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JESSIKA R. MASCENA
FLORIANÓPOLIS - SC
2009
II
JESSIKA R. MASCENA
FLORIANÓPOLIS - SC
2009
III
AGRADECIMENTOS
Para ajudar alguém, não basta querer... É necessário ter o que esse alguém
necessita para ser ajudado e se disponibilizar a ajudá-lo. À todos que me ajudaram.
Aos familiares que eu pude escolher (amigos), pelo apoio, incentivo e diversão.
Aos técnicos de laboratório, Márcio Bello Cordeiro e José Luiz Eloi Almeida pela
ajuda atenciosa.
Obrigada!
V
RESUMO
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
1.1. Histórico 1
I. Polimorfismos 4
V. Síndrome de Klinefelter 18
2. JUSTIFICATIVA 25
3. OBJETIVOS 27
4. MÉTODOS 28
4.1. Casuística 28
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 31
6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 47
7 REFERÊNCIAS CITADAS 50
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. Histórico
A Citogenética é uma ciência aplicada que tem suas raízes na biologia e que
sobrepõe os conhecimentos da biologia celular e da genética, estudando a estrutura
e mecanismos celulares através da constituição genética da célula (os
cromossomos).
O enfoque citológico da genética constitui-se principalmente de estudos
microscópicos dos cromossomos (GRIFFITHS et al., 2006), de seu comportamento e
das anormalidades cromossômicas (PASTERNACK, 2002). O estudo dos
cromossomos revela informações valiosas sobre a constituição genética de uma
pessoa, porque cada cromossomo normal tem uma morfologia e um tamanho muito
constante (SOLARI, 1999). As primeiras idéias sobre cromossomos surgiram no fim
do século XIX, quando os primeiros estudos sobre mitose foram realizados
(KAVALCO, 2009). O primeiro cientista, entretanto, a descrever o processo da
divisão celular mitótica de forma clara foi o zoólogo alemão Anton Schneider, em
1873 (KAVALCO, 2009).
No desenvolver histórico da citogenética cabe destacar dois períodos. O
primeiro período – Citogenética Clássica - começou em 1902, com a hipótese de
que os fatores responsáveis pela transmissão de características estavam localizados
nos cromossomos, formulada por Boveri e Sutton (LACADENA, 1996). A
citogenética humana teve seu maior desenvolvimento nos anos posteriores à
Segunda Guerra Mundial (LACADENA, 1996).
Até 1956 acreditava-se que seres humanos possuíam 48 cromossomos,
inferido a partir da determinação anterior e exata da existência de 48 cromossomos
nos chimpanzés (MICKLOS & FREYER, 2005). Nesta data, Tjio e Levan
demonstraram a presença de 46 cromossomos na célula somática humana
(LACADENA, 1996).
A partir de 1950, a Citogenética Clássica foi caracterizada por inúmeras
elaborações de técnicas, algumas utilizadas até hoje. Com a incorporação de
técnicas e metodologias moleculares, iniciou-se um segundo período: o da
1. INTRODUÇÃO 2
Citogenética Molecular que por sua vez, aumentou a resolução das análises
cromossômicas e a especificidade do diagnóstico (LACADENA, 1996).
I. Polimorfismos
Embora a poliploidia constitucional seja rara e letal, todas as pessoas normais têm
algumas células poliplóides (STRACHAN & READ, 2002).
O mosaicismo diplóide/triplóide é uma condição mais rara e menos grave
que a triploidia pura, onde as distribuições das linhagens ocorrem em graus
variados, na qual o afetado pode sobreviver além do período neonatal. A poliploidia
pode ser caracterizada pelos seguintes fenótipos: retardo mental, retardo do
crescimento pré e pós-natal, sindactilia de dedos e artelhos, hipotonia e obesidade,
dismorfismos craniofaciais com fissuras palpebrais para baixo, fronte proeminente,
micrognatia e depressão da ponte nasal. Outras características fenotípicas podem
ser apresentadas como genitália ambígua, dependendo do complemento do sexo
cromossômico das duas células presentes (VASCONCELOS, 2007).
Aneuploidia é a presença de ou mais cromossomos individuais excedentes
ou ausentes em um conjunto cromossômico. Consistem principalmente em
monossomias (ausência de uma cópia de um determinado cromossomo) e em
trissomias (presença de três cópias de um dado cromossomo) (STRACHAN &
READ, 2002). Podem acometer os cromossomos autossômicos ou os sexuais
(STRACHAN & READ, 2002; JORDE et al., 2000). As aneuploidias são as anomalias
numéricas mais freqüentes e clinicamente significativas encontradas nos seres
humanos (VASCONCELOS, 2007). As células cancerosas frequentemente
apresentam alto grau de aneuploidias, com múltiplas anormalidades cromossômicas.
As células aneuplóides podem se originar por três processos etiológicos:
não-disjunção, mosaicismo e translocações.
