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U. 3 - TEXTO 1 T.

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1 - TOPOLOGIA
A topologia de uma rede corresponde à estrutura de interconexão física
das estações que a compõem. Essa estrutura de interconexão pode
refletir tanto a localização das estações, como o fluxo de informação
gerado entre elas. No caso de Redes Locais de computadores, a
interconexão das estações é realizada através das interfaces ou nós de
comunicação, conforme mostrado na figura 1.
As interfaces podem ser construídas como uma unidade separada da
estação, ou como no caso do IBM PC, uma placa inserida no
barramento.

ESTRUTURA DE
INTERCONEXÃO FÍSICA
ESTAÇÃO

INTERFACE

Figura 1 - Interconexão das estações


Em princípio, existem várias maneiras de se configurar a interconexão
dos nós ou estações num ambiente localizado. Cada uma dessas
maneiras apresenta características próprias, com diferentes
implicações quanto ao desenvolvimento, operação e manutenção da
rede. A topologia é dependente do tipo de rede escolhida, sendo um
dos parâmetros de escolha da rede local.
As topologias mais usuais e suas características básicas são descritas
a seguir.
1.1 - Estrela
A topologia em estrela ou radial, conforme ilustrado na figura 2, é uma
estrutura de interconexão bastante utilizada pelos sistemas de
computação ditos "tradicionais". Nessa estrutura, todas as decisões de
roteamento são concentradas num único nó de comunicação chamado
nó central, simplificando bastante, nesse aspecto, a implementação de
cada um dos outros nós. Cada estação ou nó secundário é ligado
fisicamente apenas ao nó central (ligação ponto a ponto).

As características dessa topologia são:

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- vulnerável à falha no nó central;


- roteamento centralizado;
- ligações ponto a ponto;
- todas as mensagens passam pelo nó central;
- custos dos meios físicos aumentam muito com a quantidade de
estações.
A topologia em estrela é uma estrutura bem adaptada a situações onde
o fluxo de comunicação é também centralizado, por exemplo, quando
um certo número de estações secundárias (terminais de um
computador de grande porte) se comunica com uma estação central
primária (CPU). Nessa topologia, todas as mensagens tem que passar
obrigatoriamente pelo nó central.

Figura 2 - Topologia estrela


1.2 - Anel
A topologia em anel é uma das estruturas de interconexão para redes
que não necessita um nó de comunicação central, conforme mostrado
na figura 3. Essa estrutura é adequada a Redes Locais onde o fluxo de
mensagens é descentralizado. Não são necessárias decisões de
roteamento, uma vez que as mensagens são sempre retransmitidas de
nó em nó até o seu destino.
Cada nó tem apenas que ser capaz de reconhecer seu próprio
endereço nas mensagens circulando no anel e passar adiante as que
são destinadas aos outros nós. Como não existe armazenamento
intermediário de mensagens nos nós, pode-se obter, em geral, um
melhor desempenho da Rede Local em termos de atrasos e vazão.
O meio físico de transmissão na topologia em anel é comum a todos os
nós de comunicação, sendo constituído por vários segmentos de
transmissão ponto a ponto entre pares de nós adjacentes. Em relação
à topologia em estrela, a topologia em anel permite uma redução
considerável quanto ao custo e complexidade do meio físico de
transmissão. Por outro lado, a necessidade de compartilhar o meio
físico de transmissão comum exige a implantação de mecanismos que

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controlem o acesso desse meio pelas várias estações, como veremos


quando tratarmos de protocolos.

