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CORRETOR DE IMÓVEIS E LEGISLAÇÃO

CORRETOR - Deriva-se do verbo correr. Significa a pessoa que anda, que procura ou
agencia negócios de outrem.

CORRETAGEM : É a função do corretor ou o ofício da pessoa que se interpõe entre duas


ou mais pessoas para que se aproximem e realizem uma operação ou negócio, recebendo
como intermediário o agente uma certa retribuição ou porcentagem.

(ESTA REMUNERAÇÃO, EM ROMA ERA CHAMADA DE PROXENETICUM -


Significava a paga do Corretor).

(O CORRETOR, antigamente era conhecido como PROXENETA) - hoje isto não ocorre
mais, pois o vocábulo proxeneta carrega um sentido pejorativo.

Como diz DE PLÁCIDO E SILVA, é o medianeiro de mulheres, o corretor de amores


ilícitos.

No Brasil, a figura do Corretor, genericamente falando, é antiga, tanto é verdade que o


Código Comercial Brasileiro, Lei n.º 556, de 25 de Junho de 1850 traz, no título referente
aos agentes auxiliares do comércio, estipulações referentes aos Corretores.

No código, os requisitos para ser Corretor restringem-se a ter mais de 25 (vinte e cinco)
anos de idade, e ser domiciliado no lugar por mais de 1 (um) ano.

Como curiosidade, podemos citar que não podem ser corretores:


1 - os que não podem ser comerciantes;
2 - as mulheres;
3 - os corretores, uma vez destituídos;
4 - os falidos

Mas, os negócios imobiliários são considerados negócios civis, e não comerciais. Tanto é
verdade que as transações são disciplinadas pelo Código Civil Brasileiro e Leis Civis
especiais. Com isto, pelo objeto de seu trabalho, os Corretores de imóveis não estão
incluídos na regulamentação comercial.

CORRETOR DE IMÓVEIS : É a pessoa que procura ou agencia negócios imobiliários, ou


serve de intermediador entre duas ou mais pessoas que realizam contrato que tenha por
objeto um bem imóvel. O Corretor tem como objeto de seu trabalho um bem imóvel.

(símbolo dos Corretores? - colibri)

IMPORTÂNCIA DA HABILITAÇÃO E INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE CLASSE

Qual é a importância, ou porquê de se preparar e inscrever num conselho se no País existe


liberdade para trabalhar?

Diz o artigo 5º, inciso XIII da Constituição Federal:

Prof. Marcelo Ribeiro Losso 1


marcelosso@gmail.com
“Art. 5º...
XIII - É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer.”

E se a Lei não estabelecer nada, é livre?

- Corretor de automóveis
- Corretor de telefones

Assim começaram todas as profissões


- médicos (furtavam corpos)
- advogados (todos se dirigiam diretamente ao Juiz)
- engenheiros (todos construíam - espertos - técnicas)

E a profissão de Corretor de Imóveis é muito antiga?

Poderíamos responder que não é recente. Iniciou com as primeiras transações imobiliárias.

Visava, inicialmente, socorrer pessoas com maior dificuldade para tratar de assuntos
ligados a imóveis.
Por exemplo: - Aluguel - viúvas
- moribundos

- Compra e Venda - além dos casos acima, pessoas com pouco


conhecimento da matéria (herdeiros, moradores do interior)

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO NO BRASIL

À medida que crescem as cidades e aumenta a complexidade das relações entre o direito e
a sociedade, faz-se mais importante o papel do Corretor de Imóveis.

A atividade que até então era exercida indiscriminadamente, passou a sofrer grandes
especializações, surgindo os “experts” no ramo imobiliário.

A atividade passou também a ser mais reconhecida face às exigências a que são
submetidos os profissionais da área, em termos de conhecimento de mercado, avaliação,
documentação imobiliária e direito imobiliário.

Assim, pode-se dizer que, pela segurança que representa o profissional, os negócios
imobiliários, historicamente envoltos em desconfiança, passaram a fluir mais facilmente.
(fidelidade do cliente)

Com este desenvolvimento, surgiu um movimento para normatizar a atividade, fazendo


com que a sociedade reconhecesse o Corretor como profissional e não apenas como um
mediador ou “picareta”.

O caminho natural para isto foi a regulamentação profissional.

Prof. Marcelo Ribeiro Losso 2


marcelosso@gmail.com
No Brasil a profissão de Corretor de Imóveis só pode ser exercida por pessoas
devidamente inscritas no conselho regional de corretores de imóveis.

Para se inscrever neste conselho o pretendente deve ter uma capacitação mínima que
decorre de dispositivos legais.

A primeira regulamentação profissional, data de 27 de agosto de 1962, o que demonstra


ser, no Brasil, uma profissão relativamente nova.

