Sei sulla pagina 1di 30

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANATANA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CONTABILIDADE

CARLOS HUDSON OLIVEIRA SACRAMENTO

IMPACTOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA O


PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE QUE ATUA NA ÁREA
PÚBLICA: um estudo exploratório

Feira de Santana
2009
CARLOS HUDSON OLIVEIRA SACRAMENTO

IMPACTOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA O


PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE QUE ATUA NA ÁREA PÚBLICA:
um estudo exploratório

Artigo apresentado ao programa de pós - graduação


em Contabilidade Gerencial, da Universidade Estadual
de Feira de Santana, como requisito para obtenção do
título de Especialista em Contabilidade Gerencial.

Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos Ribeiro da Silva

Feira de Santana
2009
RESUMO:

O objetivo deste artigo foi conhecer impactos da Lei de


Responsabilidade Fiscal – LRF - para o profissional de Contabilidade que atua
na área pública. Para tanto, realizou-se um estudo exploratório e descritivo,
aplicando-se questionários junto a Contadores sediados em Salvador e que
prestam serviços às Prefeituras do interior do Estado. A pesquisa revelou que a
implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal exige do profissional contábil
maior preocupação com a elaboração e apresentação dos relatórios de
execução e gestão fiscal, demanda também maior agilidade e fidedignidade no
fornecimento das informações, inclusive para que os prazos estabelecidos
sejam cumpridos e que o profissional Contábil da área pública passou a
desenvolver um papel gerencial. Constatou-se que a LRF representa não só
responsabilidades para o profissional Contábil que atua na área pública, como
também confere a este visibilidade e destaque junto à sociedade.

Palavras-chave: Profissional. Contábil; Lei. Responsabilidade. Fiscal; Pública;


Contabilidade.
1. O PROBLEMA
1.1 Introdução

A Contabilidade é considerada como um dos ramos do conhecimento de


suma importância para o fornecimento de informações necessárias para
tomada de decisões no âmbito das organizações, seja na área pública ou
privada.
No tocante à gestão do serviço público, a área da Contabilidade Pública
tornou-se uma das mais valorizadas, pois, com a Lei de Responsabilidade
Fiscal, passou a ter mais importância e visibilidade na sociedade, que fez com
que o profissional contábil que atua nessa área passasse a ter mais cuidado
em relação às informações prestadas. Destaque-se que a Contabilidade
Pública tem como objetivo o controle das operações das entidades públicas,
portanto, cuida das operações das entidades governamentais. É bom frisar
que a Contabilidade Pública é regulada pela Lei nº. 4.320 de 1964, que é a lei
que institui normas gerais do direito orçamentário e balanços da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Já a Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, conhecida como
Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e controle das
despesas públicas mediante ações em que se previnam os erros capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas, destacando-se o planejamento, o
controle, a transparência e a responsabilização, como premissas básicas.

1.2 Formulação da situação-problema

Acredita-se que atender às exigências impostas pela Lei de


Responsabilidade Fiscal demanda do administrador público maior controle
sobre os gastos, a fim de evitar o endividamento excessivo dos governos e,
nesse sentido, passa a exigir também do profissional contábil um melhor
acompanhamento das operações. Destaque-se que a Lei de
Responsabilidade Fiscal não trouxe mudanças significativas no modo de fazer
a Contabilidade, e sim exigiu que se extraísse da contabilidade um maior
volume de informações.
Na área pública, o conceito de receita é todo o ingresso de dinheiro,
alterando ou não o patrimônio líquido, portanto, a receita que altera o
patrimônio líquido chama-se de receita orçamentária, e aquela que não altera
é receita extra-orçamentária.
Necessário, portanto, reconhecer que o papel da Contabilidade Pública na
gestão pública se ampliou com o advento da LRF, uma vez que esta, mais do
que nunca, precisa prestar contas das suas ações junto à sociedade,
evidenciando o compromisso com o equilíbrio fiscal. Diante do exposto, para
este trabalho de pesquisa, formulou-se o seguinte problema: Quais os
principais impactos da Lei de Responsabilidade Fiscal para o
profissional contábil que presta serviços para a área pública?

1.3 Objetivos
Os objetivos do estudo foram divididos em geral e específicos, conforme
segue:

1.3.1 Objetivo geral


Conhecer quais os principais impactos da Lei de Responsabilidade Fiscal
para o profissional contábil que presta serviços para a área pública.

1.3.2 Objetivos específicos


a) Verificar se para o atendimento às exigências da LRF, novas
ferramentas (computadores, programas, internet, etc.) foram adquiridas e
utilizadas por esses profissionais.
b) Conhecer a percepção dos Contadores que atuam na área pública
quanto à importância da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como os
impactos desta nas suas atividades.

