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E1-AS56

ERRATA

9 Direito Administrativo

Brasília

2007
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Título da obra: Errata – SES/DF – Secretaria de Estado de Saúde do DF –


Técnico em Saúde – Auxiliar de Enfermagem

Matéria: Direito Administrativo

Autores: Paulo Machado e Sandro Vieira

DIRETORIA EXECUTIVA EDITORAÇÃO ELETRÔNICA


Norma Suely A. P. Pimentel Adenilton da Silva Cabral

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO REVISÃO


Cláudia Alcântara Prego de Araújo Liv Chamma

SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO
Cinara Cristina Teixeira Guimarães

Distribuição e Vendas
SEPN 509 – Ed. Contag – 3º andar
CEP 70750-502 – Brasília/DF – Brasil
Tel.: (61) 3034-9576 – Fax: (61) 3347-4399
SAC: 0800 600 4399 (ligação gratuita)

w w w. v e s t c o n . c o m . b r

Data de publicação 21/8/2007


(E1-AS56)
DIREITO ADMINISTRATIVO
Paulo Machado / Sandro Vieira

LEI Nº 197/91
(REGIME JURÍDICO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS DO DF)

Art. 5º, da Lei Distrital nº 197, de 4 de Dezembro de 1991.

Texto da Lei Federal nº 8.112/90, em 4 de dezembro


de 1991, com as alterações feitas por Leis Distritais,
vigente para os Servidores Públicos do Distrito Federal
por determinação da Lei nº 197/91

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL,


Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
...........
Art. 5º A partir de 1º de janeiro de 1992, aos servidores da administração
direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal aplicar-se-ão, no que couber,
as disposições da Lei federal nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e legislação
complementar, até a aprovação do regime jurídico único dos servidores públicos
do Distrito Federal pela Câmara Legislativa.
.........

Comentário
Como é sabido, o Distrito Federal, na Constituição de 1988, adquiriu a capa-
cidade de auto-organização, de autogoverno, de autolegislação e de auto-adminis-
tração. Em função disso, passou este ente federativo a possuir competência para
estabelecer o regime jurídico de seus servidores, o que fez editando a Lei Distrital
nº 197, em 4 de dezembro de 1991.
Com efeito, o art. 5º da referida Lei Distrital, assim dispõe: A partir de 1º de janeiro
de 1992, aos servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito
Federal aplicar-se-ão, no que couber, as disposições da Lei Federal nº 8.112, de 11
de dezembro de 1990, e legislação complementar, até aprovação do Regime Jurídico
Único dos Servidores Públicos do Distrito Federal pela Câmara Legislativa.
A lamentável técnica legislativa ao elaborar a Lei nº 197/91 consistiu em
mandar que fossem aplicadas ao Distrito Federal as disposições contidas na Lei
nº 8.112/90. Ou seja, se alguém almejasse ter acesso ao regime jurídico dos ser-
vidores do DF deveria, por óbvio, ler o texto da Lei nº 8.112/90, da forma como
estava vigendo em 4 de dezembro de 1991.

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Meses depois da promulgação da Lei nº 197/91, a Lei nº 8.112/90 foi alte-
rada. Com isso, surgiu a seguinte pergunta: As modificações perpetradas na Lei
nº 8.112/90, após 4 de dezembro de 1991 (data da promulgação da Lei Distrital
nº 197/91), aplicam-se ao Distrito Federal? Após muita discussão sobre o assunto,
o STF se manifestou, na ADIn nº 1.261, no sentido de que as alterações perpetradas
na Lei nº 8.112/90 não se aplicam, de imediato, aos servidores do DF.
Corroborando o que foi dito acima, assim se manifestou o Ministro Otávio
Gallott:

O art. 5º da Lei nº 197/DF, de 2/12/1991, só pode ser entendido ou con-


siderado constitucional naquilo que implicasse a aplicação da legislação da
União anterior à Lei nº 196; jamais à legislação posterior, porque haveria,
então, uma delegação de competência do Poder Legislativo do Distrito Federal
ao Poder Legislativo da União, para legislar sobre funcionalismo público do
Distrito Federal, o que não me parece, de forma alguma, sustentável (sic).

