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ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

REITORIA

Reitor
Candido Garcia

Vice-Reitor – Chanceler
Carlos Eduardo Garcia

Vice-Reitora – Executiva
Neiva Pavan Machado Garcia

DIRETORIAS EXECUTIVAS DE GESTÃO DIRETORIAS EXECUTIVAS DE GESTÃO ACADÊMICAS


ADMINISTRATIVA

Diretor Executivo de Gestão dos Assuntos Comunitários Diretora Executiva de Gestão da Cultura e da Divulgação Institucional
Cássio Eugênio Garcia Claudia Elaine Garcia Custódio
Diretor Executivo de Gestão dos Assuntos Jurídicos Diretor Executivo de Gestão da Dinâmica Universitária
Lino Massayuki Ito José de Oliveira Filho
Diretora Executiva de Gestão do Planejamento Diretora Executiva de Gestão do Ensino Superior
Acadêmico Maria Regina Celi de Oliveira
Sonia Regina da Costa Oliveira Diretor Executivo de Gestão da Extensão Universitária
Diretor Executivo de Gestão dos Recursos Financeiros Adriano Augusto Martins
Rui de Souza Martins Diretora Executiva de Gestão da Pesquisa e da Pós-Graduação
Diretora Executiva de Gestão dos Recursos Materiais Débora de Mello Gonçales Sant’ana
Rosilamar de Paula Garcia
Diretor Executivo de Gestão das Relações Trabalhistas
Jânio Tramontin Paganini

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

Secretaria Especial de Gestão Multicampi do Ensino a Distância


Grupo Especial de Trabalho para a Implantação da Educação a Distância

Consultora em Educação a Distância


Ana de Lourdes Barbosa de Castro
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO......................................................................................................04

1 OBJETIVO DO MANUAL DO TUTOR............................................................06

2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - EAD..................................................................07

3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EAD NA UNIPAR.............................09

4 ESTRUTURA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA EAD........................................10

5 ATIVIDADES PRESENCIAIS..........................................................................11
5.1 Objetivos dos encontros presenciais................................................................12
5.2 Dinâmica dos encontros presenciais................................................................13

6 AUTO-ESTUDO...............................................................................................16

7 TUTORIA..........................................................................................................17
7.1 Estrutura da Tutoria.........................................................................................17
7.2 Funcionamento da
Tutoria...............................................................................20
7.3 Perfil do Professor Tutor...................................................................................21
7.4 Dicas ao Professor Tutor..................................................................................22
7.5 Como Auxiliar o Aluno nos Momentos de Desânimo.......................................23

8 FLEXIBILIDADE NO ATENDIMENTO AO ALUNO........................................24

9 MATERIAL DIDÁTICO....................................................................................26
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................28
10.1 Avaliação da Aprendizagem do Aluno.............................................................28
10.2 O Processo de Avaliação do Curso.................................................................30
10.3 Avaliação do Projeto Pedagógico....................................................................31
10.4 Avaliação Institucional......................................................................................32

11 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES..........................................................35
11.1 Horário de Funcionamento dos Órgãos de Apoio............................................35
11.2 Cronograma de Atividades Pedagógicas e Avaliação.....................................36
11.2.1 Distribuição da Carga Horária dos Encontros Presenciais por Semestre
Letivo .........................................................................................................................36
11.2.2 Distribuição da Carga Horária e Atendimento das Atividades de Tutoria por
Semestre Letivo..........................................................................................................38

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MANUAL DO TUTOR
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................39

13 ANEXOS...........................................................................................................40
I. Ficha para diálogo entre Professor Tutor/Aluno/Professor Tutor....................41
II. Ficha de Controle da Tutoria – Perguntas.......................................................42
III. Ficha de Controle da Tutoria – Respostas.......................................................43
IV. Instrumento de Comunicação Professor Tutor/Aluno......................................44
V. Modelo de Solicitação de Tarefas....................................................................45
VI. Ficha de Avaliação das Tarefas de Auto-Avaliação.........................................46
VII. Modelo de Agenda das Atividades Presenciais...............................................48
VIII. Cronograma de Atividades Complementares..................................................49
IX. Instrumento de Comunicação entre os Professores e Coordenadores de
Cursos.........................................................................................................................50
X. Ficha para Avaliação do Manual do Tutor.......................................................51
XI. Decreto nº 5.622/05..........................................................................................52

3
MANUAL DO TUTOR
Apresent
ação

Desde os anos 70, época em que se instalou no Paraná, a UNIPAR vem


concretizando os projetos de seus fundadores, pautada no compromisso de produzir
e difundir conhecimento.
É com esse espírito que a UNIPAR vislumbra mais um campo de atuação,
através da Educação a Distância (EAD). Implantando esta modalidade, a UNIPAR
pretende ampliar seu raio de atuação em outras regiões do Estado e do País, que
apresentarem demanda e, assim, proporcionar aos seus candidatos:

a) o acesso aos cursos de educação superior, possibilitando maior


flexibilização no processo de apropriação dos conhecimentos, com a superação das
distâncias geográficas e das relações espaço-tempo;
b) a aprendizagem autônoma e ligada às experiências dos acadêmicos,
oportunizando-lhes a aquisição de atitudes e valores que conduzam à
autodeterminação e à consciência da necessidade da aprendizagem constante; e
c) a educação continuada, possibilitando a capacitação permanente e o
aperfeiçoamento profissional.

A implantação da EAD na UNIPAR já estava prevista em seu PDI 2001-


2005, tanto para a oferta de cursos de graduação como de cursos de pós-
graduação.
Para implantar e oferecer cursos superiores na modalidade a distância, a
UNIPAR também buscará cooperação e parcerias com instituições locais, nacionais

4
MANUAL DO TUTOR
e internacionais, inicialmente com países do MERCOSUL, com o objetivo de
oferecer Educação a Distância de forma interinstitucional e colaborativa, para que a
educação chegue a essas regiões, minimizando a desigualdade educacional e
social.

5
MANUAL DO TUTOR
Os Cursos Superiores de Tecnologia são, segundo as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico, “uma das
principais respostas do setor educacional às necessidades e demanda da sociedade
brasileira”, devido às mudanças provocadas pelo progresso tecnológico que têm
causado “alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e
na sua qualificação”. Tendo verificado demanda regional na área de Comércio, mais
especificamente na área de Vendas é que a UNIPAR propõe, inicialmente, a oferta
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Vendas e Representações
Comerciais (Área Profissional: Comércio), na modalidade a distância.
A UNIPAR, consciente da responsabilidade e considerando as
especificidades inerentes à Educação a Distância e o fato de ser uma experiência
inovadora no âmbito do sistema brasileiro de ensino, apresenta este Manual do
Tutor que servirá de guia aos docentes e técnicos envolvidos nas Atividades de
Tutoria.
Finalmente, solicitamos aos professores tutores que respondam ao
questionário de avaliação deste manual (Vide Anexo X), para que possam contribuir
para o aperfeiçoamento do processo de implantação e implementação da EAD, com
a responsabilidade e competência que é peculiar ao corpo docente da UNIPAR.

5
MANUAL DO TUTOR
1 Objetivo do

do
Este Manual do Tutor tem
Manual
como Tutor
principal objetivo orientar os docentes e
técnicos envolvidos nas atividades de tutoria sobre como proceder nesse processo
pedagógico "mediatizado", ajudando tanto na relação professor tutor-estudante,
como no processo ensino-aprendizagem.

6
MANUAL DO TUTOR
2
Educação a
Distância
EAD
A EAD é uma modalidade de ensino que enfatiza o uso de diversas
tecnologias de comunicação e informação no desenvolvimento profissional e
humano, atendendo às tendências do mundo contemporâneo, no qual fazer uso de
vários meios para propagar o conhecimento permite que o aluno determine o como,
o quando e o onde aprender.
Por ser a EAD uma modalidade de ensino, buscam-se permanentemente
respostas para questões como:

 Que tipo de aluno se pretende formar?


 Quais conteúdos são realmente necessários a essa formação?
 Como os conteúdos serão trabalhados para que a proposta
pedagógica do curso seja alcançada?

Atualmente, a Educação a Distância vem merecendo a atenção de muitos


educadores interessados em implementar esse tipo de ação. A evolução tecnológica
tem contribuído para o avanço dessa modalidade. Nesse sentido, surge uma
preocupação com a qualidade do ensino a ser oferecido, que deve estar
fundamentado em uma concepção de educação claramente definida.
Conforme já comentado, a EAD é um método de instrução em que as
condutas docentes acontecem afastadas das discentes e o processo de
comunicação professor/aluno é mediatizado. A EAD apresenta uma série de
especificidades, dentre as quais, podemos citar:

1)a definição de uma estrutura pedagógica que atenda às exigências


legais vigentes e permita que sejam oferecidos cursos de qualidade;
2)a definição do processo de mediatização, uma vez que a maior parte
das atividades são desenvolvidas a distância;
3)a definição de um novo paradigma educacional, isto implica a
preparação de recursos humanos, definição de um sistema de

7
MANUAL DO TUTOR
acompanhamento acadêmico, administrativo, financeiro e de avaliação
da aprendizagem do aluno e do próprio curso;
4)a definição de mídias adequadas à situação socioeconômica da
população-alvo; e
5)a elaboração e produção de material didático de alta qualidade e que
atenda aos objetivos do curso e que estejam em conformidade com a
mídia adotada e com o processo de mediatização estabelecido.

8
MANUAL DO TUTOR
3
Estrutura
Organizacional da
EAD
Na estrutura organizacional da UNIPAR, o suporte à gestão dos cursos e
programas ofertados na modalidade de educação a distância são de
responsabilidade da Secretaria Especial de Gestão Multicampi do Ensino a Distância
– SEMEAD.
As atribuições de cada membro do SEMEAD constam em Regimento
aprovado pelos órgãos competentes da Universidade. A figura abaixo apresenta o
Organograma do SEMEAD.

SEMEAD

Colegiado NEAD

Coordenadoria
Geral da EAD

Secretaria Acadêmica

GET-EAD

Coordenadoria de Coordenadoria de Coordenadoria de Coordenadoria de


Atividades de Tutoria e Coordenadoria
Recursos Tecnológicos e Elab., Prod. e Distrib. de Administração de
Midiatização Material Didático EAD nos Pólos Presenciais Pedagógica de EAD

Colegiado de Área

Coordenadoria de
Área

Professores Professores Encontros Professores


Tutores Presenciais Conteudistas

FIGURA 01 – Organograma do SEMEAD - UNIPAR

9
MANUAL DO TUTOR
4
Estrutura
Didático
Pedagógica da
FIGURA 02 – Fonte: Adaptado de CASTRO (2002).

Todas
Todas as as atividades
atividades presenciais
presenciais serão
serão realizadas
realizadas nas
nas datas
datas
estabelecidas
estabelecidasemem calendário
calendárioentregue
entregue ao
aoaluno
alunono
no ato
ato da
damatrícula.
matrícula.

