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FORTALEZA - CE
JULHO - 2006.
1. ORIGEM
2. IMPORTÂNCIA DA CULTURA
3. PRINCIPAIS PRODUTORES
4.CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
5. MORFOLOGIA
Caule: é herbáceo (haste), constituído por eixo principal, formado por uma
sucessão de nós e entre-nós. O primeiro nó constitui os cotilédones, o segundo
corresponde à inserção das folhas primárias e o terceiro, das folhas trifolioladas;
a porção entre as raízes e os cotilédones é o hipocótilo e entre os cotilédones e as
folhas primárias, o epicótilo.
Folhas: são simples e opostas nas folhas primárias; e compostas, constituídas de
três folíolos (trifolioladas), com disposição alterna, características das folhas
definitivas. Quanto à disposição dos folíolos, um é central ou terminal,
simétrico, e dois são laterais, opostos e assimétricos. A cor e a pilosidade variam
de acordo com a cultivar, posição na planta, idade da planta e condições do
ambiente.
6. FENOLOGIA
Fenologia é o estudo dos eventos periódicos da vida vegetal em função da sua
reação às condições de ambiente e sua correlação com aspectos morfológicos da planta.
Assim, percebe-se que o conceito de fenologia envolve o conhecimento de todas as
etapas de crescimento e desenvolvimento da vida vegetal como a germinação,
emergência, elaboração do aparato fotossintético, florescimento, aparecimento de
estruturas reprodutivas e maturação dos frutos e sementes.
O desenvolvimento do feijoeiro compreende duas grandes fases distintas,
denominadas de Fases Vegetativas e Reprodutivas, diferenciadas entre si pela
manifestação de diferentes eventos. A fase vegetativa tem seu início compreendido
entre a germinação até o aparecimento dos primeiros botões florais. A fase reprodutiva
transcorre desde a emissão dos botões florais até o pleno enchimento de vagens e a
maturação das sementes. Nessa fase evidencia-se notória sensibilidade à deficiência
hídrica e excesso de água.
1a folha
V3 50% das plantas c/ 1a folha trifoliolada aberta 5-9
trifoliolada
3a folha
V4 50% das plantas c/ a 3a folha trifoliolada aberta 7-15
trifoliolada
Fonte: Fernadez & Lopes (1986)
R7 Formação de vagens 50% das pls c/ pelo menos 1 vagem visível 8-9
R8 Enchimento das vagens 50% das pls c/ grão em enchimento na 1a vagem 18-24
8. SOLO
13. CUTIVARES
Por ser uma cultura de ciclo relativamente curto, o feijoeiro é bastante sensível
à competição, sobretudo nas fases iniciais de desenvolvimento. O período em que as
plantas daninhas causam maiores danos compreende os primeiros 30 dias após a
emergência (DAE), podendo se estender até 40 (DAE) para cultivares de ciclo mais
tardio.
Na estratégia de controle das plantas daninhas, devem estar associados o
melhor método e o momento oportuno, antes do ponto crítico de competição (PCC).
Existem quatro métodos básicos para se controlar as plantas daninhas: controle
cultural, o controle mecânico, o controle biológico e o controle químico.
O controle cultural consiste na utilização de medidas e procedimentos
objetivando a prevenção de infestações e disseminação de plantas daninhas, bem como
o fortalecimento da capacidade competitiva da cultura, representada pelo rápido
estabelecimento e desenvolvimento da espécie comercial.
Os métodos mecânicos mais utilizados referem-se a capina manual e ao
cultivo mecânico (tração animal = um a dois ha/dia e tratorizado = um a dois ha/h). A
capina manual é empregada em áreas pequenas (inferiores a 10 ha), sendo destinada a
pequenos produtores e a lavoura de subsistência. Por outro lado, o controle de plantas
daninhas baseado no uso de cultivadores mecânicos, possibilita a obtenção de maior
rendimento operacional.
O método químico é representado pelo uso de herbicidas, cuja eficiência de
controle é dependente de fatores técnicos, econômicos e climáticos. Em decorrência de
seu custo o emprego de herbicidas tem proporcionado resultados econômicos
satisfatórios em lavouras de feijão onde o rendimento tem se mostrado superior a 1.200
kg ha-1 (20 sc ha-1).
Em áreas comerciais não é possível controlar as plantas daninhas apenas com
métodos mecânicos; assim, é utilizada a integração dos métodos mecânico, cultural,
como espaçamento e densidade, e químico, pelo uso de herbicida.
16. IRRIGAÇÃO
CONTROLE:
Tecnologias de manejo integrado de pragas do feijoeiro (MIP-Feijão), se bem
implementadas, podem reduzir, em média, 50% a aplicação de químicos, sem aumentar
o risco de perdas de produção devido ao ataque de pragas.
CONTROLE:
Para o controle das doenças causadas por fungos existe no mercado vários
produtos registrados, que aliados ao bom manejo cultural apresentam bons resultados no
controle destas enfermidades. Além disso, muitos cultivares também apresentam
resistência a algumas doenças.
20. EXPURGO
Antes de ser destinado ao mercado ou ao armazém, o feijão deve ser
submetido ao expurgo com fosfina (fosfeto de alumínio), para controle do caruncho, à
base de três pastilhas para cada 15 sacos do produto.
O material a ser expurgado deve ser coberto com lona impermeável e, após
120 horas da distribuição das pastilhas, ser lentamente descoberto.
21. ARMAZENAMENTO