Sobre o mesmo tema, no julgamento da Suspensão de Segurança nº 768/DF, o


Ministro Sepúlveda Pertence deixou assente:

Certo, há lei distrital, a de nº 197, que mandou aplicar a legislação federal


aos servidores da administração local.
Mas, como acentuamos, particularmente, o Ministro Octavio Gallotti e eu
próprio, pode uma unidade federal autônoma – como é hoje o Distrito Federal
– adotar, por lei, a legislação federal preexistente; nunca, porém, a legislação
futura, sob pena de demitir-se de sua autonomia constitucional.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios tem adotado posição


que se coaduna com as manifestações do Supremo Tribunal Federal, conforme se
depreende em diversos julgados deste tribunal:

1) A autonomia legislativa conferida ao Distrito Federal não permite que


as modificações posteriores de lei federal sejam automaticamente aplicadas aos
servidores locais. É necessária a edição de lei distrital para que ocorra a ele-
vação do percentual de contribuição previdenciária anteriormente aplicado.
(Apelação Cível, julgada pela 3ª Turma Cível, relatora – a Desembargadora
Sandra de Santis – 2001)

2) As disposições concernentes à remuneração dos servidores federais não


têm, no plano distrital, aplicação automática, já que a autonomia reconhecida
na Constituição Federal, por seu art. 32, ao Distrito Federal, atribui-lhe a
prerrogativa de dispor, em sede normativa própria, sobre o regime jurídico
dos seus servidores. Isso obsta que se estendam, de plano, no âmbito local os

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efeitos pertinentes à política de remuneração estabelecida pela União em favor
dos servidores federais.
(Mandato de Segurança, julgado pelo Conselho Especial, relator De-
sembargador Jerônimo de Souza – 2003)

Neste itinerário mental, fica patente que as alterações efetuadas na Lei Federal
nº 8.112/90, a partir de 4 de dezembro de 1991, não têm aplicação automática no
Distrito Federal. Portanto, caso o Distrito Federal queira contemplar seus servi-
dores com as alterações ocorridas na esfera federal ou estabelecer regras diversas
dos servidores da União, deverá editar lei distrital neste sentido.
Para que se esclareça o que aqui está sendo dito, pedimos vênia para trans-
crever quadro comparativo inserto na memória do Projeto de Decreto Legislativo
nº 7/2007, de autoria do ilustre Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do
DF, advogado e professor de Língua Portuguesa, Dr. José Willemann.
“Em resumo, tem-se o seguinte quadro:

Afastamento legal de dispositivo


Dispositivos Originais Adaptados
de forma expressa de forma tácita %
Artigos 252 13 14 10 9,52
Parágrafos 212 5 17 14 14,62
Incisos 190 4 9 1 5,26
Alíneas 51 0 0 1 1,96
Total 705 22 40 26 9,36
...........
Após a adoção da Lei federal nº 8.112/1990 pela Lei nº 197/91, o Distrito
Federal editou várias leis que, de forma tácita ou expressa, afastam a aplicação
de dispositivos dessa Lei federal.
Os artigos expressamente afastados por leis locais são os seguintes:
a) arts. 13 a 17 (Lei nº 1.799/1997: posse e exercício em cargo público);
b) art. 20 (Lei nº 3.648/2005: estágio probatório);
c) arts. 63 a 66 e 194 (Lei nº 2.379/2003 e Lei nº 3.389/2004: gratificação
natalina);
d) art. 93 (Lei nº 2.469/1999: cessão de servidor distrital para servir em outro
órgão);
e) art. 193 (Lei nº 1.004/1996: art. 8°: aposentadoria com a remuneração do
cargo comissionado).

