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Estilo é a tradução de um modus-vivendi, ou seja, é o reflexo de como se vive e de como se

imprimem os conceitos e os valores estéticos de um povo, família ou indivíduo. Na arquitetura e


decoração são muitos os estilos, no entanto é possível selecionar os mais marcantes ao longo da
história. São estes que você acompanha a seguir, vale lembrar, porém, que todos eles também se
dividem em várias vertentes, gerando uma infinidade de novas leituras.

Clássico - Neste estilo englobamos o francês e o inglês e suas variantes. Caracteriza-se por
decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se
transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário
entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e
veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados
ricamente para sediar grandes festas e banquetes.

Contemporâneo – Este estilo prima pelas linhas retas e formas puras, em ambientes bem definidos,
em que a função tem tanto peso quanto a estética. Paletas de cores claras (principalmente o branco)
ou escuras compõem espaços e móveis, em que o desenho limpo e detalhes sutis, quase
imperceptíveis, trazem sofisticação e sensação de bem-estar. O lema do contemporâneo é a frase
cunhada pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe no início do século 20: Menos é mais. Hoje, este
é o estilo mais usado no mundo todo, pois acompanha a praticidade da vida moderna. Além disso,
ele permite mesclar outros estilos, o que ajuda a disfarçar seu ponto fraco: a pasteurização dos
espaços. Isto porque a decoração contemporânea pura torna todas as casas iguais. Já, ao inserir
objetos de vertentes diferentes, consegue-se dar personalidade aos ambientes.

Étnico – Aqui podemos incluir decorações em que a temática vêm da cultura e do artesanato de
tribos ou povos de diferentes partes do mundo. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos.
São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores,
estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem
inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares
entre nós. Um dos motivos foi o boom de exportação brasileiro de móveis e objetos desses dois
paises, gerando excelente relação de custo e beneficio. São peças leves, descontraídas, sob medida
para ambientes alegres e práticos.

Retrô / Vintage – Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50
e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de
preferência de linhas puras e design assinado. O bacana aqui é integrar esses itens à realidade de
hoje, fazendo com que se harmonizem com a parafernália eletrônica moderna e com a
multifuncionalidade da casa do século 21. Tudo indica que é uma tendência que chegou para ficar.

Provençal – Este estilo sofisticado, datado do final do século 17, vem do interior da França. Sua
base é clássica, inspirada na decoração carregada dos palácios e castelos, porém nesta versão, são as
pátinas, a pintura branca e os decapês, imprimindo ar desgastado aos móveis, que aparecem com
força total. Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como o verde, o bege,
o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e o Toile de Jouy, célebre por suas cenas
campestres, arrematam o contexto. Optar pelo provençal garante frescor à casa, pois trata-se de uma
decoração leve, bucólica e romântica.

Rústico - Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o
material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as
composições com fibras naturais, como vime, taboa e bambu. São peças de linhas retas e simples,
que integram o homem à natureza. Apesar da rusticidade, estes móveis têm trânsito livre em
decorações sofisticadas, proporcionando contrastes elegantes.
Na decoração atual, chamada de contemporânea, o clássico, o retrô e o vintage são os estilos que
mais aparecem. A preferência por esses movimentos do passado tem explicação. É que as linhas
retas, as cores claras, a neutralidade de materiais como o aço e o vidro, bem como a disposição
simétrica do mobiliário, fortes características do estilo contemporâneo, permitem contrapontos.
Nada mais chique do que pincelar aqui e ali, num espaço moderno, móveis herdados ou peças que
contam histórias de outras épocas. Isso traz personalidade ao projeto, deixa os espaços mais
convidativos e agradáveis para viver no dia-a-dia. O pulo-do-gato aqui é saber garimpar boas peças.
Nem tudo das décadas de 1940, 50 e 60 têm valor garantido.

Quando se opta pela mescla de estilos, o ideal é ter uma base neutra, com linhas retas e disposição
simétrica. A partir daí, escolha apenas alguns itens para mesclar com a decoração, que deve ter o
predomínio de móveis contemporâneos. Pode ser uma mesa de centro ou duas poltronas. Para
diminuir a chance de erro, num espaço contemporâneo, o ideal é inserir de 10 a 20% de peças
clássicas, étnicas ou retrô. Um exemplo: dois sofás idênticos de desenho neutro compõem um
conjunto interessante com um par de poltronas francesas douradas ou com poltronas de pés palito,
típicas dos anos 1960. Lembre-se de que essas peças de época passarão a ser o ponto focal do
ambiente, por isso merecem tratamento diferenciado, como um tecido mais sofisticado. Por sinal,
nada impede de se ter uma certa ousadia aos revestir os estofados. Que tal vestir os sofás modernos
com um tecido rústico e as poltronas antigas, com seda adamascada? O contrário também gera um
contraste bonito.