O
O objetivo
objetivo do
do1º
1º encontro
encontro éé aaapresentação:
apresentação:
da
da metodologia
metodologia aa ser
ser usada
usada no
nocurso;
curso;
dos
dos docentes;
docentes;
da
da orientação
orientação para
para oo auto-estudo;
auto-estudo;
do
do processo
processode de avaliação;
avaliação; ee
de
de todas
todas as
as informações
informações necessárias.
necessárias.
ATIVIDADES
ATIVIDADES PRESENCIAIS
PRESENCIAIS
(20%
(20% da
da carga
carga horária
horária de
de cada
cada Os
Osobjetivos
objetivos dos
dos encontros
encontros subseqüentes
subseqüentes são:
são:
transmitir
transmitir conhecimentos
conhecimentos ee avaliar
avaliar oo desenvolvimento
desenvolvimento do do aluno;
aluno;
disciplina)
disciplina) ee
apresentar
apresentar seminários
seminários ee outras
outrasatividades
atividadesdada disciplina.
disciplina.
OBS.:
OBS.:
1)
1) AA nota
nota bimestral
bimestral será
será composta
composta da
da seguinte
seguinte forma:
forma: 60%
60% referente
referente
àà nota
nota da
da prova
prova oficial
oficial ee 40%
40% resultante
resultante das
das notas
notas das
das atividades
atividades
previstas
previstas nos
nosMateriais
Materiais Didáticos.
Didáticos.

2)
2) AA nota
nota final
final do
do aluno
aluno será
será aa média
média simples
simples das
das notas
notas finais
finais
bimestrais,
bimestrais,conforme
conformeobservação
observação anterior.
anterior.

As
As atividades
atividades de
de auto-estudo
auto-estudo compreenderão:
compreenderão:
1)
1)leitura
leituraee execução
execuçãodas
das atividades
atividades indicadas
indicadasno
no Material
MaterialDidático;
Didático; ee
2)
2) realização
realização de
de outras
outras atividades
atividades sugeridas
sugeridas pelo
pelo Professor
Professor Tutor,
Tutor,
ATIVIDADES complementarmente
complementarmente às às indicações
indicaçõesdo
do Material
MaterialDidático.
ATIVIDADES DE DE AUTO-
AUTO- Didático.
ESTUDO
ESTUDO
(50% Estrutura
Estrutura do
doMaterial
Material Didático:
(50% da
da carga
carga horária
horária de
de cada
cada Esquema
Didático:
disciplina) Esquema ouou resumo;
resumo;
disciplina) Indicações
Indicações parapara estudo
estudo e/ou e/ou trabalhos
trabalhos acadêmicos
acadêmicos
complementares;
complementares;
Desenvolvimento
Desenvolvimento completo
completo do dotema;
tema;
Exercícios
Exercíciosde
de auto-avaliação;
auto-avaliação;
Exercícios
Exercíciosde
de fixação
fixação de
de conteúdos;
conteúdos;
Glossário;
Glossário;
Bibliografia;
Bibliografia;
Apêndice
Apêndice documental
documental(se (se for
for necessário);
necessário);ee
Sugestão
Sugestão de
de filmes,
filmes, sites
sites eelivros.
livros.

O
O Professor
Professor Tutor:
Tutor:
orienta;
orienta;
ATIVIDADES
ATIVIDADES DE DE TUTORIA
TUTORIA atende
atende consultas;
consultas;
(30%
(30% da
da carga
carga horária
horária de
de cada
cada dirige
dirige ooestudo;
estudo;ee
disciplina)
disciplina) acompanha
acompanha diretamente
diretamente oodesenvolvimento
desenvolvimentode
de cada
cadaestudante.
estudante.

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MANUAL DO TUTOR
5 Atividades
Presenciais
Os encontros presenciais serão organizados a partir da definição da carga
horária de cada disciplina. O número e as datas dos encontros presenciais de cada
disciplina serão informados pela Coordenação do Curso. Os encontros serão
realizados preferencialmente aos sábados, em turnos com carga horária não
superior a quatro horas de duração. Num mesmo dia poderão ser realizadas
atividades presenciais em dois turnos diferentes para a mesma turma, desde que
seja dado um intervalo mínimo de uma hora entre os mesmos.
Os Encontros Presenciais serão realizados nos Pólos e eventualmente nos
Núcleos de Apoio, desde que estes possuam condições técnicas de realizar as
atividades. Tais encontros serão realizados em sala de aula, com turmas de até 100
alunos, para a elucidação de dúvidas e explicações extras sobre o material didático
ou para outras atividades que o permitirem. Quando houver atividades especiais,
como palestras, eventos ou outra atividade que não demande atenção especial por
parte do professor dos encontros presenciais, estas poderão ser realizadas com a
junção de turmas em locais especiais.
No ato da matrícula, o aluno receberá o calendário das atividades
presenciais, bem como dos plantões tutoriais de cada disciplina, com informações
sobre os locais e horários dos atendimentos.
As atividades presenciais são pautadas nos objetivos da disciplina e nas
atividades a serem desenvolvidas pelo professor com a turma.
No primeiro encontro serão realizadas as seguintes atividades:

• apresentação da metodologia utilizada pelo curso;


• apresentação dos professores tutores e professores dos encontros
presenciais;
• orientação do auto-estudo;
• esclarecimento sobre o processo de avaliação;
• apresentação do pessoal de apoio, das normas do curso e de outras
informações necessárias.

11
MANUAL DO TUTOR
Os encontros subseqüentes poderão abranger quaisquer dos seguintes tipos
de atividades:

• esclarecimento de dúvidas;
• acompanhamento do desenvolvimento dos estudos;
• orientação do auto-estudo;
• avaliação do desenvolvimento do aluno;
• desenvolvimento das atividades que enriqueçam o conteúdo,
priorizando trabalhos grupais/interativos, de modo a incentivar o
estudante em sua vida acadêmica;
• desenvolvimento das atividades de avaliação;
• desenvolvimento das atividades complementares ou especiais com os
alunos;
• coordenação ou auxílio na execução de eventos do curso.

As avaliações de cada disciplina serão efetuadas durante os encontros


presenciais, sendo obrigatória a presença do aluno em sala de aula. Tais avaliações,
duas oficiais e uma substitutiva, serão marcadas e indicadas no calendário
acadêmico a ser distribuído aos acadêmicos no início do semestre.

5.1 Objetivos dos Encontros Presenciais

Os encontros presenciais têm como objetivos:

• garantir a interação de professor/aluno/professor e aluno/aluno, com o


intuito de facilitar o processo de construção do conhecimento, uma vez
que é uma oportunidade para os protagonistas do processo ensino-
aprendizagem interagirem;

12
MANUAL DO TUTOR
• propiciar a criação de um clima que permita ao aluno o sentimento de
pertencer ao grupo;
• conhecer a equipe pedagógica, os colegas e funcionários para facilitar
a comunicação a distância; e
• permitir aos professores conhecer os alunos para facilitar a definição
de estratégias de ensino e de avaliação da aprendizagem, visando
garantir a qualidade de ensino.

5.2 Dinâmica dos Encontros Presenciais

Considerando os objetivos específicos dos encontros presenciais que


pretendem atender às exigências legais e técnico-pedagógicas, sugere-se que cada
coordenador, juntamente com os professores responsáveis pelas disciplinas
componentes do curso, planeje as estratégias e atividades de cada encontro,
levando em consideração a especialidade da disciplina e o nível dos alunos.
Para atender aos objetivos específicos de cada disciplina e o objetivo geral do
curso, torna-se imprescindível o trabalho de equipes que busquem soluções para as
questões didático-pedagógicas emergentes da situação de não-presencialidade
simultânea do professor e do aluno em salas para estudo e ensino.
Outro aspecto que não deve ser esquecido pelos docentes atuantes em EAD
é que a qualidade e a quantidade do conteúdo não devem ser diferentes dos cursos
presenciais, o que difere é a estratégia de ensino. Por conseguinte, deverão ser
utilizadas técnicas de ensino que permitam o atendimento dos objetivos específicos
do curso, da disciplina e dos encontros presenciais de maneira coordenada, para
atingir o objetivo final que é oferecer ensino de qualidade.
Para atender o exposto acima, torna-se aconselhável que a carga horária
total de cada encontro presencial seja distribuída em quatro momentos:

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MANUAL DO TUTOR
1. Momento interação: entre professor/aluno/professor e
aluno/aluno. É neste momento que se deve despertar o sentido de
inclusão no grupo. Em EAD, isto é fundamental, porque evita que o
aluno se sinta só e que as dificuldades surgidas tornem-se
instransponíveis. O espírito de grupo contribui para troca de
experiências indispensáveis para construção do conhecimento. Para
atender aos propósitos deste momento, devem ser previstas atividades
que permitam interação.

2. Momento docência: neste momento, o professor responsável


pelo encontro presencial deve prever estratégias de ensino que facilitem
o processo de construção do conhecimento, através de meios de ensino
que permitam transmitir as unidades técnicas do encontro. Lembramos,
dessa forma, que os professores envolvidos no processo ensino-
aprendizagem não se façam valer da simples técnica de leitura de
material didático frente aos acadêmicos, sob pena de causar a
desmotivação dos mesmos. Neste momento, portanto, devem ser
apresentados recursos que ampliem os conteúdos constantes na
unidade. Logo, deve ser reservado um espaço de tempo para as
técnicas de ensino que considerem o nível dos alunos, a especificidade
da disciplina e os objetivos do curso. Este é o momento em que o
professor deve estar preparado para apresentar uma aula síntese que
procure correlacionar os conteúdos da unidade com os de outras
disciplinas da matriz curricular, para facilitar a construção do
conhecimento especializado, objetivo do curso. Neste momento, o
professor estará ajudando os alunos a desenvolver habilidade de
síntese e raciocínio lógico.

