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FACED
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ECONOMIA II
P/ OS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO
Cornélio Procópio
2007
DISCIPLINA: TEORIA ECONÔMICA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
SUMÁRIO
Cap. 17: Teoria da moeda – Os meios de pagto / Efeito multiplicador da moeda escritural /
Inflação...............................................................................................................................................27
CAPÍTULO 10
SÍNTESE
- Conceitos básicos:
• Escolha do Processo de produção
• Análise de curto e longo prazo
• Produto total, produtividade média e produtividade marginal
• Economia de escala
COMENTÁRIOS
- CONCEITOS BÁSICOS
• Eficiência técnica ou tecnológica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que
permite produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de
fatores de produção.
• Eficiência econômica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite
produzir uma mesma quantidade de produto, com menor custo de produção.
1- ANÁLISE DE CURTO PRAZO: é definida quando se produz com pelo menos um fator
de produção fixo e os demais variáveis.
- ECONOMIAS DE ESCALA
- Bem: é tudo aquilo capaz de atender uma necessidade humana. Podem ser materiais ou
imateriais.
- Bens livres
- Bens livres são os que existem em abundância na natureza e estão disponíveis para o consumo
de qualquer pessoa, sem que para seu consumo seja necessário qualquer tipo de pagamento.
- Bens econômicos
- Bens econômicos são aqueles que passam por uma avaliação monetária para serem consumidos.
Com exceção do ar, os demais bens não são livres.
- 3 – Bens de capital: são constituídos por uma categoria especial de bens finais. São bens que
não são destinados ao consumo, mas são considerados terminais em relação ao fluxo de
produção. Ex.: As bases infra-estruturais como ferrovias, portos, hidrelétricas, rodovias,
entrepostos de abastecimento e outros fixos de utilização coletiva. As edificações fabris,
implementos agrícolas, equipamentos industriais e outros. São fontes para o processo de
crescimento econômico.
- Bens públicos: Bens públicos são aqueles cujo consumo por uma pessoa não reduz sua
disponibilidade para outros e teoricamente todos têm direito de uso. Ex,: segurança pública,
iluminação pública, estradas, ondas sonoras e sinais de satélites
CAPÍTULO 11
SÍNTESE
COMENTÁRIOS
GRÁFICO 1
ANOS 1 2 3 4 5 6
ARMAS 750 600 450 300 150 0 Y
MARGARINA 0 140 180 225 240 250 X
750
600 - - - - - - - - - - - - - - - - -
450 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
300 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
150 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
2- Ponto de operação com capacidade ociosa: representa situação prática muito comum e normal.
Na prática sempre existe uma certa capacidade ociosa. Mesmo que seja para simples reparos
sempre existem máquinas paradas. Nem todos os equipamentos de uma economia estarão
sendo plenamente utilizados em dado momento.
3- Ponto de pleno emprego: representa uma situação ideal, dificilmente alcançado. Um dos
objetivos da política econômica é a manutenção do pleno emprego. Embora o pleno emprego
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seja um dos ideais mais significativos, seu alcance parece impossível, a não ser em situações
extremas, como os períodos de guerra, quando são mobilizadas todas as forças de combate e
suas retaguardas de produção.
4- Ponto que representa um nível impossível de produção. Só se alcança esse ponto em períodos
futuros, desde que ocorram deslocamentos positivos da curva de possibilidades
preestabelecida.
CAPÍTULO 12
SÍNTESE
- Enunciado
- Relação c/ a curva das possibilidades de produção
- Demonstração numérica dos efeitos dessa lei
- Restrições ou exceções
- Efeitos da lei sobre a curva das possibilidades
COMENTÁRIOS
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Enunciado: “Variando-se um ou dois fatores de produção, mantendo-se fixos os demais
fatores, em um determinado período de tempo, haverá um decréscimo na variação de produção
(possibilidade marginal), podendo inclusive tornar-se nula”.
A lei dos rendimentos decrescentes está intimamente relacionada com os deslocamentos das
curvas de possibilidades de produção.
Como já vimos, para que ocorra a expansão das possibilidades de produção, deve-se haver
um aumento de todos os recursos de produção envolvidos.
Quando o suprimento de um dos recursos não se altera, permanecendo fixo ao longo de um
período produtivo, não ocorrerão deslocamentos constantes, mas sim decrescentes.
Quando se fixa um recurso de produção, pode-se dificultar a expansão normal das fronteiras
de produção do sistema.
Fixemos recursos naturais e daremos doses variáveis dos recursos trabalho e capital
________________________________________________________________________________
periodo recursos variáveis recursos fixos possibilidades possibilidades
de produção marginais
produtivo trabalho capital naturais máxima de produção
1 2 3 X Y /\ X /\ Y
t0 30 10 200 150 450 - -
t1 34 18 200 189 567 39 117
t2 38 26 200 221 663 32 96
t3 42 34 200 244 729 23 66
t4 46 42 200 255 762 11 33
t5 50 50 200 255 762 0 0
Po P1 > P1 P2 > P2 P3
________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAS PARA CANALIZAÇÃO DOS RECURSOS
________________________________________________________________________________
PRODUÇÃO EM MILHÕES DE UNIDADES POR ANO
ALTERNATIVA PRODUTO X PRODUTO Y PROD. MARG. DE Y
A 250 0 -----
B 200 250 250
C 150 450 200
D 100 600 150
E 50 700 100
F 0 750 50
Essa lei demonstra que certos recursos (humanos, de capital e naturais) que apresentam
elevada produtividade para certa classe de produtos, poderão não se adaptar à produção de outra
classe.