Já em relação aos objetos de estilos diferentes, a mistura pode ser bem maior, pois são itens fáceis
de mudar de lugar e criar novas composições. E, se o visual cansar, é só guardá-los por um tempo
no armário. Contar com esse mix na decoração traz flexibilidade ao projeto, algo muito apreciado
nos dias de hoje.

Em ambientações descontraídas, escolha algo para ser o hit do espaço. Por exemplo, uma mesa de
ferro com pátina dourada dos anos 1940 para fazer as vezes de bar na sala, contrastando com o resto
da decoração. Já num living contemporâneo e minimalista ter uma peça africana pode ser uma boa
pedida. O principal é criar um certo choque. Se a mistura de estilos não agradar, tente impactar por
meio da cor. Aquela mesma mesa usada como bar pode ser laqueada num tom forte, como grafite ou
berinjela, numa sala toda branca, e o resultado será muito especial. Importante não esquecer, que
peças marcantes devem ser usadas com parcimônia. Mesmo em pequenas doses elas conseguem
impor um ritmo diferente ao ambiente, aquecendo visualmente a frieza características das áreas por
demais despojadas.

Referências do passado preenchem cada vez mais o imaginário dos designers da atualidade. É fácil
perceber nas criações de grandes nomes nacionais e internacionais a inspiração vinda do mobiliário
dos anos 1940, 50 e 60, com pitadas, ainda, do estilo clássico. O francês Philippe Starck é um deles,
como mostra sua cadeira Louis Ghost, que brinca com os móveis Luís XV. A peça foi feita em
plástico colorido nas versões transparente e fosca e até com aplicações de imagens. Já o inglês Tom
Dixon revisitou a bergère do passado vestindo o estofado com moderníssimas estampas
psicodélicas. O humor também exerce influência nos novos criadores. Um bom exemplo é a
Poltrona Banqueta criada em 2002, em que os brasileiros Fernando e Humberto Campana usaram
apenas bichinhos de pelúcia costurados uns aos outros.

Outra vertente do design atual é a inspiração nas formas orgânicas e marinhas. O resultado são
peças que lembram conchas, geralmente poltronas confortáveis, muitas vezes feitas como se fossem
um monobloco de espuma que abraça o usuário. De traços limpos e sinuosos, são móveis que aliam
forma, função, estética, qualidade, praticidade e acessibilidade. Aqui também há um certo resgate
do passado, pois esses estofados lembram muito a famosa poltrona do papai, com suas asas e
encostos generosos, que protegiam quem nelas sentasse. Tais criações são ainda reflexo do
movimento cocooning, um estilo de vida adotado por americanos e europeus no final dos anos 1980
que pregava a volta ao lar.

Como contratar um profissional e fazer o cronograma da obra

Mais do que uma exigência da lei, contar com o apoio de um arquiteto na hora de construir ou
reformar é garantia de segurança e de controle no orçamento. Profissional preparado para organizar
espaços, ele estabelece relações estéticas e funcionais aos ambientes, tornando-os adequados ao uso
a que se destinam. O primeiro passo para contratar um arquiteto é checar sua bagagem de
experiência. Para tanto, deve-se conhecer suas obras executadas e avaliar se estas se identificam
com nosso estilo de vida. É imprescindível que haja empatia entre as partes, pois se trata de um
processo intenso de convivência, em que deve haver liberdade para que se possa esclarecer todas as
dúvidas, expor necessidades, preferências e costumes. Afinal, depois de pronta, a casa deve ter a
cara do dono e não de quem a projetou.