Figura 3 - Topologia em anel


A topologia em anel caracteriza-se pela participação dos nós
intermediários, funcionando como repetidores, no processo de
transmissão de uma mensagem entre duas estações não adjacentes.
Essa característica da topologia em anel permite um maior alcance
(distância entre estações) da rede. O atraso de transmissão é
exatamente de 1 (um) bit em cada estação.
As características dessa topologia são:
- fluxo de mensagens descentralizado;
- não faz roteamento;
- ligações somente com nós adjacentes;
- as mensagens são retransmitidas de nó em nó;
- exige mecanismos especiais de controle de acesso;
- permite uma distância maior entre as estações;
- custos menores dos meios físicos em relação à estrela.
Por outro lado, o fato de cada nó de comunicação participar do
processo de transmissão coloca a confiabilidade da rede dependente
da confiabilidade individual dos elementos repetidores distribuídos
pelos nós de comunicação. Uma técnica usada para se aumentar a
confiabilidade das redes em anel é a adoção de uma configuração
dupla onde um anel sobressalente, geralmente com sentido de
transmissão reverso, é utilizado para manter a conectividade da rede
em casos de falha do meio de transmissão ou dos nós de
comunicação.
1.3 - Barramento
A topologia em barramento, ilustrada na figura 4, é outra estrutura de
interconexão bastante adaptada às Redes Locais de computadores. Na
topologia em barramento também não existe necessidade de decisões
de roteamento, simplificando assim, a implementação dos nós de
comunicação. As estações trocam mensagens entre si, sem a
participação dos nós intermediários. A única decisão necessária em

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cada um dos nós da rede é a identificação das mensagens que lhe são
destinadas. Nesta topologia também não existe armazenamento
intermediário das mensagens na rede, permitindo um desempenho
adequado.

Figura 4 - Topologia em barramento


Na topologia em barramento, o meio físico de transmissão é composto
por um único segmento de transmissão multiponto, compartilhado
pelas diversas estações interconectadas. Do mesmo modo que a
topologia em anel, a instalação e manutenção dos meios físicos de
transmissão é bastante simples.
As características da topologia em barramento são:
- fluxo de mensagens descentralizado;
- não faz roteamento;
- ligações multiponto com todos os nós;
- as mensagens são trocadas sem a participação dos nós
intermediários;
- exige mecanismos especiais de controle de acesso;
- distância entre as estações reduzida;
- alta confiabilidade.
A necessidade de compartilhar um único meio físico de transmissão
também exige a implantação de mecanismos que disciplinem o acesso
das diversas estações ao meio compartilhado.
Os nós de comunicação intermediários numa topologia em barramento
tem geralmente um comportamento passivo perante o processo de
transmissão das mensagens no meio físico. Essa característica
constitui uma importante vantagem dessa topologia quanto à
confiabilidade, porém isso tende a limitar o alcance da rede.

1.4 - Árvore de Barramentos


A topologia em árvore de barramentos, ilustrada na figura 5, é
considerada uma configuração híbrida, consistindo de extensões dos

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barramentos envolvidos, com o objetivo de superar a limitação de


distância do barramento desta última topologia.

Figura 5 - Configuração híbrida árvore de barramentos


Essa configuração pode ser vista como uma estrutura de interconexão
para vários barramentos. Esse tipo permite superar limitações, quanto
ao alcance (distância entre estações) e ao número de estações,
impostas às estruturas em barramento pela tecnologia de transmissão
multiponto. As estruturas em barramento são acopladas umas às
outras através de nós de comunicação simplificados (nó repetidor). O
repetidor é "transparente" para o protocolo, parecendo que todos os
segmentos interconectados constituem apenas um único segmento.

A configuração em árvore de barramento supera as limitações de


distância e quantidade de estações da topologia em barramento.

2 - MEIO DE TRANSMISSÃO
Informações transmitidas em Redes Locais de computadores podem
trafegar através de fios metálicos, cabos coaxiais, fibras ópticas, ondas
de rádio e outros meios menos usuais.

A conexão física entre as estações que compõem a rede é o meio de


transmissão.

A figura 6 mostra todos os tipos de meios de transmissão utilizados em


redes locais, que serão descritos a seguir.

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Figura 6 - Meios de transmissão de redes locais


