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Introdução

Revolução Industrial – As máquinas que mudaram o mundo

A Revolução Industrial é o processo de transformação da economia agrária, baseada no


trabalho manual, em outra, dominada pela indústria mecanizada, que se caracteriza pelo uso
de novas fontes de energia e de máquinas, pela especialização do trabalho, pelo
desenvolvimento do transporte e da comunicação e pela aplicação da ciência na indústria. Ela
tem inicio por volta de 1760, na Inglaterra, que dispõe de capital acumulado em razão da
expansão comercial, da supremacia naval e das jazidas de ferro e carvão. Provoca mudanças
profundas na sociedade: a terra deixa de ser a principal fonte de riqueza; a produção em larga
escala gera um excedente que, com o tempo, é direcionado para o mercado internacional; a
burguesia amplia seu poder econômico; e o capitalismo se desenvolve. Nascem duas classes
opostas: os empresários, donos do capital e dos bens de produção, e os operários, que vendem
sua força de trabalho em troca de salário. A Revolução Industrial também muda o caráter do
trabalho. O homem se torna complemento da máquina e passa a receber um salário. A
produção é dividida em etapas, e o trabalhador executa uma única tarefa. No inicio, os
empresários impõem duras condições aos operários, como jornadas de 17 horas, para ampliar
a produção e garantir lucro crescente. Isso provoca revoltas e greves. Surgem as organizações
que reivindicam melhores condições de trabalho: os sindicatos.
A partir de 1870, tem inicio a II Revolução Industrial, marcada pelo uso de novas fontes de
energia (eletricidade e petróleo), pela substituição de ferro pelo aço e pela criação da linha de
montagem, idealizada pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), já no
século XX. Ela se espalha para outros países, como os EUA e o Japão. Criam-se as
estratégias de união de empresas para dominar o mercado, como trustes e cartéis.

A Revolução Industrial e o Capitalismo

O grande processo de transformação socioeconômica iniciado na metade do século XVIII


consolidou o capitalismo como modo de produção. Era a Revolução Industrial. Surgiram
novas máquinas, novas fontes de energia (o vapor e eletricidade), novas oposição de classes
(operários assalariados versus empresários).
A indústria substituiu o comércio como principal fonte de riqueza.
As etapas de crescimento de produção foram:
• Produção Artesanal: o artesão dominava todas as etapas do processo produtivo e era
dono dos instrumentos de produção;
• Produção Manufatureira: predomínio do trabalho manual e surgimento da divisão do
trabalho.
• Produção Mecanizada: aperfeiçoamento dos métodos produtivos e desenvolvimento
de máquinas industriais.
A Inglaterra e o Pioneirismo Industrial

Vários fatores favoreceram o pioneirismo inglês:

• Acúmulo de capitais;
• Controle capitalista do campo;
• Crescimento populacional;
• Posição geográfica.

Fases da Revolução

Primeira fase: de 1760 a 1860, basicamente limitada á Inglaterra. Com o desenvolvimento da


indústria de tecidos de algodão e o aperfeiçoamento das máquinas a vapor.
Segunda fase: de 1860 a 1900, espalhada pela Europa, Estados Unidos e Japão. Principais
inovações tecnológicas: utilização do aço, aproveitamento da energia elétrica e dos
combustíveis petrolíferos, invenção do motor a explosão, da locomotiva e do barco a vapor e
desenvolvimento de produtos químicos.

Consequências Sociais da Revolução Industrial

• Exploração do trabalho humano (baixos salários, péssimas condições das fábricas);


• Conflito entre operários e empresários;
• Surgimento dos principais sindicatos operários.

A Classe Operária

A Revolução Industrial trouxe grandes transformações, fazendo as pessoas acreditarem que a


máquina trazia enormes benefícios para humanidade. O mesmo não diziam os trabalhadores
das fábricas.
A condição de vida dos operários, até meados do século XIX, era degradante. A maioria deles
morava em cortiços sem mínimas condições de higiene, locais ideais para propagação de
inúmeras doenças. Apesar do grande crescimento industrial (que fez que milhares de pessoas
abandonassem os campos em busca de melhores condições nas cidades), milhares de pessoas
continuavam desempregadas, e muitas se entregavam aos crimes e à prostituição. As cidades
industrializadas eram um verdadeiro caos.
Já em fins do século XVIII, descontentes com sua situação os operários começaram a
organizar grupos, associações e entidades com o objetivo de pressionar os governos a
mudarem a situação.
A Inglaterra foi o primeiro país a se industrializar, e também o primeiro país a possuir
organizações operárias.
Um dos primeiros movimentos que obteve grandes adesão foi o “Ludismo”, assim chamado
por causa de seu líder, Ned Ludd. A ação mais comum entre os membros desse movimento
era a destruição das máquinas. A reação do governo inglês foi violenta, proibindo qualquer
união entre operários.
Apesar da proibição, os movimentos não pararam de crescer. Surgiram os primeiros
sindicatos, que começaram a se manifestar de diversas maneiras, principalmente através das
greves. Os trabalhadores, além de tentar mudar sua situação perante os patrões, queriam
também ser representados no Parlamento.
Em 1838, trabalhadores ingleses redigiram uma carta ao governo exigindo melhores
condições. A ideia espalhou-se e milhares de trabalhadores tomaram a mesma atitude. Em
pouco tempo surgia o movimento cartista.
Novamente a policia inglesa entrou em ação, reprimindo o movimento.
As reivindicações dos operários foram ouvidas aos poucos. Em fins do século XIX os
operários conquistaram:
• Redução da jornada de trabalho para 8 horas;
• Salário – mínimo;
• Descanso semanal;
• Férias.
Nem todos os países, entretanto, melhoraram a vida de seus trabalhadores, fato que provocou
diversos conflitos durante o século XX.