Os custos sociais crescem quando se transfere recursos de produção de um produto para outro
sem que haja a perfeita adaptação dos mesmos.
Ex.: Na alternativa B, houve um custo de 50 unidades do produto X para se produzir 250 do
Y, mas já na alternativa E, com o mesmo custo de 50 unidades de X só se conseguiu um acréscimo
de 100 unidades de Y.
Ex.: Agricultura e pecuária
CAPÍTULO 13
SÍNTESE
- Custos econômicos
- Custos fixos e variáveis
- Custos médios e marginais
COMENTÁRIOS
- CUSTOS FIXOS: Por custo fixo se entende os custos da empresa que não dependem, no
curto prazo, da quantidade de produção. São custos de seguro, aluguéis, administração, etc.
Com os programas de contenção de despesa, o elemento de custos mais visado é o fixo. É
nele que geralmente aparecem as gorduras. Além disso, os custos fixos podem, muitas vezes, ser
reduzidos sem que a produção seja afetada.
Vários fatores de produção desempenham papeis importantes no sistema produtivo.
No exemplo do plantio de determinado cereal temos: a terra utilizada, o fertilizante, os grãos
de semente, o maquinário, a mão de obra, etc.
Nem todos os recursos podem ser ajustados instantaneamente. Alguns recursos são fixados
por um certo período de tempo. Por exemplo, fixar um contrato de cinco anos para arrendamento de
terra, ou um pagamento total fixo de impostos.
Recursos fixos não variam conforme a percentagem de produção.
Dois períodos se distinguem: o longo prazo, onde todos os recursos são variáveis; e o curto
prazo, onde alguns dos recursos são fixos.
- CUSTOS MÉDIOS
- Custo fixo médio: É o custo fixo dividido pela quantidade produzida: CFM =
CF/QP.
A função de custo fixo médio é sempre decrescente, pois o numerador é fixo enquanto o
denominador varia.
- Custo variável médio: É o custo variável dividido pela quantidade produzida: CVMe
= CV/QP.
- Custo total médio: Essa função é normalmente chamada de custo médio. O custo médio
pode ser obtido através da divisão do custo total de produção pela quantidade produzida que
corresponde ao custo unitário de produção: CMe = CT / Q
- CUSTO MARGINAL:
O custo marginal é a variação no custo total ou os custos adicionais para a produção de uma
unidade a mais. São os incentivos pelos quais o custo total aumenta ao se aumentar a produção em
uma unidade. Por exemplo, o custo total para se produzir 4 ton. de trigo é R$ 120,00 e o custo total
de 5 ton. é R$ 150,00. Assim o custo marginal é de R$ 30,00. O custo marginal é o custo da última
unidade produzida. Se esse custo estiver acima do custo médio, este cresce. Se estiver abaixo, este
decresce.
Quando os custos marginais são decrescentes, demonstra-se que existe especialização
crescente, enquanto que custos marginais crescentes são provocados por rendimentos decrescentes
dos fatores.
A curva de custo médio mostra o custo de produção por unidade, a curva de custo marginal
mostra o custo para a produção da última unidade adicional produzida.
Há uma relação geométrica entre custo médio e marginal. Quando os custos marginais estão
abaixo do custo médio, isto é, o custo de produção de uma unidade adicional é menor que o custo
médio para a produção das unidades anteriores, o custo médio cairá. Quando o custo marginal está
acima do custo médio, a curva de custo médio aumentará. Devido a esta relação a curva de custo
marginal sempre interceptará a curva de custo médio no ponto mínimo da curva.
Preço unitário
Custo marginal
Custo médio
Quantidades
1) Os custos da empresa que não dependem, no curto prazo, da quantidade de produção são
chamados de:
a) Custos variáveis
b) Custo médio
c) Custos fixos
d) Custo marginal
EXERCÍCIOS
1. Uma indústria cerâmica produz pisos para revestimentos em unidades de caixas com 2m2 cada
uma. Para a produção de 100 caixas a indústria gasta R$ 1.100,00. Quando a empresa passou a
produzir 101 caixas, o seu custo total passou a ser de R$ 1.105,00. Determine o valor do custo
unitário para a produção de 100 e para 101 caixas; qual é o custo marginal de produção?
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2. Uma emprese de Hardware monta mensalmente 250 microcomputadores PIIII e tem um custo
fixo de R$ 32.000,00 e custo variável de R$ 380.500,00. No mês seguinte o gerente de produção
solicitou a montagem de 251 máquinas o que custou para a empresa R$ 412.895,00. Qual é o custo
total para a produção de 250 unidades? Qual é o custo total médio ou unitário de produção para as
duas produções? Qual é o custo variável de produção no caso de 251 máquinas sabendo-se que o
custo fixo permaneceu o mesmo? Qual é o custo marginal de produção?
