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Folclore Brasileiro

O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam
de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas,
principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias
foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O
folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas
populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos
tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da
fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou
sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os
povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de
explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do
mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e
alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses,
heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar
sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a
capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se
que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro.
Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em
1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em
bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida.
Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em
um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais
silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados
para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém
desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi
atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a
capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o
lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de
prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-
d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe.
Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das
águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida,
era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a
prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve
que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das
pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas
vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre.
Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num
animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de
ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa
pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que
habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna.
Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos.
Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos,
queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do
Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro.
Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data,
recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura,
representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos
como destaque e também fazem parte da cultura popular.

Lenda do Curupira

O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos


principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do
Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos
avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas.
Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as
matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios
agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para
espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores,
pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores,
deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é
surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa
corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras.
Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após
encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a
família, após sete anos.
Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que
entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante
atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando
e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.
Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela
imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais.
Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de
vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas
figuras folclóricas.
Lenda do Boto

Introdução
A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil).
Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e
brasileiro.

O que diz a lenda


De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa
junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem
vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o
rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto
aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após,
consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local
onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no
boto.

Cultura popular:

- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência


de uma gravidez fora do casamento.

- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se


dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.

No cinema

- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de


Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e
Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.

Vitória-Régia
Numa certa noite, uma jovem índia ficou fascinada com o brilho da Lua refletido num lago.
Apaixonada por aquela luz mágica, atirou-se nas águas e desapareceu para sempre. A Lua,
comovida com aquele gesto de amor, transformou a moça numa linda flor que flutua sobre
a superfície das águas de alguns rios da Amazônia: a vitória-régia.
Assim como a Lua, a vitória-régia se abre ao entardecer e se fecha com o clarear do dia
Comidas típica do folclore-brasileiro
A coisa é muito extensa. Vou apenas listar alguns pratos. Alguns deles estão em
determinadas regiões porque provavelmente sairam delas, mas são comidos no Brasil
inteiro.
Lá vai...

Norte:
Pato ao tucupi, Sopa de turú, Farofa de turú, Moqueca de pirarucu, Bicho de côco assado
Peixe assado, Bejú, Tartaruga com mandioca, Sopa de tartaruga

Nordeste:
Caruru, Sarapatéu, Moqueca de surubim, Vatapá, Acarajé, Manguzá ou mungunzá,
Farinha com caldo de rapadura, Bobó de camarão, Paçoca, Baião de dois,Carne de sol

Centro oeste:
Galinhada, Arroz com piqui (ou pequi), Canjiquinha com queijo, Pintado na braza, Farofa
de jacaré, Porco de lata com mandioca, Peixe assado, Passarinhada
Tereré. É o chimarrão gelado. É bebidam as faz parte dos costumes alimentares do povo
dessa região.

Sudeste:
Leitão à pururuca, Virado à paulista, Tutu de feijão, Canjica, Feijoada, Paçoca de
amendoim, Feijão tropeiro, Arroz de carreteiro, Curau, Pamonha (salgada e doce),
Frango cheio, Feijão gordo, Pipoca

Sul:
Culhão de touro cozido, Pinhão assado, Carneiro no buraco, Porco no rolete, Boi no rolete
Costela de ripa, Barreado, Churrasco, Marreco com laranja, Marreco com maçã,
Joelho de porco cozido, Torta de maçã (não se espante. em Sta Catarina a colonização é
alemã), Charque com inhame, Bolo de pinhão, Chimarrão. É uma bebida, mas no sul não é
possível deixá-lo de fora
Lenda da mandioca
Segundo essa lenda de origem indígena, há muito tempo numa tribo indígena a filha de um
cacique ficou grávida sem nunca sem ainda ser casada.
Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da
criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.
O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua raiva
por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém, numa
noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na índia e
não a punir.
Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma menininha e deu-lhe o
nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muito branco e já nascera sabendo
falar e andar.
Passa alguns meses, Mani então, com pouco mais de um ano de repente morreu. Todos
estranharam o triste fato, pois não havia ficado doente e nenhuma coisa diferente havia
acontecido. A menina simplesmente deitou fechou os olhos e morreu.
Toda a tribo ficou muito triste.
Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a
jovem índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo.
Após algum tempo, algo estranho aconteceu. No local onde Mani foi enterrada começou a
brotar uma planta desconhecida. Todos ficaram admirados com o acontecido . Resolveram,
pois, desenterrar Mani, para enterrá-la em outro lugar.
Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foi encontrado, encontraram somente
as grossas raízes da planta desconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha por
dentro. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do
Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da
raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje conhecemos como
mandioca.
Folclore brasileiro

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