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RESUMO ...................................................................................................................................4
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................4
1- CANCÊR ..............................................................................................................................6
1.1- Conceito e definição ......................................................................................................6
2- SINAIS E SINTOMAS ........................................................................................................6
3 – DIAGNÓSTICO ................................................................................................................7
3.1- Investigação ...................................................................................................................7
3.2- Biópsia ...........................................................................................................................7
4 – CAUSAS ..............................................................................................................................7
5- ESTRESSE ...........................................................................................................................8
5.1 - Tipos de Estressor .........................................................................................................8
5.2 - Reação do organismo aos agentes ................................................................................9
6- CANCÊR E ESTRESSE:UM ESTUDO SOBRE CRIANÇAS EM
TRATAMENTO.......................................................................................................................9
6.1- Área de manifestação do estresse ................................................................................12
6.2 - Estresse e faixa etária ..................................................................................................13
6.3 - Percepção da doença ...................................................................................................13
6.4 – Quanto à representação do tratamento .......................................................................14
6.5 – Quanto à hospitalização .............................................................................................14
6.6 – Família .......................................................................................................................14
6.7 – Funções que exerce a quimioterapia ..........................................................................15
7- PSICONCOOLOGIA ......................................................................................................15
CONCLUSÃO ........................................................................................................................16
RERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................18
RESUMO
INTRODUÇÃO
Esse novo perfil da população vem causando grande impacto nos diversos segmentos
da sociedade, podendo ser explicado pelo número de nascimentos associados ao da
mortalidade, não estando relacionado apenas com o aumento da expectativa de vida, pois as
doenças também atingem faixa etária dos jovens ( Melo Jorge & Gotlieb, 2000).
A palavra câncer adquiriu uma conotação de doença terrível, sem cura, e que quase
sempre termina em uma morte sofrida, mas nem sempre isso ocorre. Esta é uma doença
carregada de preconceitos, que evolui silenciosamente, até se tornar sintomática e
diagnosticável. O diagnóstico do câncer ainda é visto como uma sentença de morte e está
vinculada a muita dor, sofrimento e mutilações físicas e psíquicas (KOVÁCS, 1998;
QUINTANA et al., 1999).
Conceituado como uma doença crônica que traz problemas e demandas especifica para
o paciente e seus familiares. O paciente individuo portador dessa doença, na maioria das vezes
sente-se inadequado, afastando-se ou sendo afastado de seu grupo, enfrentando a solidão. Em
uma crise significativa como esta o individuo e a família passam a viver situações novas que
exigem mudanças, alterações e adaptações.
Essas mudanças acarretam em diversos estresses, pois além da dificuldade de ter que
enfrentar a doença, o individuo passa por um sentimento de impotência e inferioridade,
podendo vir a desencadear conflitos emocionais e reações psíquicas, tais como perda da auto-
estima, ameaça a imagem corporal, sentimentos de angústia e culpa e a constante ameaça de
morte.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por
exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele, porque a pele é formada de mais de um
tipo de célula. Se o câncer tem inicio em tecidos epiteliais como pele ou mucosas, ele é
denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem
é chamado de sarcoma.
2- SINAIS E SINTOMAS
Cada sintoma na lista acima pode ser causado por diversas condições. O câncer pode
ser uma causa comum ou rara para cada item. Poderá haver como, por exemplo, os tumores no
pescoço que podem causar falta de ar ou dificuldade de deglutição.
3– DIAGNÓSTICO
A maioria dos cânceres são inicialmente reconhecidos por causa de seus sintomas e
sinais ou através de exames. Nenhum dos dois leva a um diagnóstico definitivo, que
geralmente requer a opinião de um patologista.
3.1 - Investigação
Pessoas com suspeita de câncer são investigadas com exames médicos. Estes
geralmente incluem exames de sangue, radiografia, tomografia computadorizada, endoscopia
entre outros.