1.4 Hipóteses

Considerando que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada com o intuito


de controlar os gastos públicos e demonstrar maior transparência na gestão
pública, quatro hipóteses norteiam esta pesquisa:
a) A implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe impactos ao
exercício das funções do profissional que atua na área de contabilidade
pública.
b) A Lei de Responsabilidade Fiscal exige mais preocupação com a
elaboração e apresentação dos relatórios de execução e gestão fiscal do ente
público.
c) A Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe agilidade e fidedignidade no
fornecimento das informações dos profissionais de contabilidade que atuam
na área pública.
d) A Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou a responsabilidade do
profissional de contabilidade que atua na área pública quanto ao cumprimento
dos prazos, visando atender aos requisitos de transparência, controle e
acompanhamento.

1.5 Justificativa do estudo

A Lei de Responsabilidade Fiscal tem motivado interesse de estudos sob


vários aspectos. Não obstante tratar-se de fenômeno relativamente novo, já
que a aprovação aconteceu em 2000, portanto, apenas há oito anos, diversos
trabalhos acadêmicos têm sido publicados em todo o país a esse respeito.
Além disso, a gestão fiscal equilibrada é apontada como necessária para que
um país atinja um crescimento econômico sustentável. Natural, portanto, que
a referida Lei desperte interesse de estudos também na área Contábil.
Acredita-se que este estudo se justifica porque pode proporcionar uma
visão do campo de atuação do profissional de Contabilidade da área pública,
conhecendo o papel desse profissional na gestão pública na era da
responsabilidade fiscal.
Ademais, considerando a exposição constante do tema Responsabilidade
Fiscal em toda a mídia, a aprovação da Lei gerou expectativas de diminuição
do nível de corrupção na administração pública. Tanto é assim que a LRF tem
sido considerada pela literatura especializada como marco na gestão pública
brasileira. Neste sentido, espera-se que este estudo assuma também um
caráter social, pois o conhecimento sobre a percepção do profissional de
Contabilidade que atua nessa área, poderá contribuir para evidenciar a
importância deste campo de conhecimento para a gestão pública.
1.6 Delimitação da pesquisa

A fim de delimitar espacialmente a pesquisa, decidiu-se por realizá-la junto


a Contadores cujos escritórios estão sediados na cidade de Salvador, os
quais são responsáveis pela Contabilidade de municípios localizados no
interior do Estado. A escolha por esta cidade se deu por conta da
acessibilidade do pesquisador com tais profissionais. Importante destacar que
os nomes destes não serão revelados, tendo em vista o compromisso
assumido em garantir o sigilo da autoria das respostas.

1.7 Classificação do estudo e metodologia utilizada

Tomando-se como base a tipologia apresentada por Vergara (2004), este


estudo se classifica quanto aos fins como exploratório e descritivo.
Exploratório porque, embora tenha despertado estudos sob seus vários
aspectos, existe pouco conhecimento acumulado e sistematizado sobre os
impactos da LRF especificamente sobre a atividade do profissional contábil
que presta serviço à área pública. Descritivo, porque visa descrever
percepções desses profissionais sobre a importância e impactos da LRF
sobre o desempenho de sua atividade.
Quanto aos meios de investigação optou-se por uma revisão da literatura,
por meio de uma pesquisa bibliográfica baseada em fontes, pois como nos
lembra Silva (2003, p.60), a pesquisa bibliográfica é um excelente meio de
formação científica quando realizada independentemente ou como parte da
pesquisa empírica. Serão utilizadas como fontes livros, revistas
especializadas e informações disponíveis em meios eletrônicos, que versam
sobre o papel da Contabilidade e, conseqüentemente, do contabilista na
organização pública.
A coleta de dados empíricos foi realizada por meio de um questionário,
composto por dezoito perguntas. Quanto à definição da amostra da pesquisa,
cumpre informar que o método utilizado foi o não probabilístico intencional e
por acessibilidade, pois de acordo com Silva (2003, P.75) este método
“possibilita ao pesquisador a escolha de determinado elemento do universo”.
Foram distribuídos 15 questionários, mas apenas 08 (oito) Contadores os
responderam.
Importante destacar que a abordagem predominantemente do estudo é
a qualitativa, pois, segundo Portela (2007), “A pesquisa qualitativa não se
preocupa com representatividade numérica, mas sim com o aprofundamento
da compreensão de um grupo social, de uma organização etc.”.

