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CRIANÇAS EM CRECHE
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Abstract: This article presents the discussion about some issues that involves the
importance of understanding the social and affective aspects in the children during
the period of adjustment on day care centers, since dimensions are extremely
tantrum for development and training of the child that will reflect in adulthood. Major
theorists on the subject bring as reasoning the concept of the study with objectivity
and clarity about the relevance of the theme. Also through reporting the experience
through direct observation of the researcher, followed by a brief analysis from a
psychopedagogist point of view and the importance of this professional while as the
intervener of this process, as an agent capable of contributing to the transformation
of a society enjoying a quality of life according to plausible reality of each one.
Therefore, it was found through the consulted literature sources and direct
observation the fundamental importance of psychopedagogical competent
performance in kindergarten.
Introdução
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Diante desse contexto surge um olhar voltado para o cuidado com a criança,
para amenizar a futura ausência de adultos para repor a sociedade. Mas, essa visão
se limitava apenas a alimentação e abrigo com o surgimento da primeira creche,
onde funcionavam como um depósito de crianças abandonadas ou deixadas pelas
mães enquanto trabalhavam nas indústrias. Porém, a violência predominava como
regra de educação, sem levar em conta as outras necessidades dos infantos,
principalmente os seus sentimentos afetivos e de relacionamento social.
Atualmente, com o reconhecimento da LDBN 9394/96 as creches passaram a
fazer parte do sistema de Educação Básica do Brasil, que visa o desenvolvimento
integral e harmônico da criança, isto é, que abrange todos os aspectos: Físico,
mental, espiritual e principalmente o lado afetivo e social que será abordado nesta
pesquisa, com a seguinte inquietação será que na realidade, esses aspectos alvos
dessa investigação, estão sendo empregados como garantia ao desenvolvimento
das crianças de forma benéficas pelas instituições infantis? Será que ainda
continuam sendo ignorados na prática?
Em vista do exposto, esse tema indaga as principais interferências afetivas e
sociais que podem ocorrer em crianças no período de adaptação na escola pública
infantil recentemente inaugurado no município de Engenheiro Coelho-SP.
Conceitua alguns fatores de relacionamento entre criança/instituição/família e
alguns aspectos que possam interferir para o desenvolvimento afetivo/social de
crianças no período de adaptação, com sugestões dentro de uma perspectiva
psicopedagógica.
Assim, essa pesquisa aborda assuntos que podem contribuir positivamente
com a qualidade do processo da Educação Infantil brasileira.
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ofereciam incentivos e apoio à população adulta, para que adotasse métodos rígidos
a educação dos rebentos.
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Neste contexto entraram em ação a mães mercenárias, ou seja, “babás”, em
troca de renumeração, ficavam com os filhos das mães que podiam pagar. Isso
aumentou todos os tipos de violência e maus-tratos aos rebentos associadas à falta
de higiene e escassez de alimento. A mortalidade infantil voltou a assolar na
sociedade e continuou totalmente sendo ignorada, como nos afirma Cramer (2003,
p.17) “era extremamente alto o índice de mortalidade infantil que atingia as
populações e, por isso a morte era considerada natural”.
Com o passar dos tempos a situação de violência e abandono dos rebentos se
agravou tanto, que conduziu as “babás” a especializarem para atender mais crianças,
que recebeu outra denominação fazedora de anjos, mas a violência predominava
com regra disciplinadora a fim de manter sossegado um número maior de infantos.
Diante desse quadro caótico, com muitas crianças abonadas pelas ruas de
Paris na França. Surge João Frederico Orbelin, que apresenta a primeira idéia de
escolinha infantil para crianças de 02 a 06 anos de idade, todavia, a sua preocupação
só ficou na idéia, porque Orbelin não conseguiu apoio que consolidasse sua
maravilhosa opinião. Frederico Criou os programas de passeios, brinquedos entre
outros, voltados para o interesse das crianças.
Em meados do século XIX surge Firmim Marbeau, que funda em Paris a
primeira creche que nome em Português significa Manjedoura, lugar onde coloca
animais. Essa instituição tinha com principal objetivo oferecer comida para as
crianças, desconsiderando as outras necessidades dos infantos como: abrigo,
segurança, carinho, brinquedos, etc.
No Brasil esse olhar voltado para a criança se inicia no final de século XIX,
denominada de “roda”, que tinham como finalidade receber filhos de mães solteiras
ou filhos das senhoras ricas tidas fora do casamento.