3. Uma granja de suinocultura que atua apenas na fase de cria e venda de leitões desmamados,
possui 20 matrizes F1 que mantém uma produtividade média por matriz de 10 leitões por parto. O
custo total da granja no ciclo completo que vai da cobertura da matriz até o desmame e venda das
crias é de R$ 3.100,00. Na segunda gestação o administrador da granja adquiriu mais uma matriz F1
o que daria uma produção total de 110 leitões desmamados. Porém o custo total se elevou para R$
3.190,00. Determine o custo marginal de produção, o custo médio para 10 matrizes e para 11
matrizes, e decida qual produção é mais viável.
CAPÍTULO 14
ESTRUTURAS DE MERCADO.
SÍNTESE
COMENTÁRIOS
1.1) Monopólio:
Nesse sistema de mercado existe apenas um único produtor que realiza toda a produção do
bem estudado.
As características do monopólio são:
• O setor é constituído de uma única firma;
• A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo;
• Existe concorrência entre os consumidores;
• A curva da receita média é a curva de demanda do mercado.
O monopolista deseja maximizar seus lucros, portanto como ocorrerá esse equilíbrio? Ele
deve ajustar o seu nível de produção até o ponto em que a receita marginal é igual ao custo
marginal. Ou seja, enquanto o aumento na receita total (receita marginal) for maior que o
aumento no custo total (custo marginal), será interessante aumentar o nível de produção,
pois seu lucro total estará aumentando. Mas como a receita marginal é decrescente e o custo
marginal é crescente, no ponto em que os dois se igualam temos o ponto de lucro máximo.
Na estrutura de mercado monopolista, a firma é única, sem a entrada de novas firmas, o que
chamamos de impermeabilidade do mercado.
Diversos fatores influenciam na manutenção do monopólio, o que representa barreiras ao
acesso de novas firmas. São eles:
a) Dimensão reduzida do mercado;
b) A existência de patentes;
c) A proteção oferecida por leis governamentais;
d) O controle das fontes de suprimentos de matéria prima para a produção de seu
produto.
Devido à essas vantagens, o monopólio pode auferir lucros maiores que outros setores. Cabe
distinguir lucro normal de lucro extraordinário. Lucro normal ou puro inclui a remuneração
do empresário, seu custo de oportunidade; o lucro extraordinário é resultado dos fatores que
criaram a situação de monopólio que permitem auferir lucros maiores que os normais.
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1.2) Concorrência Perfeita:
Essa estrutura é uma concepção mais teórica, porque os mercados altamente concorrenciais
apenas se aproximam desse modelo, pois sempre existe algum grau de imperfeição.
O seu conhecimento é importante, pois trata-se de uma estrutura ideal.
Suas características são:
a) Grande número de compradores e vendedores;
b) Produtos homogêneos, isto é, substitutos perfeitos entre si, dessa forma não pode haver
preços diferentes no mercado;
c) Transparência de mercado, isto é, informação completa sobre o preço do produto;
d) Livre mobilidade. Entrada e saída das firmas no mercado é livre, não havendo barreiras.
Nessa hipótese, a firma é incapaz de alterar o preço do produto o que implica na curva da
demanda do produto ser perfeitamente elástica, (horizontal). Nesse sistema a firma só fixa a
quantidade de produto a ser vendida, pois o preço é fixado pelo mercado.
No equilíbrio de longo prazo, o retorno obtido pela firma é apenas suficiente para remunerar
o capital e o risco do empresário, ou seja, as firmas auferem apenas lucros normais.
1 POUCOS MUITOS
VENDEDOR VENDEDORES VENDEDORES
1 MONOPÓLIO QUASE MONOPSÔNIO
COMPRADOR BILATERAL MONOPSÔNIO
POUCOS QUASE OLIGOPÓLIO OLIGOPSÔNIO
COMPRADORES MONOPÓLIO BILATERAL
MUITOS MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO CONCORRÊNCIA
COMPRADORES PERFEITA
1) No modelo de mercado onde se caracteriza a oferta com poucos vendedores e a demanda com
muitos compradores qual estrutura é definida?
a) Monopólio
b) Oligopólio bilateral
c) Oligopólio
d) Concorrência perfeita
CAPÍTULO 16
SÍNTESE
• Ponto de equilíbrio
- PEO: ponto de equilíbrio operacional
- PEE: ponto de equilíbrio econômico
- PEF: ponto de equilíbrio financeiro
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COMENTÁRIOS
Introdução
Este capítulo será dedicado a tópicos, como formação do preço de venda de mercadorias,
apuração de resultados de uma empresa e determinação do ponto de equilíbrio. Esses assuntos são
importantes porque o domínio deles ajuda a definir pontos essenciais, como preço de venda de
produtos, auxilia a determinar metas de vendas para a empresa obter lucro, facilita o controle dos
resultados obtidos e ajuda a verificar se as estratégias adotadas estão sendo eficazes ou têm que ser
revistas.
