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Introdução ao
Antigo Testamento
הברית הישנה
AGRADECIMENTOS
Muito Obrigado!
EPÍGRAFE
procurar lugar para outra... Chamando “nova” esta aliança, ele tornou
desaparecer."
ÍNDICE
Introdução.................................................................................................................08
Formas Textuais........................................................................................................15
História de Israel........................................................................................................54
Gênesis......................................................................................................................67
Êxodo.........................................................................................................................70
Levítico.......................................................................................................................73
Números.....................................................................................................................76
Deuteronômio.............................................................................................................79
Josué..........................................................................................................................82
Juízes.........................................................................................................................86
Rute............................................................................................................................89
I Samuel.....................................................................................................................91
II Samuel....................................................................................................................94
I Reis..........................................................................................................................97
II Reis.......................................................................................................................100
I Crônicas.................................................................................................................103
II Crônicas................................................................................................................106
Esdras......................................................................................................................109
Neemias...................................................................................................................112
Ester.........................................................................................................................105
Jó..............................................................................................................................118
Salmos......................................................................................................................121
Provérbios................................................................................................................124
Eclesiastes...............................................................................................................127
Cantares...................................................................................................................131
Isaías........................................................................................................................134
Jeremias...................................................................................................................137
Lamentações............................................................................................................141
Ezequiel....................................................................................................................144
Daniel.......................................................................................................................147
Oséias......................................................................................................................151
Joel...........................................................................................................................153
Amós........................................................................................................................155
Obadias....................................................................................................................157
Jonas........................................................................................................................159
Miquéias...................................................................................................................163
Naum........................................................................................................................167
Habacuque...............................................................................................................170
Sofonias....................................................................................................................173
Ageu.........................................................................................................................176
Zacarias....................................................................................................................179
Malaquias.................................................................................................................182
Apêndice
Calendário hebraico.................................................................................................188
Referências Bibliográficas.......................................................................................195
INTRODUÇÃO
1.1. Os livros mais antigos da Bíblia são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números
e Deuteronômio. São conhecidos por Pentateuco ou Torah. A Torah mais os 19
outros livros do Antigo Testamento, juntos, formam o cânon judaico do Antigo
Testamento, contendo, ao todo, 24 livros. O cânon cristão possui o mesmo
conteúdo, contendo 39 livros prontos e fechados. Os judeus reconhecem 24 livros
do Tanach Hebraico, sendo que esses 24 livros são os mesmos do cânon cristão
evangélico. Em outras palavras, os 24 livros do Tanach correspondem em conteúdo
aos 39 livros do Antigo Testamento da Bíblia Cristã Evangélica (ou Protestante).
Apenas a ordem e a numeração dos livros são diferentes.
Gênesis Gênesis
Êxodo Êxodo
Levítico Levítico
Números Números
Deuteronômio Deuteronômio
Josué Josué
Juízes Juízes
Rute Rute
Samuel 1 Samuel
*** 2 Samuel
Reis 1 Reis
*** 2 Reis
Crônicas 1 Crônicas
*** 2 Crônicas
Esdras-Neemias Esdras
*** Neemias
Ester Ester
Jó Jó
Salmos Salmos
Provérbios Provérbios
Eclesiastes Eclesiastes
Cantares Cantares
Isaías Isaías
Jeremias Jeremias
Lamentações Lamentações
Ezequiel Ezequiel
Daniel Daniel
(Oséias) Oséias
(Joel) Joel
(Amós) Amós
(Obadias) Obadias
(Jonas) Jonas
(Miquéias) Miquéias
(Naum) Naum
(Habacuque) Habacuque
(Sofonias) Sofonias
(Ageu) Ageu
(Zacarias) Zacarias
(Malaquias) Malaquias
1.2. Desde 100 AD, os rabinos judeus conhecidos por Massoretas passaram
a trabalhar na unificação dos livros bíblicos do Antigo Testamento, examinando e
comparando todos os manuscritos bíblicos conhecidos. O resultado deste trabalho
ficou conhecido como o Texto Massorético. A metodologia dos copistas judeus era
de tal ordem rigorosa que, ao final de cada cópia pronta, feita à mão, todas as letras
eram contadas, uma a uma. Além do que era estabelecida uma letra central de
referência em todo o texto traduzido, de modo que as letras do início da cópia até a
letra central teriam de estar perfeitamente iguais ao documento original. Caso
contrário, toda a cópia era destruída e uma nova era refeita. Da mesma forma eram
contadas as letras desde o final da cópia até a letra central. Foram os judeus
Massoretas que compartimentaram o Antigo Testamento, porém a divisão em
capítulos e versículos só se deu no período da Idade Média, e é atribuída aos
cristãos, embora os judeus também a tenham adotado. O trabalho dos judeus
Massoretas produziu cópias dos textos bíblicos minuciosamente trabalhados a fim
de preservar as cópias originais de erros de ortografia e pronúncia. Outra grande
preocupação era a correta ordenação dos pontos, vírgulas e espaços em todo o
texto bíblico. Todo esse trabalho era feito com grande temor de Deus, além do que
os Massoretas possuíam uma preocupação gigantesca em preservar os textos
bíblicos de qualquer mudança, o que para eles seria blasfêmia, um pecado muito
temido entre os judeus. A meticulosidade dos métodos ultra-perfeccionistas que
desenvolveram para copiar o Antigo Testamento era, em grande medida,
influenciada pelo temor de cometerem blasfêmia, sabendo que nenhuma adição aos
textos originais era permitida.
A. Teocracia (Juízes).
D. Período pós-cativeiro.
Ester Et 10 Tito Tt 3
Jó Jó 42 Filemon Fm 1
Salmos Sl 150 Hebreus Hb 13
Provérbios Pv 31 Tiago Tg 5
Eclesiastes Ec 12 I Pedro I Pe 5
Cantares Ct 8 II Pedro II Pe 3
Isaías Is 66 I João I Jo 5
Jeremias Jr 52 II João II Jo 1
Lamentações Lm 5 III João III Jo 1
Ezequiel Ez 48 Judas Jd 1
Daniel Dn 12 Apocalipse Ap 22
Oséias Os 14
Joel Jl 3
Amós Am 9
Obadias Ob 1
Jonas Jn 4
Miquéias Mq 7
Naum Na 3
Habacuque Hc 3
Sofonias Sf 3
Ageu Ag 2
Zacarias Zc 14
Malaquias Ml 4
O Talmud (Sanhedrin 21b) relata que Esdras introduziu a escrita assíria nas
Sagradas Escrituras. Um dos manuscritos mais antigos que mostra a escrita
quadrada assíria é o Papiro Nash, de cerca de 100 a.C..
Os textos, escritos no papiro (vegetal) ou no pergaminho (pele de animal),
que eram reunidos em rolos podendo chegar a dez metros de comprimento. Por
volta do fim do primeiro século e início do segundo século surge o Códex, de papiro
ou pergaminho em forma de livro de folhas costuradas.
texto, diferente dos judeus. Nos sinais de leitura indicativos da pronúncia ele
apresenta alguns traços que são próprios da época dos massoretas de Tiberíades.
Algumas diferenças materiais são, a remoção do plural em verbos depois de
elohim , a leitura de “Guerizim” ao invés de “Ebal” em Dt. 27:4..
Existe um Targum samaritano do Pentateuco (tradução aramaica), cujo o
texto nunca foi fixado pelos samaritanos.
3.8. Peshitta
4.4. Os treze livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel,
Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as
Lamentações, Ezequiel e os doze Profetas Menores. 3. Os quatro livros restantes,
contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a vida humana. Sem dúvida ele se
refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes. Até
aqui, os fatos. Havia uma tradição corrente, que o cânon fora arranjado no tempo de
Esdras e de Neemias. Josefo, já citado, fala da crença universal de seus patrícios de
que nenhum livro havia sido acrescentado desde o tempo de Artaxerxes, isto é,
desde Esdras e Neemias. Uma extravagante legenda do fim do primeiro século da
era cristã deu curso a uma tradição de que Esdras havia restaurado a lei, é mesmo o
Antigo Testamento inteiro por se haverem perdidos os exemplares guardados no
Templo, Ne 14. 21, 22, 40.