Contratado, o profissional tem como tarefa inicial montar o cronograma da obra. Nesse documento,
são registradas todas as fases da empreitada, estabelecendo a data de término. Aqui também devem
constar prazos e valores de investimentos e a ordem cronológica da aquisição de cada item
(cimento, fiação, revestimentos, luminárias embutidas, etc...), para que tudo coincida com as etapas
do trabalho. Muitas vezes, passa-se um bom tempo nessa função, onde a obra acontece apenas no
papel. Mas, lembre-se, esse é um período importante, fundamental para sanar todas as dúvidas,
estudar orçamentos e evitar surpresas desagradáveis quando as coisas já estiverem em andamento.
Com esse planejamento, é possível estabelecer metas e cumprir rigorosamente os prazos.

Nas etapas de execução, tudo o que está relacionado com a infra-estrutura vem primeiro: elétrica,
hidráulica, contrapisos, contramarcos de janelas, batentes, rodapés, gesso... Enfim, tudo o que
compõe a base da arquitetura, que depois será vestida com os móveis.

Pisos, paredes, portas, e tetos: os iténs que compõem a base da decoração.

Para que móveis, objetos e acessórios ganhem destaque, eles precisam estar acompanhados de
elementos que contribuam para a harmonia do ambiente sem roubar a cena nem comprometer o
resultado. A seguir você fica por dentro de cada um desses elementos.

Piso: pela grande quantidade de opções oferecidas, tanto em relação à necessidade, quanto ao valor
que se quer investir, esse é um artigo que precisa ser muito bem estudado. Para começar, saiba que
cada um tem suas próprias exigências quanto a altura do contrapiso. Portanto, se houver
composição de revestimentos, é preciso que tudo fique nivelado, o que exige um bom projeto e
mão-de-obra qualificada. Em áreas molhadas, outro cuidado a ser tomado é quanto à caída. A
instalação do piso deve permitir que a água tenha escoamento correto, evitando poças pelo caminho
que, além de danificar o material, podem causar acidentes.

Teto: hoje se trabalha muito com forros falsos, feitos de gesso ou de madeira. Tal recurso permite
disfarçar as tubulações de elétrica e de hidráulica, bem como esconder vigas aparentes, dutos do ar-
condicionado, caixas de som e até ralos do pavimento superior. Eles também ajudam a distribuir
melhor os spots embutidos ou criar rasgos discretos, pelos quais vaza a luz. Lembre-se de que a
iluminação tem o poder de celebrar todos os detalhes da decoração, na medida que possibilita criar
varias cenas por meio de focos diretos e indiretos, valorizando cores, contribuindo com o aconchego
e dando destaque a tudo o que se quer. Para enobrecer esses forros, bons recursos são a aplicação de
relevos ou de molduras.
Portas: elementos de passagem, de transição entre áreas e de recepção, as portas pedem atenção
especial. Além disso, elas também ajudam na vedação do som e garantem o controle do frio e do
calor no ambiente. A tendência atual são os modelos altos, com guarnições que vão ao encontro do
forro, imprimindo elegância ao espaço. Estas portas devem ser definidas na fase do planejamento da
obra, pois tal intervenção no local fica inviável quando se tem viga sobre elas ou quando as
aberturas já existem. Nesses casos, para incrementar as portas já existentes pode-se optar por uma
boa pintura, por apliques sobre a folha de revestimento ou usar guarnições mais elaboradas. São
pequenos detalhes que produzem grandes efeitos na decoração.

Parede: cor, texturas, pequenas aplicações e materiais de revestimento (papel, tecido, pedra,
cerâmica...) estão entre as muitas maneiras de se trabalhar as superfícies verticais. Por sinal, nada é
mais garantido para renovar o visual dos ambientes do que mudar a aparência de uma ou mais
paredes. Experimente reforçar a mudança com uma iluminação voltada para ela, o resultado será
ainda mais surpreendente. Aqui também vale lembrar que o acabamento da parede deve ser
compatível com o prazo da obra e com o orçamento destinado a esta etapa.

Quantas vezes você não se encantou com uma casa convidativa, ainda que não soubesse identificar
muito bem o motivo? Pois a resposta é simples: neste projeto, arquitetura e decoração andaram
lado-a-lado o tempo todo. Saiba que já no começo da obra é possível pensar nos detalhes da
decoração. Por exemplo, um armário mais elaborado, uma peça que ficará embutida na alvenaria,
um quadro com iluminação especial. Determinar com antecedência os móveis principais e sua
localização no espaço também contribui para uma melhor distribuição das tomadas, a altura ideal
para peitoris e guarda-corpos, bem como a localização de algum desenho especial no piso.