2.1 - Par Trançado
Existem dois tipos de par trançado em utilização nas redes locais hoje
em dia, nenhum deles sendo o par trançado usado em PABX como foi
no passado nas redes de baixa velocidade (até 1 Mbps).
Os cabos de par trançado são usados na rede tipo TOKEN RING
(IEEE 802.5) e são muito caros, sendo sua instalação responsabilidade
do cliente. Os 4 (quatro) fios condutores são envolvidos externamente
por uma capa de alumínio ou uma camada de cobre especialmente
projetada para reduzir a absorção de ruídos elétricos.
Na instalação física propriamente dita, embora a topologia lógica do
cabo de par trançado seja em anel, na verdade as estações e os
servidores são conectados aos cabos de par trançado através de um
"hub" de fiação central, sendo esse "hub" conectado ao anel
propriamente dito. Do "hub" para as estações o tipo de ligação é em
estrela. Esse sistema reduz a probabilidade de falhas, mas aumenta
muito a quantidade de cabos utilizada e o custo de instalação física.
No caso específico da rede Token Ring, o anel central é ligado às
estações e servidores através de um "hub" especial chamado pela IBM
de "unidade de acesso ao meio" (MAU). Essa unidade interliga todas
as estações de forma radial ao anel, caracterizando, a rigor, uma
topologia física híbrida (anel e estrela). Notar que o protocolo se abstrai
desse fato e opera como se fosse um anel ao qual estivessem
fisicamente ligadas todas as estações (topologia lógica).
Da MAU à placa Token Ring da estação é usado um cabo de par
trançado blindado idêntico ao do anel central, com conectores
especiais, conforme mostrado na figura 7, onde aparece o conector do
lado da placa menor e mais claro (chamado "D-shell") e o conector do
lado da MAU maior e mais escuro (chamado "Data Connector"). Em
termos de custo, 30cm de cabo custam cerca de US$ 0.40 (padrão
EUA).

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Figura 7 - Cabo de conexão da estação à MAU

Figura 8 - Fios de par trançado e conector RJ-45


Os pares trançados sem blindagem ou UTP (Unshielded Twisted
Pair) são também usados em instalações telefônicas (nos prédios dos
EUA que foram construídos nos últimos sete anos) e são constituídos
de vários pares de fios trançados (na verdade torcidos 2 a 2), de forma
a anular os campos magnéticos e reduzir a interferência elétrica
externa.
A conexão de rede requer dois pares de fios, e o conector padrão
nesse caso é o RJ-45, mostrado na figura 8. A instalação de PBX no
Brasil normalmente não usa esse padrão, de forma que não vai dar
para aproveitar a fiação existente.
É necessário tomar cuidado com interferências elétricas externas do
tipo: motores de elevador, luzes fluorescentes, certos dispositivos
telefônicos e outros equipamentos que emitam sinais fortes o suficiente

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para interferir nos sinais digitais do fio. Observar que as canalizações


de fios telefônicos raramente seguem rigorosamente essa regra.
A instalação de fios de pares trançados é relativamente mais fácil e
simples do que a instalação de cabos coaxiais e de fibras ópticas.
Desde que se tome cuidado com a distância entre o "hub" e a estação
(máximo de 100m recomendado) e se evite fontes de ruídos elétricos,
esta pode ser uma boa opção em termos de facilidade e estética de
instalação.
Em termos de custo (padrão EUA), prepare-se para pagar cerca de
US$ 0.10 por 30cm de fio, mais o custo de mão de obra e instalação
física de tomadas e caixas de passagem. O "hub" de fiação para até 20
nós custa cerca de US$ 3,000.00. Assim, a grosso modo, o custo de
instalação por estação é de, no mínimo, US$ 150.00.
Esse custo é compensado pela facilidade de instalação e
remanejamento de estações comparado, por exemplo, a instalações de
cabo coaxial. Além dessas facilidades, acrescente-se a facilidade de
gerenciamento dos "hubs", que não existe nos cabos coaxiais. Em caso
de falha do par trançado entre o "hub" e a estação, apenas essa
estação sairá do ar. A ligação entre o "hub" e o segmento é feita, em
geral, por cabo do tipo AUI ou coaxial fino com transceptor do tipo
"vampiro" do lado do segmento.
2.2 - Cabo Coaxial
O cabo coaxial é um suporte de transmissão formado basicamente por
um condutor cilíndrico central, rígido ou flexível (em geral de cobre),
envolvido por uma malha de cobre ou de outro metal trançado que
serve ao mesmo tempo como condutor de retorno e como blindagem
eletrostática. Os dois condutores são separados por um material
dielétrico, usualmente plástico. Outra camada de revestimento (em
geral preta) recobre a malha. Ambos têm o mesmo eixo, daí o nome de
cabo coaxial.
A Figura 9 ilustra os componentes típicos de um cabo coaxial, onde
aparecem o cabo grosso (na parte de cima) e o cabo fino. O cabo
grosso é da rede ETHERNET e obedece à especificação 10BASE5 (10
Mbps, Banda Base, 500m de tamanho máximo de segmento) e o cabo
fino é da rede CHEAPERNET e obedece à 10BASE2 (10 Mbps, Banda
Base, 185m de tamanho máximo de segmento).