Os artigos afastados tacitamente por leis locais são os seguintes:


a) art. 41, § 2° (Lei distrital nº 2.469/1999: remuneração de cargo comissio-
nado);
b) art. 42 (Lei nº 3.894/2006: teto de remuneração);
c) art. 56, parágrafo único (Lei nº 2.469/1999: ajuda de custo com mudança
de domicílio);
d) art. 62, §§ 2° a 5° (Lei nº 1.864/1998: incorporação de quintos);

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e) art. 77, caput e § 1° (Lei nº 1.569/1997: período aquisitivo de férias);
f) art. 78, § 1° (Lei nº 988/1995: conversão em pecúnia de 1/3 de férias);
g) art. 91 (Lei nº 1.864/1998: licença para assuntos particulares);
h) arts. 100 e 101 (Lei nº 1.864/1998: tempo de serviço);
i) art. 192 (Lei nº 1.864/1998: aposentadoria com padrão superior);
j) arts. 232 a 235 (Lei nº 1.169/1996: contratação temporária);
k) art. 240, alínea c (Lei nº 2.671/2001: consignação em folha para entidade
sindical).”

Ainda sobre o tema, fazemos algumas rápidas diferenciações entre o regime


jurídico dos servidores do Distrito Federal e os servidores da União:

LEI Nº 197/91 LEI Nº 8.112/90


(SERVIDORES DO DF) (SERVIDORES DA UNIÃO)

Gratificação natalina (recebe um doze


Gratificação natalícia (recebe um doze
avos da remuneração a que o servidor
avos da remuneração a que o servidor
fizer jus no mês de dezembro, por mês
fizer jus no mês do aniversário, por mês
de exercício no respectivo ano, ou seja,
de exercício no respectivo ano, ou seja,
recebe o 13º salário em dezembro, com
recebe o 13º salário no mês do aniversá-
antecipação de 50% em junho). Art 63
rio). Lei Distrital nº 3.279/2003.
da Lei nº 8.112/90.

Prazo para posse é de 25 dias. Prazo para posse é de 30 dias.

Gozo de abono anual. Lei Distrital Não existe este abono na esfera fe-
nº 1.303/96. deral.

O prazo para entrar em exercício é de 5 O prazo para entrar em exercício é de


(cinco) dias. Lei Distrital nº 1.799/97. 15 (quinze) dias.

Licença-prêmio. Não mais existe a licença-prêmio.

Recentemente, o Tribunal de Contas do Distrito Federal acolheu o nosso enten-


dimento, exposto no pedido de impugnação protocolado junto à Secretaria de Estado
de Saúde, determinando que fosse retificado o edital normativo do concurso público
para auxiliar de enfermagem, para que fosse objeto de avaliação neste concurso (que é
distrital) a Lei Distrital nº 197/91 (Texto da Lei Federal nº 8.112/90, em 4 de dezembro
de 1991, com as alterações feitas por Leis Distritais, vigente para os Servidores Públicos
do Distrito Federal por determinação da Lei nº 197/91) e não a Lei Federal nº 8.112/90,
da forma como vigora hoje, para os servidores federais. Transcrevemos:

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DECISÃO Nº 3756/2007
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, tendo em
conta a instrução e o parecer do Ministério Público, decidiu: II – determinar
à Secretaria de Saúde do Distrito Federal que, no prazo de 10 (dez) dias: 1)
retifique o Edital nº 12/2007, publicado no DODF de 16/7/2007, de modo a: c)
deixar claro, no item 1.6, subitem 1, do Anexo I (Dos objetos de avaliação),
que a Lei nº 8.112/90 ali mencionada é aquela recepcionada no Distrito
Federal pela Lei nº 197/91.

Enfim, o que se aplica ao DF é o texto da Lei nº 8.112/90, vigente em 4 de de-


zembro de 1991, com as alterações feitas a este texto por meio de leis distritais.

• Na p. 50, art. 5º, V, onde se lê:


“V – a idade mínima de 18 (dezoito) anos;”,
leia-se:
V – (A idade mínima de 18 anos foi reduzida para 16 anos pela Lei nº 2.107,
de 13/10/98, o que afasta, tacitamente, a aplicação deste dispositivo.)

• Na p. 50, art. 5º, § 2º, onde se lê:


“§ 2º (A reserva de cargos para pessoas portadoras de deficiência está dis-
ciplinada pela Lei n° 160, de 2/9/91, o que afasta tacitamente a aplicação deste
dispositivo.)”,
leia-se:
§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurada o direito de se inscrever
em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20%
(vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. (Pela decisão tomada na ADI
nº 2004.00.2.008459-7 pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios,
a Lei nº 160, de 2/9/91, foi revogada pela Lei nº 197, de 4/12/91.)