4.5. A oração de Moisés no Salmo 90, não foi escrita por profeta, mas foi
colocada nesta divisão dos livros da Escritura por ser produção poética. Pela mesma
razão, as Lamentações de Jeremias, escritas por profeta, e sendo poesia, entraram
na terceira divisão do cânon hebreu. Uma razão adicional existiu para separá-las de
Jeremias, é que eram lidas por ocasião dos aniversários da destruição de ambos os
templos, e por isso, foram postas com os quatro livros menores que eram lidos por
ocasião de outros quatro aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e
formavam os cinco rolos, ou Megilloth. O livro de Daniel foi incluído nesta parte por
ter sido escrito por homem que, posto dotado de espírito profético, não era
oficialmente profeta. Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um
sacerdote e não profeta, e por esta razão, foram postas na terceira divisão do cânon.
Não sabemos por que estes livros se acham nesta divisão, quando é certo que
alguns deles e partes deles que agora se acham nela, já existiam antes de
Malaquias e Zacarias na segunda divisão.
Quanto ao texto transmitido, não chegaram até nós nenhum rolo original de
qualquer material bíblico. Atualmente os documentos mais antigos que ainda exitem
são oriundos do século II A.C, tais como o chamado Papíro Nash, encontrado em
1902, no Egíto, que contêm o decálogo e o texto da confissão de fé hebraica Shma
Israel (Dt. 6:4), e os manuscritos do Mar Morto encontrados em Qumran que incluem
diversos fragmentos de textos de praticamente todos os livros da Bíblia Hebraica
com a exceção de Ester.
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6.1. Em João 1.1-4 e 14 lemos a respeito dEle: “No princípio era o Verbo (a
Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem
ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos
homens… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” Por isso
encontramos o Filho de Deus já no Antigo Testamento:
Em Esdras, Ele aparece como o homem que restaura os muros caídos de nossa
existência humana.
Em Oséias, Ele aparece como o marido fiel, que é casado com uma infiel (Israel).
Em Jonas, Ele está diante de nós como o grande missionário para os gentios.
Em Zacarias, Ele é apresentado como a fonte aberta da casa de Davi que purifica
os pecados e as impurezas.
Em Malaquias, Ele se mostra como o “sol da justiça” com a “salvação nas suas
asas” (Ml 4.2).
• A Palestina do AT;
• A Palestina do NT. (Ver mapas)
O profeta Ezequiel, por ordem divina traçou num tijolo a cidade de Jerusalém, Ez
4.1. Temos aqui uma noção de mapa bíblico.
2. Arábia. Capital: Petra (gr); Sela (heb.) Vai da foz do Nilo ao Golfo Pérsico.
Aí, Israel peregrinou em demanda de Canaã. A região de Ofir, fornecedora de ouro
ficava possivelmente aí, I Rs 9.28. A parte da península do Sinai era chamada
Arábia Pétrea. A Lei foi dada aí e o tabernáculo erigido a primeira vez.
6. Síria. Mesmo que Arã. (Não confundir com Haran.) Capital: Damasco, Is
7.8. Seu território não é o mesmo da Síria moderna, At 11.26: Nos dias de Jesus
tornara-se sede da província romana, da qual fazia parte a Palestina, Lc 2.2. A
capital dessa província era Antioquia. A Síria era na época governada por um
legado romano.
10. Líbia. Extensa região da África do Norte. Simão, o que ajudou Jesus a
levar a cruz, era natural de Cirene - cidade da Líbia, Mt 27.32. Igualmente, no dia de
Pentecoste estavam cireneus em Jerusalém, At 2.10.
11. Ásia. A Ásia dos tempos bíblicos nada tinha com o atual continente
asiático. Era uma província romana situada na parte ocidental da chamada Ásia
menor ou Anatólia. Ler At 6.9; 19.22; 27.2; I Pe 1.1; Ap 1.4,11. Capital dessa
província: Éfeso. Toda a região dessa antiga Ásia Menor compreende hoje o
território da Turquia.
15. Itália, At 27.1; Hb 13.24. País banhado pelo Mediterrâneo, situado ao sul
da Europa. Em Roma, sua capital, foi fundado um diminuto reino em 753 AC, que
mais tarde viria a ser senhor absoluto do mundo conhecido - O Império Romano.
Para a Itália Paulo viajou e pregou o Evangelho como prisioneiro.
17. Palestina ou Canaã. Deixamos a Palestina por último porque dela nos
ocuparemos mais demoradamente. É a mais importante terra bíblica por várias
razões:
Foi prometida por Deus aos hebreus, Gn 15.18; Êx 23.31. É, sob o ponto de
vista Divino, o centro geográfico da terra, Ez 5.5; 38. 12b.
Para que Deus chamou e elegeu a nação israelita: Gn 3.15; Êx 19.6; Dt 7.6;
Rm 3.2; 9.4,5. Em suma: trazer o Messias ao mundo; produzir e preservar as
Escrituras; ser um povo sacerdotal; e difundir o conhecimento do Senhor entre as
nações.
Canaã, Gn 13.12.
Israel (modernamente.)
(parcialmente), Gade, Rúben. Cinco ficaram na área litorânea: Aser, Manassés (em
parte), Efraim, Dã (em parte), Judá. Quatro se estabeleceram na região central:
Naftali, Zebulom, Issacar, Benjamim. Duas ficaram nas extremidades Norte-Sul: Dã
(Norte), Simeão (Sul).
Judéía e Sarnaria: Pôncio Pilatos (26-36 AD.) Pilatos era procurador romano.
Sua capital política era Cesaréia; à beira-mar. A capital religiosa: Jerusalém.
g. Mares.
Mar Morto, Ez 47.8 ARA. Aparece com vários nomes no Antigo Testamento:
Mar Salgado (Gn 14.3); Mar de Arabá (Dt 3.17); Mar da Planície (II Rs 14.25); Mar
Oriental (Ez 47.18; Zc 14.8); Mar da Campina, Js 12.3. Fica situado a 395 metros
abaixo do nível do mar. Evaporação média diária: 8 milhões de metros cúbicos de
água! É 25% mais salgado que qualquer outro mar.
Tabor, Jz 4.6; 8.18. Fica na Galiléia. Altitude: 615 metros. Crê-se que aí
ocorreu a transfiguração de Jesus (Mt 17.1,2.)
Jerusalém. Da época de Davi em diante, II Sm 5.6-9. Seu primitivo nome foi Salém,
Gn 14.18, depois Jebus, Js 18.28 e por fim Jerusalém, Jz 19.10. Nos dias do Novo
Testamento a capital política da Judéia era Cesaréia, não Jerusalém, como já
mostramos.
Mispá, Jr 40.8. Por pouco tempo foi capital, durante o cativeiro babilônico.
Sob os ingleses, como protetorado, por delegação da Liga das Nações: 1922-
1948.
8.2. COMO TUDO COMEÇOU – Não é tarefa fácil dizer exatamente quando
começou a arqueologia bíblica. Na verdade, desde os primeiros séculos da era cristã
já havia pessoas que se aventuravam na arte de tirar da terra tesouros relacionados
com a história da Bíblia Sagrada. Helena, mãe de Constantino, foi uma dessas
“pioneiras” que, numa peregrinação à Terra Santa, demarcou com a construção de
igrejas em vários locais sagrados onde se supunha ter ocorrido algum evento
especial. Muitos desses locais servem, até hoje, de ponto turístico no Oriente Médio.
algumas “horas” a Cristo para que pudesse seguir o féretro e , logo em seguida,
partir com o Senhor. Um pedido aparentemente justo.
Além disso, segundo o costume oriental, quando o pai morria, o filho mais
velho ficava encarregado do sepultamento, mas esse também não ocorria
imediatamente após a morte. Primeiramente, o corpo era banhado, perfumado e
envolvido num lençol para ser depositado numa gruta tumular; onde ficava deitado
sobre uma cama de pedra por um ano ou mais até que a carne houvesse
completamente sido decomposta, restando apenas os ossos. Então, nesse dia, o
filho retirava a ossada do pai, colocando-a delicadamente num pequeno caixão de
pedra (conhecido como ossuário) e, somente aí, tinha-se finalmente completado o
“sepultamento”, isto é, vários meses após a morte do indivíduo.
maior parte “da área do Antigo Oriente Próximo era desértica e pouco propícia à
manutenção da humana”. As poucas terras férteis estavam enquadradas entre
montanhas quase intransponíveis ao norte e vastos desertos ao Sul. Todavia dentro
da área que chamamos de Crescente Fértil existiam terras planas e abundância de
água. A Bíblia e a arqueologia moderna concordam que esta é a região onde se
originou a civilização humana.
9.3. 1. A Mesopotâmia.
