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Feira de Santana
2009
CARLOS HUDSON OLIVEIRA SACRAMENTO
Feira de Santana
2009
RESUMO:
1.3 Objetivos
Os objetivos do estudo foram divididos em geral e específicos, conforme
segue:
1.4 Hipóteses
2. Revisão da literatura
O interesse popular pela coisa pública no Brasil, fez com que surgisse a
necessidade de evidenciar a situação das contas do governo e de que forma
os recursos públicos estavam sendo utilizados.
Segundo Azevedo, Lima e Lima (2004, p.76), “a Contabilidade pública tem
início no Brasil em 1808, pois, tem-se notícia do primeiro registro”, ou seja, o
Alvará de 28 de junho daquele ano, baixado por D. João VI. Para estes
autores, este instrumento legal implantou no Brasil o até hoje vigente método
das partidas dobradas, nos seguintes termos:
Verifica-se, que a Contabilidade pública tem uma função social, pois, é por
meio dela que se é possível demonstrar a sociedade como os recursos
públicos estão sendo utilizados. Desta forma, a população pode ter uma
noção do tipo de programa de governo que está sendo realizado pelos
gestores e quais as prioridades dos mesmos.
Este autor observa também que nada impede o registro dos bens de uso
comum da população. Para isso, faz-se necessário o empenho dos
contadores e autoridades competentes, no sentido de inventariar e avaliar
monetariamente tais bens, agregando ao plano de contas da União, dos
Estados e dos Municípios contas onde possam oferecer condições de
registros das variações econômicas dos fatos e atos vinculados.
100%
80%
60% Masculino
40% Fem inino
20%
0%
50%
40%
30% De 26 a 35
De 46 a 55
20%
Acim a de 55
10%
0%
50%
40%
0%
70,00%
60,00%
50,00%
Pequeno
40,00%
Médio
30,00%
20,00% Colunas 3D 3
10,00%
0,00%
100%
80% Acim a de 10
anos
60%
Colunas 3D 2
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
No gráfico seis, apresenta quantidade de funcionários constatou-se que
75% têm menos de 10 e 25% têm entre 11 e 20 funcionários.
Na análise da terceira e última parte do questionário obteve-se
informações relacionadas especificamente à atividade contábil, as quais estão
expostas a seguir.
80%
70%
60%
50% Menos de 10
40% Entre 11 e 20
30% Colunas 3D 3
20%
10%
0%
100%
80%
0%
70,00%
60,00%
50,00%
Sim
40,00%
Não
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
80%
70%
60%
50% Bacharé s
40% Técnicos
30% Colunas 3D 3
20%
10%
0%
100,00%
80,00%
1 a 3 ve zes
60,00%
4 a 6 ve zes
40,00%
Colunas 3D 3
20,00%
0,00%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
Conscientizar
1 os gestores
sobre os
0,8 gas tos e
ass im
0,6
Colunas 3D 2
0,4
0,2
0 Colunas 3D 3
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
100%
80% Outra
resposta
60%
Colunas 3D 2
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
100%
80%
SIM
60%
NÃO
40%
Colunas 3D 3
20%
0%
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste estudo foi conhecer quais os principais impactos da
Lei de Responsabilidade Fiscal para o profissional contábil que presta
serviços para a área pública. Para tanto, foi aplicado um questionário junto a
Contadores cujos escritórios estão sediados na cidade de Salvador, os quais
são responsáveis pela Contabilidade de municípios localizados no interior do
Estado.
A análise dos resultados confirmou as hipóteses norteadoras do estudo,
uma vez que ficou constatado que a implantação da Lei de Responsabilidade
Fiscal exerce impactos ao exercício das funções do profissional que atua na
área de contabilidade pública, exigindo deste, maior preocupação com a
elaboração e apresentação dos relatórios de execução e gestão fiscal. A LRF
demanda também maior agilidade e fidedignidade no fornecimento das
informações, inclusive para que os prazos estabelecidos sejam cumpridos. Tais
conclusões estão baseadas nos altos índices de respostas afirmativas às
questões formuladas bem como à constatação que 100% dos Contadores
pesquisados afirmaram ter adquirido novas ferramentas (como computadores,
programas, etc.), para atender às exigências da LRF.
