Francesa. Madame de Staël,
com o seu salão literário, onde avultam grandes nomes da vida cultural e política francesa, será
uma grande referência.Voltaire é retratado como um dos maiores filósofos iluministas da
história.

Inglaterra

Na Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder político em


1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico voltaria a subir ao trono -
embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido bastante próxima do Catolicismo em termos
doutrinários e de organização interna. Sem o controle que a Igreja Católica exercia em outras
sociedades, a exemplo da espanhola ou a portuguesa, é no Reino Unido que figuras como John
Locke e Edward Gibbon dispõem da liberdade de expressão necessária ao desenvolvimento de
suas ideias.

Espaço luso-brasileiro

Marquês de Pombal.

Em Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo sido
embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de Portugal ali teria
recolhido as referências que marcaram a sua orientação como primeiro responsável político em
Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco na história portuguesa, contrariando o legado
histórico feudal e tentando por todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade
inglesa. Entretanto, Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em
Portugal eram chamados pejorativamente de estrangeirados - fato pretensamente relacionado à
influência Católica.

Nas colónias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais iluministas
sobre os escritos económicos tanto de José de Azeredo Coutinho quanto de José da Silva Lisboa.
Também se podem considerar como "iluministas" diversos dos intelectuais que participaram de
revoltas anticoloniais no final do século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e Tomás
Antônio Gonzaga.
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A Crítica ao Mercantilismo

Toda a estrutura política e social do absolutismo foi violentamente atacada pela revolução
intelectual do Iluminismo. O mercantilismo, doutrina econômica típica da época, também foi
condenado e novas propostas, mais condizentes com a nova realidade do capitalismo, foram
teorizadas. Os primeiros contestadores do mercantilismo foram os fisiocratas. Para os
fisiocratas, a riqueza viria da natureza, ou seja, da agricultura, da mineração e da pecuária. O
comércio era considerado uma atividade estéril, já que não passava de uma troca de riquezas.
Outro aspecto da fisiocracia contrariava o mercantilismo: os fisiocratas eram contrários à
intervenção do Estado na economia. Esta seria regida por leis naturais, que deveriam agir
livremente. A frase que melhor define o pensamento fisiocrata é: Laissez faire, laissez passer
(Deixai fazer, deixai passar). A fisiocracia influenciou pensadores como Adam Smith, pai da
economia clássica. A economia política como ciência autónoma não existia naquela época. O
pensamento económico era fruto do trabalho assistemático de intelectuais, que ocasionalmente
se interessavam pelo problema: um dos principais teóricos da escola fisiocrata era um médico,
François Quesnay.

Impacto

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, França, 1789, um dos muitos documentos
políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista

O Iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos
países ocidentais. A época do Iluminismo foi marcada por transformações políticas tais como a
criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis, e a redução da influência
de instituições hierárquicas como a nobreza e a igreja.

O Iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos que se revelariam
de extrema importância para a constituição do mundo moderno, tais como a Revolução
Francesa, a Constituição polaca de 1791, a Revolução Dezembrista na Rússia em 1825, o
movimento de independência na Grécia e nos Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos
movimentos de emancipação nacional ocorridos no continente americano a partir de 1776.

Muitos autores associam ao ideário iluminista o surgimento das principais correntes de


pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo, socialismo, e social-
democracia.
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Revolução Industrial

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo


impacto no processo produtivo em nível económico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do
século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a
era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação
entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o
fenómeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de factores, como o liberalismo
económico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O
capitalismo tornou-se o sistema económico vigente.

O escocês James Watt.

Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo
manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da
escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas
muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-
prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas
casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas)
etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma


vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários),
perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram
a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a
receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por
maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica,


econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com
ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja
Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução
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Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia
nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou
o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do
Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois
movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução
Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna
para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução
Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado
pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico,
de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior
parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual
é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar
e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma
acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um
crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra
Mundial (1914).

A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os


comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e
comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à
manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para
seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao
esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população,
que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva
adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra. [1]

O pioneirismo do Reino Unido

Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução Industrial.

O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

• Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes
da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas
pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a
inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do
comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da
produtividade em um curto espaço de tempo.
• O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução
Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os
investimentos e ampliar os lucros.
• A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um
desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia
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absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os
seus produtos no mercado português.
• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu
subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-
obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo
rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas
manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-
primas e máquinas e contratar empregados.

Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a
taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde
praticamente não existia progresso económico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.

O liberalismo de Adam Smith

Adam Smith.

As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam


Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das
Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o
individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o
melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma
deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu
patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no
pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no
salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um
açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja
que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas?
Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os
trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e
emprego.

Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm
que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas
pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é
quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o
mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia
poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu
capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o
comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria
automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo
e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
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O motor a vapor

Um motor a vapor.

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.


Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a
essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos
de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a
investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas


que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e
a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O
mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes
quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados


durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de
quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas
substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP
(do inglês horse power ou cavalo-força).

A classe trabalhadora

A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas,
dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

• O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média,


durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de
caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o
proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria
casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o
acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a
confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um
ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa”
pela utilização das ferramentas.

É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob


controlo das corporações de ofício, assim como o comércio também se
encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da
produção.

• A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica,


resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio
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monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho,
devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na
confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se
diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direcção ao oriente como em
direcção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista
no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de
produção.

A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções
Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente
falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento
(energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados
respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de
comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de


vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança
progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram
sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal,


provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando
enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em
1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial,
os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do
século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam
submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era
medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças
também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do
produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da
produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários
reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido
ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de
trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em
cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

• 1780 - em torno de 80 horas por semana


• 1820 - 67 horas por semana
• 1860 - 53 horas por semana
• 2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador
sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de
subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou
seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e
aos movimentos organizados pelos trabalhadores, que apesar de terem suas exigências
atendidas, continuam a se organizar e protestar por ainda mais reduções da jornada de
trabalho em todo o mundo.

Movimentos

Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das
quais se destacam:
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Movimento Ludista (1811-1812)

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já


eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma
forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os
luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas,
que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos,
requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma
violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram
lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta,
como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)

Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que
exigia melhores condições de trabalho como:

• particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho


• a regulamentação do trabalho feminino
• a extinção do trabalho infantil
• a folga semanal
• o salário mínimo

Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio
universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para
se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua
organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos
para os trabalhadores.

As "trade-unions"

Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que
tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as
trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um
considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil
na produção de ideias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção
de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário
cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal
instrumento de luta das trade unions era a greve.

Saúde e bem-estar económico

Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o
progresso económico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a
população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o
início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos
antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído
continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a
altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações
voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[3]. A variação da altura
média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar
económico.

A industrialização na Europa: a partir de 1815


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Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados.
Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram
considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na
Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas
inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões


mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na
Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa
época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que
liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a
Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

• às principais cidades, como Paris e Berlim;


• aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
• aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
• a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal),
Chemmitz, Lodz e Moscou;
• e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.

De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo

Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente


pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da
América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições
econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã


que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo
desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de
forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha,


impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália,
pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os
principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra,
intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à
indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a
Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente
tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia
muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma
vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou
bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é
que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como
tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que
até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual
Estados Unidos.
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O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão
de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas
naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do


feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi
centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que
resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais,
ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais
atrasados do mundo a um país industrializado.

As consequências da Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a


produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações
passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em
busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam
a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento económico. Antes
dela, o progresso económico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita
aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de
forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da
Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões,
devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países
que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez
maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas
vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam
em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países
industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as
condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta
de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e


repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante,
surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

As doutrinas sociais e econômicas

Essas doutrinas coincidiam em alguns pontos fundamentais: eram contrárias ao liberalismo dos
economistas do século XVIII e ao capitalismo, e favoráveis ao restabelecimento da "soberania"
do trabalho. Vejamos algumas dessas doutrinas:

Socialismo utópico

O socialismo utópico concebia a organização de uma sociedade de caráter ideal. Contudo,


esperava que a realização concreta dessa sociedade se desse através de concessões dos
governantes ou dos capitalistas. Seus principais representantes foram Robert Owen (1771-
1858, rico industrial inglês, Saint-Simon (1760-1825) e Charles Fourier (1772-1837), ambos
franceses.
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Socialismo científico

O socialismo científico tem por fundamento a interpretação econômica da História e pregava o


triunfo final dos trabalhadores através da própria luta do proletariado. Seus representantes
foram Karl Marx (1818-1883), advogado alemão de origem judaica, e Friedrich Engels (1820-
1895), compatriota e colaborador de Marx. O socialismo científico pode também ser chamado
de revolução social do marxismo.