Ambientes abertos e integrados, favorecendo a convivência dos moradores, tornou-se o grande


atrativo dos imóveis atuais. Sem dúvida, é gostoso estar na cozinha preparando os pratos do jantar e
participar ao mesmo tempo do bate-papo na sala. Mas será que essa integração será sempre bem-
vinda? Talvez não. Haverá momentos que compartilhar com a movimentação da cozinha, com seus
aromas e barulhos, só irá incomodar quem está no living. O ideal, portanto, é contar com portas de
correr, que abrem e fecham conforme a ocasião. Já para isolar temporariamente um canto de
trabalho que pertença ao estar, uma boa solução são os biombos. Outra forte tendência é integrar as
áreas externas às internas por meio de panos de vidro fixos e retráteis. O recurso não só melhora a
luminosidade dos ambientes fechados, como também traz a natureza para dentro de casa. Para
unificar ainda mais o visual, procure ter um único piso em todos os espaços.

Sonho de consumo de muita gente, a automação residencial proporciona economia de tempo e de


energia, além de gerar o conforto que toda casa deveria ter. Hoje, já é possível controlar e monitorar
tudo o que se quer: luzes, cortinas, ar condicionado, muros, portões, distribuição de áudio e vídeo,
banheiras, piscina e muito mais. Os sistemas digitalizados contribuíram também para garantir a
multifuncionalidade dos espaços. Por exemplo, com um simples toque a sala pode se transformar
rapidamente em home theater – as luzes se ajustam na intensidade, os blecautes das janelas se
fecham e o espaço ganha ares de cinema. Apesar de se poder contar com kits wireless, que
funcionam sem fio, o ideal, e mais barato, é definir a automação durante o projeto de construção.
Isto porque intervenções como essas geram mudanças na alvenaria e na elétrica, exigindo uma
correta distribuição de carga nos quadros de luz.
Conselho: mesmo que você não implante tudo durante a obra, pense no futuro. Assim, quando
resolver incrementar a tecnologia de sua casa, não será preciso quebrar paredes.

A iminente preocupação em tornar o planeta mais saudável tem feito crescer o número de projetos
que visam a sustentabilidade. Para tanto, mais uma vez é preciso decidir antes de construir. Assim,
ao planejar a obra, opte por itens ecologicamente corretos, como energia solar, lareiras a gás natural
e madeiras certificadas ou de reaproveitamento. Contar com janelas e vãos que favoreçam a
ventilação cruzada viabiliza o conforto térmico até nos dias mais quentes, dispensando o uso do ar-
condicionado. Facilite também a reciclagem do lixo, prevendo compartimentos específicos para
cada tipo de dejeto.

Entrosamento entre arquitetura e decoração e integração de ambientes

Quantas vezes você não se encantou com uma casa convidativa, ainda que não soubesse identificar
muito bem o motivo? Pois a resposta é simples: neste projeto, arquitetura e decoração andaram
lado-a-lado o tempo todo. Saiba que já no começo da obra é possível pensar nos detalhes da
decoração. Por exemplo, um armário mais elaborado, uma peça que ficará embutida na alvenaria,
um quadro com iluminação especial. Determinar com antecedência os móveis principais e sua
localização no espaço também contribui para uma melhor distribuição das tomadas, a altura ideal
para peitoris e guarda-corpos, bem como a localização de algum desenho especial no piso.

Ambientes abertos e integrados, favorecendo a convivência dos moradores, tornou-se o grande


atrativo dos imóveis atuais. Sem dúvida, é gostoso estar na cozinha preparando os pratos do jantar e
participar ao mesmo tempo do bate-papo na sala. Mas será que essa integração será sempre bem-
vinda? Talvez não. Haverá momentos que compartilhar com a movimentação da cozinha, com seus
aromas e barulhos, só irá incomodar quem está no living. O ideal, portanto, é contar com portas de
correr, que abrem e fecham conforme a ocasião. Já para isolar temporariamente um canto de
trabalho que pertença ao estar, uma boa solução são os biombos. Outra forte tendência é integrar as
áreas externas às internas por meio de panos de vidro fixos e retráteis. O recurso não só melhora a
luminosidade dos ambientes fechados, como também traz a natureza para dentro de casa. Para
unificar ainda mais o visual, procure ter um único piso em todos os espaços.