Margem de contribuição:
Margem de contribuição é a diferença entre o valor arrecadado com vendas e os custos
variáveis, ou seja, é quanto sobra do total de vendas da empresa para contribuir com o pagamento
de seus custos fixos e, se possível, gerar lucro.
Ex.: Num determinado mês, uma loja vende R$ 1.200,00 e tem custos variáveis de R$
400,00 e custos fixos de R$ 500,00. A margem de contribuição é de R$ 800,00 (R$ 1.200,00 menos
R$ 400,00). Isso significa que, da receita total da empresa, sobraram R$ 800,00 para pagar os custos
fixos.
Pode-se calcular também a margem de contribuição unitária que corresponde à margem de
contribuição dividida pela quantidade produzida ou vendida.
Preço de compra
Preço de venda = -------------------------------------------------------------------
1 – (% de impostos + % de comissão + % margem)
Uma outra maneira de se formar preço de venda de uma mercadoria é apresentado a seguir:
a) Some todos os valores dados em reais (normalmente eles correspondem aos custos fixos,
aquisição dos produtos, amortizações e lucro pretendido). = R$ 12.000,00
b) Some todos os valores dados em percentuais (normalmente representam os custos
variáveis da empresa) e calcule a diferença para 100%. = 60%
c) Divida o resultado de (a) pelo resultado de (b). O valor encontrado é o faturamento que
a empresa deve ter para atingir seus objetivos determinados. = R$ 20.000,00
d) Para encontrar o preço de venda unitário, divida o faturamento encontrado no item c pela
quantidade de produtos vendidos ou comprados. = R$ 100,00/unidade.
Exercício
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________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
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A empresa teve lucro ou prejuízo neste mês?
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Ponto de Equilíbrio
O ponto de equilíbrio é o volume de vendas capaz de fazer uma empresa alcançar as metas
financeiras estabelecidas.
Exercício:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Qual o ponto de equilíbrio financeiro para um lucro de R$ 4.500,00 e uma amortização de
financiamento de R$ 900,00?
________________________________________________________________________________
Quantas unidades do seu produto a empresa precisa vender para não ter lucro nem prejuízo (ponto
de equilíbrio)? DICA: para este cálculo considere a margem de contribuição unitária.
R.
FÓRMULAS
CAPÍTULO 16
SÍNTESE
- Histórico e uso:
- Da auto suficiência à formação de mercados.
- A divisão do trabalho e o sistema de trocas.
- O escambo:
• Eficiência aparente.
• Complexidade real.
- O aparecimento da moeda:
• A mercadoria moeda:
# O valor não constante
# A indivisibilidade
# A perecibilidade
• O metalismo:
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# Época # Raridade
# Durabilidade # Divisibilidade
# Homogeneidade # Praticidade
• A moeda papel:
# Um substitutivo
# O lastro verdadeiro
• O papel moeda:
# Lastro não verdadeiro
# A garantia governamental
• A moeda escritural:
# Praticidade
# Segurança
- Funções:
• Instrumento de troca.
• Instrumento para atribuir valores.
• Instrumento de encaixe / reserva de valores.
• Liquidez constante.
COMENTÁRIOS
- Histórico e uso:
- Desde os homens primitivos, o indivíduo era auto suficiente. Ex. ele necessitava de alimentos,
ele mesmo caçava para comer. Na medida em que o ser humano evoluiu, acontece a divisão do
trabalho em grupos humanos. Cada grupo cuida da produção de um tipo de mercadoria. Daí o
ser humano cria a necessidade de um sistema de trocas entre eles. Um troca alimentos com
quem produz roupas, por exemplo. O sistema de trocas também evoluiu. Ele se torna mais
intenso, isto é, mais pessoas e um volume maior de mercadorias começam a circular no
mercado. Muita gente trocando bens e serviços.
- Esse primeiro estágio de trocas, em economia chama-se ESCAMBO. Naquela época, as
necessidades eram satisfeitas pelo escambo.
- A eficiência do escambo é simplesmente aparente. Por ex.: Um sujeito tem uma galinha, outro
tem coelhos. Acontece que o primeiro quer comprar cabras e não coelhos. Portanto surge a
necessidade de um terceiro que tenha cabras para trocar por coelhos para que aí o segundo agora
com as cabras, troque com o primeiro pela galinha. O sujeito da galinha quer trocar, porém o
segundo nega, pois acha que a galinha não tem valor, e sua cabra vale cinco galinhas. Daí a
técnica do escambo começou a ir mal, pois apareceu o “VALOR’”.
- Precisavam de algo para resolver o problema.
1o ela tinha que ser de aceitação universal
2o ela precisava ter um valor raro, isto é, não podia ser encontrada em qualquer lugar.
Essas eram as características.
- Aí apareceu a moeda
- Logo utilizaram mercadorias como moedas. Ex.: o sal, a cerveja, etc. A mais utilizada foi
amoeda gado bovino. Ela deveria ter aceitação universal e tinha, pois poderia ser utilizada como
tração ou alimento. Ela atendia um certo padrão de raridade. Antigamente poucos criavam
animais. Depois de algum tempo o homem deixou de utilizar a mercadoria moeda.