Socialismo cristão

A Igreja, diante dos problemas sociais, sobretudo os da classe operária, preconizou reformas
em bases cristãs. Combateu a violência e a revolução social do marxismo. Entre os principais
documentos que contêm os princípios da doutrina social da Igreja está a Rerum Novarum,
encíclica do papa Leão XIII, prumulgada em 1891. O quadrgésimo ano da Rerum Novarum foi
comemorado com a publicação da encíclica Quadragesimo Anno (1931) do papa Pio XI. Do
papa João XXIII temos: Pacem in Terris e Mater et Magistra. O papa Paulo VI é o autor de
Populorum Progressio e Humanae Vitae, esta última sobre o controle da natalidade.

A industrialização no Brasil

O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de
industrialização tardia.

A Industrialização em Portugal

Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais


e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX
implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do
comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em direcção
ao Brasil e aos Estados Unidos da América.

RESUMO

Iluminismo e Revolução industrial

Ideologia: Conjunto de ideias que atendem os interesses de determinada categoria ou classe,


mas que é transmitida como servindo o todo da sociedade. Reproduzidas e perpetuadas
produzindo dominadores e dominados no decorrer da história moderna, com intensas lutas
ideológicas.

Século das Luzes


- Francis Bacon e René Descartes - Empirismo e racionalismo
- Isaac Newton - sistematizou os trabalhos de Bacon e Descartes dando origem ao
mecanicismo e determinismo, leis fixas que comandam o Universo.
- Principal maneira de explicar a realidade = Ciência.
- A razão é suficiente para guiar o homem na compreensão do Universo.
- Contrários a religião. Ex. Voltaire·Iluminismo ·Movimento ideológico desenvolvido na Europa
Ocidental, no séc. XVIII, lutava contra o “Antigo Regime”.
- Eliminar privilégios da nobreza
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- Ideal de “Liberdade, igualdade e fraternidade.”
- Rousseau, Voltaire, John Locke, Adam Smith

Liberalismo
- Conjunto de ideias que visava orientar a condução da política, economia e vida quotidiana na
sociedade contemporânea, cuja principal bandeira era a liberdade individual.
- O Estado precisa defender os direitos individuais. (propriedade privada).
- Contrários ao mercantilismo – intervenção do estado. - Leis do comércio, oferta e procura.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A economia que era basicamente agrícola e rural, passa a ser uma economia maioritariamente
industrial e urbana.

- Máquina a vapor e máquina de fiar

Consequências sociais:

A - Ascensão da burguesia:
O poder político por trás das ideias, antes aliada a Monarquia, mas seus interesses já não eram
atendidos por ela; as regulamentações e monopólios já não eram mais de seu interesse, pois
tornaram-se um obstáculo à expansão de seus negócios. O ideal passou a ser o liberalismo
económico (Adam Smith) em sintonia com o liberalismo político (Locke).
O controle do Estado.
B – Nova classe – trabalhadores ou proletariado.
- Salários baixos
- Pobreza
- Condições duras de trabalho
Antagonismo, contradição: Burguesia X trabalhadores

SOCIALISMO
- Busca por ordens mais justas – movimentos operários.
- Socialismo utópico: primeira fase, elaboração, sociedades alternativas.
- Socialismo Científico: Karl Marx (marxismo).
- Crítica a sociedade capitalista
- Fim da propriedade privada
- Socialização dos bens
- A primeira internacional – (1864) Associação Internacional de trabalhadores, Londres.
- Marxismo ganha forças, forma partidos políticos
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Bibliografia ( Wikipédia )

• FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001. ISBN 85-314-0592-0
• HOBSBAWM, Eric J.. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2003. ISBN 85-218-0272-2
• SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral São Paulo: Editora Ática, 1990. ISBN
85-08-02735-5
• MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá - História 7ª São Paulo: Editora
Moderna, 2006.

Trabalho realizado por:

Vasco Moreira
Margarida Miranda

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