Sei sulla pagina 1di 1

Resumo da Obra

Teoria Astral
Os caminhos da Árvore da Vida – Tarot Cabalístico
Autor: Joaquim A.R. Barreira

Para o estudo de qualquer assunto precisamos em primeiro lugar de conhecer a sua história para
localizarmos as suas raízes. Depois de uma análise de diversos fundamentos históricos sobre a
origem do Tarot decidimo-nos pela hipótese egípcia já enunciada por Court de Gébelin e
desenvolvida mais tarde por Éliphas Levi, que demonstrou as suas ligações à Cabala Hebraica.
Quando se atribuem aos 22 arcanos maiores do Tarot a simbologia das 22 letras hebraicas, e se
enquadram no mesmo numero de caminhos da Árvore da Vida, ficamos com um sistema
altamente fiável. Este foi o ponto de partida para esta nova Teoria.
Era preciso depois decidir entre o esquema de Árvore de Isac Luria (séc. XVI) e o de
Athanasius Kircher séc. XVII e fundamentar as razões da escolha do esquema deste último.
Como se sabe as 7 letras duplas hebraicas representam os sete planetas principais. Mas acontece
que muitos autores fazem ligações diversas e as suas relações diferem de autor para autor.
Resolvemo-nos pela escolha de Mayer que confirma a ordem do Sepher Yetsirah, o que no
nosso entender torna a distribuição dessas sete letras muito mais harmoniosas equilibradas e
racionais, como se demonstra.
Ao contrário do que sucede com as letras duplas, todos os grandes estudiosos aceitam a
distribuição do SepherYetzirah, das 12 letras simples que correspondem aos signos de Zodíaco,
pelo que tivemos aqui o nosso trabalho simplificado, adoptando idêntico critério.
Faltava colocar e distribuir harmoniosamente os Arcanos Maiores nos 22 Caminhos da Árvore,
tarefa que se revelava difícil, uma vez que não existe um sistema uniforme. Cada autor segue a
sua lógica e seu raciocínio, e não existe aqui um entendimento.
Verificando este facto um dia fomos inspirados pela seguinte frase:
Sendo a árvore da vida um sistema harmonioso, equilibrado, dedutivo, lógico e
esteticamente belo, os seus caminhos terão que forçosamente possuir também esses
mesmos atributos.
Então construímos os seguintes postulados:
1ª. Lei - As três letras mães emanam de Kether – Se são mães deverão emanar da esfera
Suprema
2º. Lei – O caminho de cada letra dupla sai da esfera que representa a energia do planeta
respectivo. – Se a cada Sphirah se atribui um planeta, será de cada uma delas que emanará a
energia respectiva, representada pelo arcano que lhe corresponende.
3ª. Lei – Cada letra simples emana do Sphirot que representa o seu planeta regente
- se cada signo do Zodíaco tem um planeta regente, e se a cada Sphirah se atribui um planeta,
cada letra simples que representa um determinado signo, sairá da esfera que representa o seu
planeta regente.
Surpreendentemente surgiu a Árvore que apresentamos neste trabalho que obedece aos três
postulado e é esteticamente bela, harmoniosa, equilibrada, dedutiva e lógica.
Faltava demonstrar a sua aplicabilidade e a Psicologia Transpessoal de Carl Jung deu-nos a
resposta, pois os seus princípios adaptam-se admiravelmente ao esquema.
Por fim e para aguçarmos o apetite dos nossos leitores à leitura do Tarot, damos alguns
conselhos, e apresentamos esquemas de leitura para que também eles possam constatar da
validade da “Teoria Astral”.
Com este despretensioso trabalho esperamos dar um pequeno contributo para o estudo e
compreensão do Tarot e dos seus belos e transcendentes arquétipos.
Pretendeu-se também, uniformizar algo, que em nosso entender, andava disperso. Ao mesmo
tempo rendemos homenagem a esse grande cientista Carl Gustav Jung, ao fazermos uma
pequena abordagem dos seus ensinamentos, que muito contribuem para o entendimento da alma
humana e o seu destino existencial e transcendente. Tudo leva a crer que ainda marcará mais e
mais, a antropologia, a sociologia e a psicologia, nos tempos vindouros.
Porto, 31 de Janeiro de 2006

Potrebbero piacerti anche