2. Revisão da literatura

2.1 Origem da Contabilidade Pública no Brasil

O interesse popular pela coisa pública no Brasil, fez com que surgisse a
necessidade de evidenciar a situação das contas do governo e de que forma
os recursos públicos estavam sendo utilizados.
Segundo Azevedo, Lima e Lima (2004, p.76), “a Contabilidade pública tem
início no Brasil em 1808, pois, tem-se notícia do primeiro registro”, ou seja, o
Alvará de 28 de junho daquele ano, baixado por D. João VI. Para estes
autores, este instrumento legal implantou no Brasil o até hoje vigente método
das partidas dobradas, nos seguintes termos:

Ordeno que a escrituração seja a mercantil por partidas


dobradas, por ser a única seguida pelas nações mais
civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de
grandes somas, como por ser a mais clara e a que menos
lugar dá a erros e subterfúgios onde se esconde a malícia e
a fraude dos prevaricadores.

Portanto, constata-se que a Contabilidade Pública no Brasil tem quase


dois séculos e que durante todo esse tempo vem se desenvolvendo de forma
a oferecer maiores detalhes e compreensibilidade aos usuários desse ramo.

2.2 Contabilidade Pública

Segundo Kohama (2003, p. 46), Contabilidade pública “é o ramo da


Contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e
execução da fazenda pública; o patrimônio público e suas variações”.
Este conceito demonstra o quanto a Contabilidade pública é importante
para que se tenha controle e organização na demonstração das contas
públicas, pois, a transparência é fundamental nas finanças públicas,
demonstrando os atos dos gestores de forma evidenciada.

Para Bezerra Filho (2006, p.131),

a Contabilidade pública pode ser definida como o ramo da


ciência contábil que controla o patrimônio público,
evidenciando as variações e os conseqüentes resultados,
inclusive sociais, decorrentes dos atos e fatos de natureza
orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades de
Administração pública.

Verifica-se, que a Contabilidade pública tem uma função social, pois, é por
meio dela que se é possível demonstrar a sociedade como os recursos
públicos estão sendo utilizados. Desta forma, a população pode ter uma
noção do tipo de programa de governo que está sendo realizado pelos
gestores e quais as prioridades dos mesmos.

A Contabilidade pública é conceituada por Azevedo, Lima e Lima (2004,


p.87), como:

o ramo da ciência contábil que aplica na administração


pública as técnicas de registro dos atos e fatos
administrativos, apurando resultados e elaborando relatórios
periódicos, levando em conta as normas de direito financeiro,
os princípios gerais de finanças públicas e os princípios de
Contabilidade.

Portanto, constata-se que a Contabilidade pública é um ramo da ciência


contábil que utiliza as técnicas de registros, controles, variações e princípios
contábeis na ajuda de tomada de decisões. A Contabilidade Pública tem um
caráter relevante para a sociedade no sentido de evidenciar e demonstrar as
informações do setor público, porém, essas informações precisam chegar de
forma mais compreensiva aos cidadãos, para que estes possam ter condições
de entender o que de fato está acontecendo com estes recursos, com o
objetivo que estas informações prestadas pelos gestores por meio da
Contabilidade, tenham credibilidade junto à sociedade, não só pelo fato das
informações ter como base uma documentação que a sustente, mas sim, por
ter um profissional competente e responsável pelos seus atos.
2.3 Objeto da Contabilidade Pública

O objeto de estudo da Contabilidade privada, é o patrimônio das entidades


definida como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com
terceiros, entretanto, o objeto de estudo da Contabilidade pública é o
patrimônio público, pois, como nos lembra Bezerra Filho (2006, p.132):

o objeto da Contabilidade pública é o patrimônio público,


exceto os bens públicos, como praças, estradas, ruas, etc.,
considerados no Código Civil como bens de uso comum do
povo, pois, tradicionalmente, os contadores públicos
brasileiros não os registram. No entanto, em países como
Portugal e Alemanha, eles são registrados.

Este autor observa também que nada impede o registro dos bens de uso
comum da população. Para isso, faz-se necessário o empenho dos
contadores e autoridades competentes, no sentido de inventariar e avaliar
monetariamente tais bens, agregando ao plano de contas da União, dos
Estados e dos Municípios contas onde possam oferecer condições de
registros das variações econômicas dos fatos e atos vinculados.