• Na p. 50, art. 9º, parágrafo único, onde se lê:


“Parágrafo único. A designação por acesso, para função de direção, chefia e
assessoramento recairá, exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os
requisitos de que trata o parágrafo único do art. 10.”,
leia-se:
Parágrafo único. A designação por acesso, para função de direção, chefia e
assessoramento recairá, exclusivamente, em servidor de carreira, satisfeitos os re-
quisitos de que trata o parágrafo único do art. 10. (A expressão acesso foi suspensa
pelo STF por inconstitucionalidade: ADIn nº 837-MC/DF, publicada no Diário da
Justiça, de 23/4/93.)

• Na p. 52, arts. 19 e 20, onde se lê:


“Art. 19. (A jornada de trabalho de 40 horas semanais não foi recepcionada
pela Lei nº 197, de 4/12/91, uma vez que a Lei n° 34, de 13/7/89, estabeleceu o
regime de 30 horas semanais para os servidores públicos distritais.)

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Parágrafo único. Além do cumprimento do estabelecido neste artigo, o exercício
de cargo em comissão exigirá de seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo
o servidor ser convocado sempre que houver interesse da administração.
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento
efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro)
meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
O art. 41 da Constituição Federal, na redação da Emenda Constitucional nº 19/98,
aumentou para três anos o tempo de efetivo exercício para aquisição da estabilidade,
o que implica, tacitamente, o aumento do período de estágio probatório.
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade de iniciativa;
IV – produtividade;
V – responsabilidade.
§ 1º Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida
à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor,
realizada de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento do sistema de
carreira, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos
incisos I a V deste artigo.
§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se
estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no
parágrafo único do art. 29.

Art. 29.
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será
aproveitado em outro...”,
leia-se:
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atri-
buições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho
semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas
e oito horas diárias, respectivamente. (Artigo com a redação da Lei nº 8.270, de
17/1/91. Embora a redação desse artigo seja posterior à publicação da Lei nº 197,
de 4/12/91, o Tribunal de Contas do Distrito Federal a considera aplicável aos
servidores públicos do Distrito Federal: Decisões nº 2.162/04, 4.775/02 e 2.192/02.
Por outro lado, pela decisão tomada na ADI nº 2004.00.2.008459-7 pelo Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a Lei nº 34, de 12/7/89, foi revogada
pela Lei nº 197, de 4/12/91. Atualmente, a matéria está tratada nas Leis nº 948, de
30/10/95, e 2.663, de 4/1/01.)
§ 1° O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança é submetido
ao regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que
houver interesse da Administração.
§ 2° O disposto neste artigo não se aplica à duração de trabalho estabelecida
em leis especiais.
Art. 20. (Artigo inaplicável ao Distrito Federal: Lei nº 3.648, de 4/8/05.)

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• Na p. 52, art. 23, onde se lê:
“Art. 23. Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para
outro de igual denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou
instituição do mesmo Poder.”,
leia-se:
Art. 23. Transferência é a passagem do servidor estável de cargo efetivo para
outro de igual denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou
instituição do mesmo Poder. (O STF considera a transferência inconstitucional:
ADIn nº 837-MC/DF, publicada no Diário da Justiça, de 23/4/93.)

• Na p. 53, art. 33, V, onde se lê:


“V – transferência;”,
leia-se:
V – transferência; (O STF considera a transferência inconstitucional: ADIn nº
837-MC/DF, publicada no Diário da Justiça, de 23/4/93.)

• Na p. 72, art. 194, onde se lê:


“Art. 194. Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, até o
dia 20 (vinte) do mês de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento,
deduzido o adiantamento recebido.”,
leia-se:
Art. 194. (Artigo inaplicável ao Distrito Federal: art. 6º da Lei nº 3.279, de
6/7/03, na redação da Lei nº 3.389, de 6/7/04.)

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