O que acabamos de referir acima fica mais bem evidenciado pela primeira
região conhecida como Mesopotâmia, que se localizava entre os Rios Eufrates [5] e
Tigre[6] . Esta região iniciava no Golfo Pérsico ao sul e se estendia rumo noroeste,
ao longo da curva do Rio Eufrates. O limite leste é o Rio Tigre que corre aos pés das
Montanhas Zagros no moderno Irã. Nos dias de hoje, todo o Iraque e partes do Irã,
da Síria e o Líbano compõe a área conhecida como Mesopotâmia.
9.4. 2. O Egito.
A vasta maioria da população do Egito antigo vivia nas terras férteis do vale
do rio, que se estendiam por não mais do que quinze kilômetros da margem do rio.
O rio Nilo não possui afluente e o tempo absolutamente seco dos desertos impede a
formação de nuvens de chuva sobre o Egito. Assim, não chove sobre todo o país,
com uma única exceção que é a costa às margens do mar Mediterrâneo. Desde os
primeiros registros escritos nós podemos observar que os egípcios sabiam o quanto
dependia do rio Nilo para manter a fertilidade da chamada “terra preta” da qual
dependia a subsistência da nação. Os egípcios acreditavam que o seu rei-deus - o
faraó - era o verdadeiro responsável pelas cheias anuais do Nilo. Esta cheia anual
era de importância vital para a prosperidade no Egito, pois as águas traziam
camadas ricas em sedimentos que renovavam o solo, tornando a "terra preta" do
Egito em um dos solos mais férteis do mundo. Mas os egípcios não entendiam que a
estação das chuvas intensas no hemisfério sul era a verdadeira causa responsável
pelas inundações que, de forma previsível, aconteciam todo mês de junho, e que
alcançavam seu auge em setembro. A partir daí um decréscimo constante era
notado até que as águas voltassem ao seu nível normal no mês de novembro.
O rio Nilo é como o nosso rio São Francisco com respeito à direção com que
se desloca. Como o nosso "velho Chico" o rio Nilo corre do sul para o norte. Este
fato somente é suficiente para causar fortes contrastes entre o norte e o sul do Egito
antigo. O sul que era chamado de Alto Egito tinha como sua principal distinção o
comprimento do Nilo. Já o norte chamado de Baixo Egito era distinguido pelo delta
criado e através do qual o Nilo se abre e desemborca no Mar Mediterrâneo. Esse
contraste resultou em diferenças significativas de linguagem, de cultura e da
maneira de ver a vida. O Alto Egito era provinciano e conservador e dependia da
criação de gado e das plantações às margens do Nilo. O Baixo Egito, por sua vez,
interessava-se pelo comércio devido ao seu acesso aos portos da Europa e Ásia.
Por este motivo o Baixo Egito era constituído por pessoas que possuíam uma
compreensão do mundo que era, de forma predominante, internacional e
cosmopolita. Unir estes dois grupos tão distintos foi a primeira grande tarefa dos
faraós. Não é à toa que os primeiro faraós a estabelecerem um firme controle sobre
os dois reinos - do norte e do sul - se preocuparam em fundar e manter a cidade de
Mênfis. Esta cidade tinha uma localização estratégica, a meio caminho, por assim
dizer, entre os dois reinos e se localizava próxima de onde se inicia o delta do rio
Nilo, ou seja, mais ou menos onde o Alto Egito terminava e onde começava o Baixo
Egito. A cidade de Mênfis teve papel primordial na unificação do Egito.
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Por estar cercado por deserto ao leste e ao oeste e por contar com a proteção
do mar Mediterrâneo ao norte o Egito, ao contrário da Mesopotâmia, gozava de
certa reclusão do mundo exterior. O mar e os desertos serviam como barreiras
geográficas. Isto representou para o Egito certos privilégios não desfrutados pelos
mesopotâmicos. Ameaças ocasionais, todavia, surgiam aqui e ali. A Líbia ao oeste
era um incômodo bem como algumas invasões procedentes do mar Mediterrâneo.
Mas a preocupação mais comum quanto à segurança dos egípcios eram os
invasores da Ásia, do outro lado da extensão de água que hoje chamamos de Canal
de Suez. Com raras exceções, entretanto, os egípcios foram capazes de conter tais
ameaças simplesmente com ações políticas. Comparado à Mesopotâmia, o Egito
estava relativamente livre de invasões. Como resultado não encontrou um grande
número de infiltrações étnicas e culturais como as que pontilharam a história da
Mesopotâmia.
9.5. 3. A Síria-Palestina.
Ao contrário das duas outras regiões, marcadas por longos e poderosos rios,
que permitiram a organização da vida e do comércio, a região da Síria-Palestina não
possuía rios nem longos nem poderosos. Enquanto na Mesopotâmia e no Egito as
características geográficas tornaram possível a unificação nacional em cada uma
dessas regiões o mesmo não tinha a menor chance de ocorrer na Síria Palestina.
Além de formar uma ponte de terra entre três continentes - Ásia, Europa e
África - essa área é marcada por duas outras características topográficas:
• A zona costeira.
• A zona das cadeias centrais de montanhas.
• A zona da fenda do Jordão.
• A zona das terras altas transjordanianas.
1. As Planícies Costeiras.
• A Planície de Acco.
• O Vale de Jezreel - único a correr do oeste para p leste.
• A Planície de Saron.
• A Costa da Filístia.
• O Sefelá ou colinas baixas.
• O Neguebe a oeste ou deserto do sul.
Durante uma boa parte do período coberto pelo Antigo Testamento, a planície
costeira do sul foi o lar de um dos mais ferrenhos inimigos de Israel, os filisteus. Os
filisteus estavam concentrados em cinco grandes cidades. Começando nos dias dos
juízes e até a ascensão de Davi ao trono, os filisteus lutaram de forma constante
com os israelitas nas terras altas centrais.
• Galiléia.
• Efraim.
• Judéia.
• Leste do Neguebe.
metros. Mais ao sul ainda, a Baixa Galiléia ostenta alturas mais modestas na casa
dos 700 metros.
3. A Fenda do Jordão.
• O Vale de Hula.
• Quinerete ou Mar da Galiléia.
• O Vale do Jordão.
• O Mar Morto ou Mar Salgado.
• O Arabá que é a porção que se estende cerca de 20 kilômetros ao sul do Mar
Morto.
• Jarmuque.
• Jaboque.
• Arnon.
• Zerede.
Estes quatro rios correm por meio a vales profundos desde as terras altas
transjordanianas[13] até o Rio Jordão ou ao Mar Morto. Durante a história do Antigo
Testamento, estes quatro rios, muitas vezes, formavam fronteiras naturais para
nações ou divisões políticas. O rio Jarmuque, por exemplo, formava a fronteira sul
das terras de Basã. Ao sul do Jarmuque e até o vau do Jaboque encontrava-se a
terra de Gileade. O território entre o Jaboque e o Arnon, por sua vez, pertenceu aos
moabitas durante a maior parte do período do Antigo Testamento. Ao sul do rio
Zerede estava a região que compunha o território de Edom. Baseados no que
acabamos de dizer, as terras altas transjordanianas, podem ser divididas em quatro
áreas do norte para o sul:
• Basã.
• Gileade.
• Moabe.
• Edom.
exato destas duas importantes vias se manteve praticamente inalterado durante todo
o período do Antigo Testamento porque, como pudemos ver, a topografia muito
irregular da Síria-Palestina dificultava a criação de novas rotas.
2. A Estrada do Rei.
\Outra rota internacional digna de nota era aquela que foi chamada de
"estrada do rei" - ver, por exemplo, Números 20:17e 21:22. Essa estrada começava
no extremo sul da terra de Canaã e estendia-se do Golfo de Acaba na direção de
Élate e através das terras altas transjordanianas até Damasco. Por causa dos vales
que existiam nas terras altas transjordanianas e onde corriam os quatro leitos
profundos dos rios que mencionamos acima, a "estrada do rei" seguia um caminho
que era de trinta e sete a quarenta e cinco quilômetros a leste de Arabá, até,
praticamente a beira do deserto da Arábia.
Ao contrário do grego, o hebraico sugere que o navi’ sofria a ação que seu
Deus lhe impunha, consequentemente, a sua intervenção não repousava na
iniciativa humana, mas dependia da ação divina.
É chamado hanavi hoze (2º Samuel 24:11; Isaías 30:10). Esses dois termos
tornaram sinônimos (1º Samuel 9:9).