Tecnologia e Sustentabilidade

Sonho de consumo de muita gente, a automação residencial proporciona economia de tempo e de


energia, além de gerar o conforto que toda casa deveria ter. Hoje, já é possível controlar e monitorar
tudo o que se quer: luzes, cortinas, ar condicionado, muros, portões, distribuição de áudio e vídeo,
banheiras, piscina e muito mais. Os sistemas digitalizados contribuíram também para garantir a
multifuncionalidade dos espaços. Por exemplo, com um simples toque a sala pode se transformar
rapidamente em home theater – as luzes se ajustam na intensidade, os blecautes das janelas se
fecham e o espaço ganha ares de cinema. Apesar de se poder contar com kits wireless, que
funcionam sem fio, o ideal, e mais barato, é definir a automação durante o projeto de construção.
Isto porque intervenções como essas geram mudanças na alvenaria e na elétrica, exigindo uma
correta distribuição de carga nos quadros de luz.
Conselho: mesmo que você não implante tudo durante a obra, pense no futuro. Assim, quando
resolver incrementar a tecnologia de sua casa, não será preciso quebrar paredes.

A iminente preocupação em tornar o planeta mais saudável tem feito crescer o número de projetos
que visam a sustentabilidade. Para tanto, mais uma vez é preciso decidir antes de construir. Assim,
ao planejar a obra, opte por itens ecologicamente corretos, como energia solar, lareiras a gás natural
e madeiras certificadas ou de reaproveitamento. Contar com janelas e vãos que favoreçam a
ventilação cruzada viabiliza o conforto térmico até nos dias mais quentes, dispensando o uso do ar-
condicionado. Facilite também a reciclagem do lixo, prevendo compartimentos específicos para
cada tipo de dejeto.
Revestimentos para Pisos

Como fazer as melhores escolhas para cada ambiente

Na hora de decorar, não é só no mobiliário que se deve pensar. Os revestimentos usados nos pisos e
nas paredes também precisam ser bem estudados, pois eles formam a base da composição final do
ambiente. Esses acabamentos participam da gama de cores que rege o projeto e têm grande
influência na atmosfera que se quer alcançar. Assim, o primeiro conselho é: escolha o revestimento
tendo em vista seu material, cor e textura.

Para tanto, comece por selecionar o produto de acordo com a função do ambiente. Áreas molhadas
(banheiro, cozinha, lavanderia e terraço) pedem materiais resistentes a água e gordura e que sejam
fáceis de limpar e manter. Cerâmicas; laminados plásticos; pedras mais duras, como granitos e
alguns mármores; pastilhas vitrificadas; limestone; tecnocimento; ladrilhos hidráulicos e pinturas
impermeáveis estão entre as melhores opções. Nesse caso, impermeabilidade e dureza são atributos
que não podem faltar. Já em áreas externas, os revestimentos adequados, além de possuir as
características citadas acima, têm que suportar o sol e a chuva. Desse rol fazem parte madeiras
como ipê e cumaru, pedras, porcelanatos, tintas e cimentícios.
Para áreas social e íntima a gama de materiais disponíveis é bem mais ampla. Os mais usados são
madeiras, laminados, carpetes, papéis de parede, tintas lisas e texturizadas e tecidos. Há ainda as
placas de couro e os painéis adesivados, muito apreciados para incrementar um determinado canto.
Desde que seja avaliada a manutenção e a resistência do material, o limite aqui é a sua imaginação.
Alguns projetos hoje estão se inspirando no brutalismo, uma tendência da década de 1960 em que
os materiais da própria estrutura ficavam aparentes. Na versão atual, o concreto, o tijolo e os aços
corten e inox voltam a se exibir, mas como acabamento, tanto em espaços internos como externos.

Definido o tipo de revestimento, parta para a análise da textura, cor e padronagem, características
que irão determinar o clima do ambiente. Por exemplo, tecidos naturais, como o linho e a seda,
imprimem aconchego ao espaço, já um papel estampado tende a deixar clássica a decoração. Por
outro lado, placas cimentícias de grande dimensão dão ar moderno ao espaço, enquanto um carpete
aplicado em tiras coloridas diverte e aquece a área. Se seu desejo é algo mais rústico e despojado,
tijolo de demolição é uma ótima escolha. Um alerta: vá com calma nas texturas, desenhos e cores
muito marcantes, eles tendem a tornar os espaços visualmente cansativos.