Esta regulamentação inicial veio pela Lei nº 4.116 de 27/08/62, que, embora tímida, trouxe
os primeiros parâmetros de desempenho para a categoria.

Esta Lei trazia como principais tópicos:

- Necessidade de inscrição no Conselho;


- Requisitos (documentação) para inscrição;
- Necessidade de anotação da base territorial do exercício;
- Identificação profissional;
- Primeiras normas éticas;
- Criação, composição, formação dos conselhos.
- Prazo do mandato dos dirigentes;
- Competência do COFECI e dos CRECIS;
- Penalidades;
- Infrações disciplinares;
- Composição da renda do COFECI e dos CRECIS;
- Além de resguardar os direitos adquiridos.

A Lei nº 4.116/62 teve seu artigo 7º declarado inconstitucional, fazendo com que a Lei
perdesse sua força e ficando a classe, mais uma vez, carente de uma normatização séria.
Este pedido de declaração de inconstitucionalidade decorreu principalmente dos interesses
que foram por ela feridos (principalmente advogados, engenheiros, etc).

“Art. 7º - Somente os Corretores de Imóveis e as pessoas jurídicas, legalmente


habilitados, poderão receber remuneração como mediadores na venda, compra, permuta
ou locação de imóveis, sendo, para isto, obrigados a manterem escrituração dos negócios
a seu cargo.”

Dezesseis anos após, respondendo os anseios da classe e suprindo lacunas, surgiu a Lei nº
6.530 de 12/05/78 que trouxe nova regulamentação à profissão de Corretor de Imóveis.

Logo em seguida surgiu o Decreto nº 81.871, de 29/06/78 que vem regulamentar esta lei.

O que vem a ser regulamentação?

A regulamentação importa na disposição de regras suplementares ou subsidiárias,


instituidoras, praticamente, do modo de se conduzirem as coisas já reguladas por leis.

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O objeto da regulamentação é o de instituir ou de estabelecer regras práticas ou a prática
para a execução da norma legal.

Então, constatamos que o Decreto regulamentador da Profissão repete quase a totalidade


da Lei, acrescentando a esta alguns tópicos.

LEI Nº 6.530/78

Podemos dizer que é a Bíblia dos Corretores de Imóveis. É onde encontramos todos os
fundamentos que baseiam as atividades do Corretor.

Sendo esta Lei de extrema importância para nós, passaremos a analisá-la, ponto a ponto.

PROFISSÃO LIBERAL

Pela Portaria nº 3.245, de 08 de julho de 1986, do Ministro de Estado do Trabalho Almir


Pazzianotto Pinto, a categoria econômica autônoma de Corretor de Imóveis foi transposta
para o 3º Grande Grupo do Plano da Confederação Nacional das Profissões Liberais.

Atualmente, com a nova edição da CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), o


Corretor de Imóveis integra o Grande Grupo 3 (técnicos de nível médio), do Subgrupo
Principal 35 (ciências administrativas) e Subgrupo 354 (operações comerciais), Título
3546 (corretor de imóveis), passando a ser reconhecido como profissional liberal, com uma
Federação Nacional (FENACI), subordinada a Confederação Nacional dos Profissionais
Liberais (CNPL), com sede em Brasília.

O estatuto da CNPL define o profissional liberal como “aquele legalmente habilitado a


prestação de serviços de natureza técnico-científica de cunho profissional com a liberdade
de execução que lhe é assegurada pelos princípios normativos de sua profissão,
independentemente de vínculo da prestação de serviço”.

Assim, como profissional liberal, o corretor de imóveis pode se estabelecer com um


escritório imobiliário e através dele prestar seus serviços ao público em geral, bastando
para isso promover sua inscrição junto à Prefeitura local, sem necessidade de abertura de
uma pessoa jurídica. Poderá admitir empregados para as tarefas administrativas, com a
observância das leis trabalhistas
.
Necessário esclarecer que, como pessoa física, o profissional não poderá se utilizar
publicamente de nome fantasia para a divulgação de seu trabalho, só o seu nome por
extenso ou abreviado (mediante prévio registro), seguido obrigatoriamente da expressão
“profissional liberal” ou “corretor de imóveis” (a qual poderá ser acrescida de outros
adjetivos como “gestor imobiliário” ou “consultor imobiliário”) e do número de sua
inscrição precedido da sigla CRECI, em destaque igual ao da expressão obrigatória.

É vedada a utilização pública de nome fantasia por pessoa física, que poderá ser
autorizada, desde que venha o profissional se inscrever como Empresário (antiga firma
individual) no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial).

Prof. Marcelo Ribeiro Losso 4


marcelosso@gmail.com

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