3.2 – Biópsia
O diagnóstico definitivo da maioria dos casos malignos deve ser confirmado através de
exame histológico das células cancerosas por um patologista. O tecido pode ser obtido através
de uma biópsia ou cirurgia, muitas das biópsias podem ser feitas em um consultório médico,
outras requerem que sejam realizadas sob anestesia e cirurgia.
O diagnóstico do tecido indica o tipo de célula que está proliferando bem como outras
características do tumor. Toda essa informação é útil para avaliar o prognóstico do paciente e
escolher o melhor tratamento.
4– CAUSAS
5- ESTRESSE
O câncer é uma doença de proporções graves, pois ameaça a vida, podendo afetar
qualquer parte do organismo, atacando pessoas de todas as idades, ocorrendo quase com a
mesma proporção para ambos os sexos; podendo ser definido como uma doença degenerativa
resultante do acúmulo de lesões no material genético das células, que induz o processo de
crescimento, reprodução e dispersão anormal das células no qual o controle sobre a
proliferação e morte celular está alterado (Yamaguchi, 1999).
... ao ser lançado no mundo da doença, o homem percebe que perdeu o seu
mundo anterior e que não tem escapatória: está ameaçado na sua existência. Todas
as situações que vivem remetem-no à doença e à possibilidade que ela encerra: a
morte. Com isso, há um estreitamento do seu horizonte, limitando e reduzindo suas
perspectivas de vida.
Esta atitude reflete o quanto o estigma do câncer encontra-se arraigado às pessoas, sua
inaceitabilidade e horror repercutindo numa conduta de afastamento, discriminação e rejeição
social desde o âmbito familiar até nas atividades produtivas. Assim, o adoecer de câncer,
sendo algo que traz mudanças e exige adaptações, adquire um sentido específico, com os
significados que os sintomas, as experiências com o tratamento e as relações interpessoais
passam a ter no contexto de vida (Valle, 1997).
A busca da cura girará em torno dessa nova adaptação que é, em geral, a rotina do
tratamento quimioterápico. Enfim, tem-se que habituar a uma vida estritamente ordenada,
cheia de restrições, submeter-se a procedimentos muitas vezes dolorosos, sair da rotina de
casa para a do hospital, etc. Esta situação, afirma Perina (1997), submete a criança a uma série
de conseqüências como: a desestruturação do sistema biopsicossocial, intensificação das
angústias de morte, levando à mobilização de defesas psicológicas e ao redirecionamento das
energias para adaptação à realidade hospitalar e aos seus procedimentos.
Esses sentimentos frente à doença e ao tratamento são freqüentes, já que esta mudança
brusca retira a criança do seu ambiente e a expõe tanto física como emocionalmente a
situações estressantes, o que pode fragilizá-la ainda mais. Portanto, qualquer que seja o modo
vivido da doença, deve ser visto como uma vivência que provoca desordem, pois sendo a
doença algo novo, que traz mudanças, ela exige uma adaptação da criança que adoece.
A situação de doença foi caracterizada por Lipp et al. (1991) como uma causa externa
do estresse infantil. Entende-se que a situação de doença não abrange somente os aspectos
físicos, mas psicológicos e sociais, portanto engloba-se a hospitalização, o tratamento, a
relação com outros, a mudança na rotina, entre outros fatores de acordo com o ponto de vista
biopsicossocial. Lipp et.al. (1991) descreve, com base em observações clínicas, que os
sintomas do estresse infantil, assim como nos adultos, são manifestações, exteriorizações de
pressões e tensões sobre a criança e o adolescente e, que podem ser de ordens psicológicas,
físicas ou ambos. Isto porque a criança vive um período de muita angústia e sofrimento
determinado por fatores como ambiente desconhecido, medidas terapêuticas, retirada do
ambiente familiar, convívio com outros que estão na mesma situação, apresentando quadros
semelhantes ou até piores, onde elas podem apresentar irritabilidade ou retraimento, por
exemplo.