2.4 Objetivo da Contabilidade Pública

Segundo o Manual SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira


do Governo Federal (2006) da Secretaria do Tesouro Nacional, o objetivo da
Contabilidade Aplicada à Administração Pública é o de fornecer aos gestores
informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos
órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e às
instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de
interesse dessas instituições. Para Bezerra Filho (2006, p.132):

o objetivo da Contabilidade pública aplicada à administração


pública é o de fornecer informações atualizadas e exatas, à
administração, para subsidiar as decisões dos gestores; aos
órgãos de controle interno e externo, para o cumprimento da
legislação; e às instituições governamentais e particulares,
para fins estatísticos ou de interesse dessas instituições.
Percebe-se que a Contabilidade pública exerce um papel fundamental
para os gestores públicos, dando-lhes suporte no fornecimento de
informações, ajudando-os nas decisões.
De acordo com Silva (2002, p. 218), Contabilidade pública é uma
especialização da Ciência Contábil que fornece informações à Administração
sobre:
- organização e execução dos orçamentos;
- normas para o registro das entradas de receita;
- normas para registro dos desembolsos da despesa;
- registro, controle e acompanhamento das variações do patrimônio do
Estado;
- normas para a prestação de contas dos responsáveis por bens e
valores;
- normas para a prestação de contas do governo;
- controle de custos, eficiência e eficácia na gestão dos recursos
públicos.
Portanto, verifica-se que a Contabilidade pública também tem a missão de
ajudar e subsidiar os gestores nas tomadas de decisões e demonstrar para a
sociedade de que forma os recursos arrecadados estão sendo aplicados ou
investidos. Percebe-se também que a Contabilidade gerencial dá suporte aos
gestores de modo a permitir uma visão global e transparente de seus gastos,
visando uma avaliação gerencial do custo benefício oferecido à sociedade por
suas ações e decisões.

2.5 Lei 4.320 de 1964, Lei das Finanças Públicas

É a Lei 4.320/64 que dá as diretrizes à Contabilidade aplicada à


Administração Pública seja na esfera Federal, Estadual, Municipal ou no
Distrito Federal. Esta Lei instituída em 17 de março de 1964, sobre normas
gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e
balanços Públicos.
A Lei 4.320/64 está para a Contabilidade aplicada à administração pública
assim como a lei das sociedades por ações, Lei 6.404/76 está para a
Contabilidade aplicada à atividade empresarial. Para muitos estudiosos se os
preceitos da Lei 4.320/64 estivessem sendo cumpridos o equilíbrio das contas
públicas já teria sido alcançado.
Esta Lei deu a concepção do orçamento programa que é o instrumento de
planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades
que o governo pretende realizar, como também, estabelecer os objetivos, as
metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência
dos gastos públicos, portanto, um grande avanço para os sistemas de
orçamento e Contabilidade pública no Brasil.

2.6 A Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei Complementar nº101 foi aprovada em 04 de maio de 2000 e também


é conhecida popularmente como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Possui setenta e cinco artigos e promove uma alteração na forma de
administrar o dinheiro público e estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo da
Constituição e da sociedade. Atualmente é considerada como o principal
instrumento regulador das contas públicas no Brasil e espera-se do
administrador público a sua correta aplicação.
Para o Tribunal de Contas da União (TCU 2002), a Lei de
Responsabilidade Fiscal está apoiada em quatro eixos que são: planejamento,
transparência, controle e responsabilização. A transparência tem maior
ênfase, pois a sua prática repercute nos demais eixos, porém, é
recomendado, desde a fase inicial, que é do planejamento para que se tenha
um maior controle e seja possível a responsabilização dos administradores
públicos pelos seus atos praticados.
O cumprimento da LRF está estendido a todos os entes da federação, isto
é, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, à administração
direta e indireta, e em cada uma dessas esferas de governo, aos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como ao Ministério Público. No seu
parágrafo 1º do artigo 1º, a referida Lei assim define a responsabilidade na
gestão fiscal como:

a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos


e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas
públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados
entre receita e despesas e a obediência a limites e condições
no que tange a renúncia de receita, geração de despesas
com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas
consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição
em Restos a Pagar. (art. 1º, parágrafo 1º)

Compreende-se, portanto, que o seu objetivo central é o estabelecimento


de regras para a gestão da receita e da despesa, viabilizando o aumento da
transparência e do controle dessa gestão, a fim de que o equilíbrio fiscal seja
assegurado. A Lei de Responsabilidade Fiscal veio suprir informações não
previstas na Lei nº. 4.320. A partir desta Lei passou a ser obrigatório prever e
demonstrar os resultados, primário e nominal aumentando a credibilidade dos
limites fixados nos acordos com os organismos internacionais. Deu limites
quanto às obrigações de empréstimos assumidos pelos Estados e Municípios
que tinha a União como avalista, sendo que estas contas acabavam indo para
o Tesouro Nacional. Constata-se que a Lei de Responsabilidade promove um
avanço importante no sentido de transparência e controle das despesas
públicas com o objetivo de assegurar o equilíbrio fiscal.