- O valor dessa merc-moeda, não era constante. Existia maior valor entre o animal mais novo e o
mais velho.
- Ela não era indivisível, pois um saco de arroz poderia valer meio boi e isso não era possível.
- Ela era também perecível, pois os animais morreriam.
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- O homem precisaria de outra coisa que não possuía esses três problemas anteriores. Daí o
homem utilizou vários metais para fazer moeda. Ferro, cobre, prata, ouro. As primeiras moedas
eram de ferro (séc VIII ª C.) na região da Grécia. Era bem melhor que a merc-moeda. As
vantagens eram:
• Padrão de raridade: ela era trabalhada em metal.
• Durabilidade: ela era muito mais durável que a mercadoria moeda.
• Divisível: haviam valores divididos.
• Homogeneidade: entre sí elas eram semelhantes, e fáceis de serem identificadas.
• Praticidade: elas eram bem mais práticas que as merc-moedas. Ex.: transporte da
moeda.
- Os metais foram dando lugar a outros metais, pela raridade e pela durabilidade. Durante algum
tempo, utilizou-se moedas de ouro e prata simultaneamente. Nota-se bem essa fase na região
dos EUA. Às vezes a prata valia mais que o ouro e vice-versa, dependendo da época de raridade
de uma ou outra. Mais tarde verificou-se que o ouro era mais difícil de ser trabalhado, daí usou-
se apenas o ouro para a moeda.
- Por volta da idade média na Europa notou-se que as pessoas circulavam com as moedas e
corriam o risco de serem assaltadas. Daí uma pessoa manteve em guarda as moedas de várias
outras. Em troca ela dava aos donos das moedas, um documento que mostrava que o sujeito
possuía as moedas em guarda de outra, em casas de custódia. Foi quando surgiu o moeda-papel
para a comercialização. Geralmente os que guardavam as moedas eram ourives, que cobravam
para guardar as moedas dos outros. Isso mostra como nasceu a atividade bancária, e a maioria
desses indivíduos eram judeus.
- Os donos das casas de custódia notaram que o número de pessoas que depositavam era muito
maior que o número de pessoas que retiravam a moeda. Portanto eles colocavam na praça outro
papel diferente que não tinha o mesmo lastro verdadeiro da moeda-papel, e esse novo chamava-
se papel-moeda. O sistema entrou em pane, pois o papel-moeda, não tinha um lastro verdadeiro.
Precisou-se de garantias governamentais, sobre o valor do papel-moeda, mas em troca, o
governo exige a emissão exclusiva do papel-moeda. Assim sendo, os papéis que passariam a
circular é o chamado hoje de dinheiro. Ele não tem seu lastro correspondente, pois havia a
garantia do governo.
- Daí surge a moeda-escritural quando alguém deposita o papel-moeda nas casas bancárias. Esses
podiam ser cheque, cartões de crédito, etc. O papel-moeda deixa de circular e da espaço para a
moeda-escritural. Era mais prático e seguro. Essas eram as razões para uma maior circulação,
principalmente nas compras de maior valor.
- Funções da moeda:
1. Instrumento de troca: a moeda é portadora de todas as opções. O indivíduo pode escolher bens
ou serviços quando possui dinheiro. A moeda tem aceitação universal.
2. Atribuição de valor: Os bens e serviços têm valor com base nas moedas.
3. Instrumento de encaixe: encaixe significa a reserva, a guarda. Os motivos de encaixe são: a)
transação: para se comprar algo; b) precaução: para se prevenir o futuro; c) especulação: para
ganhos no mercado financeiro.
- Liquidez constante e imediata: poderemos a qualquer momento tornar a moeda em um outro
bem qualquer.
28
CAPÍTULO 17
SÍNTESE
COMENTÁRIOS
- A composição nos meios de pagamento (M). Os meios de pagamento são constituídos pelo
papel moeda, pelas moedas metálicas e pelos depósitos à vista no sistema bancário. O papel
moeda e as moedas metálicas são denominadas moeda manual. E os depósitos à vista, moeda
escritural. Hoje a moeda escritural representa 80% dos meios de pagamento.
- Efeito multiplicador da moeda escritural: quando se provoca uma variação do papel moeda
através de emissão, a tendência é gerar um volume de moeda escritural bem maior do que seu
volume inicial.
O encaixe técnico ou bancário: é a parcela dos depósitos que os bancos mantém em caixa por
segurança e liquidez de suas atividades para ser atendido os fluxos de retiradas. Esse encaixe
não é obrigatório e gira em torno de 10% dos depósitos e é mensal.
O depósito compulsório: as autoridades monetárias exigem a manutenção desse encaixe sob a
forma de recolhimento compulsório ao Banco Central. Gira em torno de 40% dos depósitos e é
anual.
O depósito compulsório tem 3 finalidades:
1. Garantir a liquidez do sistema financeiro pelo governo.
2. Controlar a massa de crédito oferecida pelos bancos.
3. Controlar os meios de pagamento da economia, pela redução do impacto do efeito
multiplicador da moeda escritural.
A magnitude do efeito multiplicador da moeda escritural varia em função da taxa voluntária de
encaixe técnico e dos depósitos compulsórios. M = A + B.