Elias correu algumas horas sem fadiga aparente (1ºReis 18:46); os profetas
de Baal dançaram de manhã até a tarde (1ºReis 18:26-29); Ezequiel bateu palmas e
sapateou (Ezequiel 6:11; 21:19), ou ficou como que paralisado (Ezequiel 4:4-8) e
condenado a período de mutismo (Ezequiel 3:26; 24:27; 33:22).
Oséias
Oséias inicia sua atividade profética nos últimos anos de Jeroboão II (782-
753a.C.), pouco após Ter sido Amós expulso do norte. Nasceu e creseceu num dos
poucos períodos de esplendor que Israel teve desde que separou de Judá. Ele
assistiu a decadência rápida de Israel, minada por “revoluções” palacianas,
revelando a fraqueza do poder central num momento em que, sob Teglat Falasar III
(742-722 a.C.) os assírios se mostraram cada vez mais ameaçadores. Oséias é
adversário da religião de Canaã e da monarquia (cf. 2:4-23).
Isaías
Ele interveio num período agitado, marcado pela guerra siro-efraimita, que
opôs Judá a Israel (743/733 a.C.), pela queda de Samaria , pelo fim do reino do
Norte (722/721a.C.), e pela invasão das tropas assírias até as portas de Jerusalém
(701 a.C.). Seu ministério inicia depois da morte do rei Uzias.
Sua mensagem é o fruto do encontro entre sua fé lúcida e honesta que lhe
vem de Deus, e a situação do seu povo, insustentável e catastrófica.
Miquéias
Parece que esteve em atividade sob Ezequias, é o que sugere Jeremias 26:17-
19 e suas referências às campanhas assírias contra esse mesmo rei por volta de
(703-701 a.C.), que tiveram as piores conseqüências para as cidades da região de
origem do profeta (1:8-16). Miquéias foi contemporâneo de Isaías.
Sua mensagem está na condenação do regime social suportado pelo povo. Ele
se concentra na iniqüidade que reina no meio do povo. Denuncia as maquinações
dos privilegiados para se apossarem das terras sobre as quais não tinham direito.
Denuncia a situação das viúvas , dos órfãos, a falta de respeito dos ricos para com
os pobres. Outros itens de sua mensagem são os comerciantes e a corrupção.
Naum:
O conteúdo do seu livro gira em torno da capital Assíria, Nínive, onde ele
anuncia sua destruição. A cidade cai em poder dos Babilônios e dos Medos em 612
a.C.. O profeta é o único em toda a Bíblia com este nome. Ressalta-se no livro a sua
qualidade poética.
A questão para Naum é a justiça de Deus na história.
Sofonias:
Habacuque:
Este livro nos fornece poucas informações sobre o seu autor. O livro nos
permite situar a época, 1:6 diz: “Pois eis que suscito os caldeus...”. A ascensão
política dos caldeus ou babilônios sobre o Oriente Médio iniciou em 626 a.C. Em 605
a.C. são a maior potência, e Israel sente este peso. Habacuque 1:5-11 podemos
situá-lo neste período. O livro se apresenta como diálogo entre o profeta e Deus. O
gênero literário seria “lamentação individual”.
O profeta parte da justiça de Deus (ver Hc.1:13). O livro termina com o louvor
e a confiança. Pelo texto se percebe seus vínculos com o livro de Jó. “Membro do
povo de Israel, ele propõe questões ao seu Deus, para encontrar uma solução no
meio dos acontecimentos que ele vive no presente.”(Asurmendi).
Jeremias:
Nasceu por volta de 645 a.C. em uma pequena aldeia chamada Anatot.
Originário de família sacerdotal, e parece não ter exercido tal ministério. Ele prega a
necessidade urgente de conversão para os que restavam de Israel. Em Jerusalém
se defrontou com o clero do templo.
1:4-19: Vocação do profeta
2:1-25:14: Oráculos dirigidos ao povo
25:15-51:Oráculo contra as nações
26-45: Outros oráculos e narrativas
52: Apêndice histórico
Ezequiel
UM ESBOÇO:
2. Israel Primitivo
2.1 No Egito e Êxodo, conquista da terra.
3. Monarquia
4. Exílio
4.1. Retorno e restauração
Depois no séc. XVIII a.C. os hicsos. Vários grupos chegam a Israel: Hurritas,
Hititas, Povos do Mar (dentre eles os filisteus) e os últimos são os israelitas.
Por volta de 1250 a.C. temos uma pequena província no norte do Egito, a
leste do Delta do Nilo, temos ali os escravos que trabalham na fabricação de tijolos
destinados às construções de faraó.
Neste contexto, surge Moisés. É possível que Moisés tivesse um nome mais
longo.
Moisés foi adotado pela filha de Faraó, recebendo toda sua educação.
Nesta situação que temos Moisés e o êxodo. O êxodo que teve lugar muito
provavelmente com Ramsés II em 1250 a.C.. Contudo há discussão a este respeito.
O livro de Josué celebra a conquista. De fato: tribos nômades se infiltram por
vales, instalando-se aos pés das colinas fortificadas onde se defendem. Num lugar
combatem, noutro, fazem acordo, com o risco de serem assimilados.
Nos dias do Império Egípcio, Canaã era o nome oficial de uma província ou
distrito que abrangia o oeste de Israel, a maior parte da Fenícia e o sul da Síria.
Canaanita seria uma designação de uma população, predominantemente semítica
Amorita é uma palavra acádia que significa “ocidental”, que era usada no
tempo patriarcal e antes como designação geral de vários povos semíticos do
noroeste da Alta Mesopotâmia e Síria, donde vieram os antepassados de Israel.
Estes nômades se infiltraram em Israel, e andaram vagueando e se estabeleceram
no interior montanhoso. Vejam a distinção que a Bíblia faz Números 13:29 e
Deuteronômio 1:7. Amoritas nas montanhas e canaanitas no litoral. Os termos são
quase sinônimos.
seus conselhos, não havia absolutamente nada que parecesse com um governo
organizado.
Diz John Bright que a melhor maneira que temos de saber sobre as tribos é
lendo o livro de Juízes. Ali vemos as tribos levando uma existência precária,
cercadas de inimigos, mas sem governo organizado.
O periodo dos juízes foi uma adaptação e uma normalização. Transição para
aqueles que estavam vindo do deserto para o modo de vida agrário.
Uma questão séria, foi o início da tensão com a religião de Canaã. Muitas das
pessoas absorvidas eram canaanitas. Membors de Israel, embora todos eles tinham
tornado adoradores do Senhor . O fato é que havia aqueles que continuavam
pagãos de coração. Supõe –se que santuários locais mantinham práticas pré-
mosaicas, não combinando com a fé chamada Javista.
SAUL (1033-1012)
1º Samuel 9:1-10. Saul era filho de Quis, da tribo de Benjamim. Saindo para
buscar jumentas, vai atrás de Samuel. Lá ele recebe a unção e a confirmação como
o primeiro rei de Israel (1º Sm10:1,2).
Saul começa a ter ataques. (1º Samuel 16:14-23). Saul praticamente perde a
posição (1º Samuel 15:10-22; 16:13-14).
DAVI
Davi foi aclamado rei primeiro pelas tribos do Sul em Hebrom, conf. 2 Sm 2, e
sete anos depois pelas tribos do Norte (2º Sm.5).
Davi se torna rei de Judá e Israel, porém não trouxe mudanças estruturais.
Tinha uma tropa de mercenários 1º Sm 22:1,2. Conquistou Jerusalém 2º Sm 5:6-10
e leva a Arca para Jerusalém (2º Sm 6) . A arca da aliança era como uma grande
caixa, caixa com varais que podia ser carregada. Tinha 1,25 de comprimento por
0,75 cm de largura. Dentro dela estava as tábuas da Lei, os dez mandamentos.
Davi ocupa a fortaleza de Sião onde passa a residir (2ºSm 5:9). Davi
transforma Jerusalém na capital do reino. Compra uma colina oriental, dando lhe o
nome de Cidade de Davi, onde manda construir um altar (2º Sm 24:18-25).
SALOMÃO
Os textos que falam sobre o reinado de Salomão estão em 1º Reis 3-11. 1-2
: sucessão ; 3-5:14 o rei sábio; 5:15-9:25como construtor; 9:26-10:29 como
comerciante e o capítulo 11 as sombras do seu reinado.
Salomão não conservou o território herdado pelo pai, nem fez campanha para
aumentá-lo. Quando casou com a filha de Faraó deu para ela a cidade de Gezer
(1ºRs.9:16). Deu para Hirão de Tiro várias cidades (1ºRs.9:12) . Organizou carros
de combate (1º Rs.10:26).
