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EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

I. CONTRATOS POR TEMPO DETERMINADO

A extinção poderá ser:

a. Normal: Advento do termo do contrato.


b. Anormal: Dispensa antecipada por ato empresarial e pedido de
demissão pelo obreiro.

1. Extinção normal:

Serão devidas as seguintes verbas:

• Levantamento do FGTS, pelo período contratual, sem a multa


de 40%;
• 13º proporcional;
• Férias proporcionais + 1/3.

2. Extinção anormal (antecipada):

2.1. Extinção pelo empregador:

Na extinção antecipada por ato do empregador, as verbas rescisórias devidas


dependerão da existência, ou não, da cláusula assecuratória do direito
recíproco de rescisão.

2.1.1. Verbas devidas quando não há “cláusula assecuratória”:

• Levantamento do FGTS, pelo período contratual, mais multa de


40%;
• 13º proporcional;
• Férias proporcionais + 1/3;
• Indenização do art. 479 (metade dos salários que seriam devidos
pelo restante do contrato).

2.1.2. Verbas devidas quando há “cláusula assecuratória”:


Se a cláusula assecuratória for invocada (isto é, se for antecipada a rescisão do
contrato pelo empregador), os efeitos rescisórios serão os de um contrato por
tempo indeterminado.

Serão devidos:

• Aviso prévio (com projeção para todos os efeitos);


• 13° proporcional;
• Férias proporcionais + 1/3;
• FGTS + multa de 40%.

Observação: Não haverá incidência da indenização do art. 479 da CLT.

2.2.Extinção por pedido de demissão antecipado pelo empregado:

O pedido de demissão terá efeitos diversos, conforme haja “cláusula


assecuratória” ou não.

2.2.1. Não havendo cláusula assecuratória:

• 13° salário proporcional;


• Férias proporcionais + 1/3.

2.2.2. Havendo cláusula assecuratória:

Os efeitos rescisórios serão os de um contrato por tempo indeterminado.


Contudo, o empregado deverá ofertar aviso prévio ao empregador, colocando-
se à disposição para trabalhar por trinta dias, sob pena de desconto dos salários
correspondentes ao período respectivo (art. 487, § 2º, CLT).

O obreiro fará jus a:

• 13° salário proporcional;


• Férias proporcionais (sem o terço constitucional).
II. CONTRATOS POR TEMPO INDETERMINADO

A indeterminação da duração de um contrato de trabalho gera um leque muito


mais amplo de verbas rescisórias do que os contratos por prazo determinado.

Existem diversas modalidades extintivas, e as parcelas rescisórias irão variar


de acordo com o modo pelo qual ocorreu a rescisão do contrato de trabalho.

1. Dispensa sem justa causa (ou arbitrária):

São devidos, quando da dispensa:

• Aviso prévio;
• 13º salários vencidos (e não pagos) e proporcionais;
• Férias vencidas (e não pagas) e proporcionais, acrescidas de
1/3;
• Liberação do FGTS, pelo período contratual, acrescido da
multa de 40%;

O prazo do aviso prévio (30 dias) integra-se ao contrato para todos os fins,
inclusive reajustes salariais coletivos (decorrentes de convenção ou acordo
coletivo) ocorridos em sua fluência.

O empregador também fica obrigado a: baixar a CTPS do empregado; emissão


de TRCT (termo de rescisão do contrato de trabalho), com o código de saque
do FGTS mais 40%; emitir as guias de CD/SD (comunicação de dispensa e
seguro desemprego), para que o obreiro possa receber o seguro desemprego.

Caso a dispensa ocorra no período de trinta dias anteriores à data-base da


categoria (já computada a projeção do aviso prévio), será devida a indenização
adicional prevista na Lei n° 7.238/84, equivalente ao salário mensal do
empregado, com a integração de eventuais adicionais mensais.

2. Pedido de Demissão pelo Empregado:

Serão devidas apenas duas verbas:

• 13° salários vencidos (e não pagos) e proporcionais;


• Férias vencidas (e não pagas) e proporcionais, acrescidas de
1/3;
Lembre-se, mais uma vez, que o empregado que pede demissão deverá ofertar
aviso prévio ao empregador, colocando-se à disposição para trabalhar por
trinta dias, sob pena de desconto dos salários correspondentes ao período
respectivo (art. 487, § 2º, CLT).

Aqui o obreiro não terá direito à liberação do FGTS, nem à multa de 40%
sobre os depósitos. Também perde o direito ao recebimento do seguro
desemprego.

3. Dispensa por Justa Causa

Quando o empregado for dispensado alguma das hipóteses previstas no art.


482 da CLT, haverá supressão ao recebimento de qualquer parcela rescisória,
salvo verbas vencidas que não se afetam pelo modo de rescisão do contrato de
trabalho.

Caberá também o procedimento de “baixa” na CTPS e entrega do TRCT com


referência ao tipo de dispensa.

4. Rescisão Indireta

Caso o empregado rescinda o contrato com base em qualquer das hipóteses


previstas no art. 483 da CLT, os efeitos dessa rescisão serão os mesmos de
uma dispensa sem justa causa. As verbas devidas serão as mesmas.

5. Rescisão por Culpa Recíproca

É raro este tipo de ruptura contratual, e dependerá sempre de decisão judicial a


respeito. As verbas devidas serão, além de multa de 20% sobre o FGTS, serão
aquelas dispostas na Súmula 14 do TST, que dispõe:

Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de


trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50%
(cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro
salário e das férias proporcionais.

6. Morte do Empregado
Nesse tipo de modalidade de extinção do contrato serão devidas:

• 13° proporcional;
• Férias proporcionais acrescidas de 1/3;
• Saldo de salário (se existente);
• Demais parcelas vencidas ou em mora (férias simples ou
dobradas, 13° vencido etc);
• Liberação dos depósitos do FGTS;

7. Penalidades (multas)

A CLT determina duas penalidades relativas ao pagamento rescisório. O


objetivo da fixação dessas multas é acelerar o pagamento das verbas
rescisórias por parte do empregador. Vejamos:

Art. 477.
[...]
§ 6º. O pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes
prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão,
quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou
dispensa de seu cumprimento.
§ 8º. A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o
infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao
pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente
ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do
BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à
mora.

Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo


controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o
empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do
comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa
dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por
cento.

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