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MANUAL DO TUTOR
3. Momento de avaliação: neste momento devem ser previstas
estratégias de ensino que permitam ao professor conhecer melhor o
perfil dos alunos, quanto às estratégias de estudo no processo de EAD.
A avaliação formativa bem utilizada garantirá que alunos menos
preparados possam crescer e atingir os propósitos do curso. Outros
aspectos que os professores devem levar em consideração são as
estratégias de avaliação que levem a uma avaliação cooperativa, para
facilitar a troca de experiência. O professor pode utilizar este momento
para rever o conteúdo objeto da avaliação, detectando, mais uma vez,
os pontos que não estejam bastante claros. A avaliação somativa
também contribuirá com o material didático, uma vez que neste
momento se pode constatar se o material didático está sendo adequado
ao desenvolvimento do auto-estudo. Assim sendo, se o mesmo
apresenta falhas, este é o momento de se complementar o conteúdo
que por ventura esteja insuficiente e/ou não esteja claro.

4. Momento de organização: este momento deverá ser destinado à


organização de oficinas com temas que permitam a integração das
diferentes disciplinas do curso. Deve ser o momento que proporciona ao
aluno a oportunidade de expressar-se e desenvolver atividades que o
permitam transpor o conhecimento teórico para a situação prática. É o
momento, portanto, para propor sugestões de estratégias e/ou
atividades para serem desenvolvidas ao longo do curso.

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MANUAL DO TUTOR
6 Auto-Estudo

O auto-estudo é desenvolvido utilizando prioritariamente o material didático,


elaborado especificamente para cada disciplina, a fim de orientar o estudo
independente do aluno.
A principal função do material didático é mediatizar o processo ensino-
aprendizagem, passando a ser utilizado como interlocutor entre o professor tutor e o
aluno. O material didático será elaborado por uma Equipe Multiprofissional.
O auto-estudo é um dos principais diferenciais da educação a distância, pois
possibilita que o aluno individualize seu aprendizado, definindo as datas e horários
mais adequados para o desenvolvimento de suas atividades. Esta flexibilidade
facilita também o aprendizado, uma vez que o aluno se desenvolve em seu ritmo
específico, não ficando aquém ou além de uma turma regular.
Além disso, as dúvidas e dificuldades encontradas podem ser sanadas com
a participação na tutoria, onde o aluno pode entrar em contato com o professor tutor
para esclarecer pontos obscuros ou dúvidas importantes a qualquer momento, pois,
além dos plantões do professor tutor, o acadêmico dispõe dos meios eletrônicos que
podem ser usados independentemente de horário ou dia. As dúvidas ou questões
enviadas por esses meios serão respondidas pelo professor tutor tão logo este as
receba.

16
MANUAL DO TUTOR
7 Tutoria

A tutoria tem por objetivo dirimir as dúvidas que possam ocorrer durante o
auto-estudo, direcionar os estudos e acompanhar individualmente cada aluno. Esta
atividade é desenvolvida em plantões por professores tutores da disciplina,
utilizando, inicialmente, as seguintes vias de comunicação: fax, telefone, correio, e-
mail, internet e intranet.
As mídias adotadas no processo de mediatização (tutoria) e as vias de
comunicação são definidas com base nas condições socioeconômicas dos alunos e
nas condições técnicas de sua localidade, uma vez que, em EAD, o que importa é a
definição de uma mídia que garanta a bidirecionalidade.
O professor tutor, além das funções acadêmicas de dirimir dúvidas, será o
elo entre o aluno e a Universidade, sendo também uma atribuição de sua
responsabilidade motivar o aluno em seus estudos e auxiliá-lo na medida do
possível nas dúvidas e problemas acadêmicos não ligados diretamente à disciplina
para a qual exerce a tutoria.

7.1 Estrutura da Tutoria

A figura seguinte apresenta e ilustra a estrutura do processo de tutoria que


será desenvolvido, bem como as funções do professor tutor no curso.

17
MANUAL DO TUTOR
O professor tutor cria um clima cordial humano e
resolve as dúvidas que possam ocorrer durante a
aprendizagem, de modo individual ou coletivo;
Modalidade de ajuda nas tarefas de auto-aprendizagem,
Tutoria corrigindo os trabalhos que os alunos realizam em
casa e os exercícios de auto-avaliação à distância.

Não Presencial Presencial

Internet Individual

Fax Grupo

Correio

Telefone

O professor tutor não explica a totalidade do programa porque


esta é a função do Material o Didático.

18
MANUAL DO TUTOR
Opro fesortu rciaum limacord al,i
indvocrhuma rduante ajudns idualocenrspz tarefsd etivo;lasdú agem,d dasquep mod sam
M Tutoria de auto-sl avliçãoprendzg odalie qu unosrealizmcgdtâ amecs indostra. aeosx balhos rcíiosde
NãoP resncial Presnci al
E-mai l Indiv dual

Fax Grup o
Core io
Telf one
O profes tuornã explicat otalide oprgam a
porque nçãodM estaéf aterilD u idátco

FIGURA 03 – Esquema de funcionamento da Tutoria.


Fonte: Adaptada de CASTRO (1998)

• Correio Convencional e/ou Eletrônico

Este meio é preferido pelos alunos para o envio de trabalhos relacionados a


pesquisas, tarefas constantes do Material Didático e relatórios gerais sobre os
estudos realizados nas diversas disciplinas, ou seja, textos de maior volume. A
UNIPAR o utiliza para prestar informações de rotina aos alunos sobre assuntos
acadêmicos e administrativos.

19
MANUAL DO TUTOR
• Sistema Telefonia (Fone/Fax)

Este meio de comunicação é o mais utilizado pelos alunos, pois lhes garante
o atendimento imediato. Os horários de Tutoria são combinados no primeiro
encontro presencial.
O fax é utilizado, na maioria das vezes, para que o aluno envie suas
solicitações de esclarecimentos e considerações sobre o conteúdo ao tutor, fora do
horário de plantão do mesmo. Tais mensagens são repassadas ao professor que
esclarece e as responde, utilizando quaisquer dos meios disponíveis, respeitando
as limitações de acesso dos alunos.

• Internet/Intranet

A Internet e a Intranet poderão permitir a comunicação entre as unidades do


sistema capilar que a UNIPAR estará organizando, com o intuito de facilitar o
processo de comunicação acadêmica, administrativa e pedagógica entre os alunos;
entre professores e alunos; bem como entre professores, alunos e os Pólos e
Núcleos de Apoio.
Em todos os Pólos e Núcleos de Apoio, os alunos poderão contar com o
acesso às bibliotecas virtuais e aos professores tutores.

• Plataforma de Apoio On-line ao Ensino

Entende-se por Plataforma de Apoio On-line ao Ensino um Sistema de


Gerenciamento de Conteúdos de Aprendizagem (LCMS) que forneça os recursos
necessários à disponibilização de materiais de apoio, realização de atividades
complementares e comunicação entre os seus membros. Assim, ao se criar um
ambiente de aprendizagem em uma plataforma como essa, dá-se origem a uma

20
MANUAL DO TUTOR
comunidade onde são postos em prática os conceitos do construtivismo,
construcionismo e sócio-construtivismo.

7.2 Funcionamento da Tutoria

O professor tutor poderá atender em horários diferentes até 5 (cinco) turmas,


com 50 (cinqüenta) alunos cada e com eles através dos meios de comunicação
oferecidos pela Instituição (telefone, e-mail, fax, internet e correio). Ao se matricular,
o aluno ficará ciente dos nomes de seus professores tutores de cada disciplina e da
melhor via e horário para entrar em contato com os mesmos.
O auto-estudo é fundamental na metodologia de educação a distância e será
desenvolvido pelo aluno através do material didático, elaborado especificamente
para cada disciplina do curso. Entretanto, é papel do professor tutor auxiliar o aluno
em suas dúvidas e questões acerca do material didático de sua disciplina.
Por ocasião da matrícula, o acadêmico receberá o Manual do Aluno que é o
instrumento destinado a oferecer informações e sugestão básicas necessárias ao
seu desempenho, bem como a informar seus direitos, obrigações, atividades e
regulamentações.

21
MANUAL DO TUTOR
A Figura abaixo descreve as funções do professor tutor.
Docência

Avaliação
FUNÇÕES DA TUTORIA
LIGADAS À
Pesquisa

Orientação

FUNÇÕES

Realizar atividades para ampliar as unidades


didáticas

Esclarecer dúvidas
FUNÇÕES DO TUTOR
Ampliar temas das unidades didáticas pouco
elaboradas

Orientar em metodologia e técnica de estudo

Animar e superar dificuldades

Promover a participação

Do cênia
FUN Av ÇÕESDA alição TUORIA
LIGAD Pe SÀ squia
Ori entação
FU Reali NÇÕES zartivd despar amplirs unidaes
diátc as
FU Es NÇÕESDO clared TUOR úvidas
Ampl elabor aspouc iartems das dasuni desiát ic
Orien aremt odlgiat técniae destuo
Animar esupra difcula es
Prom overap rticpação

FIGURA 04 - Diagrama esquemático das funções do professor tutor.


Fonte: CASTRO (1998).

7.3 Perfil do Professor Tutor

O docente para atuar no Programa de EAD da UNIPAR como professor tutor


deverá possuir, preferencialmente, titulação de Mestre, ter experiência na área de
atuação e obrigatoriamente ter freqüentado o curso de preparação de tutores
oferecido pela Universidade. Ele deverá ser capaz de:

a) atualizar-se permanentemente em sua área de atuação para


dirimir dúvidas e aprofundar conhecimentos;
b) contextualizar os conhecimentos específicos, demonstrando sua
aplicabilidade na prática profissional;

22
MANUAL DO TUTOR
c)incentivar o estudante a superar dificuldades e a prosseguir seus
estudos por meio de estratégias e instrumentos próprios do NEAD;
d) levar o aluno a identificar as metodologias e técnicas de estudo
que facilitem seu estudo independente;
e) sugerir ao aluno materiais para estudo que complementem o
processo educativo e ampliem as unidades didáticas;
f) avaliar e dar sugestões ao Coordenador do Curso, mediante
instrumentos propostos, sobre o desenvolvimento do Curso, sua atuação
enquanto professor tutor, o desempenho dos estudantes e a
funcionalidade do material didático;
g) promover a participação do estudante nas atividades grupais,
presenciais ou não; e
h)criar um clima cordial e humano nos momentos de tutoria presencial ou
não, para facilitar a interação professor tutor/aluno.