Outra consideração importante diz respeito à absorção acústica do material. Tecidos, painéis de
madeira e carpetes absorvem e reduzem a reflexão do som. Excelentes opções, então, para home
theaters e ambientes em que se faz necessário o isolamento de barulhos indesejados.

Finalmente, atente para as condições de instalação. Alguns materiais, como madeiras e cerâmicas,
requerem mais obra, enquanto outros, como pisos carpetes de madeira, laminados plásticos e alguns
pisos monolíticos, podem ser instalados sobre o antigo revestimento. É preciso, no entanto,
considerar a espessura dos pisos escolhidos para não ter problema com a altura das portas.

Como harmonizar piso e parede

Quanto mais você padronizar os pisos e paredes da casa, mais harmônico será o conjunto. Em
outras palavras, evite transições bruscas entre os revestimentos, isso gera ruptura visual,
comprometendo a beleza e o requinte dos espaços. Uma forma simples é manter o mesmo material
ou a mesma cor no piso e na parede. Por exemplo, ambos de madeira ou de pedra, ou então, o piso
revestido de resina, cerâmica ou de pastilha de vidro e a parede pintada na mesma tonalidade. No
caso de piso e paredes iguais, não é preciso seguir o padrão de acabamento, isto é, pode-se
combinar tacos de cumaru com painel de nogueira.
Em transição de ambientes procure padronizar as nuances de claro ou escuro, o resultado será bem
mais elegante. Para garantir essa continuidade, outra boa saída é seguir com o piso da sala pelos
corredores e só mudar de material nos quartos. Já entre living e terraço a mudança de pisos se
atenua quando o revestimento de um avança alguns centímetros no outro. O recurso ainda faz com
que os ambientes pareçam maiores. Certifique-se, no entanto, da altura dos materiais. Tacos de
cumaru e placas cimentícias são opções que casam bem. Mas se você quiser manter o mesmo visual
nos dois espaços, uma alternativa para salas com piso de madeira é usar na varanda um deque do
mesmo material. Em cozinhas integradas, o ideal é acompanhar os revestimentos do estar. Se o piso
for de madeira, procure um revestimento mais resistente para as áreas próximas da pia e do fogão,
como pastilhas cerâmicas. Já paredes em tom escuro tendem a dialogar melhor com a sobriedade da
sala.

Quanto mais você padronizar os pisos e paredes da casa, mais harmônico será o conjunto. Em
outras palavras, evite transições bruscas entre os revestimentos, isso gera ruptura visual,
comprometendo a beleza e o requinte dos espaços. Uma forma simples é manter o mesmo material
ou a mesma cor no piso e na parede. Por exemplo, ambos de madeira ou de pedra, ou então, o piso
revestido de resina, cerâmica ou de pastilha de vidro e a parede pintada na mesma tonalidade. No
caso de piso e paredes iguais, não é preciso seguir o padrão de acabamento, isto é, pode-se
combinar tacos de cumaru com painel de nogueira.

Em transição de ambientes procure padronizar as nuances de claro ou escuro, o resultado será bem
mais elegante. Para garantir essa continuidade, outra boa saída é seguir com o piso da sala pelos
corredores e só mudar de material nos quartos. Já entre living e terraço a mudança de pisos se
atenua quando o revestimento de um avança alguns centímetros no outro. O recurso ainda faz com
que os ambientes pareçam maiores. Certifique-se, no entanto, da altura dos materiais. Tacos de
cumaru e placas cimentícias são opções que casam bem. Mas se você quiser manter o mesmo visual
nos dois espaços, uma alternativa para salas com piso de madeira é usar na varanda um deque do
mesmo material. Em cozinhas integradas, o ideal é acompanhar os revestimentos do estar. Se o piso
for de madeira, procure um revestimento mais resistente para as áreas próximas da pia e do fogão,
como pastilhas cerâmicas. Já paredes em tom escuro tendem a dialogar melhor com a sobriedade da
sala.

Para não errar na quantidade e na metragem

Em geral revestimentos para pisos e paredes são calculados em metros quadrados. O ideal é
acrescentar 10% a essa quantia, pois cortes podem resultar em perda de material.