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Figura 9 - Esquema dos componentes do cabo coaxial


As características elétricas do cabo coaxial são bastante favoráveis à
transmissão de sinais de alta freqüência (sinais com alta taxa de
transmissão), uma vez que sua imunidade a ruídos externos é muito
boa. O ruído de cross talk é muito pequeno, quando comparado ao par
trançado. Essa tecnologia é muito utilizada nos sistemas de televisão
por cabo CATV (Community Antenna TeleVision).
Em sistemas de transmissão ponto a ponto a conexão física do cabo
coaxial é realizada através de conectores mecânicos macho-fêmea
(tipo BNC) relativamente simples. Quanto às conexões multiponto,
características da topologia em barramento, os cabos coaxiais
permitem conexões em qualquer ponto ao longo do cabo, sem alterar a
continuidade mecânica do cabo, nem comprometer significativamente a
sua continuidade elétrica. Os conectores "T" são ligados diretamente
na placa de rede, que deve ter, por sua vez, um conector BNC fêmea.
Nesse caso, as topologias física e lógica são idênticas. É possível
existir instalações com um "mix" de cabo coaxial e par trançado.

O cabo coaxial permite conexões ponto a ponto através de conectores


tipo BNC macho ou fêmea e conexões multiponto com conectores tipo
"T".

A figura 10 mostra um cabo coaxial fino com conectores BNC macho e


conectores tipos "T". O cabo deve ter impedância de 53 Ohms e ter a
especificação RG-58/A-AU. Não confundi-lo com o cabo RG-62/A-AU
de 73 Ohms usado na rede ARCnet e no sistema IBM 3270. Os
conectores devem ser recobertos de prata e não de estanho.
O custo padrão nos EUA dos conectores é de cerca de US$ 35.00
cada, enquanto que os cabos coaxiais finos custam cerca de US$ 0.25
por 30cm. Gasta-se menos cabos coaxiais (ligação multiponto em
barramento) do que fios de pares trançados (ligação ponto a ponto em
estrela, via "hub"). O custo por estação do cabeamento coaxial ficará
em torno de US$ 40.00, incluindo aí o custo do conector "T".

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Figura 10 - Cabo coaxial fino e seus conectores


2.3 - Fibra Óptica
As fibras ópticas constituem meios de transmissão para a luz
infravermelha (faixa de freqüência 1014 - 1015 Hz) caracterizados como
guias de onda luminosa. Uma fibra é basicamente constituída de uma
casca de índice de refração n1 envolvendo um núcleo composto de
material semicondutor com índice de refração n2 ligeiramente superior.
Os cabos são construídos envolvendo a fibra de vidro com uma
camada de Teflon, conforme esquematizado na Figura 11, onde
aparecem também dois tipos de conectores de cabos de fibra óptica.
O material usualmente empregado é a sílica, enquanto a variação dos
índices de refração do núcleo e da casca é obtida através de dopagens
diferentes. O encapsulamento plástico externo provê uma proteção
mecânica à fibra.

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Figura 11 - Cabos de fibra óptica e seus conectores


Um sistema típico de transmissão binária ponto a ponto por fibras
ópticas é ilustrado na Figura 12. A fonte emissora de luz pode ser de
dois tipos: diodos eletroluminescentes LED ou diodos LASER. Além da
fonte emissora, compõe o sistema um dispositivo fotodetector,
geralmente fotodiodos PIN.

Figura 12 - Sistema de transmissão ponto a ponto


O sinal elétrico em banda base é convertido em sinais ópticos que são
enviados pelo transmissor óptico. O fotodetector no outro extremo
converte os sinais ópticos em sinais eletrônicos novamente, em banda
base.