Judite: E a narrativa, com pretensões a história, do modo por que uma viúva
judia, de temperamento masculino, se recomendou às boas graças de Holofernes,
comandante-chefe do exército assírio, que sitiava Betúlia. Aproveitando-se de sua
intimidade na tenda de Holofernes, tomou da espada e cortou-lhe a cabeça
enquanto ele dormia. A narrativa está cheia de incorreções, de anacronismos e de
absurdos geográficos. É mesmo para se duvidar que exista alguma cousa de
verdade; talvez que o seu autor se tenha inspirado nas histórias de Jael e de Sisera,
Jz 4.17-22. A primeira referência a este livro, encontra-se em uma epístola de
Clemente de Roma, no fim do primeiro século. Porém o livro de Judite data de 175 a
100 A. C., isto é, 400 ou 600 anos depois dos fatos que pretende narrar. Dizer que
naquele tempo Nabucodonosor reinava em Nínive em vez de Babilônia não parecia
ser grande erro, se não fosse cometido por um contemporâneo do grande rei.
Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26, com Hb 1.2-6 e Sab. 14.13-
31 com Rm 1.19-32).
O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser
Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu
autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o
Salmo 148.
maneira de ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas
Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida e instrução de
costumes”.
4. Os Livros Apócrifos do N.T. Sob este nome são algumas vezes reunidos
vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações
acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do
Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem
mencionar-se:
GÊNESIS
Autor
A tradição judaica lista Moisés como o autor do Gênesis e dos outros quatro
livros que o seguem, juntos, estes livros são denominados de Pentateuco. Jesus
disse: “Se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele”
(Jo 5.46) O próprio Pentateuco descreve Moisés como alguém que escreveu
extensivamente. Ver Ex 17.14; 24.4; Dt 31.24; At 7.22 nos conta que “Moisés foi
instruído em toda ciência dos egípcios.” Nas notas que acompanham o texto nós
observamos que Gênesis emprega um bom número de termos emprestados dos
egípcios, sendo este um fato que sugere que o autor original tenha as suas origens
no Egito, como era o caso de Moisés.
Data
Conteúdo
Gênesis conclui com a bênção de Jacó sobre Judá, de cuja tribo viria o
Messias: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até
que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (49.10). Muitos séculos e muitas
lutas seguir-se-ão antes que esta profecia encontre o seu cumprimento em Jesus.
Cristo Revelado
Por fim, a bênção de Jacó sobre Judá antecipa a vinda de “Siló”, a ser
identificada como o Messias. “ E a Ele se congregarão os povos (49.10).
“O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (1.2). Desta forma
achamos o Espírito envolvido na criação. O Espírito Santo também operou em José,
um fato que foi óbvio pra o Faraó: “Acharíamos um varão como este, em quem haja
o Espírito de Deus?” (41.38)
Esboço de Gênesis
Isaque 24.1-26.35
Jacó 27.1-35,29
Esaú 36.1-43
José 37.1-50.26
Êxodo
Autor
Moisés, cujo nome significa “tirado das águas”, é a figura centra de Êxodo.
Ele é o profeta hebreu que liderou os israelitas em sua saída do Egito. Êxodo é
tradicionalmente atribuído a ele. Quatro passagens em Ex dão forte apoio à autoria
mosaica de pelo menos boa parte do livro (17.14; 24.4,7; 34.27). Através de eventos
variados e de encontros face a face com Deus, Moisés recebeu a revelação
daquelas coisas que Deus desejava que ele soubesse. Assim, através do processo
de inspiração do Espírito Santo, Moisés comunicou ao povo hebreu, tanto na forma
oral como na escrita, esta informação que lhe foi revelada.
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
pelo incidente que envolveu o bezerro de ouro (32.1-35). Segundo, trata-se das
instruções referentes à edificação dum tabernáculo e do seu mobiliário (25.1-31.18).
Terceiro, trata-se da construção, de fato, do tabernáculo, do seu mobiliário, e da
habitação da presença de Deus no edifício após o encerramento da obra (35.4-
40.33).
Cristo Revelado
Moisés é um tipo de Cristo, pois ele liberta da escravidão. Arão funciona como
um tipo de Jesus assim como o sumo sacerdote (28.1) faz intercessão junto ao altar
do incenso (30.1). A Páscoa indica que Jesus é o Cordeiro de Deus que foi oferecido
pela nossa redenção (12.1-22).
Esboço de Êxodo
Levítico
Autor
Data
sistema de sacrifícios. O livro contém pouca informação histórica que forneceria uma
data exata.
Contexto Histórico
Conteúdo
Algumas vezes, o Livro de Levítico tem sido encarado como uma obra de
difícil compreensão; entretanto, de acordo com a tradição primitiva, foi o primeiro
livro a ser ensinado para as crianças na educação judaica. Ele lida com o caráter e a
vontade de Deus especialmente em assuntos de santidade, que os sábios judeus
consideravam de importância primária. Eles sentiram que, antes de proceder a
outros textos bíblicos, as crianças deveriam, antes de qualquer coisa, ser educadas
sobre a santidade de Deus e a responsabilidade de cada indivíduo pra viver uma
vida santa. A Santidade (hebr. Kedushah) é uma palavra-chave em Levítico,
descrevendo a santidade da presença divina. A santidade está sendo separada do
profano, e santo é oposto do comum ou secular.
Cristo Revelado
Esboço de Levítico
Os holocaustos 1.1-17
As ofertas de manjares 2.1-6
Os sacrifícios de paz ou das graças 3.1.17
A Expiação do pecado 4.1-5.13
O sacrifício pelo sacrilégio 5.14-6.7
Outras instruções 6.8-7.38
Números
Autor
Data
Conteúdo
deserto. Essa seção termina com a distribuição da terra entre as tribos depois de
elas terem entrado na Terra Prometida.
Cristo Revelado
Quando o Espírito é dado aos anciãos, ele causa a profecia (v. 25). Somente
os setenta anciãos nomeados profetizam. Quando Josué se queixa que dois dos
anciãos no acampamento também estão profetizando, Moisés expressa o desejo de
que todo o povo de Deus também recebesse seu Espírito e profetizasse. Essa
esperança de Moisés é retomada em Jl 2.28-32 e é definitivamente cumprida no Dia
de Pentecostes (At 2.16-21), quando o Espírito foi derramado e tornou-se disponível
a todos.
Esboço de Números
Deuteronômio
Autor
Data
Contexto Histórico
Moisés tinha então 120 anos, e a Terra Prometida estava a sua frente. Ele
tirou os israelitas da escravidão no Egito e os guiou pelo deserto para receber a lei
de Deus no monte Sinai. Por causa da desobediência de Israel em se recusar a
entrar na terra de Canaã, a Terra Prometida, os israelitas perambularam sem destino
no deserto por trinta e oito anos. Agora se achavam acampados na fronteira oriental
de Canaã, no vale defronte de Bete-Peor, na região montanhosa do Moabe, de vista
para Jericó e a planície do Jordão. Quando os israelitas se preparavam para entrar
na Terra Prometida, deparou-se com um momento crucial em sua história - novos
inimigos novas tentações e nova liderança. Moisés reuniu o grupo para lembrá-los
da fidelidade do Senhor e para encorajá-los a serem fiéis e obedientes ao seu Deus
quando possuíssem a Terra Prometida.
Conteúdo
Cristo Revelado
Esboço de Deuteronômio
Introdução 1.1-5
O passado recordado 1.6-3.29
Um chamado à obediência 4.1-40
Cidades de refúgio nomeadas 4.41-43
Josué
Autor
O autor do Livro de Josué não pode ser determinado pelas Escrituras. O uso
do pronome “nós” e “nos” (como em 5.6) sustenta a teoria de que o autor deve ter
sido testemunha de alguns acontecimentos que ocorreram durante estes períodos.
Js 24.26 sugere que o autor de pelo menos grandes seções foi o próprio Josué.
Outras passagens, entretanto, não poderiam ter sido escritas por Josué. Sua
morte é registrada no capítulo final (24.29-32). Vários outros acontecimentos que
ocorreram após a sua morte são mencionados: A conquista de Hebrom por Calebe
(14.6-15); a vitória de Otniel (15.13-17); e a migração para Dã (19.47). Passagens
paralelas em Jz 1.10-16 e Jz 18 confirmam que esses acontecimentos ocorreram
ap´´os a morte de Josué.
É mais provável que o livro tenha sido composto em sua forma final por um
escriba ou editor posterior, mas foi baseado em documentos escritos por Josué.