A causa mais comum de aneuploidia é a não-disjunção meiótica (JORDE et
al., 2000). A não-disjunção consiste na falha em separar cromossomos pareados na
anáfase da meiose I (MI), ou falha de separar cromátides-irmãs na meiose II (MII) ou
na mitose (STRACHAN & READ, 2002; JORDE et al., 2000). A não-disjunção
materna ocorre com maior freqüência geralmente durante a MI. A não-disjunção
paterna é menos comum; com raras exceções nos casos de homens 47, XXY, em
que a origem materna e paterna está dividida igualmente (VASCONCELOS, 2007).
O resultado da não-disjunção são as trissomias livres dos autossomos (geralmente
as mais freqüentes), monossomia X , trissomia X, duplo Y e síndrome de Klinefelter.
Na meiose a não disjunção produz gametas com 22 ou 24 cromossomos,
que após a fertilização resultam em zigotos monossômicos ou trissômicos,
respectivamente. Na mitose a não-disjunção produz um mosaico (STRACHAN &
1. INTRODUÇÃO 9
READ, 2002), que consiste em uma linhagem celular com trissomia e uma diplóide,
originada de um concepto trissômico seguido de perda do cromossomo extra em
algumas células durante a mitose do embrião (JORDE et al., 2000; SOLARI, 1999;
THERMAN E SUSMAN, 1996).
As trocas durante a recombinação, que ocorrem muito perto do centrômero
ou dos telômeros, e um aumento na freqüência de recombinação na região
pericentrométrica do cromossomo parecem estar mais suscetíveis ao erro de não-
disjunção (VASCONCELOS, 2007). Na anáfase tardia, um cromossomo ou uma
cromátide deixa de ser incorporado em um núcleo filho, na divisão celular, por ter
movimentação tardia durante a anáfase. Os cromossomos que não ingressam no
núcleo de uma célula-filha são perdidos (STRACHAN & READ, 2002). As
translocações são ocasionadas devido à fecundação de uma célula germinal que
carrega uma translocação balanceada e um dos homólogos (THOMPSON &
THOMPSON, 2002; SOLARI, 1999; LACADENA, 1996).
O fenótipo da síndrome foi descrito pela primeira vez em 1866 por Langdon
Down, mas foi somente em 1959 que Lejeune e colaboradores identificaram a causa
citogenética da doença (SOLARI, 1999). A síndrome é descrita como a menos
agressiva dentre as trissomias autossômicas, pois, apesar das manifestações
clínicas, os pacientes com a síndrome alcançam certa independência (THERMAN &
SUSMAN, 1999).
Incidência e etiologia
Características clínicas
Incidência e etiologia
apenas cerca de 5 a 10% sobrevivem ao primeiro ano (WINK, et al. 2001; JORDE et
al., 2000).
Características clínicas
Incidência e etiologia
Características clínicas
Incidência e etiologia
Características clínicas
V. Síndrome de Klinefelter
Incidência e etiologia
Características clínicas
Incidência e etiologia
Incidência e etiologia
Características clínicas
Esta síndrome foi descrita inicialmente por Martin e Bell, em 1943, que
observaram a presença de retardo mental em crianças do sexo masculino e em
duas gerações de uma família, sendo todas as mães normais (fato que os fez
suspeitar de síndrome ligada à herança materna) (MODESTO et al., 1997). Em 1980
foi proposto por Kaiser-McCaw e colaboradores, a descrição sobre o descobrimento
1. INTRODUÇÃO 22
(NASCIMENTO et al., 2009; MODESTO et al., 1997). Um número maior do que 200
repetições confere ao paciente o estado de portador sintomático em 100% dos
homens e em 50 a 70% das mulheres (MODESTO et al., 1997).
Características clínicas
Incidência e etiologia
sendo apenas 10 - 20% dos casos de origem hereditária, devido a uma translocação
equilibrada de um dos pais (ANTONELI et al., 2007; THOMPSON & THOMPSON,
2002).
Características clínicas
2. Justificativa
3. OBJETIVOS
4. MÉTODOS
4.1. Casuística
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
2004; BASEI et al., 2004; ALBANO, 2000). Quanto à literatura internacional a média
situa-se em 29% (GOUD et al., 2005; SANTOS et al., 2000; MOKHTAR, 1997).
Esses dados demonstram que há uma elevada freqüência de anomalias na
população atendida pelos centros de genética, assim como o esperado, já que estes
pacientes são previamente analisados na consulta com o especialista em genética.
E demonstra que os serviços oferecidos são de igual qualidade se comparado aos
outros centros de genética.
O Gráfico 1 apresenta a distribuição anual dos resultados de cariótipos
realizados.
específicas pode-se confirmar que havia correlação dos resultados gerais dos
cariótipos dos pacientes com os fenótipos de cada síndrome.
6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
7. REFERÊNCIAS CITADAS