Os sinais elétricos precisam ser convertidos em sinais ópticos para


serem transmitidos na fibra óptica, tanto na entrada como na saída.

A fibra óptica é imune a interferências eletromagnéticas e a ruídos


externos de qualquer espécie. Além disso, o ruído de cross talk não
ocorre na fibra óptica, uma vez que seu revestimento externo não
permite que a luz seja irradiada para fora do cabo. Devido a forma com
que são conectadas ao meio elétrico, elas fornecem uma completa
isolação elétrica das estações, permitindo grande diferença de
potencial entre seus aterramentos.
As taxas de transmissão com fibras ópticas são bastante altas, porque
a atenuação da fibra não depende da freqüência, mas sim da distância,
e mais em função da dispersão ou absorção da luz por elementos do
condutor óptico. Portanto, a qualidade do material que compõe a fibra é
fundamental para o bom desempenho desta.

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As fibras ópticas são praticamente imunes a ruídos, permitem taxas de


transmissão muito altas, mas são caras e de difícil manutenção.

A topologia física das redes locais por fibras ópticas tem que ser em
estrela, embora funcionalmente (topologia lógica) possa ser em
barramento ou em anel, como já vimos em exemplos anteriores onde
são usados os "hub" de fiação. A figura 13 mostra uma ligação típica
em estrela.

Figura 13 - Sistema de fibra óptica em estrela


A velocidade de transporte dos sinais na fibra óptica é
aproximadamente a mesma dos fios de cobre, porém a luz encontra
muito menos resistência do que os sinais elétricos, permitindo assim
alcançar distâncias muito maiores. Até a distâncias de 3,5km não há
necessidade de repetidores. Em comparação com os cabos coaxiais é
11 vezes mais longe.
Como exemplos de redes, temos a rede SIGMA (Service Integrated
Multilooped Architecture) que é uma rede local desenvolvida pela
Hitachi do Japão, que emprega fibras ópticas como meio de
transmissão, topologia em anel e taxa de transmissão de 32 Mbps. A
rede Fibernet é uma rede experimental da Xerox dos EUA, operando a
10 Mbps, totalmente compatível com a rede ETHERNET, porém
utilizando fibras ópticas, o que permite estender o alcance desta última.
2.4 - Ondas de Rádio
O espaço livre é um meio natural para a propagação de sinais
eletromagnéticos de uma maneira geral. Do ponto de vista da
conectividade, o espaço livre é o melhor meio de transmissão que
existe. Além de prover naturalmente uma interconexão completa, o
espaço livre permite uma grande flexibilidade na localização das
estações.

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Essas qualidades interessam principalmente aos sistemas de


comunicação onde a mobilidade das estações é um fator essencial. É o
caso, por exemplo, de certas aplicações militares (comando móvel) ou
do serviço público em regiões metropolitanas (serviços de comunicação
integrando ambulâncias, médicos e hospitais). Com a implantação do
serviço de Telefonia Móvel Celular, é possível transmitir a um custo
relativamente baixo (tendo a assinatura do serviço celular).
Recomenda-se, nesse caso, que durante a transmissão não haja
movimento das partes.

As ondas de rádio permitem alta conectividade, mobilidade das


estações e são geralmente empregadas em longas distâncias.

As principais desvantagens das ondas de rádio são os custos dos


equipamentos, a dependência da regulamentação desse tipo de
comunicação e a sensibilidade a interferência de fontes de ruídos
externos.
O quadro a seguir mostra a comparação entre os meios de
comunicação mais usuais, considerando algumas características
discutidas nesta unidade.

MEIO DE TRANSMISSÃO
Característica Par Coaxial fino Coaxial Fibra óptica Cabo
trançado 10BASE2 grosso 10BASEF TOKEN
UTP-10 10BASE5 RING
Velocidade típica 10 Mbps 10 Mbps 10 Mbps 10Mbps 16 Mbps
Norma ISO 8802.3 8802.3 8802.3 8802.3 8802.5
Custo de Médio Mais baixo Médio Alto Alto
componente
Sensibilidade a Alta Baixa Baixa Nula Baixa
ruído
Extensão do 300m 185m 500m 3,5km 3km
cabeamento

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