Conselhos preciosos: antes de comprar, elabore a paginação do piso, mesmo que as peças sejam
lisas e de uma única cor. Quando for revestir as paredes, inicie a instalação pelo lado oposto à porta,
da esquerda para a direita. Esse é sempre o primeiro lugar para onde se olha ao entrar num
ambiente.

Papel de parede pede uma conta diferente. Este material deve ser calculado por altura. Acompanhe
este exemplo: partindo do princípio que a maior parte dos papéis de parede tem 50 cm de largura,
em uma parede com 3 m de comprimento por 2,50 m de altura, serão precisos 6 faixas do
revestimento, totalizando 15 m. No entanto, é necessário computar também a margem de folga para
o corte, cerca de 20%, o que neste caso, resultará em 18 m. Como cada rolo de papel tem 10 m, aqui
serão precisos dois deles.
Alternativas ecológicas

Atitudes em prol do bem do planeta têm feito aumentar a procura por revestimentos de procedência
sustentável. E o mercado cada vez mais se adapta às novas exigências. A seguir você fica por dentro
das principais alternativas.

• Entre os pisos de madeira, o de maior evidência é o de eucalipto reflorestado.


• Mais uma alternativa para usar madeira sem agredir a natureza é optar pelas peças de demolição.
Proveniente de antigas construções sem interesse histórico ou cultural, este material vem em tábuas
e pode ser aplicado em pisos e paredes.
• Piso de bambu também está na ordem do dia. Feito de plantas cultivadas especialmente para esse
fim, trata-se de um laminado resistente, instalado no sistema macho e fêmea diretamente sobre o
contrapiso.
• Recém-lançados, os pisos de concreto que imitam madeira antiga já são sucesso. Suas tabuas
irregulares proporcionam visual atraente em ambientes internos e externos.
• Há ainda os pisos de PVC, que também imitam a madeira, com requinte nas cores e texturas.
Feitos de chapas desse material são indicados para áreas de alto tráfego e resistem bem às
intempéries.
• Quanto à cerâmica, algumas empresas estão fabricando o produto reciclando lâmpadas
descartadas.
• Para parede e revestimento de móveis, placas produzidas com o reaproveitamento de chifres de
boi e de cascas de coco são opções bastante sofisticadas, que não agridem o meio-ambiente.
• Outro produto alternativo é o feltro. Conhecido no uso de cobertores populares, o tecido agora
migrou para a parede. Confeccionado com fios coloridos, proporciona textura peculiar. Em casas de
montanha, oferece aconchego aos ambientes.

Como criar um jardim urbano

Estilos de jardins

Plantas, flores, caminhos... Basicamente é isso que todo jardim tem, no entanto existem muitas
linguagens para compor tais elementos. É essa forma de expressão que caracteriza os diferentes
estilos paisagísticos. Os mais clássicos vêm das escolas européias. O jardim francês valoriza a
simetria, prima pela rigidez das formas, tanto nas topiarias – arbustos esculpidos - quanto nas cercas
vivas que delimitam os canteiros. Vistos de cima, lembram cidades, com alamedas e praças. O
inglês é mais solto, dá a impressão de que tudo sempre esteve ali, nada foi plantado. Mas, muito
pelo contrário, essa “bagunça” é milimetricamente estudada, justamente para conquistar o visual
despretensioso. Caracteriza-se pelas flores selvagens e pelos caminhos que parecem pertencer há
anos ao lugar. Seu traçado é livre e a água corre como em riachos ou em tanques de contorno
irregular. Já o italiano abusa das flores e dos vasos de terracota.
Lembra um pouco o jardim francês, devido a presença das topiarias, mas é bem mais informal.
Apresenta canteiros e alamedas delineadas por cercas vivas, além de frutíferas, fontes e estátuas.

Há também os jardins orientais, representados principalmente pelo japonês e pelo zen. O primeiro
se destaca pela complexidade dos elementos, em que tudo tem um significado. A riqueza de
detalhes se deve a necessidade de criar belos cenários em áreas reduzidas, uma vez que o Japão é
um país de pouca extensão territorial. São espaços que transmitem paz e espiritualidade. Por sua
vez, o zen apresenta pouquíssimos elementos, que também expressam simbologia. Geralmente são
pedras ao centro do terreno, representando as ilhas do oceano, e pedrisco marcados pelo rastelo,
lembrando as ondas do mar.
Paisagismo em vasos