Nova emissão: o governo joga mais dinheiro em circulação. /\ M = /\ A + /\ B
A = papel moeda + moeda metálica.
B = moeda escritural.
M = meios de pagamento.
B = ET + DC + E /\B = /\ET = /\DC = /\ NE
ET = encaixe técnico.
DC = depósitos compulsório.
E = empréstimos dos bancos.
NE = novos empréstimos.
Com os novos empréstimos, os indivíduos geram consumo e poupança. Esses valores são
determinados à um novo depósito bancário. Como a moeda escritural é determinada pelos
depósitos bancários, isso mostra que a variação da moeda escritural aumenta, daí o efeito
multiplicador dos meios de pagamento da moeda escritural.
K=1/r r = DC + ET
Esse efeito multiplicador em determinado momento cessa, por ser quantitativo.
Evidentemente que quanto menores forem as taxas dos encaixes dos recolhimentos e das
retenções pelo público, tanto maior será a magnitude do efeito multiplicador.
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O efeito multiplicador é inversamente proporcional à taxa de encaixes, recolhimentos
compulsórios e retenções no mercado.
Ex.: r = 25% K = 1 / 0,25 K=4
- Principais causas:
• Expansão dos meios de pagamento: o governo emite mais moeda. Há mais dinheiro em
circulação, e a procura agregada se torna maior que a oferta total.
• Déficit no orçamento do governo: as despesas do governo em construções e melhorias, são
maiores que as receitas. As dívidas públicas obrigam o governo a emitir moeda, que elevam
os meios de pagamento sob a rápida propagação do efeito multiplicador da moeda escritural.
• Exportações maiores que as importações: desde que a diferença entre as duas seja
exageradamente grande. A entrada de dinheiro muito maior que a saída, expande os meios
de pagamento, gerando maior procura que os bens ofertados.
• Pressões tributárias totais: nesses casos essa pressão se encontra em seu limite máximo de
tolerância, que não é o suficiente para cobrir os déficits orçamentários, o que obriga o
governo à cobrir a diferença com emissão de dinheiro.
Nestes casos a inflação surgiu pelo aumento de procura o que chamamos inflação de demanda.
Outro caso é a inflação de custos.
- Alta de salários: pressão dos fortes sindicatos pelos aumentos salariais que entram no cálculo
dos custos dos produtos e serviços provocando aumento nos preços, que exigem novos
aumentos salariais, havendo assim a espiral inflacionária.
- Alta nos preços dos setores produtores de bens de alta significação na composição dos custos de
produção, como o petróleo, insumos básicos e juros do sistema de crédito. Essas altas são
automaticamente repassadas aos preços dos bens e serviços.
- Principais consequências da inflação:
1. Corrosão do poder aquisitivo: a redução do poder de compra da moeda atingirá
principalmente os que vivem de rendimentos fixos, como os assalariados e aposentados.
2. Distorções no mercado de crédito: Nesse caso os credores são duramente atingidos e os
devedores beneficiados. Os mercados de crédito a médio e longo prazos desaparecem por
falta de suprimento.
3. Especulações > Investimentos: é uma das piores cosequências da inflação. O gradativo
desvio de recursos que poderiam ser aplicados em atividades produtivas, mas que acabam
convergindo para fins especulativos. Os prazos de maturação dos investimentos em
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industrias de base, são muito longos. Esses desvios reduzem a possível expansão do
emprego e induzem ao lucro de curto prazo e a proteção de patrimônio pessoal
(transferencias imobiliárias).
4. Interferência sobre o papel orientador do mercado: com os preços estáveis a expansão do
preço de determinado produto é sinalização de que os níveis de oferta desse produto são
insuficientes para atender as possíveis pressões de procura e o inverso também é verdadeiro.
Esses sinais levam os empresários a maximizar os resultados de suas atividades, tomando
decisões e atitudes que o mercado exige. Porém com altas generalizadas dos preços, esse
papel orientador do mercado se distorce e desorienta o empresário que se torna menos eficaz
na alocação dos recursos de produção.
O impacto dessas consequências tem caracterizado a inflação como um dos mais graves
problemas econômicos das nações, e um dos objetivos prioritários da política econômica
governamental.
CAPÍTULO 18
POLÍTICA MONETÁRIA
SÍNTESE
- Definição
- Objetivos
- Instrumentos da Política Monetária
• Fixação da Taxa de Reservas
• Redesconto ou Empréstimos de Liquidez
• Operações de Mercado Aberto
• Controle e Seleção de Crédito
• Persuasão Moral
COMENTÁRIOS
- Definição: A política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e
das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do
governo. Outra definição pode ser como a atuação das autoridades monetárias, por meio de
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instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de controlar a liquidez global do
sistema econômico.
Tanto a primeira como a segunda definições admitem, implicitamente, que as autoridades
monetárias podem exercer o controle da oferta de moeda, sendo esta dada como variável exógena.
