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- TEORIA GERAL DO DELITO (ou Teoria Geral da Infração Penal)

- Infração Penal:

- As infrações penais são em duas espécies (crime e contravenção penal). O


Brasil adota a denominada Teoria Dualista, ou seja, infração penal pode ser
crime ou contravenção penal. Vai depender do grau de violação dos interesses
do Estado. É mera opção política que vai ditar o que é crime e o que é
contravenção, ex vi: porte de arma de fogo.

- Crimes e delitos são sinônimos.

- O crime diferencia-se da contravenção pela espécie de pena aplicada, não havendo


diferenças substanciais entre eles:

-Crime: Reclusão ou detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou


cumulativamente com a pena de multa (art. 1 da Lei de Introdução ao Código Penal).

- Contravenção Penal: Prisão simples (arts. 5.º e 6.º da LCP) e/ ou multa.

-A prisão simples deve ser cumprida longe de criminosos em estabelecimento


adequado com menor rigor carcerário.

-Com o advento da Lei n. 11.343/06 (Lei de Drogas) LFG entende que o porte de drogas
para uso próprio (art. 28 da Lei de Drogas) é uma infração legal sui generis, não
comportando reclusão/detenção (crime) nem prisão simples (contravenção). Passou o
Brasil a adotar uma Teoria Tripartide? O STF não comunga desta idéia, diz que é crime.
O referido dispositivo estendeu o conceito de crime, deixando de ser apenas aqueles
cuja pena é de reclusão ou detenção.

-A prisão simples deve ser cumprida longe de criminosos em estabelecimento


adequado com menor rigor carcerário.

• Conceito de infração penal

• Conceito Formal: infração penal é aquilo que assim está estabelecido numa
norma penal incriminadora, sob ameaça de sanção penal;

• Conceito Material: infração penal é o comportamento humano indesejado


causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico
tutelado passível de sanção penal;

• Conclusão: Subtração insignificante é infração penal do ponto de vista formal,


mas não do ponto de vista material.

• Conceito Formal-material - Zaffaroni: é aquilo que está estabelecido numa


norma penal incriminadora consistente num comportamento causador de
relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado
passível de sanção penal;

• Conceito Analítico: analisa a infração penal sob a ótica da sua estrutura,


considerando os elementos que compõem a infração penal.

FATO TÍPICO ANTIJURIDICIDADE CULPABILIDADE

- Conduta: dolosa/culposa Quando o agente não atua em : a) Imputabilidade;


omissiva/omissiva - Estado de necessidade; b) Exigência de conduta
-Resultado - Legítima defesa; adversa;
- Nexo Causal - Estrito cumprimento de c) Potencial consciência da
-Tipicidade: formal e dever legal; ilicitude.
conglobante. - Exercício regular de um
direito;
- Quando não houver o
consentimento do
ofendido.

• TEORIA FINALISTA DISSIDENTE (DAMÁSIO, DOTTI, MIRABETE E DELMANTO):

• Infração Penal = Fato Típico + Antijuridicidade.

• A culpabilidade não integra o crime, ela é considerada como um mero juízo de


reprovação (pressuposto de aplicação da pena).
• Segundo Rogério Grecco, não só a culpabilidade, mas também o fato típico e a
antijuridicidade são pressupostos de aplicação da pena, razão penal qual
rechaça tal teoria.

• Sujeito ativo da infração penal:

• Sujeito ativo: é o personagem que pratica a infração penal.

• O animal não pode ser sujeito ativo do crime, mas pode ser instrumento para
realização do crime.

• Pode ser sujeito ativo na esfera penal:

• 1. Pessoa Física desde que seja capaz e com idade superior ou igual a 18 anos;

• 2. Pessoa Jurídica – 3 teorias para explicar a responsabilidade ou não da pessoa


jurídica, são elas:

• a) Pessoa Jurídica pratica crime ambiental (CF/88 e art. 3º da lei 9.605/98).

• b) Pessoa Jurídica não pratica crime e nem pode ser responsabilizada


penalmente uma vez que trata-se de responsabilidade penal objetiva, a pessoa
jurídica não tem dolo, nem culpa.

• c) Pessoa Jurídica não pratica crime, mas pode ser responsabilizada


penalmente nos delitos ambientais (responsabilidade penal social), para tanto
deve cumprir certos requisitos, são eles:

• 1.º) Ordem emanada da pessoa jurídica;

• 2.º) Praticado por funcionário ou terceiro prestador;

• 3.º) Em benefício.do ente jurídico.

• Previsão extraída do art. 3.º, § 3.º, da Lei 9.605/98. Trata-se de Sistema da


dupla Imputação: é responsável a pessoa jurídica e o responsável pelo dano.
Esta corrente é a plenamente adotada pelo STJ.

• Sujeito passivo da infração penal:

• É o personagem que sofre as conseqüências da infração penal. Podendo ser


qualquer pessoa, física ou jurídica, ou atém mesmo ente sem identidade (é o
crime vago, pode ser praticado, por exemplo, contra um família),
independentemente da capacidade.

• Sujeito passivo indeterminado são os crimes vagos, como por exemplo, os


crimes contra a família.
• O mortos e os animais não podem ser sujeitos passivos de um crime. Nos
crimes contra a fauna a vítima é a coletividade.

• Há crimes que necessariamente há pluralidade de vítimas são os crimes de


dupla subjetividade passiva, como por exemplo: abortamento não consentido
(gestante e feto), violação de correspondência (destinatário e remetente) etc.

• Sujeito passivo próprio é quando a lei exige qualidade ou condição especial da


vítima, como por exemplo: Infanticídio (a vítima é o próprio filho - art. 123),
Estupro (a vítima é mulher - art. 213).

• Pessoa jurídica pode ser vítima contra a honra?

• Correntes:

• 1. Pode ser vítima contra calúnia e difamação;

• 2. Só pode ser vítima de difamação (majoritária)

• 3. Não pode ser vítima de crimes contra a honra (Mirabete: os arts. 138, 139 e
140 estão no Título “Crimes contra a pessoa”, que tutelam a pessoa física).

• Pessoa jurídica pode ser vítima de extorsão mediante seqüestro?

• Sim, privando um diretor de uma pessoa jurídica de sua liberdade de


locomoção e condicionar a liberdade deste ao pagamento do resgate feito com
o patrimônio da pessoa jurídica. Exemplo: seqüestro do Sílvio Santos e quem
paga é o SBT.

• Objeto material:

• É a pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta criminosa.

• Sujeito passivo se confunde com objeto material?

• R.: Nem sempre, mas é possível o sujeito passivo coincidir com o objeto
material, ex.: no crime de furto a vítima é o sujeito passivo e o objeto furtado é
o objeto material, já no crime de homicídio eles se confundem.

• Existe crime sem objeto material?

• R.: Ato obsceno e falso testemunho são dois delitos que a doutrina costuma
apontar como sem objeto material.

• Objeto jurídico:
• É o bem ou o interesse tutelado pela norma. Existe, porém, crimes que
possuem dupla objetividade jurídica, protege mais de um bem jurídico, é o
caso, por exemplo, do roubo (patrimônio + integridade física ou moral).

• Não existe crime sem objeto jurídico, pois punir alguém sem defender
interesse não é crime.

• Crimes de dupla objetividade jurídica: são crimes que têm pluralidade de bem
jurídicos, como por exemplo, o crime de denunciação caluniosa (art. 339 do
CP). Honra do inocente e a regularidade das atividades da administração
pública.

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