7.4 Dicas ao Professor Tutor

a) No início da disciplina, informe o aluno sobre todos os critérios


que nortearão o processo de avaliação da tutoria e os tipos de atividades
que serão solicitadas;
b) Seja atencioso quando os alunos solicitarem informações;
c)Responda em tempo hábil às dúvidas dos alunos;
d) Seja motivador, auxiliando os alunos na superação de suas
dificuldades e desânimo;
e) Promova a participação dos alunos nas atividades de tutoria; e
f) Amplie temas das unidades constantes no Material Didático.

A Secretaria Especial de Gestão Multicampi de Ensino a Distância –


SEMEAD – da UNIPAR conta com instrumentos de acompanhamento, controle e

23
MANUAL DO TUTOR
avaliação do processo ensino-aprendizagem que estão a sua disposição; para
utilizar esses instrumentos, contate o Coordenador do Curso.
O Professor Tutor tem que estar consciente de que todo processo ensino-
aprendizagem a ser desenvolvido deverá:

a) assegurar um fluxo regular e sistemático de informações sobre a


execução de tarefas e atividades pedagógicas entre os professores
tutores responsáveis pela orientação pedagógica dos alunos; e
b) possibilitar a realimentação sistemática do planejamento
pedagógico através do ajustamento das condições em que se
desenvolvem as atividades pedagógicas e para assegurar os objetivos
que se pretende atingir.

7.5 Como auxiliar o aluno nos momentos de desânimo

a) Como detectar o desânimo dos alunos:


I. longa ausência de comunicação; e
II. trabalhos mal-elaborados.

b) Para auxiliar o aluno nos momentos de desânimo, peça-lhe que:


I. lembre-se do motivo que o levou a buscar o curso;
II. pense na satisfação pessoal que será concluir este curso para
seu desempenho profissional;
III. reflita sobre as vantagens que lhe trará a aquisição de novos
conhecimentos;
IV. lembre-se de que não há mais espaço para pessoas que não
procuram atualizar-se, seja qual for o seu campo de atuação;
V. lembre-se dos benefícios pessoais, sociais e econômicos
decorrentes desta graduação; e
VI. lembre-se de que a disciplina e seu empenho pessoal são peças-
chave para o seu sucesso no curso.

24
MANUAL DO TUTOR
8
Flexibilidade no
Atendimento
ao Aluno
O atendimento ao aluno será realizado pelos professores dos encontros
presenciais, professores tutores, coordenação do curso e funcionários técnico-
administrativos, através dos meios de comunicação que a UNIPAR irá providenciar
ou presencialmente.
A UNIPAR disponibilizará, na Unidade de Umuarama - SEDE, um ambiente
equipado com microcomputadores, telefones e fax, para o desenvolvimento das
atividades de Tutoria. Neste ambiente, os professores tutores cumprirão escalas de
plantões de acordo com a carga horária da disciplina. Os horários dos plantões dos
professores tutores serão fixados e informados aos acadêmicos juntamente com o
calendário acadêmico.
Haverá também funcionários com a função de organizar as mensagens
recebidas e auxiliar os professores tutores na utilização dos equipamentos e
softwares. Assim, mesmo que o professor tutor não esteja no ambiente, ele terá
acesso rápido às mensagens, encaminhando-as em, no máximo, dois dias úteis.
Além deste processo, o aluno também utilizará o correio convencional, com
a finalidade de encaminhar ao professor tutor os exercícios e trabalhos propostos no
material didático.
O aluno poderá enviar e-mail ou fax fora do horário de atendimento da
tutoria, para tirar suas dúvidas, pois os equipamentos estarão disponíveis; assim, tão
logo o professor inicie seu plantão, responderá às dúvidas que lhe forem enviadas.
Para disciplinar os momentos de tutoria, através do e-mail, será utilizado um
software para controlar o acesso e o fluxo de informações entre aluno/professor e
professor/aluno, controlando o tempo entre a entrada e a saída da mensagem, não
podendo ultrapassar dois dias úteis.

25
MANUAL DO TUTOR
Em alguns momentos presenciais poderá ser utilizada a videoconferência
como ligação entre todos os pólos, momento em que os alunos presenciarão uma
única palestra ao mesmo tempo. Este processo será de responsabilidade do
NACTE. A utilização dessa estratégia interativa está prevista, embora inicialmente
venha a ser utilizada esporadicamente.

26
MANUAL DO TUTOR
9 Material
Didático
Como Material Didático, o GET-EAD optou por utilizar o chamado Guia
Didático, por considerá-lo um documento capaz de orientar o acadêmico com
eficácia em todo seu processo de ensino-aprendizagem, objetivando, acima de tudo,
a aproximação do processo cognitivo do aluno ao material didático, possibilitando-
lhe estudo autônomo. O Guia Didático, na verdade, apresenta informações que
permitem uma assistência ao discente semelhante a que ele receberia se estivesse
devidamente matriculado em curso inteiramente presencial, seguindo um modelo
convencional de estudo. Desta forma, o Material Didático, aqui denominado Guia
Didático, corresponde à peça importante e fundamental em um curso ministrado na
modalidade a distância.
Este material, portanto, apresenta a função de fonte de consulta básica para
que o aluno possa realizar o acompanhamento do conteúdo da disciplina e/ou do
curso. Assim sendo, o Guia Didático deve ser a referência teórica do conteúdo da
disciplina para o aluno. Sua principal característica é uma apresentação de forma
seqüencial e coloquial dos tópicos a serem estudados, em linguagem apropriada,
proporcionando interação e proximidade espaço-temporal sincronizada com as
atividades virtuais. Logo, o Guia Didático media a ação docente.
Dessa forma, é de fundamental importância que ele seja elaborado para
cumprir tal papel. Ele deve ser a “voz do professor” perante os alunos.
Independentemente da mídia utilizada, esse material é um recurso da comunicação
pedagógica.
O aluno terá ao seu dispor o Guia Didático em uma das seguintes opções a
ser definida no ato de sua matrícula: impresso, arquivo eletrônico em CD (PDF) ou
ambas as alternativas.

27
MANUAL DO TUTOR
Nessa modalidade de ensino, o Guia Didático assume o papel de transmitir
motivação, informação e propor atividades, promovendo a auto-avaliação e a
retroalimentação do aluno.
O Guia Didático será elaborado por uma equipe de profissionais que
constituirão a Equipe Multidisciplinar, tomando-se por base CASTRO (2006). Esta
equipe será constituída para elaboração e editoração do Guia Didático, por membros
permanentes e membros variáveis.
A tabela a seguir apresenta a composição da Equipe Multidisciplinar.

TABELA 02 - Estrutura da Equipe Multidisciplinar

FUNÇÃO
1) Especialista em EAD – responsável pela metodologia da educação a
distância, assim como a garantia de que os objetivos específicos e
gerais do curso sejam atendidos.
Equipe 2) Revisor de Português – responsável pela supervisão literária,
Permanente gramatical e ortográfica do Material Didático.
3) Designer Instrucional – responsável pela análise, organização e
adequação da linguagem à mídia adotada e do material fornecido pelo
conteudista.
4) Diagramador – responsável pela adequação estética e pelas normas
da ABNT.
1) Professor Conteudista – responsável pela elaboração do conteúdo
Equipe do Material Didático.
Variável 2) Professor Supervisor de Conteúdo – responsável pela supervisão
dos conteúdos e metodologia de ensino do Material Didático.

28
MANUAL DO TUTOR
1 Avaliação

0
10.1 Avaliação da Aprendizagem do Aluno

A avaliação do desempenho escolar será feita por disciplina/turma, incidindo


sobre a freqüência e aproveitamento. O processo de avaliação da aprendizagem,
guardando íntima relação com a natureza da disciplina, é parte integrante do
processo de ensino e obedece ao Sistema de Avaliação estabelecido pelo
CONSEPE, que dispõe sobre normas e procedimentos pedagógicos, e divulgado no
Guia Acadêmico da UNIPAR.
O processo de avaliação adotado pela UNIPAR para os alunos dos cursos
de EAD levará em consideração o seguinte:

1. INTERESSE do aluno em solicitar orientações ao professor


tutor, presenciais ou não;
2. PARTICIPAÇÃO oportuna e “adequada” durante a
realização dos encontros presenciais;
3. REALIZAÇÃO/EXECUÇÃO de todas as atividades
propostas pelo professor tutor;
4. ASSIDUIDADE às atividades presenciais com, no mínimo,
75% de freqüência nos encontros presenciais; e
5. AVALIAÇÃO BIMESTRAL presencial.

As avaliações serão elaboradas por uma comissão formada pelos


professores dos encontros presenciais da disciplina e pelo coordenador do curso,
cabendo ao professor explicitar, no primeiro encontro presencial, a sistemática do
processo de avaliação, bem como seu calendário. Todas as avaliações serão
presenciais, conforme legislação em vigor.

29
MANUAL DO TUTOR
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que:

a) tiver freqüência igual ou superior a 75% da carga horária prevista


para os encontros presenciais da disciplina; e
b) obtiver nota final igual ou superior a 6.0 (seis).

Embora o regime de matrícula seja anual, as disciplinas do curso


funcionarão em regime semestral.
A periodicidade das avaliações será bimestral, sendo atribuída ao aluno uma
nota de aproveitamento por bimestre, com extração de média no final do semestre.
Cada nota bimestral é resultante da aplicação da avaliação oficial escrita presencial
(uma por bimestre) e de outros instrumentos de avaliação, estabelecidos no plano
de ensino e divulgados no Guia Didático.
A nota bimestral será composta da seguinte forma: 60% da mesma refere-se
à nota da prova oficial, enquanto que os 40% restantes resultam das atividades
previstas no Guias Didático.
Em qualquer das avaliações bimestrais serão atribuídas notas de 0 (zero) a
10 (dez), permitindo-se o fracionamento de cinco em cinco décimos. A nota final do
aluno na disciplina será a média simples das duas notas bimestrais, com uma
decimal e sem arredondamento.
Ao aluno que não comparecer para a avaliação na data fixada, seja qual for
o motivo, será atribuída nota 0 (zero), resguardado seu direito a solicitar, quando
couber, a realização de prova especial.
O aluno que estiver presente na avaliação e tomar conhecimento do
conteúdo de qualquer prova, não mais poderá se eximir de prestá-la, sob pena de
ser-lhe atribuída nota 0 (zero).
Ao aluno que comprovadamente utilizar-se de meios fraudulentos, será
atribuída nota 0 (zero), ficando ainda sujeito às penalidades disciplinares.
Os trabalhos práticos ou outros, exigidos pelo Guia Didático, serão avaliados
também com notas de 0 (zero) a 10 (dez), de meio em meio ponto.
30
MANUAL DO TUTOR
Todas as atividades da disciplina serão registradas em diários de classe
pelos professores dos encontros presenciais e pelos professores tutores.
É direito do aluno requerer, no final do semestre letivo, uma prova
substitutiva em cada disciplina, mediante requerimento protocolado na Secretaria
Acadêmica, no prazo estabelecido no Calendário Acadêmico, devendo a nota
atribuída a esta prova substituir, caso seja maior, a mais baixa obtida durante o
semestre recém-concluído.