3 ANÁLISES E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O estudo do questionário, o qual foi dividido em três partes -


levantamento dos dados sociológicos; caracterização do escritório contábil e
do entrevistado e; informações relacionadas à atividade contábil - teve início
levando-se em conta o percentual de respostas em cada questão.
No gráfico um, constatamos que 100% dos profissionais de
Contabilidade que atuam na área pública que responderam ao questionário,
são do sexo masculino.
GRÁFICO 1 – SEXO DO ENTREVISTADO

100%

80%

60% Masculino
40% Fem inino

20%

0%

No gráfico dois, quanto à idade dos entrevistados entre 26 e 35 anos foi


de 12,5%, de 35 a 45 anos foi de 25%, de 46 a 55 anos foi de 37,5% e acima
de 55 anos foi de 25%.

GRÁFICO 2 – IDADE DO ENTREVISTADO

50%

40%

30% De 26 a 35
De 46 a 55
20%
Acim a de 55
10%

0%

No gráfico três, apresenta grau de instrução apresentou os seguintes


resultados: ensino médio foi de 25%, superior incompleto foi de 25%, superior
completo foi de 37,5%, pós-graduado com 12,5% dos entrevistados. Constata-
se que a formação do profissional de Contabilidade que atua na área pública é
cada vez maior de bacharéis, onde uma parte dos técnicos já se encontra
fazendo o curso superior.
GRÁFICO 3 – GRAU DE INSTRUÇÃO

50%

40%

30% ensino m édio


sup. Incom pl.
20%
pós-graduado
10%

0%

Em seguida foi realizada a análise da segunda parte do questionário, o


levantamento da caracterização da empresa e do entrevistado, também se
levando em conta o percentual de resposta em cada questão.

No gráfico quatro, tamanho do escritório, constatou-se que 75% são de


pequeno porte e 25% médio porte.

GRÁFICO 4 – TAMANHO DO ESCRITÓRIO

70,00%
60,00%
50,00%
Pequeno
40,00%
Médio
30,00%
20,00% Colunas 3D 3
10,00%
0,00%

No gráfico cinco, apresenta tempo de funcionamento, verificou-se que


100% têm mais de 10 anos de funcionamento.

GRÁFICO 5 – TEMPO DE FUNCIONAMENTO

100%

80% Acim a de 10
anos
60%
Colunas 3D 2
40%
Colunas 3D 3
20%

0%
No gráfico seis, apresenta quantidade de funcionários constatou-se que
75% têm menos de 10 e 25% têm entre 11 e 20 funcionários.
Na análise da terceira e última parte do questionário obteve-se
informações relacionadas especificamente à atividade contábil, as quais estão
expostas a seguir.

GRÁFICO 6 – QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS

80%
70%
60%
50% Menos de 10
40% Entre 11 e 20
30% Colunas 3D 3
20%
10%
0%

No gráfico sete, buscou-se conhecer a opinião do profissional contábil


sobre a importância da Contabilidade para o setor público. Constatou-se que
100% consideram-na muito importante.

GRÁFICO 7 - Em sua opinião, qual a importância da contabilidade para o


setor público?

100%

80%

60% Muito im port.


Colunas 3D 2
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

No gráfico oito, apresenta se na opinião dos Contadores pesquisados,


os gestores públicos deveriam entender de Contabilidade, tendo constatado
que 62,5% responderam que sim e 37,5% responderam que não.
GRÁFICO 8 – VOCÊ ACHA QUE OS GESTORES PÚBLICOS DEVEM
ENTENDER DE CONTABILIDADE?

70,00%
60,00%
50,00%
Sim
40,00%
Não
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%

No gráfico nove, foi questionado sobre a participação do Contador


algum curso na área de Contabilidade pública, 100% responderam que sim.

GRÁFICO 9 – VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUM CURSO NA ÁREA DE


CONTABILIDADE PUBLICA?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

No gráfico dez, pretende verificar se os funcionários responsáveis pela


escrituração são bacharéis ou técnicos, o resultado foi que 75% são bacharéis
e 25% técnicos em Contabilidade.
GRÁFICO 10 – OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA
ESCRITURAÇÃO SÃO:

80%
70%
60%
50% Bacharé s
40% Técnicos
30% Colunas 3D 3
20%
10%
0%

No gráfico onze, sobre quantas vezes por mês, em média, os


Contadores pesquisados mantêm contato com os gestores públicos, 87,5%
responderam que de 1 a 3 vezes e 12,5% de 4 a 6 vezes.