Cabe ainda assinalar que, embora para uma importante corrente do pensamento econômico
atual, a política monetária seja vista como a principal responsável tanto pelos distúrbios quanto pela
estabilidade que se observam em dado sistema econômico, concepção que induz de que somente a
política monetária é importante, as autoridades monetárias não são, em sistema algum, as únicas
que detém todo o controle da política econômica global. Esta interage com a política fiscal
(constituída pelas diferentes formas de tributação e dispêndios do governo); a política de rendas
constituída pelos controles exercidos sobre as remunerações dos fatores (salários, depreciações,
royalties, lucros e dividendos) e sobre os preços dos produtos finais e intermediários; e a política
cambial, constituída pela administração da taxa de câmbio e pelo controle das operações cambiais.
Feita a introdução, cabe responder às duas perguntas seguinte:
1. Quais os instrumentos ou meios de que as autoridades econômicas se valem para controlar a
oferta de moeda e a taxa de juros ou para controlar a liquidez global do sistema econômico?
2. Quais os objetivos ou fins da política econômica em relação aos quais são manejados os
instrumentos monetários?
∆ M = k∆ B
CAPÍTULO 19
SINTESE
COMENTÁRIOS
- O crescimento e o desenvolvimento:
O conceito básico de crescimento, sempre foi e ainda é entendido como elevação persistente do
produto nacional real ao longo do tempo. Isso implica na reunião de um conjunto de precondições,
sem as quais o crescimento não ocorre continuamente.
As precondições quanto à capacidade de expansão da oferta global são:
• A melhoria da eficiência do aparelho produtivo;
• A disponibilidade de condições geofísica;
• A acumulação de capital;
• A incorporação de contingentes crescentes de mão-de-obra;
• A melhoria dos padrões tecnológicos.
Além dessas precondições duas outras condições se tornam importantes para um crescimento
sustentável em longo prazo: A expansão do mercado interno e do externo. Do interno, via
crescimento da renda per capita ou modificação da estrutura da repartição da renda; e do externo,
via remoção de barreiras tarifárias e não tarifárias.
Cabe lembrar que ainda existe a preocupação com os custos sociais do crescimento. Sempre se deu
ênfase à expansão do nível de emprego, à elevação da renda per capta e a consequente melhoria do
bem estar e dos padrões materiais de vida, sendo esses os benefícios sociais diretamente associados
à promoção do crescimento econômico.
Os objetivos do crescimento só não eram primordiais quando havia instabilidade. Daí cuidava-se da
estabilidade que era justificada como condição necessária para a retomada do crescimento real do
produto nacional.
Porém crescimento e desenvolvimento têm suas diferenças. O desenvolvimento não se limita à
expansão do produto real per capta.
Entende-se por desenvolvimento um processo dinâmico pelo qual se modificam caracteres
essenciais das estruturas social e econômica.
Os definidores de um processo amplo de desenvolvimento são os seguintes elementos:
• Crescimento do produto real per capta, desde que associado a gradual melhoria da estrutura
de repartição da renda e da riqueza;
• Redução dos bolsões de pobreza absoluta;
• Elevação das condições de qualidade de saúde, de nutrição, de educação, de moradia e de
lazer, à todas as camadas sociais;
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• Melhoria dos padrões de comportamento no plano político, e quanto à ética nas relações
entre grupos dirigentes, os de influencia e a coletividade;
• Melhoria dos padrões de combinação dos fatores de produção, não apenas no plano
tecnológico, mas também nas relações de trabalho e capital;
• Melhoria das condições ambientais, com mudanças nos padrões de exploração das reservas
naturais básicas;
• Gradativa remoção de sistemas de valores que impeçam o desenvolvimento através do
processo social.
O desenvolvimento apresenta-se como um processo dinâmico do crescimento harmonioso,
estrutural, diferido do simples crescimento. O crescimento é apenas uma das condições para o
desenvolvimento.
1 – A elevação persistente do produto nacional real ao longo do tempo é o conceito básico de:
b) Crescimento e desenvolvimento
c) Desenvolvimento
d) Custo econômico
e) Crescimento
3 - Quais são as cinco precondições para que haja capacidade de expansão da oferta global?
R:________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
CAPÍTULO 20
SÍNTESE
- Características do subdesenvolvimento:
• Disponibilidade estrutural de recursos
• Sistemas de infra-estrutura de apoio
• Ineficiência e desemprego estrutural
- As políticas de desenvolvimento:
• Quanto ao crescimento
• Quanto à extensão social do crescimento
• Quanto ao processo de mudança cultural
COMENTÁRIOS
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- Quanto ao crescimento:
4 - Quais são as consequências sociais quando o PIB per capita de um país se torna mais
baixo?
R:________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
CAPÍTULO 21
O EMPREENDEDOR E O MERCADO
SÍNTESE
- O papel do empreendedor
- Objetivos
- Planejamento
- Informação
- Razões do sucesso e do fracasso empresarial
COMENTÁRIOS
O papel do empreendedor: No mundo dos negócios, é necessário mais que dinheiro e sorte
para concretizar os sonhos se sucesso. Para quem decide tocar uma atividade empresarial, o
dinheiro é importante, a sorte ajuda muito, como também contribui a ajuda dos amigos.