10.2 O Processo de Avaliação do Curso

A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Vendas e


Representações Comerciais deverá estar atenta às inovações, às necessidades do
mercado, às condições de aprendizagem dos alunos e à qualidade do ensino no
curso. Por isso, o Colegiado elaborará e promoverá a avaliação do curso,
averiguando a qualidade do Guia Didático, o rendimento de cada professor (tutores
e presenciais) e os pontos positivos e negativos de cada disciplina do Curso, com
base em informações e discussão com os alunos matriculados.
As considerações apresentadas com maior freqüência serão repassadas
aos professores, para que estes possam refletir sobre sua prática pedagógica,
buscando aperfeiçoar seu fazer docente.
Diante disso, o curso possui um projeto de avaliação interna que objetiva ter
um processo de discussão permanente dentre a comunidade acadêmica, visando
obter uma auto-avaliação de todas as atividades compreendidas no ensino, na
pesquisa e na extensão.
A avaliação interna do Curso é composta de:

1)Questionário aplicado ao aluno, tendo como finalidade avaliar as


disciplinas ministradas no curso, bem como seus professores,
objetivando o movimento contínuo de aperfeiçoamento do aprendizado e
a melhoria na qualidade do ensino. Serão objetos de avaliação:
31
MANUAL DO TUTOR
• os aspectos relacionados à estrutura e funcionamento do curso;
• a dinâmica pedagógica do curso;
• os encontros presenciais;
• as atividades desenvolvidas nas disciplinas cursadas;
• o Guia Didático;
• o professor tutor;
• o professor dos encontros presenciais;
• o próprio processo de avaliação da aprendizagem;
• os aspectos relacionados à utilização da tecnologia adotada; e
• outros aspectos considerados pertinentes pelo Colegiado de Curso.

2) Entrevistas formais do Coordenador do Curso com os representantes de


alunos e com os professores. Estas informações servirão de feedback para reajustes
imediatos. O objetivo dessas reuniões é avaliar aspectos do curso, visando ao
aperfeiçoamento do mesmo.

10.3 Avaliação do Projeto Pedagógico

A construção do Projeto Pedagógico para o curso não se esgota na


formalização escrita do mesmo. Considerando o fato de que o projeto somente
ganha sentido quando em sintonia permanente com a realidade cotidiana,
vivenciada pelos sujeitos sociais que fazem parte da instituição, e ainda
considerando que tal realidade se constitui de um dinamismo que a torna
imprevisível, inacabada e mutável, o projeto pedagógico não pode ser visto como
algo fixo, pronto e acabado.
O projeto pedagógico proposto para o Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Vendas e Representações Comerciais requer um acompanhamento
constante de maneira a assegurar a coerência necessária entre os seus princípios e

32
MANUAL DO TUTOR
o seu fazer-se cotidiano. Nesse sentido, é imprescindível que se realize uma
avaliação permanente.
Assim, evidencia-se o papel do Colegiado do Curso na gestão do projeto
pedagógico, atuando em diferentes aspectos do mesmo e estimulando o debate em
torno de seus eixos centrais, promovendo, assim, um processo permanente de
construção, execução e avaliação do curso.
O instrumento dessa avaliação é o Fórum Pedagógico, onde professores,
gestores e acadêmicos do curso trocam informações e opiniões acerca do mesmo,
desenvolvendo e propondo ações que contribuam para o desenvolvimento e
melhoria do ensino. O Fórum Pedagógico do curso será realizado anualmente em
data prevista no calendário acadêmico.

10.4 Avaliação Institucional

A avaliação e o acompanhamento do desempenho institucional são


realizados segundo as recomendações do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES e abrangem os diversos aspectos do ensino, da
pesquisa, da extensão e da gestão da Universidade. Em cada uma dessas
dimensões, busca-se identificar os pontos fortes e as deficiências institucionais, com
a combinação das abordagens quantitativa e qualitativa. Para isso, conta-se com a
participação voluntária, mas não menos importante, de todos os segmentos do corpo
social da UNIPAR: seus alunos, professores e funcionários.
Desta forma, a UNIPAR – Universidade Paranaense – reconhece a
importância da auto-avaliação e a assume como um processo contínuo, através do
qual a Instituição atinge, de forma mais eficiente e efetiva, o conhecimento de sua
dinâmica, de seu modo de inserção na sociedade e do significado de seu trabalho,
como subsídios para a realimentação de seus programas, projetos e compromissos,
reconstruindo, como instituição de ensino, seu espaço social. Esta auto-avaliação
será realizada em três instâncias, em todas as Unidades da UNIPAR:

33
MANUAL DO TUTOR
I. a avaliação preliminar, a ser apresentada pela Comissão Permanente
de Avaliação Institucional da UNIPAR - CPAIUP, com base nos relatórios
de auto-avaliação dos cursos e nos resultados das avaliações realizadas
pelo INEP, seja quando da visita para verificação das condições de
ensino ou quando das realizações dos Exames Nacionais de Cursos
(“Provões” ou ENADE);
II. a avaliação pela comunidade acadêmica, a ser feita eletronicamente,
segundo os mesmos critérios estabelecidos pelo INEP para a avaliação
institucional externa das universidades; e
III. a avaliação pela sociedade, a ser feita como pesquisa de campo, em
que serão personagens as pessoas físicas e jurídicas que, direta ou
indiretamente, relacionam-se ou desfrutam da existência da
Universidade.

Em cada uma dessas instâncias serão abordados os aspectos indicados nas


dimensões estabelecidas pelo INEP para a avaliação das condições de ensino dos
cursos oferecidos e para a avaliação institucional das Universidades, sendo objetos
desta auto-avaliação:

a) o projeto pedagógico (enfocando o ensino, a pesquisa,


a extensão, a pós-graduação e sua inter-relação com a
sociedade);
b) a infra-estrutura (instalações e serviços), os recursos
humanos (o corpo docente, o corpo discente e o corpo técnico-
administrativo), os equipamentos e os materiais disponíveis
(enfocando os aspectos quantitativos e qualitativos); e
c) a gestão administrativa (enfocando as sistemáticas
adotadas nos procedimentos acadêmicos).

34
MANUAL DO TUTOR
Com a execução deste Projeto, a UNIPAR busca identificar, junto à
comunidade acadêmica e à sociedade, a repercussão de sua forma de atuar como
instituição compromissada com a qualidade de ensino, da pesquisa e da extensão.
Os resultados desta auto-avaliação, segundo as orientações da Comissão Nacional
de Avaliação da Educação Superior (CONAES), servirão de subsídios para o
planejamento de novas ações voltadas ao desenvolvimento institucional e à revisão
dos procedimentos acadêmicos e administrativos quanto aos aspectos que
eventualmente forem identificados como deficitários.

35
MANUAL DO TUTOR
1 Informações
Complementar
es

1
11.1 Horário de Funcionamento dos Órgãos de Apoio

Os horários de atendimento dos órgãos de apoio indicados abaixo estarão


descritos no Manual do Aluno.

 Coordenação do EAD
 Secretaria Geral
 Tesouraria
 Biblioteca

36
MANUAL DO TUTOR
11.2 Cronograma de Atividades Pedagógicas e Avaliação
11.2.1 - Distribuição da Carga Horária dos Encontros Presenciais por Semestre Letivo
Encontros Presenciais
1º Semestre
Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas CH do EP Nº EP
1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Psicologia do Consumidor e Relações
Interpessoais 32 4 4 4 4 4 4 4 4
Mercadologia 32 4 4 4 4 4 4 4 4 8
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8

Encontros Presenciais
2º Semestre
CH do Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas Nº EP
EP 1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Contabilidade, Custos e Formação de
Preços 32 4 4 4 4 4 4 4 4
Legislação Aplicada ao Comércio 32 4 4 4 4 4 4 4 4 8
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8

Encontros Presenciais
3º Semestre
CH do Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas Nº EP
EP 1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Sociedade Brasileira e Ética no
Comércio 16 2 2 2 2 2 2 2 2
Estratégia de Vendas e 8
Representações Comerciais
48 6 6 6 6 6 6 6 6
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8
1 2 3
CH – Carga Horária; EP – Encontros Presenciais; 1ª Avaliação; 2ª Avaliação; Avaliação Substitutiva

37
MANUAL DO TUTOR
Encontros Presenciais
4º Semestre
CH do Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas Nº EP
EP 1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Gerência de Vendas e Recursos
Humanos 32 4 4 4 4 4 4 4 4
8
Comunicação e Promoção de Vendas 32 4 4 4 4 4 4 4 4
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8

Encontros Presenciais
5º Semestre
CH do Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas Nº EP
EP 1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Tecnologia da Informação em Vendas 32 4 4 4 4 4 4 4 4
Empreendedorismo e Comércio
Exterior 32 4 4 4 4 4 4 4 4
8
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8

Encontros Presenciais
6º Semestre
CH do Quantidade de Semanas no Semestre e Carga Horária
Disciplinas Nº EP
EP 1 2 3 4 5 6 7 8 91 10 11 12 13 14 15 16 17 18 192 203
Finanças e Controladoria 32 4 4 4 4 4 4 4 4 8
Operações Logísticas de Produtos e
Serviços 32 4 4 4 4 4 4 4 4
TOTAL 64 8 8 8 8 8 8 8 8
CH – Carga Horária; EP – Encontros Presenciais; 1 1ª Avaliação; 2 2ª Avaliação; 3 Avaliação Substitutiva

38
MANUAL DO TUTOR
11.2.2 - Distribuição da Carga Horária e Atendimento das Atividades de Tutoria por Semestre Letivo

CARGA
ATENDIMENTO DE TUTORIA POR TURMA
SR SM DISCIPLINA HORÁRIA
TOTAL TUTORIA Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 T13 T14 T15 T16 T17 T18 T19 T20
Psicologia do Consumidor
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
1º e Relações Interpessoais
Mercadologia 160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
1ª Contabilidade, Custos e
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Formação de Preços

Legislação Aplicada ao
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Comércio
Sociedade Brasileira e
80 24 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Ética no Comércio

Estratégia de Vendas e
240 72 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Representações Comerciais

Gerência de Vendas e
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Recursos Humanos

Comunicação e Promoção
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
de Vendas
Tecnologia da Informação
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
em Vendas

Empreendedorismo e
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
3ª Comércio Exterior
Finanças e Controladoria 160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
6º Operações Logísticas de
160 48 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Produtos e Serviços
SR – Série; SM – Semestre; T – Turma.

