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Revolução Industrial
Vasco Moreira
Margarida Miranda
Iluminismo
Immanuel Kant.
"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes
mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de
fazer uso da própria razão independentemente da direcção de outrem. É-se culpado da
própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da
falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente
da direcção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria
razão! - Esse é o lema do Iluminismo".[5]
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As fases do Iluminismo
O uso do termo Iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências
gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas ideias de progresso e
perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a
superação de preconceitos e ideologias tradicionais.
Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal influência sobre a
filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da natureza que haviam surgido
na sequência da chamada revolução científica do século XVII. Neste contexto, o mais influente
dos cientistas e filósofos da natureza foi então o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se
afirmar que a primeira fase do Iluminismo foi marcada por tentativas de importação do modelo
de estudo dos fenómenos físicos para a compreensão dos fenómenos humanos e culturais.
Alemanha
Escócia
A Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa ocidental no século
XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de ideias associadas ao Iluminismo.
Empirismo e pragmatismo foram as tendências mais marcantes do Iluminismo Escocês. Dentre
os seus mais importantes expoentes destacam-se, entre outros: Adam Ferguson, David Hume,
Francis Hutcheson, Thomas Reid, Adam Smith.
Estados Unidos
Nas colónias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os ideais
iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser redesenhados com
contornos religiosa e politicamente mais radicais. Ideias iluministas exerceram uma enorme
influência sobre o pensamento e prática política dos chamados founding fathers (pais
fundadores) dos Estados Unidos, entre eles:John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin,
Thomas Jefferson, Alexander Hamilton e James Madison.
França
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Inglaterra
Espaço luso-brasileiro
Marquês de Pombal.
Em Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo sido
embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de Portugal ali teria
recolhido as referências que marcaram a sua orientação como primeiro responsável político em
Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco na história portuguesa, contrariando o legado
histórico feudal e tentando por todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade
inglesa. Entretanto, Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em
Portugal eram chamados pejorativamente de estrangeirados - fato pretensamente relacionado à
influência Católica.
Nas colónias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais iluministas
sobre os escritos económicos tanto de José de Azeredo Coutinho quanto de José da Silva Lisboa.
Também se podem considerar como "iluministas" diversos dos intelectuais que participaram de
revoltas anticoloniais no final do século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e Tomás
Antônio Gonzaga.
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A Crítica ao Mercantilismo
Toda a estrutura política e social do absolutismo foi violentamente atacada pela revolução
intelectual do Iluminismo. O mercantilismo, doutrina econômica típica da época, também foi
condenado e novas propostas, mais condizentes com a nova realidade do capitalismo, foram
teorizadas. Os primeiros contestadores do mercantilismo foram os fisiocratas. Para os
fisiocratas, a riqueza viria da natureza, ou seja, da agricultura, da mineração e da pecuária. O
comércio era considerado uma atividade estéril, já que não passava de uma troca de riquezas.
Outro aspecto da fisiocracia contrariava o mercantilismo: os fisiocratas eram contrários à
intervenção do Estado na economia. Esta seria regida por leis naturais, que deveriam agir
livremente. A frase que melhor define o pensamento fisiocrata é: Laissez faire, laissez passer
(Deixai fazer, deixai passar). A fisiocracia influenciou pensadores como Adam Smith, pai da
economia clássica. A economia política como ciência autónoma não existia naquela época. O
pensamento económico era fruto do trabalho assistemático de intelectuais, que ocasionalmente
se interessavam pelo problema: um dos principais teóricos da escola fisiocrata era um médico,
François Quesnay.
Impacto
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, França, 1789, um dos muitos documentos
políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista
O Iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos
países ocidentais. A época do Iluminismo foi marcada por transformações políticas tais como a
criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis, e a redução da influência
de instituições hierárquicas como a nobreza e a igreja.
O Iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos que se revelariam
de extrema importância para a constituição do mundo moderno, tais como a Revolução
Francesa, a Constituição polaca de 1791, a Revolução Dezembrista na Rússia em 1825, o
movimento de independência na Grécia e nos Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos
movimentos de emancipação nacional ocorridos no continente americano a partir de 1776.
Revolução Industrial
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a
era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação
entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o
fenómeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de factores, como o liberalismo
económico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O
capitalismo tornou-se o sistema económico vigente.
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo
manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da
escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas
muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-
prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas
casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas)
etapas do processo produtivo.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou
o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do
Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois
movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução
Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna
para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução
Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado
pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico,
de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior
parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual
é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar
e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma
acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um
crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra
Mundial (1914).
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:
• Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes
da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas
pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a
inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do
comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da
produtividade em um curto espaço de tempo.
• O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução
Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os
investimentos e ampliar os lucros.
• A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um
desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia
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absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os
seus produtos no mercado português.
• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu
subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-
obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo
rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas
manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-
primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a
taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde
praticamente não existia progresso económico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
Adam Smith.
Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm
que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.
Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas
pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é
quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o
mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia
poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu
capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o
comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria
automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo
e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.
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O motor a vapor
Um motor a vapor.
As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes
quanto as máquinas que produziam tecidos.
A classe trabalhadora
A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas,
dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções
Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente
falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento
(energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados
respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de
comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do
produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da
produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários
reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido
ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de
trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em
cinco dias de trabalho por semana).
Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:
Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador
sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de
subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou
seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e
aos movimentos organizados pelos trabalhadores, que apesar de terem suas exigências
atendidas, continuam a se organizar e protestar por ainda mais reduções da jornada de
trabalho em todo o mundo.
Movimentos
Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das
quais se destacam:
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Movimento Ludista (1811-1812)
Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta,
como a greve e o movimento sindical.
Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que
exigia melhores condições de trabalho como:
Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio
universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para
se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua
organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos
para os trabalhadores.
As "trade-unions"
Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que
tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as
trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um
considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil
na produção de ideias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção
de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário
cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal
instrumento de luta das trade unions era a greve.
Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o
progresso económico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a
população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o
início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos
antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído
continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a
altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações
voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[3]. A variação da altura
média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar
económico.
Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os
principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra,
intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à
indústria.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a
Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente
tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia
muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma
vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou
bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é
que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como
tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que
até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual
Estados Unidos.
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O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão
de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas
naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.
Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento económico. Antes
dela, o progresso económico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita
aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de
forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da
Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões,
devido à drástica redução da mortalidade infantil.
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países
que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez
maiores e mais importantes.
Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas
vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam
em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países
industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as
condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta
de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.
Essas doutrinas coincidiam em alguns pontos fundamentais: eram contrárias ao liberalismo dos
economistas do século XVIII e ao capitalismo, e favoráveis ao restabelecimento da "soberania"
do trabalho. Vejamos algumas dessas doutrinas:
Socialismo utópico
Socialismo cristão
A Igreja, diante dos problemas sociais, sobretudo os da classe operária, preconizou reformas
em bases cristãs. Combateu a violência e a revolução social do marxismo. Entre os principais
documentos que contêm os princípios da doutrina social da Igreja está a Rerum Novarum,
encíclica do papa Leão XIII, prumulgada em 1891. O quadrgésimo ano da Rerum Novarum foi
comemorado com a publicação da encíclica Quadragesimo Anno (1931) do papa Pio XI. Do
papa João XXIII temos: Pacem in Terris e Mater et Magistra. O papa Paulo VI é o autor de
Populorum Progressio e Humanae Vitae, esta última sobre o controle da natalidade.
A industrialização no Brasil
O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de
industrialização tardia.
A Industrialização em Portugal
RESUMO
Liberalismo
- Conjunto de ideias que visava orientar a condução da política, economia e vida quotidiana na
sociedade contemporânea, cuja principal bandeira era a liberdade individual.
- O Estado precisa defender os direitos individuais. (propriedade privada).
- Contrários ao mercantilismo – intervenção do estado. - Leis do comércio, oferta e procura.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A economia que era basicamente agrícola e rural, passa a ser uma economia maioritariamente
industrial e urbana.
Consequências sociais:
A - Ascensão da burguesia:
O poder político por trás das ideias, antes aliada a Monarquia, mas seus interesses já não eram
atendidos por ela; as regulamentações e monopólios já não eram mais de seu interesse, pois
tornaram-se um obstáculo à expansão de seus negócios. O ideal passou a ser o liberalismo
económico (Adam Smith) em sintonia com o liberalismo político (Locke).
O controle do Estado.
B – Nova classe – trabalhadores ou proletariado.
- Salários baixos
- Pobreza
- Condições duras de trabalho
Antagonismo, contradição: Burguesia X trabalhadores
SOCIALISMO
- Busca por ordens mais justas – movimentos operários.
- Socialismo utópico: primeira fase, elaboração, sociedades alternativas.
- Socialismo Científico: Karl Marx (marxismo).
- Crítica a sociedade capitalista
- Fim da propriedade privada
- Socialização dos bens
- A primeira internacional – (1864) Associação Internacional de trabalhadores, Londres.
- Marxismo ganha forças, forma partidos políticos
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Bibliografia ( Wikipédia )
• FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001. ISBN 85-314-0592-0
• HOBSBAWM, Eric J.. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2003. ISBN 85-218-0272-2
• SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral São Paulo: Editora Ática, 1990. ISBN
85-08-02735-5
• MELANI, Maria Raquel Apolinário. Projeto Araribá - História 7ª São Paulo: Editora
Moderna, 2006.
Vasco Moreira
Margarida Miranda