GRÁFICO 11 – EM MÉDIA, QUANTAS VEZES POR MÊS MANTÉM


CONTATO COM OS GESTORES:

100,00%

80,00%
1 a 3 ve zes
60,00%
4 a 6 ve zes
40,00%
Colunas 3D 3
20,00%
0,00%

No gráfico doze, verificou se a LRF trouxe algum impacto para o


profissional de Contabilidade dessa área, 100% responderam que sim, que a
Lei trouxe grande impacto para o profissional de Contabilidade que atua na
área pública.
GRÁFICO 12 – A LRF TROUXE ALGUM IMPACTO PARA O PROFISSIONAL
DE CONTABILIDADE DESSA ÁREA?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

No gráfico treze, está diretamente relacionada à resposta anterior. Aqui


ficou constatado que a linha de resposta basicamente foi à mesma, pois os
Contadores afirmaram que um dos principais impactos foi a de conscientizar
os gestores que só se pode gastar o que se arrecada e assim mesmo com
responsabilidade e prudência.

GRÁFICO 13 – SE A RESPOSTA FOR SIM, QUAIS?

Conscientizar
1 os gestores
sobre os
0,8 gas tos e
ass im
0,6
Colunas 3D 2
0,4

0,2

0 Colunas 3D 3

No gráfico quatorze, busca verifica se existe preocupação deste


profissional para a elaboração e apresentação dos relatórios contábeis. Ficou
constatado que sim, que existe esta preocupação por parte de todos que
participaram desta pesquisa.
GRÁFICO 14 – A LRF TROUXE MAIS PREOCUPAÇÃO COM A
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

No gráfico quinze, busca saber qual a freqüência que os relatórios são


emitidos. Verifica-se que os relatórios são emitidos em prazo superior a 1 mês
para todos que responderam ao questionário.

GRÁFICO 15 – COM QUAL FREQUÊNCIA EMITE RELATÓRIOS


PARA OS GESTORES?

100%

80% Outra
resposta
60%
Colunas 3D 2
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

O objetivo do gráfico dezesseis foi verificar se a LRF trouxe alguma


mudança quanto à agilidade e fidedignidade das informações prestadas,
100% responderam que sim, que esta é uma preocupação constante.
Percebe-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal aumentou a
responsabilidade do profissional de contabilidade que atua na área pública
quanto ao cumprimento dos prazos, uma vez que a Lei visa possibilitar que os
cidadãos fiscalizem o erário público.
GRÁFICO 16 – A LRF TROUXE ALGUMA MUDANÇA QUANTO À
AGILIDADE E FIDEDIGNIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

No gráfico dezessete, objetivou-se conhecer se, na percepção dos


Contadores pesquisados, a LRF aumentou a responsabilidade do profissional
de Contabilidade que atua na área pública quanto ao cumprimento dos
requisitos de transparência, controle e acompanhamento. 100% responderam
que sim, que este é um dos pontos que mais chama atenção quanto à gestão
pública, colocando o profissional Contábil da área pública em destaque.
Existe a percepção do profissional Contábil quanto ao aumento da
responsabilidade que a Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe para sua
profissão, pois, todos responderam que passaram a ter mais cuidado quanto
às informações divulgadas e prestadas nos relatórios e até mesmo nos mais
simples demonstrativos.

GRÁFICO 17 – VOCÊ ACHA QUE A LRF AUMENTOU A


RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE QUE ATUA
NA ÁREA PÚBLICA QUANTO AO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE
TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E ACOMPANHAMENTO?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

O objetivo do gráfico dezoito foi identificar as principais dificuldades que


a LRF trouxe para o profissional de Contabilidade que atua na área pública,
sendo que esta foi uma questão aberta. As respostas obtidas assemelharam-
se bastante, destacando-se como principal dificuldade o convencimento do
gestor quanto às limitações na administração pública impostas pela LRF;
também ficou claro na análise que a LRF exige do Contador um papel
gerencial, pois, demanda um acompanhamento constante dos atos e fatos de
tais entidades.