39
MANUAL DO TUTOR
1 Referências
Bibliográficas

2
CASTRO, Ana de Lourdes Barbosa de. Manual do Aluno para Cursos de Graduação.
Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 1996.

CASTRO, Ana de Lourdes Barbosa de. Manual de Orientação do Professor Tutor.


Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 1997.

CASTRO, Ana de Lourdes Barbosa de. Projeto do Curso de Graduação usando


Metodologia de Ensino a Distância. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco,
1996.

CASTRO, Ana de Lourdes Barbosa de. Guia Didático – Estrutura Organizacional.


Rio de Janeiro: 2006.

Educação a Distância. Conferência proferida pela Profª Ana de Lourdes B. de


Castro, em agosto de 1995, na Universidade Federal do Pará.

FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987,8. ed. p.13.

Projeto de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na modalidade de Ensino a


Distância Faculdade de Educação São Luís - Jaboticabal - 1999.

www.mec.gov.br

40
MANUAL DO TUTOR
ANEXOS

41
ANEXO I
FICHA PARA DIÁLOGO ENTRE PROFESSOR(a)
TUTOR(a)/ALUNO(a)/PROFESSOR(a)TUTOR(a)1

IDENTIFICAÇÃO DE QUEM PERGUNTA


Nome do(a) aluno(a)___________________________________________________
Endereço:___________________________________________________________
Município:__________________________________ CEP:___________________
Fone:______________________________________ Fax:____________________
E-mail:______________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(a) TUTOR(A)


Nome ______________________________________________________________

PERGUNTA
Via de comunicação utilizada: Fone: [ ] Fax: [ ] Correio: [ ] E-mail: [ ]

RESPOSTA
Via de comunicação utilizada: Fone: [ ] Fax: [ ] Correio: [ ] E-mail: [ ]

Data: ____/____/____.

_____________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

1
Para ser utilizada pelo professor(a) tutor(a) e arquivada na pasta referente a cada aluno.

42
ANEXO II
FICHA DE CONTROLE DA TUTORIA – PERGUNTAS

Curso:____________________________________________________________________________________________________
Turma:____________________________________________________________________________________________________
Disciplina:_________________________________________________________________________________________________
Mês:__________________Semestre:___________________________________________________________________________
Data: ___/___/_____.
PERGUNTAS
NOME DO ALUNO
E-MAIL FAX FONE CORREIO TOTAL

Professor(a) Tutor(a) Coordenador(a) do Curso

_____________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD
ANEXO III
Ficha de Controle da Tutoria – Respostas
Curso:____________________________________________________________________________________________________

43 43
Turma:____________________________________________________________________________________________________
Disciplina:_________________________________________________________________________________________________
Mês:__________________Semestre:___________________________________________________________________________
Data: ___/___/_____.

RESPOSTAS
NOME DO ALUNO
E-MAIL FAX FONE CORREIO TOTAL

Professor(a) Tutor(a) Coordenador(a) do Curso

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

44 44
ANEXO IV
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO PROFESSOR TUTOR(A)/ALUNO(A) 2

Do(a) Professor(a) Tutor(a):_____________________________________________


Para o(a) aluno(a):_____________________________________________________
Disciplina:____________________________________________________________
Data:_______________________________________________________________

Caro colega,

Como está indo em seus estudos? O que está acontecendo com você que
não tem dado notícias?
Não se esqueça de que é melhor dividir com seu Tutor algumas
preocupações e dificuldades pedagógicas que, possivelmente, esteja enfrentando.
Lembre-se de que seu Tutor está sempre disponível para ajudá-lo. O seu
sucesso no curso é uma grande satisfação.
Caso você tenha perdido o número do meu fax ou telefone, envio-lhe
novamente:

Telefax:_____________________________________________________________
Fone:_______________________________________________________________
E-mail:______________________________________________________________
Endereço:____________________________________________________________

Estou esperando, ansiosamente, suas notícias "pedagógicas".

Abraços.

Professor(a) Tutor(a)

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

2
Para ser usado quando o aluno não está se comunicando regularmente.

45
ANEXO V
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE TAREFAS3

Curso:______________________________________________________________
Turma:______________________________________________________________
Disciplina:____________________________________________________________
Mês:_______________________________Semestre:_________________________

Prezado(a) Aluno(a):

Solicitamos o envio da(s) atividade(s) de auto-avaliação contida(s) na


unidade __________________________________________do Material Didático da
disciplina _____________________________________.

Não se esqueça de que o sucesso de seu curso depende de seu empenho


em executar as atividades propostas no material didático, o que é uma maneira de
você verificar se está aprendendo ou não. É também o modo mais eficaz para que
eu, como Professor (a) Tutor(a), possa colaborar na sua auto-aprendizagem.
Lembre-se de que o caminho mais curto no processo da aprendizagem é fazer.
Caso você não tenha as opções pára contato, envio-lhe novamente:

Telefax:_____________________________________________________________
Fone:_______________________________________________________________
E-mail:______________________________________________________________
Endereço:____________________________________________________________
Coloco-me a sua disposição e fico no aguardo do retorno de seus
exercícios.

Abraços.

Professor(a) Tutor(a).

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD
3
Para ser Utilizado pelo Professor(a) Tutor(a) com o objetivo de acompanhar o aluno.

46
ANEXO VI
FICHA DE AVALIAÇÃO DAS TAREFAS DE AUTO-AVALIAÇÃO

Disciplina:____________________________________________________________
Turma:______________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________________
Tutor(a):_____________________________________________________________
Data: ______________________________________________________________

AVALIAÇÃO DAS TAREFAS DE AUTO-AVALIAÇÃO

Tendo corrigido o(s) exercício(s) que você me enviou, constatei que:

1. O número geral de respostas certas atingiu o objetivo da(s) unidade(s)

a) Completamente ( )
b) Parcialmente ( )

2. Os exercícios referentes à(s) unidade(s) que exigiam reflexão estavam:

a) Bons ( )
b) Regulares ( )
a) Insuficientes ( )

3. Os exercícios referentes à(s) unidade(s) que exigiam leitura e elaboração de


resumos e/ou esquemas, estavam:

a) Bons ( )
b) Regulares ( )
c) Insuficientes ( )

Considerando os resultados do item 2, solicito a você que, para suprir a situação,


procure realizar:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

47
Considerando os resultados do item 3, solicito a você que, para suprir a situação,
procure realizar:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Caso você já tenha concluído as tarefas combinadas no último encontro, não


se prive da oportunidade de prosseguir até o final do Material Didático. Em caso de
dúvida, lembro novamente, que eu, como Professor(a) Tutor(a), estou a sua
disposição.4
Não se esqueça de que o sucesso de seu curso depende de seu empenho
em executar as atividades propostas no Material Didático, o que é uma maneira de
você verificar se está aprendendo ou não. É também o modo mais eficaz para
colaborar na sua auto-aprendizagem. Lembre-se de que o caminho mais curto no
processo da aprendizagem é fazer.
Caso você não tenha as opções para contato, envio-lhe novamente:

Telefax:_____________________________________________________________
Fone:_______________________________________________________________
E-mail:______________________________________________________________
Endereço:____________________________________________________________

Coloco-me a sua disposição e fico no aguardo do retorno de seus


exercícios.
Abraços.
Professor(a) -Tutor(a)

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

4
Para enviar ao aluno após corrigir os exercícios e/ou atividades de auto-avaliação sugeridas no conteúdo da
disciplina.

48
ANEXO VII
MODELO DE AGENDA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS 5

Curso:______________________________________________________________
Turma:______________________________________________________________
Disciplina:____________________________________________________________
Mês:____________________________ Semestre:___________________________
Sala:____________________________Turma:______________________________

DATA HORA ATIVIDADES


____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____
____/____/____ ____:____

Coordenadoria de Tutoria
Professor(a) da Disciplina
e Encontros Presenciais

5
Para ser preenchido pelo professor responsável pelos encontros presenciais. Esta agenda deverá
ser de conhecimento de todos os docentes e técnicos que estejam envolvidos no curso.

49
ANEXO VIII
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES6

1. Previsto 2. Executado 3. Reprogramado 4. Cancelado


MESES
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS J F M A M J J A S O N D

_________________________________ ________________________________ ______________________________


Coordenadoria Pedagógica Coordenadoria de Tutoria Coordenador(a) do Curso
e Encontros Presenciais

6
A Coordenação do curso juntamente com os professores deverá definir as atividades complementares, que visam ao ajuste máximo dos objetivos do curso
e aos pré-requisitos exigidos. Em síntese, devem oferecer condições aos alunos para que os mesmos possam desenvolver as atividades exigidas.

50 50
ANEXO IX
INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS PROFESSORES E
COORDENADORES DE CURSOS7

Professor:
( ) Entrar em contato com o GET-EAD para tratar de assunto relacionado a:
( ) tutoria;
( ) assunto administrativo;
( ) outros.

( ) Entrar em contato com o Coordenador do Curso.


( ) Comparecer à reunião do __________________, no dia ______ mês _________
ano_______às_________no(a)______________local ________________________.
( ) Outros

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

7
Para o acompanhamento do processo de desenvolvimento nas unidades operacionais.

51
ANEXO X
FICHA PARA AVALIAÇÃO DO MANUAL DO TUTOR 8

Caro(a) Colega,

Solicitamos a gentileza de responder a este questionário de avaliação do


Manual do Tutor.
Lembre-se de que suas observações são muito importantes, porque
pretendemos aperfeiçoar nosso trabalho e só você pode ajudar-nos.

1. Este Manual ampliou seu conhecimento com relação ao desenvolvimento das


atividades de Tutoria?

a. ( ) sim c. ( ) pouco
b. ( ) não d. ( ) muito pouco

2. O Manual está escrito em linguagem agradável e acessível?

a. ( ) sim
b. ( ) não

3. Caso você tenha algo para sugerir sobre este Manual, registre aqui suas
sugestões:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Obrigado (a)

_______________________________________________
Coordenadoria de Tutoria
e Encontros Presenciais do EAD

8
Para ser respondido pelos professores tutores com a finalidade de coletar informações para o
aperfeiçoamento do Manual do Tutor.