Nem sempre é possível ter um jardim convencional. Muitas vezes uma área de piso de alvenaria
obriga a optar por alternativas para conquistar um canto verde. Nesse caso, uma boa saída são os
vasos e cachepôs. O segredo deste tipo de paisagismo está na harmonia visual do conjunto. Então a
dica é começar pela escolha dos recipientes onde serão plantadas as espécies. Atente para a
volumetria: as peças devem dialogar entre si. A combinação de materiais também é importante.
Como existe uma grande variedade nesse quesito, se não quiser arriscar, o melhor é escolher uma
única família. No entanto, é possível misturar até três opções diferentes. Um exemplo: vasos de
terracota e vitrificados, com cachepôs de madeira.

Resolvida essa etapa, é hora de selecionar as plantas. O primeiro passo é eleger as que se adaptam
às condições de seu espaço, isto é, sol, sombra ou meia-sombra. Depois, dentro desse universo,
reserve as que juntas componham um arranjo coeso, levando em conta as dimensões das espécies.

Com os vasos e plantas certos, cuide agora do plantio. Aqui, o fator mais importante é a drenagem.
Para que as espécies não morram por causa da terra encharcada, preencha os vasos da seguinte
maneira: sobre o furo no fundo espalhe uma camada de 2 cm de cinesita, em seguida cubra com
uma manta de drenagem, que filtra a água e evita que a terra entupa o dreno. Finalmente jogue por
cima terra mista adubada. Metade do vaso deverá ser ocupada pelo torrão, mas sempre deixe um
pouco de área livre para que a planta cresça. Complete com terra e cubra com uma forração
(pedriscos, plantas rasteiras ou cascas de árvore), que manterá a umidade do solo e evitará respingos
quando regar.

E por falar em rega, eis aí outro cuidado fundamental. Sem água, nenhuma planta sobrevive,
portanto providencie esse alimento sempre que a terra estiver seca. Faça manualmente, usando um
regador, ou por meio de irrigação eletrônica, método mais dispendioso, mas que possibilita
programar corretamente a vazão, o tempo e a frequência das regas.

Manutenção: a chave para a atividade

Todo jardim precisa de cuidados constantes. Alguns mais, outros menos. Se você preferir plantas
que após a florescência terminam o seu ciclo de vida, saiba que terá um projeto trabalhoso, pois de
tempos em tempos será necessário repor as espécies. Já áreas compostas por plantas perenes, ou
seja, exemplares cujas flores nascem em determinada época do ano e depois permanecem apenas
com folhas até surgir a próxima florada, são consideradas de baixa manutenção.

Via de regra, os bons tratos compreendem poda, limpeza das plantas (retirada de folhas e flores
murchas, além de galhos indesejáveis), irrigação e adubação. Este último cuidado, porém, requer
orientação profissional. Isto porque existe uma gama muito variada de adubos, específicos para
cada necessidade, como enraizamento, floração e crescimento foliar.

O que está na moda

Assim como no mundo fashion, também no paisagismo há coisas que vão e voltam. Neste momento
há um revival das samambaias. Frisson nos anos 1970, a espécie foi renegada nas décadas de 1980 e
90, chegando a ser chamada de cafona. Hoje, ela volta a brilhar e ganha status de protagonista em
muitos projetos.

Outra tendência são os jardins verticais. Estes, na realidade, já existem há muito tempo, mas pouca
gente usava pela dificuldade em mantê-los. Agora, os sofisticados sistemas de irrigação facilitaram
o trato das plantas e sua utilização se popularizou. Perfeito para disfarçar a aridez de muros, esse
tipo de paisagismo tem sido cada vez mais solicitado, compondo cenários agradáveis com suas
composições de texturas verdes, muitas vezes intercaladas pelo colorido de flores.

Como consequência do sucesso das cozinhas gourmets, pequenas hortas também estão entre as
preferências atuais. Exigindo pouco espaço, elas marcam presença em recantos do jardim, bem
como na varanda do apartamento e até sobre a laje da garagem. Plantados em vasos ou em
canteiros, ervas e temperos têm apenas três exigências para viverem saudáveis e proporcionarem
pratos de sabor especial: muito sol, água todos os dias e excelente ventilação. Além disso, as
hortaliças ainda têm função ornamental. Espécies como manjericão e alecrim, por exemplo,
compõem arranjos bastante atraentes.

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