GRÁFICO 18 – QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES QUE A LRF


TROUXE PARA O PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE QUE ATUA NA
ÁREA PÚBLICA?
Convencer e
1 educar o
gestor quanto
0,8 ao proce sso
orçam entário
0,6
Entende r que
0,4 o profissional
Contábil da
0,2 área pública,
passou a ter
0 Colunas 3D 3

Já o objetivo do gráfico dezenove foi verificar se o escritório precisou


adquirir novas ferramentas (como computadores, programas, etc.), depois da
aprovação da LRF, 100% responderam que sim, que precisaram de uma
melhor estrutura para atender aos ditames da lei. Verificamos que tais
exigências e responsabilidades, fizeram com que este profissional melhorasse
sua estrutura de trabalho, adquirindo novos equipamentos e programas para
atender melhor seu cliente. Por conta da aquisição desses equipamentos e
programas, foi possível ter mais agilidade no atendimento para execução de
relatórios e informações necessárias por parte dos gestores.
GRÁFICO 19 – O ESCRITÓRIO PRECISOU ADQUIRIR NOVAS
FERRAMENTAS (COMO COMPUTADORES, PROGRAMAS, ETC.) DEPOIS
DA APROVAÇÃO DA LRF?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

Finalmente, no gráfico vinte, buscou-se conhecer se houve alguma


mudança na atividade Contábil depois da LRF, 100% responderam que sim, e
a justificativa foi que esta atividade passou a ser mais gerencial, ou seja,
passou a ter uma necessidade maior de relatórios e sua análise como
também a presença desse profissional.

GRÁFICO 20 – HOUVE ALGUMA MUDANÇA NA ATIVIDADE CONTÁBIL


DEPOIS DA LRF?

100%

80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%

0%

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste estudo foi conhecer quais os principais impactos da
Lei de Responsabilidade Fiscal para o profissional contábil que presta
serviços para a área pública. Para tanto, foi aplicado um questionário junto a
Contadores cujos escritórios estão sediados na cidade de Salvador, os quais
são responsáveis pela Contabilidade de municípios localizados no interior do
Estado.
A análise dos resultados confirmou as hipóteses norteadoras do estudo,
uma vez que ficou constatado que a implantação da Lei de Responsabilidade
Fiscal exerce impactos ao exercício das funções do profissional que atua na
área de contabilidade pública, exigindo deste, maior preocupação com a
elaboração e apresentação dos relatórios de execução e gestão fiscal. A LRF
demanda também maior agilidade e fidedignidade no fornecimento das
informações, inclusive para que os prazos estabelecidos sejam cumpridos. Tais
conclusões estão baseadas nos altos índices de respostas afirmativas às
questões formuladas bem como à constatação que 100% dos Contadores
pesquisados afirmaram ter adquirido novas ferramentas (como computadores,
programas, etc.), para atender às exigências da LRF.
Foi interessante notar que para os contadores pesquisados o
convencimento do gestor quanto às limitações dos gastos na administração
pública impostas pela LRF se constitui numa de suas maiores dificuldades.
Percebe-se aqui que o objetivo central da lei para estabelecer regras para a
gestão da receita e da despesa, viabilizando o aumento da transparência e do
controle dessa gestão, a fim de que o equilíbrio fiscal seja assegurado, ainda
precisa ser internalizado pelos gestores públicos. Também ficou claro na
análise efetuada que a LRF exige do Contador uma nova postura. Se antes da
LRF a Contabilidade já funcionava como poderoso instrumento para os
gestores públicos, dando-lhes suporte no fornecimento de informações e
ajudando-os nas decisões, nesse novo contexto o papel gerencial ganha
maior destaque. Constata-se que a LRF demanda um acompanhamento
constante dos atos e fatos de tais entidades, objetivando ainda permitir,
graças ao controle e à transparência, que a sociedade avalie tal gestão.
Diante do exposto, pode-se afirmar que o profissional Contábil da área pública
passou a ter mais evidência perante a sociedade.
Por fim, convém apontar algumas limitações do estudo ora realizado. Uma
delas é a impossibilidade de generalização dos resultados verificados, tendo
em vista a pequena quantidade de respondente aos questionários. Uma outra
é o fato de tal pesquisa ter sido realizada junto a Contadores sediados em
uma única cidade, Salvador, já que o estado da Bahia é composto por 417
municípios. Logicamente, ao se distanciar da capital, percepções quanto aos
impactos da LRF podem variar. Não obstante, acredita-se que o estudo
proveu subsídios importantes, os quais sinalizam para a necessidade de
realização de estudos mais amplos sobre os impactos da LRF sobre a
atividade contábil, não apenas em nível estadual mais também em nível
nacional. Considera-se conveniente, por exemplo, a realização de estudos
que possibilitem a comparação de percepções de contadores situados em
regiões distintas do país. Neste sentido, o trabalho aqui realizado já pode
servir, inclusive, como um ponto de partida.
REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Maria Thereza Lopes de, LOPES DE AZEVEDO, Manuel


Messias Pereira Lima, LIMA, Ana Luiza Pereira. Introdução à
contabilidade pública. – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.

BEZERRA FILHO, João Eudes. Contabilidade pública: teoria, técnica de


elaboração de balanços e questões. – 2 ed. – Rio de Janeiro: Elsevier,
2006.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo:


Editora ATLAS,1995.