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associados às tristezas, dores, alegrias etc., através das relações sociais
estabelecidas no meio que o rodeia. A esse assunto se diz que:
.
Assim, afetividade é responsável pela maneira que o indivíduo se
relaciona com o seu meio e é por meio das variações de ânimo que o
indivíduo percebe o que está em sua volta. Enfim, afetividade tem
grande influência sobre o pensar e o fazer do indivíduo. (CARVALHO;
CUZIN, 2008, p.135)
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Em vista de disso, muitos pais para suprir essa carência afetiva enchem os
filhos de presentes caros, com a idéia equivocada de que isso pode preencher o
vazio no rebento ocasionado pela a falta dos laços afetivos. Sobre esse assunto
refere que:
Segundo o autor (2004, p.28):
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sensações associada ao medo, insegurança, tristeza entre outros, oriundo do
rompimento dos laços afetivos, capaz de marcar para a sempre a sua vida adulta.
Bowlby (1998, p. 234) a esse assunto refere que:
[...] provavelmente será difícil conviver e trabalhar com elas, pois não
compreendem bem os outros, nem a si mesmas, [...] seus sentimentos
de isolamento e falta de amor podem ser extremamente tristes;
especialmente nos anos de maturidade, correm os riscos de
depressão, alcoolismo e suicídio.
Metodologia
Considerações finais
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continuou frequentando a creche onde o medicamento era administrado pelas
profissionais da instituição.
Cenas que até hoje me emociona ao lembrar. Também houve relatos de
alguns pais que foram obrigados a tirarem os filhos da instituição porque estavam
ficando traumatizadas de tal forma, que entravam em desespero só de passar perto
aos finais de semana em que a creche encontrava fechada.
O rompimento temporário dos laços afetivos das mães ou pessoas que eram
apegadas fazia com que muitos infantis mudassem de comportamento, às vezes
tornavam mais sensíveis e/ou agressivas. Atitudes percebidas tanto pelos pais como
pelas “tias” da creche. Profissionais que apesar de serem más remuneradas e de
não terem capacitação adequadas para trabalhar com crianças na época, eram na
sua maioria pessoas dedicadas que desempenhavam seus trabalhos com
responsabilidades e muito carinho com os rebentos, pessoas essas dignas de muito
respeito. Algumas continuam até hoje exercendo o mesmo trabalho na chamada
nova creche
Portanto, diante desses relatos acima mencionados se percebe a importância
da atuação do psicopedagogo com mediador desse maravilhoso trabalho na
educação Infantil em todos os âmbitos de aprendizagem, referente ao
relacionamento interpessoal e intrapessoal entre os profissionail da instituição. Que
tem o papel de oferecer apóio e segurança as crianças nesse período juntamente
com orientações aos pais. Trabalha de forma preventiva ou terapêutica através de
uma equipe multidisciplinar após uma análise de todos os aspectos implicadores
para um diagnóstico coerente, que vai além do espaço escolar, a fim de amenizar os
sofrimentos causados pelo o rompimento do lado afetivo e social inesperado aos
rebentos nessa fase de adaptação.
O psicopedagogo é um profissional que trabalhava com uma visão holística
partindo da queixa problemática, que não fica meramenta limitado as paredes de
uma escola ou as necessidades físicas de uma criança. Mas, o que abrange as suas
outras dimensões: como o afetivo e social que deve ser igualmente contemplado, já
que somos um todo.
Acredito que tanto naquela época, como hoje o trabalho de um
psicopedagogo competente numa instituição infantil é capaz de contribuir de forma
satifatória e eficaz para diminir os sofrimentos dos rebentos, decorrentes dessa fase
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adaptativa que pode acarretar desequilíbrio para a vida adulta, de maneira a
contribuir significadamente para o equilibrio harmônico entre todos os aspectos da
vida. Assim, constituir uma sociedade mais justa com uma educação de qualidade
desde infância.
Referências
BOWLBY, John. Formação e rompimento dos laços afetivos. São Paulo - SP:
Martins Fontes, 1982.
BOWLBY, John. Perda: Tristeza e Depressão. 2ª Ed. São Paulo-SP: Martins Fontes,
1998.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 4ª Ed. São Paulo: Editora
Gente, edição revista e atualizada, 2004.
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