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1- INTRODUÇÃO

Para se falar dos princípios industriais podemos basear nos fatos


históricos desde a produção artesanal, passando pela revolução industrial até
os processos de alta tecnologia dos dias atuais incluindo um histórico da
industrialização no Brasil.

2- DESENVOLVIMENTO
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e
manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas
máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se
organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo
artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à
comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas
nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam
muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo
produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de
empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto
final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que
pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber
todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por
maquinofatura.
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução
tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a
Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha
conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia,
Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial
eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se
fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-
Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século
XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo
comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são
a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob
influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna
para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da
Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século
XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado
progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras
lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono
britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é
denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas
para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela
Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências
industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito
armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra
Mundial (1914).
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores:
1) os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais
manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e
reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus
estados;
2) a existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia,
a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema
da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua
população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens
manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente)
de mão-de-obra
3- O pioneirismo do Reino Unido

Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução


Industrial.
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos
fatores:
• Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do

século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais


e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão
pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica
eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio
ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da
produtividade em um curto espaço de tempo.
• O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a
Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que
faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
• A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros
países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a
decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do
qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado
português.
• A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral
em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período.
Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos
Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores
dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas
manufaturas.
• A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas,
adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se
constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao
ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa
de juros era de cerca de 30% ao ano.
4- Principais avanços tecnológicos

O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da


humanidade anterior a Revolução Industrial. (As áreas vazias significam
ausência de dados, e não de níveis muito baixos. Não há dados para os anos
1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003)
4.1- Século XVII
• 1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala
um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
4.2- Século XVIII
• 1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a
primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a
mecanização da agricultura.
• 1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-
Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
• 1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para
o tear, acelerando o processo de tecelagem.
• 1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre
a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
• 1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via
aquática inteiramente artificial.
• 1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning
Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão
fiar oito fios de uma só vez[2].
• 1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na
máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a
eficiência do motor a vapor.
• 1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame",
uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
• 1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha,
introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina -
agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água
nas pás de uma roda.
• 1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge,
Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro
fundido.
• 1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule",
combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo
produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto
tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles
como mão-de-obra.
• 1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha,
patenteia o primeiro tear a vapor.
• 1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o
descaroçador de algodão.
• 1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
4.4- Século XIX
• 1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-
Bretanha.
• 1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na
Grã-Bretanha.
• 1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo
de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
• 1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura
a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-
Bretanha.
• 1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a
locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
• 1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações
utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a
vapor.
• 1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos
Estados Unidos da América.
• 1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de
Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
• 1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de
aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala
verdadeiramente industrial.
• 1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do
leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da
América.
• 1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a
Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
• 1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos
da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu
postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do
telefone)
• 1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da
América.
• 1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey,
nos Estados Unidos da América.
• 1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
• 1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

5- A industrialização no Brasil

A industrialização no Brasil pode ser dividida em quatro períodos principais:


o primeiro período, de 1500 a 1808, chamado de "Proibição"; o segundo
período, de 1808 a 1930, chamado de "Implantação"; o terceiro período, de
1930 a 1956, conhecido como fase da Revolução Industrial Brasileira, e o
quarto período, após 1956, chamado de fase da internacionalização da
economia brasileira.
6- PRINCÍPIOS INDUSTRIAS NO CONTEXTO ATUAL.

Pode-se observar no exposto acima que ao longo dos anos focou-se os


princípios indutriais em máquinas, equipamentos, processos e na melhoria dos
mesmos. A revolução industrial trouxe consigo melhorias concretas e visíveis
mesmo à população comum. Os princípios industriais atuais estão focados não
só no aproveitamento tecnológico que as máquinas equipamentos e processos
podem fornecer para o aumento da produção, mas também na valorização do
ser humano, do indivíduo, da força de trabalho. Com isso surgiram novas
profissões que até o final meados dos anos 80 eram impensáveis no Brasil.
Profissões essas como a do técnico em segurança do trabalho, do engenheiro
de produção e outras afins. A interação dessas profissões visa não somente a
melhoria e aplicação dos princípios industriais, como também uma melhor
qualidade de vida no trabalho, o que comprovadamente resulta em melhores
resultados para as empresas. A evolução não para, os princípios industriais
aplicados no início do século passado já não perduram atualmente, tanto no
que diz respeito à maquinas e equipamentos, como no tocante ao trabalhador.
Não basta apenas evolução tecnológica é necessário toda uma evolução no
contexto humano para uma constante melhoria no sistema industrial.

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