Principais Efeitos da Revolução Industrial

• Urbanização (crescimento das cidades);


• Divisão de trabalho (aparecimento das linhas de montagem);
• Produção em série (massificação dos compradores dos produtos);
• Desenvolvimento dos transportes e da comunicação (invenções do navio a vapor, da
locomotiva a vapor e do telégrafo).

Teorias Capitalistas

Destaca-se o liberalismo econômico.


A ideia central da ideologia liberal é a liberdade individual. O Estado não deve intervir, de
forma nenhuma, nessa liberdade.
Dentro desse principio estavam os interesses da burguesia, que controlava os meios de
produção e não queria a interferência do estado em seus negócios, impedindo que se criassem
leis de proteção do trabalho operário ou valores de salário entre outros.
O Estado liberal pode ser adaptado tanto ao sistema monárquico ou republicano, pressupõe
uma constituição que determine os limites de seus governantes e que o poder deve ser
dividido e fragmentado em Federativo, Legislativo e Judiciário. Seus principais
representantes foram Adam Smith, Thomas Malthus e David Ricardo.

Teorias Alternativas à Teoria Capitalista


Socialismo utópico (Saint-Simon, Fourier, Proudhon, Owen), socialismo cientifico ou
marxismo (Max e Engels), pensamento social cristão (la Mennais, Adolph Wagner, Maurire).
Um dos primeiros marcos do pensamento social cristão foi a encíclica papai Rerum Novarum
(1891).

Rerum Novarum

Nesta encíclica de 1891, o papa Leão XIII expõe as bases da doutrina social católica. Essa
enciclopédia reconhecia o direito à propriedade privada e rejeitava a doutrina marxista mas
condenava a ganância capitalista e a exploração desumana do trabalho. A Rerum Novarum
propunha, ainda, que os empregadores reconhecessem os direitos fundamentais dos
trabalhadores, tais como limitações das horas de trabalho, descanso semanal, estabelecimento
de salários dignos etc. A encíclica chegava a recomendar a intervenção do Estado, para,
melhorar as condições de vida dos trabalhadores.

O Socialismo

Durante o período de organização dos operários vários pensadores formularam criticas


severas à nova sociedade industrial e aos sistemas sócio - econômicos. Segundo eles, a
produção e distribuição de renda e de produtos deveria ser planejada para atender às
necessidades básicas da população. Essas novas formulações ficaram conhecidas como
socialismo.
Existiam duas correntes principais dentro do socialismo durante o século XIX: o socialismo
utópico e o socialismo científico.

O Socialismo Utópico

Essa corrente do socialismo recebeu esse nome porque a maior parte de suas ideias era
irrealizável, e não levava em conta a dificuldade de se coloca-las em prática.
Os principais socialistas utópicos foram Saint-Simon, Charles Fourrier e Robert Owe.
Saint-Simon (1760-1825) acreditava na possibilidade de uma vida harmoniosa entre as
diversas camadas da sociedade. Para ele, o governo deveria ser composto por cientistas,
artistas, operários, industriais e banqueiros.
Charles Fourrier (1772-1858) aplicou suas ideias em sua própria fábrica na Escócia. Reduziu
a jornada de trabalho para 10 horas, constituiu casas e deu ensino gratuito para os
trabalhadores e seus filhos, além de criar um armazém com produtos a preço de custo para os
trabalhadores.

Socialismo Ciêntifico

Essa corrente é representada por dois importante personagens: Karl Marx (1818-1883) e
Friedrich Engels (1820-1895).
Esses dois pensadores fizeram estudos profundos da história da humanidade e da
transformação dos modos de produção. Para eles, a única classe capaz de fazer
transformações verdadeiras era a classe operária. Os operários deveriam tomar os meios de
produção (terra, máquinas e fábrica), que estavam nas mãos de alguns capitalistas, e
socializa-los. O Estado também teria uma função capital: fazer a distribuição da renda.
O pensamento de Max e Engels influenciou grandemente a classe operária durante o século
XIX, e é cultuado até hoje. Suas principais obras são O Manifesto Comunista (Marx e
Engels), O Capital (Marx) e A Situação da Classe Operária Inglesa (Engels).

Conclusão

Referências:

ALMANAQUE ABRIL 2010


ALMANAQUE ABRIL ANO 36
EDITOR PAULO ZOCCHI
EDITORA ABRIL

Educar: programa de estudo e pesquisa. –São Paulo:


Difusão Cultural do Livro, 2002.
Editor: Raul Maia

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