Data
Contexto Histórico
depois ficaram perambulando sem rumo no deserto por mais de quarenta anos.
Entretanto, embora imperfeitamente, continuavam fiéis ao único e verdadeiro Deus e
se apegavam à promessa que ele tinha feito ao antepassado deles, Abraão. Séculos
antes, Deus havia prometido transformar Abraão e seus descendentes em uma
grande nação e dar-lhes Canaã como pátria sob a condição de que eles
continuassem fiéis e obedientes a ele (Gn 17). Agora, eles estavam prestes a
vivenciar o cumprimento dessa promessa.
Conteúdo
Cristo Revelado
Esboço de Josué
1) Os territórios 11.16-23
2) Os reis 12.1-24
Juízes (Jz)
Autor
Data
Contexto Histórico
nas mãos dos opressores. Cada vez que o povo clamava ao Senhor, este, com
fidelidade, levantavam um juiz a fim de prover libertação ao seu povo. Estes juizes, a
quem o Senhor escolheu e ungiu com o seu Espírito, eram militares e civis. O Livro
de Juizes não olha apenas retroativamente para a conquista de Canaã, liderada por
Josué, registrando as condições em Canaã durante o período dos juízes, mas
também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.
Conteúdo
O mesmo Espírito Santo que deu condições a esses libertadores para que
fizesse façanhas e cumprissem os planos e propósitos do Senhor continuam
operantes ainda hoje.
Esboço de Juízes
Rute (Rt)
Autor
Cristo Revelado
Esboço de Rute
1º Samuel (1Sm)
Autor
O autor de 1Sm não é nomeado neste livro, mas é provável que Samuel ou
tenha escrito ou fornecido a informação para. 1.1-25.1, o que engloba sua vida e
ministério até sua morte. A autoria do restante de 1Sm não pode ser determinada
com certeza, mas alguns supõem que seja do sacerdote Abiatar.
Data
Por causa da referência à cidade de Ziclague, que “pertence aos reis de Judá,
até o dia de hoje” (27.6), e por outras referencias a Judá e a Israel, sabemos que
1Sm foi escrito depois da divisão da nação em 931 aC. Além disso, como não há
menção à queda de Samaria em 722 aC, deve ser datado antes deste evento. O
livro de 1Sm cobre um período de cerca de 140 anos, começando com o nascimento
de Samuel em redor de 1150 aC e terminando com a morte de Saul em redor de
1010 aC.
Conteúdo
Israel havia sido governado por juizes que Deus levantou em momentos
cruciais da história da nação; no entanto, a nação havia se degenerado moralmente
e politicamente. Havia estado sob a investida violentas e desalmadas dos filisteus. O
templo de Siló fora profanado e o sacerdócio se mostram corrupto e imoral. Em meio
a essa confusão política e religiosa surge Samuel, o milagroso filho de Ana. De uma
forma notável, a renovação e a alegria que esse nascimento trouxe à sua mãe
prefiguram o mesmo para a nação.
Cristo Revelado
O fim trágico de Saul ilustra o destino final dos reinos terrenos. A única
esperança é um Reino de Deus na terra, cujo soberano seja o próprio Deus. Em
Davi começa a linhagem terrena do Rei de Deus. Em Cristo, Deus vem como Rei e
virá novamente como Rei dos reis.
profetiza e “se transforma em outro homem”, isto é, é equipado pelo Espírito para
cumprir o chamado de Deus.
Depois de ser ungido por Samuel, “desde aquele dia em diante, o Espírito do
SENHOR se apoderou de Davi” (16.13). O fenômeno do Espírito inspirando a
adoração ocorre no cap. 10 e em 19.20. Esse fenômeno não é como o frenesi
impregnado de emotividade dos pagãos, mas verdadeira adoração e louvor a Deus
pela inspiração do Espírito, em semelhança ao ocorrido no dia de Pentecostes (At 2)
Esboço de 1º Samuel
2º Samuel (2Sm)
Autor: sacerdote Abiatar, Samuel e outros. Data: Entre 931 e 722 aC.
Autor
Data
Os dois livros devem receber uma data posterior à divisão do reino em duas
partes, divisão que aconteceu logo depois do governo de Salomão, 931 aC, por
causa do comentário encontrado em 1Sm 27.6 “pelo que Ziclague pertence aos reis
de Judá, até ao dia de hoje”. Embora, com freqüência, fosse traçada uma
diferenciação entre Israel e Judá, e embora Davi tenha reinado em Judá por sete
anos e meio antes da unificação do reino, não havia reis em Judá antes desta data.
Conteúdo
Davi unifica tanto a vida religiosa quanto política da nação ao trazer a arca do
Testemunho da casa de Abinadabe, onde havia estado deste que fora recuperada
dos filisteus (6.1-7.1).
Absalão, filho de Davi, depois de uma longa separação de seu pai, instiga
uma rebelião contra o rei, e Davi foge de Jerusalém. A rebelião termina quando
Absalão, pendurado numa árvore pelos cabelos, é morto por Joabe.
O livro termina com dois belos poemas, uma lista dos valentes de Davi e com
o pecado de Davi em fazer o censo dos homens de guerra de Israel. Davi se
Cristo Revelado
Pela sua vitória sobre todos os inimigos de Israel, pela sua humildade e
compromisso com o Senhor, pelo seu zelo a favor da casa de Deus e pela
associação dos ofícios de profeta, sacerdote e rei na sua pessoa, Davi é um
precursor da Raiz de Jessé, Jesus Cristo.
Esboço de 2º Samuel
1º Reis (1Rs)
Autor: Desconhecido, (Alguns atribui à Jeremias) Data: Entre 560 e 538 aC.
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
de Jerônimo (Vulgata) e é apropriado por causa da ênfase desses livros nos reis que
governaram durante este período.
Além dessas passagens, 1Rs 22.24 pode ser outra referência ao ES. Esse
versículo se refere a um “espírito do SENHOR” e pode indicar que os profetas
compreendiam que o seu dom de profecia vinha do Espírito de Deus (ver 1Sm
10.6,10; 19.20,23). Se esta interpretação é aceita, então estaria em paralelo com
1Co 12.7-11, que confirma que a habilidade pra profetizar é realmente uma
manifestação do ES.
Esboço de 1º Reis
2º Reis (2Rs)
Autor: Desconhecido, (Alguns atribui à Jeremias) Data: Entre 560 e 538 aC.
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
2Rs retoma a história trágica do “reino divido” quando Acazias está no trono
de Israel e Josafá governando sobre Judá. Assim como 1Rs, é dificil seguir o fluxo
da narrativa. O Autor ora está falando do Reino do Norte, Israel, ora do Reino do
Sul, Judá, traçando simultaneamente suas histórias. Israel teve 19 governantes,
todos ruins. Judá foi governado por 20 regentes, dos quais apenas oito foram bons.
2Rs recorda a história dos últimos 10 reis e dos últimos 16 governantes de Judá.
Alguns desses 26 governantes são mencionados em apenas poucos versículos,
enquanto que capítulos inteiros são dedicados a outros. A atenção maior é dirigida
àqueles que ou serviram de modelo de integridade ou que ilustram por que essas
nações finalmente entraram em colapso.
Cristo Revelado
outro (ver também 2Rs 18.12) Percebe-se uma relação com At 8.39-40, em que se
descreve Felipe como tendo uma experiência similar.
Uma alusão final ao ES aparece em 2Rs 3.15. Aqui a “mão do Senhor” veio
sobre Eliseu, capacitando-o a profetizar ao rei Josafá. A formula “a mão do
SENHOR” se refere à inspiração divina dos profetas.
Esboço de 2º Reis
1º Crônicas (1Cr)
Autor
Data
Embora seja difícil estabelecer a data exata para 1 e 2 Cr, é provável que a
sua forma final tenha surgido lá pelo final do séc. V aC. O último evento registrado
nos versículos finais de 2 Cr é o decreto de Ciro, rei da Pérsia, que dá licença à volta
dos judeus para Judá. É datado como 538 aC e dá a impressão de que Crônicas
tenha sido composto pouco tempo depois. No entanto, a última pessoa mencionada
em 1 e 2 Cr é realmente Anani, da oitava geração do rei Jeoaquim (ver 1Cr 3.24).
Jeoaquim foi deportado pra a Babilônia em 597 aC. Dependendo de como essas
gerações são medidas (cerca de 25 anos), o nascimento de Anani pode ter
acontecido entre 425 e 400 aC. Portanto, a data para 1 e 2Cr pode ser situada entre
425 e 400 aC.