52
ATOS DO PODER EXECUTIVO
DECRETO N.º 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005

Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que


estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o


art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o que dispõem
os arts. 8o, § 1o, e 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como


modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
§ 1o A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação
peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para:
I - avaliações de estudantes;
II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;
III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação
pertinente; e
IV - atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.
Art. 2o A educação a distância poderá ser ofertada nos seguintes níveis e
modalidades educacionais:
I - educação básica, nos termos do art. 30 deste Decreto;
II - educação de jovens e adultos, nos termos do art. 37 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996;
III - educação especial, respeitadas as especificidades legais pertinentes;
IV - educação profissional, abrangendo os seguintes cursos e programas:
a) técnicos, de nível médio; e
b) tecnológicos, de nível superior;
V - educação superior, abrangendo os seguintes cursos e programas:
a) seqüenciais;
b) de graduação;
c) de especialização;
d) de mestrado; e
e) de doutorado.
Art. 3o A criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e programas a
distância deverão observar ao estabelecido na legislação e em regulamentações em vigor, para os
respectivos níveis e modalidades da educação nacional.
§ 1o Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com a mesma
duração definida para os respectivos cursos na modalidade presencial.
§ 2o Os cursos e programas a distância poderão aceitar transferência e aproveitar
estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais, da mesma forma que as
certificações totais ou parciais obtidas nos cursos e programas a distância poderão ser aceitas em
outros cursos e programas a distância e em cursos e programas presenciais, conforme a legislação em
vigor.
Art. 4o A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão
de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante:

53
I - cumprimento das atividades programadas; e
II - realização de exames presenciais.
§ 1o Os exames citados no inciso II serão elaborados pela própria instituição de
ensino credenciada, segundo procedimentos e critérios definidos no projeto pedagógico do curso ou
programa.
§ 2o Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre os
demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.
Art. 5o Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância, expedidos por
instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão validade nacional.
Parágrafo único. A emissão e registro de diplomas de cursos e programas a distância
deverão ser realizados conforme legislação educacional pertinente.
Art. 6o Os convênios e os acordos de cooperação celebrados para fins de oferta de
cursos ou programas a distância entre instituições de ensino brasileiras, devidamente credenciadas, e
suas similares estrangeiras, deverão ser previamente submetidos à análise e homologação pelo órgão
normativo do respectivo sistema de ensino, para que os diplomas e certificados emitidos tenham
validade nacional.
Art. 7o Compete ao Ministério da Educação, mediante articulação entre seus órgãos,
organizar, em regime de colaboração, nos termos dos arts. 8o, 9o, 10 e 11 da Lei no 9.394, de 1996, a
cooperação e integração entre os sistemas de ensino, objetivando a padronização de normas e
procedimentos para, em atendimento ao disposto no art. 80 daquela Lei:
I - credenciamento e renovação de credenciamento de instituições para oferta de
educação a distância; e
II - autorização, renovação de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento dos cursos ou programas a distância.
Parágrafo único. Os atos do Poder Público, citados nos incisos I e II, deverão ser
pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância, definidos pelo Ministério da
Educação, em colaboração com os sistemas de ensino.
Art. 8o Os sistemas de ensino, em regime de colaboração, organizarão e manterão
sistemas de informação abertos ao público com os dados de:
I - credenciamento e renovação de credenciamento institucional;
II - autorização e renovação de autorização de cursos ou programas a distância;
III - reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos ou programas a
distância; e
IV - resultados dos processos de supervisão e de avaliação.
Parágrafo único. O Ministério da Educação deverá organizar e manter sistema de
informação, aberto ao público, disponibilizando os dados nacionais referentes à educação a distancia.
CAPÍTULO II
DO CREDENCIAMENTO DE INSTRUÇÕES PARA OFERTA
DE CURSOS E PROGRAMAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA
Art. 9o O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na modalidade
a distância destina-se às instituições de ensino, públicas ou privadas.
Parágrafo único. As instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou
privadas, de comprovada excelência e de relevante produção em pesquisa, poderão solicitar
credenciamento institucional, para a oferta de cursos ou programas a distância de:
I - especialização;
II - mestrado;
III - doutorado; e
IV - educação profissional tecnológica de pós-graduação.
Art. 10. Compete ao Ministério da Educação promover os atos de credenciamento
de instituições para oferta de cursos e programas a distância para educação superior.
Art. 11. Compete às autoridades dos sistemas de ensino estadual e do Distrito
Federal promover os atos de credenciamento de instituições para oferta de cursos a distância no nível
básico e, no âmbito da respectiva unidade da Federação, nas modalidades de:
I - educação de jovens e adultos;
II - educação especial; e

54
III - educação profissional.
§ 1o Para atuar fora da unidade da Federação em que estiver sediada, a instituição
deverá solicitar credenciamento junto ao Ministério da Educação.
§ 2o O credenciamento institucional previsto no § 1o será realizado em regime de
colaboração e cooperação com os órgãos normativos dos sistemas de ensino envolvidos.
§ 3o Caberá ao órgão responsável pela educação a distância no Ministério da
Educação, no prazo de cento e oitenta dias, contados da publicação deste Decreto, coordenar os
demais órgãos do Ministério e dos sistemas de ensino para editar as normas complementares a este
Decreto, para a implementação do disposto nos §§ 1o e 2o.
Art. 12. O pedido de credenciamento da instituição deverá ser formalizado junto ao
órgão responsável, mediante o cumprimento dos seguintes requisitos:
I - habilitação jurídica, regularidade fiscal e capacidade econômico-financeira,
conforme dispõe a legislação em vigor;
II - histórico de funcionamento da instituição de ensino, quando for o caso;
III - plano de desenvolvimento escolar, para as instituições de educação básica, que
contemple a oferta, a distância, de cursos profissionais de nível médio e para jovens e adultos;
IV - plano de desenvolvimento institucional, para as instituições de educação
superior, que contemple a oferta de cursos e programas a distância;
V - estatuto da universidade ou centro universitário, ou regimento da instituição
isolada de educação superior;
VI - projeto pedagógico para os cursos e programas que serão ofertados na
modalidade a distância;
VII - garantia de corpo técnico e administrativo qualificado;
VIII - apresentar corpo docente com as qualificações exigidas na legislação em
vigor e, preferencialmente, com formação para o trabalho com educação a distância;
IX - apresentar, quando for o caso, os termos de convênios e de acordos de
cooperação celebrados entre instituições brasileiras e suas cosignatárias estrangeiras, para oferta de
cursos ou programas a distância;
X - descrição detalhada dos serviços de suporte e infra-estrutura adequados à
realização do projeto pedagógico, relativamente a:
a) instalações físicas e infra-estrutura tecnológica de suporte e atendimento remoto
aos estudantes e professores;
b) laboratórios científicos, quando for o caso;
c) pólos de educação a distância, entendidos como unidades operativas, no País ou
no exterior, que poderão ser organizados em conjunto com outras instituições, para a execução
descentralizada de funções pedagógico-administrativas do curso, quando for o caso;
d) bibliotecas adequadas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso por meio
de redes de comunicação e sistemas de informação, com regime de funcionamento e atendimento
adequados aos estudantes de educação a distância.
§ 1o A solicitação de credenciamento da instituição deve vir acompanhada de
projeto pedagógico de pelo menos um curso ou programa a distância.
§ 2o No caso de instituições de ensino que estejam em funcionamento regular,
poderá haver dispensa integral ou parcial dos requisitos citados no inciso I.
Art. 13. Para os fins de que trata este Decreto, os projetos pedagógicos de cursos e
programas na modalidade a distância deverão:
I - obedecer às diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da
Educação para os respectivos níveis e modalidades educacionais;
II - prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades
especiais;
III - explicitar a concepção pedagógica dos cursos e programas a distância, com
apresentação de:
a) os respectivos currículos;
b) o número de vagas proposto;
c) o sistema de avaliação do estudante, prevendo avaliações presenciais e avaliações
a distância; e

55
d) descrição das atividades presenciais obrigatórias, tais como estágios curriculares,
defesa presencial de trabalho de conclusão de curso e das atividades em laboratórios científicos, bem
como o sistema de controle de freqüência dos estudantes nessas atividades, quando for o caso.
Art. 14. O credenciamento de instituição para a oferta dos cursos ou programas a
distância terá prazo de validade de até cinco anos, podendo ser renovado mediante novo processo de
avaliação.
§ 1o A instituição credenciada deverá iniciar o curso autorizado no prazo de até
doze meses, a partir da data da publicação do respectivo ato, ficando vedada, nesse período, a
transferência dos cursos e da instituição para outra mantenedora.
§ 2o Caso a implementação de cursos autorizados não ocorra no prazo definido no §
1o, os atos de credenciamento e autorização de cursos serão automaticamente tornados sem efeitos.
§ 3o As renovações de credenciamento de instituições deverão ser solicitadas no
período definido pela legislação em vigor e serão concedidas por prazo limitado, não superior a cinco
anos.
§ 4o Os resultados do sistema de avaliação mencionado no art. 16 deverão ser
considerados para os procedimentos de renovação de credenciamento.
Art. 15. O ato de credenciamento de instituições para oferta de cursos ou programas
a distância definirá a abrangência de sua atuação no território nacional, a partir da capacidade
institucional para oferta de cursos ou programas, considerando as normas dos respectivos sistemas de
ensino.
§ 1o A solicitação de ampliação da área de abrangência da instituição credenciada
para oferta de cursos superiores a distância deverá ser feita ao órgão responsável do Ministério da
Educação.
§ 2o As manifestações emitidas sobre credenciamento e renovação de
credenciamento de que trata este artigo são passíveis de recurso ao órgão normativo do respectivo
sistema de ensino.
Art. 16. O sistema de avaliação da educação superior, nos termos da Lei no 10.861,
de 14 de abril de 2004, aplica-se integralmente à educação superior a distância.
Art. 17. Identificadas deficiências, irregularidades ou descumprimento das
condições originalmente estabelecidas, mediante ações de supervisão ou de avaliação de cursos ou
instituições credenciadas para educação a distância, o órgão competente do respectivo sistema de
ensino determinará, em ato próprio, observado o contraditório e ampla defesa:
I - instalação de diligência, sindicância ou processo administrativo;
II - suspensão do reconhecimento de cursos superiores ou da renovação de
autorização de cursos da educação básica ou profissional;
III - intervenção;
IV - desativação de cursos; ou
V - descredenciamento da instituição para educação a distância.
§ 1o A instituição ou curso que obtiver desempenho insatisfatório na avaliação de
que trata a Lei no 10.861, de 2004, ficará sujeita ao disposto nos incisos I a IV, conforme o caso.
§ 2o As determinações de que trata o caput são passíveis de recurso ao órgão
normativo do respectivo sistema de ensino.
CAPÍTULO III
DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS,
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA, NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 18. Os cursos e programas de educação a distância criados somente poderão ser
implementados para oferta após autorização dos órgãos competentes dos respectivos sistemas de
ensino.
Art. 19. A matrícula em cursos a distância para educação básica de jovens e adultos
poderá ser feita independentemente de escolarização anterior, obedecida a idade mínima e mediante
avaliação do educando, que permita sua inscrição na etapa adequada, conforme normas do respectivo
sistema de ensino.
CAPÍTULO IV
DA OFERTA DE CURSOS SUPERIORES, NA MODALIDADE