Estes aspectos são percebidos em sua maioria nas falas dos pacientes que se dizem
tristes, que afirmam que a vida era melhor, sentem-se angustiados, com vergonha, sofrendo,
não gostam da situação que se encontram, dizem sentir raiva, desânimo, dificuldades
interpessoais etc. Em relação às outras áreas a diferença é relativamente pequena, levando-se
em consideração a taxa percentual. Lipp et al. (1991) afirma que os sintomas podem ocorrer
no campo psicológico, no físico ou em ambos, tornando-se necessário considerar que o
estresse não se manifesta isoladamente nessas esferas. No entanto, pode-se dizer que
determinada área pode apresentar-se predominante em relação às outras, mas isso dependerá
de vários fatores como a personalidade de cada criança, a resistência ao tratamento, a
vulnerabilidade, entre outros.
Na faixa etária entre seis a oito anos, as crianças apresentam sentimento de privação do
mundo fora do hospital. Para os menores, principalmente, o impacto que a doença trouxe de
mais negativo foi a imposição de restrições à atividade que elas mais gostavam de fazer. Isto
significa para elas um impedimento em suas atividades normais, pois em seus relatos
consideram que o processo de doença e o mundo do hospital promovem sentimentos de
inconformismo e hostilidade quanto ao desconforto de não levar uma vida normal.
6.6 – Família
Percebe-se que a opinião sobre a família está sempre permeada de muito carinho
referindo-se também à super proteção que é dada a elas. A idéia de que o carinho da família as
torna queridas e aceitas está presente em todos os relatos. Percebeu-se o quanto esta é
considerada importante pelas crianças, sentindo-se em sua maioria protegidas e amadas, o que
é considerado necessário para o processo terapêutico, e para a própria afirmação da auto-
estima.
7 – PSICOONCOLOGIA
Segundo a Dra Tânia Cristina da Silva, psicóloga clínica, existem muitas linhas e
técnicas psicoterápicas, e sub-especialidades, tais como, freudiana, junguiana,
comportamental, psicodrama, existencial e outras para o tratamento do câncer, para ela a
psicologia é a ciência do comportamento, compreendida esta em seu sentido mais amplo, que
procura compreender o homem, seu comportamento, para facilitar a convivência consigo
próprio e com o outro.
O paciente com câncer tem que ter a liberdade de expressar qualquer tipo de emoção,
ele pode e deve chorar fazer quantas perguntas lhe for necessário, o paciente deve ser
respeitado ao falar sobre suas crenças religiosas, quando ele sente dos médicos que não é mais
um “caso”, mas uma pessoa que sofre e necessita de atenção. O paciente bem assistido
entende melhor o tratamento, os efeitos colaterais são menores e ele aprende o que é
“qualidade de vida”. A doença não traz ao paciente só sofrimento, ela pode lhe trazer
benefícios.
•Desorganização familiar
•Fantasias e Culpa
•Comunicação e reorganização familiar
•Aprender a viver com a doença.
CONCLUSÃO
A doença é vista como uma perda que gera limitações, que retira um individua de uma
vida normal e sadia. Com o avanço da tecnologia, principalmente no tratamento do câncer nos
proporciona índice de cura cada vez maior. Os prognósticos são bons, e hoje, mais da metade
dos pacientes oncológicos são tratados com sucesso. Mas o fator emocional, ainda é uma
muralha poderosa, o próprio nome, câncer, já é o suficiente para provocar um impacto
profundo, de imediato desmoronando qualquer perspectiva de vida.
Nesse momento encontramos o psicólogo que irá dividir este caminho árduo
com o paciente: dando-lhe suporte para o tratamento, a expectativa dos exames
complementares, efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, a possível ocorrência de
metástases, apoio familiar, enfim. Muitas vezes essa caminhada por estar submersa por
sentimentos inconscientes de solidão, abandono, medo, culpa, raiva. Esse trabalho também se
estende a família, que na maioria das vezes se torna um problema a ser resolvido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.suapesquisa.com/cancer/
http://www.scribd.com/doc/2499573/A-Psicologia-e-o-Cancer-