Contexto Histórico
O livro de 1Cr cobre o período que vai de Adão até a morte de Davi, ao redor
de 971 aC. É um período de tempo extraordinário, pois abrange o mesmo período
coberto pelos primeiros 10 livros do AT, de Gn até 2Sm. Se as genealogias de 1 Cr
1-9 fosse ignoradas, 1 e 2Cr cobririam aproximadamente o mesmo período de
tempo de 1 e 2Rs. No entanto, o cenário específico de 1 e 2Cr é o período de tempo
que vem depois do exílio. Durante essa época, o mundo antigo estava sob o
controle do poderoso Império Perda. Tudo o que restou dos gloriosos reinados de
Davi e Salomão foi a pequena província de Judá. Os persas substituíram o rei por
um governador provincial. Apesar de que o povo de Deus tenha recebido licença pra
voltar para Jerusalém e reconstruir o templo, a sua situação era muito diferente da
dos anos dourados de Davi e Salomão.
Conteúdo
Se 1 e 2Cr são considerados uma única obra, podem ser divididos em quatro
seções principais: 1Cr é composto por genealogias (caps. 1-9) e descreve em linhas
gerais o reinado de Davi (caps. 10-29). 2Cr relata o reinado de Salomão (caps. 1-9)
e descreve os reinados dos vinte governantes de Judá (caps.10-36).
O livro de 1Cr tem duas divisões principais. A primeira seção é constituída por
9 capítulos de genealogias. A genealogia começa com Adão e continuam,
atravessando todo o período do exílio, até àqueles que retornaram para Jerusalém.
Com freqüência não se dá muita importância a esta seção. Contudo, assim como
nos Evangelhos de Mt e Lc, as genealogias forma a base das narrativas que se
seguem. 1Cr está carregado de genealogias para sublinhar a necessidade de
pureza racial e religiosa. As genealogias são compiladas seletivamente para realçar
a linhagem de Davi e da tribo de Levi.
Esboço de 1º Crônicas
2º Crônicas (2Cr)
Autor
Data
Embora seja difícil estabelecer a data exata para 1 e 2 Cr, é provável que a
sua forma final tenha surgido lá pelo final do séc. V aC. O último evento registrado
nos versículos finais de 2 Cr é o decreto de Ciro, rei da Pérsia, que dá licença à volta
dos judeus para Judá. É datado como 538 aC e dá a impressão de que Crônicas
tenha sido composto pouco tempo depois. No entanto, a última pessoa mencionada
em 1 e 2 Cr é realmente Anani, da oitava geração do rei Jeoaquim (ver 1Cr 3.24).
Jeoaquim foi deportado pra a Babilônia em 597 aC. Dependendo de como essas
gerações são medidas (cerca de 25 anos), o nascimento de Anani pode ter
acontecido entre 425 e 400 aC. Portanto, a data para 1 e 2Cr pode ser situada entre
425 e 400 aC.
Contexto Histórico
Conteúdo
Esboço de 2º Crônicas
Esdras (Ed)
Autor
Data
Conteúdo
“iniqüidades se multiplicaram sobre as vossas cabeças” (9.6). Contudo, como foi dito
acima, a fidelidade de Deus triunfa em cada situação.
Esboço de Esdras
Neemias (Ne)
Autor
Data
Nas escrituras, o livro de Neemias formava uma unidade com Esdras. Muitos
estudiosos consideram Esdras como o autor/compilador de Esdras - Neemias bem
como de 1 e 2 Crônicas. Ainda que não tenhamos muita certeza, parece que
Neemias contribuiu com parte do material contido no livro que leva o seu nome
(caps.1-7; 11-13).
Jerônimo, que traduziu a Bíblia ao latim, honrou Neemias ao dar o seu nome
ao livro em que aparece como personagem principal. Neemias significa “Jeová
consola”. A história começa no livro de Esdras e se completa em Neemias. Neemias,
que serviu duas vezes como governador da Judéia, deixa a Pérsia para realizar a
sua primeira missão no vigésimo ano de Artaxerxes I da Pérsia, que reinou de 465
até 424 aC (2.1). Retorna à Pérsia no trigésimo segundo ano de reinado de
Artaxerxes (13.6) e volta novamente para Jerusalém “ao cabo de alguns dias”.
Pelo conteúdo do livro, sabe-se que a obra somente pode ter sido escrita
algum tempo depois da volta de Neemias da Pérsia para Jerusalém. Talvez a sua
redação final tenha sido completada antes da morte de Artaxerxes I em 424 aC; ao
contrário, a morte de um monarca tão benigno provavelmente teria sido mencionada
em Ne.
Conteúdo
A primeira seção do livro (caps. 1-7) fala sobre a construção do muro. Era
necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação. Durante
o período da construção dos muros, os crentes comprometidos, guiados por esse
líder dinâmico, venceram a preguiça (4.6), zombaria (2.20), conspiração (3.9)e
ameaças de agressão física (4.17).
A segunda seção do Livro (caps. 8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos
muros. A aliança foi renovada. Os inimigos que moravam na cidade foram exposto e
tratados com muita dureza. Para guiar esse povo, Deus escolheu um home de
coração reto e com uma visão clara dos temas em questão, colocou-o no lugar certo
no momento certo, equipou-o com o seu Espírito e o enviou pra fazer proezas.
Desde a criação, o ES tem sido o braço executivo de Deus na terra. Eliú falou
a verdade quando disse a Jó: “O Espírito de Deus na terra me fez” (Jó 33.4). Aqui
aparece um padrão constante: é o Espírito de Deus que age para fazer de nos o que
Deus quer que sejamos. Ne 2.18 diz: “Então, lhes declarei como a mão do meu
Deus me fora favorável.” A mão de Deus, seu modo de agir sobre a terra, é o
Espírito Santo.
Esboço de Neemias
Ester (Et)
Autor
O nome do autor é desconhecido. Mas o livro foi escrito por um judeu que
conhecia os costumes e a linguagem dos persas. Talvez Mardoqueu ou Esdras
tenha sido o autor.
Data
O livro de Ester é uma narração bem elaborada, que relata como o povo de
Deus foi preservado da ruína durante o séc. V aC.
O livro toma seu nome de uma mulher judia, bela e órfã, que tornou-se rainha
do rei persa Assuero. Acredita-se que este rei tenha sido Xerxes I, que sucedeu
Dario I, em 485 aC, e governou 127 províncias, desde a Índia até a Etiópia, durante
vinte anos. Viveu em Susã, a capital persa. Naquela época, certo número de judeus
ainda se encontrava na Babilônia sob o governo persa, embora tivesse liberdade
para retornar a Jerusalém (Et 1-2) há mia de cinqüenta anos. A história se desenrola
num período de quatro anos, iniciando no terceiro ano do reinado de Xerxes.
Conteúdo
O ES também dirigiu e fortaleceu Ester para jejuar pelo seu povo e pedir que
este fizesse o mesmo. (Rm 8.26,27).
Esboço de Ester
Jó (Jó)
Autor
Data
Conteúdo
A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez
14.14 e Tg 5.11. Jó era um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão
de Abraão. Conhecia Deus pelo nome de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30
referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem rico e levava um estilo de
vida siminômade.
A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos
pelo desafio de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder a pergunta: “ Por que
sofre Jó?” Elifaz, argumentando a partir da sua experiência, declara que Jó sofre
porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam são punidos. Como Jó está
sofrendo, obviamente pecou. Bildade, sustentando sua autoridade na tradição,
sugere que jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os problemas
vieram, então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará
por ti” (8.6). Zofar condena Jó por verbosidade, presunção, e pecaminosidade,
concluindo que Jó está recebendo menos do que merece: “Pelo que sabe Deus
exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade” (11.6)
Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a
experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam
momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as suas tremendas
perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de
trazer-lhe consolo.
Eliú, em seu debate com Jó , faz três declarações significativas sobre o papel
do ES no relacionamento do povo com Deus. Em 32.8, declara que o nível de
compreensão de uma pessoa não está relacionada à sua idade ou etapa de vida,
mas é antes o resultado da operação do Espírito de Deus. O Espírito é o autor da
sabedoria dando a cada um a capacidade de conhecer e tirar lições pessoais das
coisas que acontecem na vida. Assim, conhecimento e sabedoria são bênçãos do
Espírito aos homens.