56
A DISTÂNCIA
Art. 20. As instituições que detêm prerrogativa de autonomia universitária credenciadas para oferta de
educação superior a distância poderão criar, organizar e extinguir cursos ou programas de educação superior
nessa modalidade, conforme disposto no inciso I do art. 53 da Lei no 9.394, de 1996.
§ 1o Os cursos ou programas criados conforme o caput somente poderão ser
ofertados nos limites da abrangência definida no ato de credenciamento da instituição.
§ 2o Os atos mencionados no caput deverão ser comunicados à Secretaria de
Educação Superior do Ministério da Educação.
§ 3o O número de vagas ou sua alteração será fixado pela instituição detentora de
prerrogativas de autonomia universitária, a qual deverá observar capacidade institucional, tecnológica
e operacional próprias para oferecer cursos ou programas a distância.
Art. 21. Instituições credenciadas que não detêm prerrogativa de autonomia
universitária deverão solicitar, junto ao órgão competente do respectivo sistema de ensino, autorização
para abertura de oferta de cursos e programas de educação superior a distância.
§ 1o Nos atos de autorização de cursos superiores a distância, será definido o
número de vagas a serem ofertadas, mediante processo de avaliação externa a ser realizada pelo
Ministério da Educação.
§ 2o Os cursos ou programas das instituições citadas no caput que venham a
acompanhar a solicitação de credenciamento para a oferta de educação a distância, nos termos do § 1o
do art. 12, também deverão ser submetidos ao processo de autorização tratado neste artigo.
Art. 22. Os processos de reconhecimento e renovação do reconhecimento dos cursos
superiores a distância deverão ser solicitados conforme legislação educacional em vigor.
Parágrafo único. Nos atos citados no caput, deverão estar explicitados:
I - o prazo de reconhecimento; e
II - o número de vagas a serem ofertadas, em caso de instituição de ensino superior
não detentora de autonomia universitária.
Art. 23. A criação e autorização de cursos de graduação a distância deverão ser
submetidas, previamente, à manifestação do:
I - Conselho Nacional de Saúde, no caso dos cursos de Medicina, Odontologia e
Psicologia; ou
II - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no caso dos cursos de
Direito.
Parágrafo único. A manifestação dos conselhos citados nos incisos I e II,
consideradas as especificidades da modalidade de educação a distância, terá procedimento análogo ao
utilizado para os cursos ou programas presenciais nessas áreas, nos termos da legislação vigente.
CAPÍTULO V
DA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE
PÓS-GRADUÇÃO A DISTÂNCIA
Art. 24. A oferta de cursos de especialização a distância, por instituição
devidamente credenciada, deverá cumprir, além do disposto neste Decreto, os demais dispositivos da
legislação e normatização pertinentes à educação, em geral, quanto:
I - à titulação do corpo docente;
II - aos exames presenciais; e
III - à apresentação presencial de trabalho de conclusão de curso ou de monografia.
Parágrafo único. As instituições credenciadas que ofereçam cursos de
especialização a distância deverão informar ao Ministério da Educação os dados referentes aos seus
cursos, quando de sua criação.
Art. 25. Os cursos e programas de mestrado e doutorado a distância estarão sujeitos
às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação
específica em vigor.
§ 1o Os atos de autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento
citados no caput serão concedidos por prazo determinado conforme regulamentação.
§ 2o Caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES editar as normas complementares a este Decreto, para a implementação do que dispõe o caput,
no prazo de cento e oitenta dias, contados da data de sua publicação.

57
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 26. As instituições credenciadas para oferta de cursos e programas a distância poderão
estabelecer vínculos para fazê-lo em bases territoriais múltiplas, mediante a formação de consórcios, parcerias,
celebração de convênios, acordos, contratos ou outros instrumentos similares, desde que observadas as
seguintes condições:
I - comprovação, por meio de ato do Ministério da Educação, após avaliação de
comissão de especialistas, de que as instituições vinculadas podem realizar as atividades específicas
que lhes forem atribuídas no projeto de educação a distância;
II - comprovação de que o trabalho em parceria está devidamente previsto e
explicitado no:
a) plano de desenvolvimento institucional;
b) plano de desenvolvimento escolar; ou
c) projeto pedagógico, quando for o caso, das instituições parceiras;
III - celebração do respectivo termo de compromisso, acordo ou convênio; e
IV - indicação das responsabilidades pela oferta dos cursos ou programas a
distância, no que diz respeito a:
a) implantação de pólos de educação a distância, quando for o caso;
b) seleção e capacitação dos professores e tutores;
c) matrícula, formação, acompanhamento e avaliação dos estudantes;
d) emissão e registro dos correspondentes diplomas ou certificados.
Art. 27. Os diplomas de cursos ou programas superiores de graduação e similares, a
distância, emitidos por instituição estrangeira, inclusive os ofertados em convênios com instituições
sediadas no Brasil, deverão ser submetidos para revalidação em universidade pública brasileira,
conforme a legislação vigente.
§ 1o Para os fins de revalidação de diploma de curso ou programa de graduação, a
universidade poderá exigir que o portador do diploma estrangeiro se submeta a complementação de
estudos, provas ou exames destinados a suprir ou aferir conhecimentos, competências e habilidades na
área de diplomação.
§ 2o Deverão ser respeitados os acordos internacionais de reciprocidade e
equiparação de cursos.
Art. 28. Os diplomas de especialização, mestrado e doutorado realizados na
modalidade a distância em instituições estrangeiras deverão ser submetidos para reconhecimento em
universidade que possua curso ou programa reconhecido pela CAPES, em mesmo nível ou em nível
superior e na mesma área ou equivalente, preferencialmente com a oferta correspondente em educação
a distância.
Art. 29. A padronização de normas e procedimentos para credenciamento de
instituições, autorização e reconhecimento de cursos ou programas a distância será efetivada em
regime de colaboração coordenado pelo Ministério da Educação, no prazo de cento e oitenta dias,
contados da data de publicação deste Decreto.
Art. 30. As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância poderão
solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os
ensinos fundamental e médio a distância, conforme § 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996,
exclusivamente para:
I - a complementação de aprendizagem; ou
II - em situações emergenciais.
Parágrafo único. A oferta de educação básica nos termos do caput contemplará a
situação de cidadãos que:
I - estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar ensino presencial;
II - sejam portadores de necessidades especiais e requeiram serviços especializados
de atendimento;
III - se encontram no exterior, por qualquer motivo;
IV - vivam em localidades que não contem com rede regular de atendimento escolar
presencial;
V - compulsoriamente sejam transferidos para regiões de difícil acesso, incluindo
missões localizadas em regiões de fronteira; ou
58
VI - estejam em situação de cárcere.
Art. 31. Os cursos a distância para a educação básica de jovens e adultos que foram
autorizados excepcionalmente com duração inferior a dois anos no ensino fundamental e um ano e
meio no ensino médio deverão inscrever seus alunos em exames de certificação, para fins de
conclusão do respectivo nível de ensino.
§ 1o Os exames citados no caput serão realizados pelo órgão executivo do
respectivo sistema de ensino ou por instituições por ele credenciadas.
§ 2o Poderão ser credenciadas para realizar os exames de que trata este artigo
instituições que tenham competência reconhecida em avaliação de aprendizagem e não estejam sob
sindicância ou respondendo a processo administrativo ou judicial, nem tenham, no mesmo período,
estudantes inscritos nos exames de certificação citados no caput.
Art. 32. Nos termos do que dispõe o art. 81 da Lei no 9.394, de 1996, é permitida a
organização de cursos ou instituições de ensino experimentais para oferta da modalidade de educação
a distância.
Parágrafo único. O credenciamento institucional e a autorização de cursos ou
programas de que trata o caput serão concedidos por prazo determinado.
Art. 33. As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância deverão
fazer constar, em todos os seus documentos institucionais, bem como nos materiais de divulgação,
referência aos correspondentes atos de credenciamento, autorização e reconhecimento de seus cursos e
programas.
§ 1o Os documentos a que se refere o caput também deverão conter informações a
respeito das condições de avaliação, de certificação de estudos e de parceria com outras instituições.
§ 2o Comprovadas, mediante processo administrativo, deficiências ou
irregularidades, o Poder Executivo sustará a tramitação de pleitos de interesse da instituição no
respectivo sistema de ensino, podendo ainda aplicar, em ato próprio, as sanções previstas no art. 17,
bem como na legislação específica em vigor.
Art. 34. As instituições credenciadas para ministrar cursos e programas a distância,
autorizados em datas anteriores à da publicação deste Decreto, terão até trezentos e sessenta dias
corridos para se adequarem aos termos deste Decreto, a partir da data de sua publicação.
§ 1o As instituições de ensino superior credenciadas exclusivamente para a oferta de
cursos de pós-graduação lato sensu deverão solicitar ao Ministério da Educação a revisão do ato de
credenciamento, para adequação aos termos deste Decreto, estando submetidas aos procedimentos de
supervisão do órgão responsável pela educação superior daquele Ministério.
§ 2o Ficam preservados os direitos dos estudantes de cursos ou programas a
distância matriculados antes da data de publicação deste Decreto.
Art. 35. As instituições de ensino, cujos cursos e programas superiores tenham
completado, na data de publicação deste Decreto, mais da metade do prazo concedido no ato de
autorização, deverão solicitar, em no máximo cento e oitenta dias, o respectivo reconhecimento.
Art. 36. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 37. Ficam revogados o Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o
Decreto no 2.561, de 27 de abril de 1998.
Brasília, 19 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117 o da
República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad

(Publicação no DOU n.º 243, de 20.12.2005, Seção 1, páginas 01/04)

59

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