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Porém, é na garra, na determinação e na vontade de vencer que se revelam as condições
fundamentais do sucesso. Em outras palavras, é preciso que o empresário seja um verdadeiro
empreendedor. Algumas características são básicas no comportamento do empreendedor.
Para começar, o empreendedor está sempre a procura de um norte para suas atividades
empresariais e pessoais. Ao produzir, vender, comprar, enfim, realizar algo que tenha algum
significado para os seus negócios, o empresário – empreendedor – tem em mente atingir
determinados objetivos.
“Aonde iremos, qual é o nosso negócio, quais são os nossos objetivos?”. Sem as respostas
adequadas, a empresa não poderá planejar seu futuro. Sem planejamento, não há como Ter
segurança de estar percorrendo o caminho certo. É como atirar no escuro. Sem planejamento,
sequer existem parâmetros para medir e avaliar o próprio desempenho da empresa.
Tenha objetivos, seja objetivo: Os objetivos funcionam como um potente motor, são
capazes de impulsionar a empresa e as pessoas que nela trabalham. Sem sua força orientadora
dificilmente nos moveremos na direção certa.
Uma empresa que acredita ter como único objetivo o lucro descobrirá, mais adiante, que
possui na verdade uma série de responsabilidades em relação aos sócios, à comunidade, aos
funcionários, além de compromissos com o seu próprio desempenho. A busca de um objetivo único,
portanto, pode ser frustrante para uma organização.
Quando se consideram os objetivos gerais da empresa, é muito difícil ser muito específico.
A limitação desses objetivos gerais pode desviar do foco de atenção da empresa tanto impedimentos
e ameaças como, da mesma forma, oportunidades de lucro.
Porém, ao lado de objetivos gerais, a empresa deve também definir objetivos específicos,
com a maior precisão possível. Quanto mais específico um objetivo mais fácil será compreendê-lo,
comunicá-lo às pessoas comprometidas com o sucesso da empresa, e mais claros se tornarão os
critérios para se medir o desempenho da organização.
Em resumo, a empresa deve trabalhar não só com objetivos globais que possibilitam ajustes
às mudanças no ambiente (mercado), mas também ter em foco objetivos específicos, determinados
no tempo e detalhados a ponto de se tornarem operacionais, possíveis de serem avaliados
periodicamente em seu cumprimento.
Nunca deixe de planejar: O planejamento define quais são e como atingir os objetivos da
empresa.
Planejar é decidir antecipadamente o que fazer, de forma flexível e fundamentada em
conhecimentos, estimativas e finalidades.
O planejamento é a seleção de alternativas a serem adotadas pela empresa. Determina
objetivos e a maneira de alcança-los. O planejamento desvenda as possibilidades de
desenvolvimento no futuro, a partir da análise de informações relevantes, atuais e passadas, bem
como projetadas. Trata-se de uma proposta de ação que torne possível à empresa atingir seus
objetivos.
O planejamento traça o caminho a ser seguido pelo empreendedor na busca de atingir seus
objetivos. Planejando, o empreendedor consegue organizar o seu negócio, identificar e tirar o
melhor proveito das oportunidades com que se depara constantemente.
O ato de planejar representa seriedade e profissionalismo. Em todo planejamento é
imprescindível:
A – estabelecer objetivos;
B – prever as atividades a serem realizadas para atingir os objetivos;
C – elaborar um cronograma de atividades;
D – determinar o grau de responsabilidade das pessoas incumbidas em realizar as atividades.
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Informe-se mais e melhor: A quantidade e qualidade das informações que o empresário
dispõe permanentemente sobre o seu negócio determina a possibilidade de sua empresa estar a
frente da concorrência e obter sucesso.
É importantíssima, dessa forma, a capacidade do empreendedor de aprender
permanentemente mais e mais coisas relacionadas à organização, seus clientes, fornecedores,
parceiros, concorrentes e funcionários.
Aprender é Ter sede de conhecimento, de saber que sempre existirão coisas a entender e
descobrir sobre o seu negócio.
Informação é poder, quando bem utilizada.
A constante busca de novas informações ajuda o empresário a manter o necessário nível de
competitividade no mercado em que sua empresa atua. Só dispondo de informações atualizadas o
empresário consegue estabelecer objetivos em bases reais e, dessa forma, planejar e desenvolver
melhor o seu negócio.
É importante também captar as informações existentes no ambiente interno da empresa,
conversando rotineiramente com os empregados que estão em contato direto com clientes e
fornecedores.
É preciso identificar que informações são importantes, onde e de que forma obtê-las, e como
direcionar o fluxo dessas informações externas para dentro da empresa, de maneira que possam
auxiliar o empresário na tomada de decisões mais acertadas.
1. Perseverança/persistência
2. Boa administração
3. Dedicação do empresário
4. Boa estratégia de vendas
5. Capital próprio
6. Experiência no ramo
7. Mercado favorável
8. Reinvestir na empresa
9. Qualidade do produto
10. Única fonte de renda.
Características Empreendedoras:
R:______________________________________________________________________________
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CAPÍTULO 22
SÍNTESE
- Gestão da Empresa
- O conceito moderno de estratégia
- A estratégia e os clusters competitivos
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