KOHAMA, Helio. Contabilidade pública: teoria e prática. 9. ed. – São


Paulo: Atlas, 2003

Lei Complementar 101/2000. Disponível em www.federativo.bndes.gov.br


acessado em 09-08-2007.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias


e dissertações. São Paulo: Editora Atlas, 1994.

MINISTÉRIO DA FAZENDA. Lei de Responsabilidade Fiscal. Disponível em:


http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/lei_responsabilidade_fiscal.asp .
Acessado em 10-08-2007

PORTELA, Girlene Lima. Pesquisa quantitativa ou qualitativa? Eis a


questão. Artigo.

SILVA, Antonio Carlos Ribeiro da. Metodologia da Pesquisa Aplicada à


Contabilidade. – São Paulo: Atlas, 2003.

SILVA, Lino Martins. Contabilidade governamental: um enfoque


administrativo, 5ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002.

SILVA, Mauricio Corrêa da et alli. Procedimentos metodológicos para a


elaboração de projeto de pesquisa relacionados a dissertações de mestrado
em Ciências Contábeis.Revista Contabilidade & Finanças – USP, São Paulo,
n° 36, p. 97-104. Setembro/ Dezembro 2004.

Tribunal de Contas da União. Disponível em: http://www.tcu.gov.br


Acessado em 10-08-2007

VERGARA, Sylvia Constant. Projeto e Relatório de Pesquisa em


Administração – 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2004.
ANEXO
UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-Graduação em Contabilidade Gerencial

Aluno – Carlos Hudson Oliveira Sacramento

IMPACTOS DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL PARA O


PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE QUE ATUA NA ÁREA PÚBLICA: um
estudo exploratório

Obs* Esta pesquisa tem caráter acadêmico/científico. Não se faz necessário sua
identificação, como forma de garantir a discrição dos dados informados por você, sendo
que estes não serão utilizados individualmente.

I – Dados sociológicos

1. Sexo do entrevistado
a) Masculino b) Feminino

2. Idade do entrevistado
a) até 25 c) de 36 a 45 e) de 46 a 55
b) entre 26 e 35 d) acima de 56

3. Grau de instrução
a) ensino Médio c) superior completo
b) superior incompleto d) pós-graduado

II - Caracterização do escritório e do entrevistado:

4. Tamanho do escritório
a) Pequeno b) Médio c) Grande

5. Tempo de funcionamento
a) até 2 anos c) entre 06 e 10 anos
b) entre 02 e 05 anos d) acima de 10 anos

6. Quantidade de funcionários
a) menos de 10 c) entre 21 e 49
b) entre 11 e 20 d) mais de 50

III – Informações relacionadas à atividade contábil:

7. Em sua opinião, qual a importância da contabilidade para o setor público?


a) muito importante
b) tem relativa importância d) é indiferente
c) pouco importante e) outra resposta

8. Você acha que os gestores públicos devem entender de contabilidade?


a) Sim b) Não

9. Já participou de algum curso na área de contabilidade pública?


a) Sim b) Não

10. Os funcionários responsáveis pela escrituração são:


a) bacharéis em ciências contábeis b) técnicos em contabilidade

11. Em média, quantas vezes por mês você mantém contato com os gestores.
a) 1 a 3 vezes
b) 4 a 6 vezes d) 10 a 12 vezes
c) 7 a 9 vezes e) outra resposta

12. A LRF trouxe algum impacto para o profissional de Contabilidade dessa área?
a) Sim b) Não

13. Se a resposta for sim, quais?

14. A LRF trouxe mais preocupação com a elaboração e apresentação dos relatórios?
a) Sim b) Não
15. Com qual freqüência emite relatórios para os gestores?
a) diariamente
b) 2 a 3 vezes por semana d) quinzenalmente
c) semanalmente e) outra resposta

16. A LRF trouxe alguma mudança quanto à agilidade e fidedignidade das informações
prestadas?
a) Sim b) Não

17. Você acha que a LRF aumentou a responsabilidade do profissional de Contabilidade que
atua na área pública quanto ao cumprimento dos requisitos de transparência, controle e
acompanhamento?
a) Sim, b) Não

18. Quais as principais dificuldades que a LRF trouxe para o profissional de contabilidade que
atua na área pública?

19. O escritório precisou adquirir novas ferramentas (como computadores, programas, etc.)
depois da aprovação da LRF?
a) Sim b) Não

20. Houve alguma mudança na atividade contábil depois da LRF?


a) Sim b) Não

Justifique sua resposta.

Potrebbero piacerti anche