Foi interessante notar que para os contadores pesquisados o
convencimento do gestor quanto às limitações dos gastos na administração
pública impostas pela LRF se constitui numa de suas maiores dificuldades.
Percebe-se aqui que o objetivo central da lei para estabelecer regras para a
gestão da receita e da despesa, viabilizando o aumento da transparência e do
controle dessa gestão, a fim de que o equilíbrio fiscal seja assegurado, ainda
precisa ser internalizado pelos gestores públicos. Também ficou claro na
análise efetuada que a LRF exige do Contador uma nova postura. Se antes da
LRF a Contabilidade já funcionava como poderoso instrumento para os
gestores públicos, dando-lhes suporte no fornecimento de informações e
ajudando-os nas decisões, nesse novo contexto o papel gerencial ganha
maior destaque. Constata-se que a LRF demanda um acompanhamento
constante dos atos e fatos de tais entidades, objetivando ainda permitir,
graças ao controle e à transparência, que a sociedade avalie tal gestão.
Diante do exposto, pode-se afirmar que o profissional Contábil da área pública
passou a ter mais evidência perante a sociedade.
Por fim, convém apontar algumas limitações do estudo ora realizado. Uma
delas é a impossibilidade de generalização dos resultados verificados, tendo
em vista a pequena quantidade de respondente aos questionários. Uma outra
é o fato de tal pesquisa ter sido realizada junto a Contadores sediados em
uma única cidade, Salvador, já que o estado da Bahia é composto por 417
municípios. Logicamente, ao se distanciar da capital, percepções quanto aos
impactos da LRF podem variar. Não obstante, acredita-se que o estudo
proveu subsídios importantes, os quais sinalizam para a necessidade de
realização de estudos mais amplos sobre os impactos da LRF sobre a
atividade contábil, não apenas em nível estadual mais também em nível
nacional. Considera-se conveniente, por exemplo, a realização de estudos
que possibilitem a comparação de percepções de contadores situados em
regiões distintas do país. Neste sentido, o trabalho aqui realizado já pode
servir, inclusive, como um ponto de partida.
REFERÊNCIAS
Obs* Esta pesquisa tem caráter acadêmico/científico. Não se faz necessário sua
identificação, como forma de garantir a discrição dos dados informados por você, sendo
que estes não serão utilizados individualmente.
I – Dados sociológicos
1. Sexo do entrevistado
a) Masculino b) Feminino
2. Idade do entrevistado
a) até 25 c) de 36 a 45 e) de 46 a 55
b) entre 26 e 35 d) acima de 56
3. Grau de instrução
a) ensino Médio c) superior completo
b) superior incompleto d) pós-graduado
4. Tamanho do escritório
a) Pequeno b) Médio c) Grande
5. Tempo de funcionamento
a) até 2 anos c) entre 06 e 10 anos
b) entre 02 e 05 anos d) acima de 10 anos
6. Quantidade de funcionários
a) menos de 10 c) entre 21 e 49
b) entre 11 e 20 d) mais de 50
11. Em média, quantas vezes por mês você mantém contato com os gestores.
a) 1 a 3 vezes
b) 4 a 6 vezes d) 10 a 12 vezes
c) 7 a 9 vezes e) outra resposta
12. A LRF trouxe algum impacto para o profissional de Contabilidade dessa área?
a) Sim b) Não
14. A LRF trouxe mais preocupação com a elaboração e apresentação dos relatórios?
a) Sim b) Não
15. Com qual freqüência emite relatórios para os gestores?
a) diariamente
b) 2 a 3 vezes por semana d) quinzenalmente
c) semanalmente e) outra resposta
16. A LRF trouxe alguma mudança quanto à agilidade e fidedignidade das informações
prestadas?
a) Sim b) Não
17. Você acha que a LRF aumentou a responsabilidade do profissional de Contabilidade que
atua na área pública quanto ao cumprimento dos requisitos de transparência, controle e
acompanhamento?
a) Sim, b) Não
18. Quais as principais dificuldades que a LRF trouxe para o profissional de contabilidade que
atua na área pública?
19. O escritório precisou adquirir novas ferramentas (como computadores, programas, etc.)
depois da aprovação da LRF?
a) Sim b) Não