Esboço de Jó
Introdução 1.1-2.13
Salmos (Sl)
Autor: Davi, Asafe, filhos de Coré e outros Data: entre 1000 e 300 aC
Autor
Data
O Livro dos Salmos foi editado em sua forma atual, embora com diversas
variações, na época em que a Septuaginta Grega foi traduzida do hebraico, alguns
séculos antes do advento de Cristo.
Conteúdo
Em sua forma final no cânon das Escrituras, o Livro dos Salmos é subdividido
em cinco livros menores. Cada livro é uma compilação de diversas coleções antigas
de cânticos e poemas. Uma doxologia apropriada foi colocada pelos editores no final
de cada livro. No livro I (Sl 1-41), a maioria dos cânticos é atribuída a Davi. O Livro II
(Sl 42-72) é uma coleção de cânticos por, de, ou para os filhos de Corá, Asafe, Davi
e Salomão; nessa coleção, quatro escritos permanecem anônimos. O Livro III (Sl 73-
89) é marcado por uma grande coleção de cânticos de Asafe. Asafe foi o chefe dos
cantores do rei Davi (1Cr 16.4-7). Embora a maioria dos salmos no Livro IV (Sl 90-
106) não tenha os seus autores citados, Moisés, Davi e Salomão colaboraram
também. No Livro V (Sl 107-150) registram-se vários cânticos de Davi. A série de
cânticos chamada de Hallel Egípcio (Sl 113-118) também está no Livro V. Os
cânticos finais nesse livro (Sl 146-150) são conhecidos como o “Grande Hallel”.
Cada cântico começa e termina com a exclamação hebraica de louvor, “Hallelujah!”.
O livro dos Salmos e os princípios de culto que eles refletem atendem à alma
do homem e ao coração de Deus, pois são produto da obra do ES. Davi, o principal
colaborador do livro dos Salmos, foi ungido pelo ES (1Sm 16.13). Essa unção não
foi apenas pra o reinado, mas para o oficio de profeta (At 2.30); e as suas
afirmações proféticas foram feitas pelo poder do ES (Lc 24.44; At 1.16). Na verdade,
as letras desses cânticos foram compostas por inspiração do Espírito (2Sm 23.1,2),
como também os planos de escolher maestros e corais com orquestras de
acompanhamentos (1Cr 28.12,13).
Esboço de Salmos
I. Livro I 1.1-41.13
V. Livro V 107.1-150.6
Provérbios (Pv)
Autor
Salomão, rei de Israel, era filho de Davi e de Bate-Seba. Ele reinou por
quarenta anos, de 970 a 930 aC, assumindo o trono quando tinha cerca de vinte
anos de idade.
Sem dúvida influenciado pelos Salmos escritos por seu pai, Salomão nos
deixou mais livros do que qualquer outro escritor do AT, excetuando-se Moisés.
Parece provável que Cantares de Salomão tenha sido escrito quando ele era um
jovem romântico; Provérbios, quando estava mais maduro e no auge de seu poder;
Eclesiastes, quando já estava mais idoso, mais inclinado a conclusões filosóficas-e
talvez mais cínico. Se poder não se mostrava em campos de batalha, mas no
domínio da mente: meditação, planejamento, negociação e organização.
A respeito de Agur e do rei Lemuel (301; 31.1) nada se sabe, exceto que,
pelos seus nomes, não são israelitas. A sabedoria é universal, não nacional.
Data
Conteúdo
A Sabedoria tem sua origem em Deus, não na própria pessoa e vem por meio da
atenção à instrução.
A Sabedoria e a justiça andam juntas. É bom ser sábio, e é sábio ser bom.
Esboço de Provérbios
I. Introdução 1.1-7
Eclesiastes (Ec)
Autor e Data
Contexto
Conteúdo
A busca do Pregador é por algum tipo de valor (“vantagem) fixo, imutável, que
possa ser achado nesta vida (“debaixo do sol”), que possa servir como base de uma
vida adequada. O termo hebraico traduzido pro “vantagem” é yitron (1.3) e também
pode ser traduzido por “ganho”, “valor”. “Vaidade” é uma palavra –chave no livro,
traduzida do termo hebraico hebel (lit. “fôlego”), indicando assim aquilo que é mortal,
transitório e efêmero. Tentando cada um dos caminhos propostos pela humanidade
para alcançar o valor procurado, ele os acha evasivos (“aflição de espírito”), fugazes
e transitórios (“vaidade”).
Qual deve ser nossa atitude diante do fato de que nem as realizações nem as
coisas materiais são yitron, ou seja, não têm valor permanente? A resposta introduz
o tema secundário do livro: devemos desfrutar tanto a vida como também as coisas
que Deus nos tem concedido (3.11-12; 5.18-20; 9.7-10), lembrando que, no final,
Deus nos julgará pelo modo como fizemos isso (11.7-10)
Mas retomando à busca principal do Pregador: será que essa busca está
destinada a terminar (12.8) como começou (1.2), numa nota de desespero? A
constante investigação do Pregador por um sentido para toda a existência
demonstra que ele é um otimista, não um pessimista, e o seu fracasso em descobrir
algum valor absoluto, permanente, nesta vida (“debaixo do sol”), não significa que a
sua busca seja um fracasso. Ao contrário, ele se acha forçado (pela observação de
Deus pôs ordem no universo quando este foi criado, 3.1-14) a buscar o valor que
tanto procura no mundo do porvir (não “debaixo do sol”, mas “acima do sol”, por
assim dizer). Embora não afirme isso especificamente, a lógica que envolve toda a
sua busca compele a encontrar o único verdadeiro yitron no temor (reverência) e na
obediência a Deus (11.7-12.7). Isso é afirmado no epílogo: o dever de toda a
humanidade é a reverência a Deus e o cumprimento dos seus mandamentos
(12.13). Isso precisa acontecer, mesmo que durante esta vida não haja justiça
verdadeira , pois Deus, no fim, trará a juízo tudo o que existe (11.9; 12.14). Com
esta observação profunda o livro termina.
Esboço de Eclesiastes:
I- Prólogo 1.1-2
Cantares (Ct)
Autor e Data
Características e Conteúdo
Esboço de Cantares
Isaías (Is)
Autor
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu
autor. O nome “Isaias” significa “O SENHOR é salvação”. A visão e a profecia são
reivindicadas quaro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no
livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2Rs e quatro vezes em 2Cr.
Data
11.37 é uma referência à morte de Isaías. A primeira parte do livro pode ter sido
escrita nos primeiros anos de Isaías, e oca capítulos posteriores, após a sua retirada
da vida pública.
Se Isaías começa profetizando em cerca de 750 aC, o seu ministério pode ter
se sobreposto aos ministérios de Amós e Oséias em Israel, bem como o de Miquéias
em Judá.
Contexto Histórico
Cristo Revelado
8.17); 53.5 (Rm 4.25; 1Pe 2.24); 53.7-8 (At 8.32-33); 53.9 (1Pe 2.22); 53.10 (1Co
15.3-4); 53.12 (Lc 22.37). Também existem muitos cumprimentos de detalhes no
cap. 53 em adição às citações diretas.
A unção do Espírito sobre o Messias pra fortalecê-lo, para seu domínio e governo
como Rei no trono de Davi (11.1-12); como o Servo sofredor do Senhor, que irá
fazer cura, libertação, iluminação e justiça às nações (42.1-9); como o Ungido
(Messias) em seus dois adventos (61.1-3; Lc 4.17-21).
O derramamento do Espírito sobre Israel para lhes dar triunfo em sua reabilitação
conforme o padrão do Êxodo (44.1-5; 63.1-5), para protegê-los de seus inimigos
(59.19) e para preservar Israel em relacionamento de concerto com o SENHOR
(59.21). Entretanto, Israel deve ser cuidadoso para não se rebelar e contristar o ES
(63.10; Ef 4.30)
O Senhor Jesus, que teve seu ministério terreno realizado no poder e unção do ES,
como Isaías havia profetizado, prometeu derramar seu Espírito sobre a Igreja, pra
fortalecê-la para o ministério no cumprimento da Grande Comissão.
Esboço de Isaías
Jeremias (Jr)
Autor
Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua
mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada. Seu
companheiro e amigo chegado era o seu escriba Baruque. Jeremias tinha poucos
amigos além dele. Ao que parece, são qualificados como amigos apenas Aicão,
Gedalias, filho de Aicão e Ebede-Meleque. Isso de deve em parte por causa da
mensagem de ruína proclamada por ele, uma mensagem contrária à esperança do
povo e que incluía uma sugestão de rendição aos babilônios. Apesar dessa
mensagem de ruína, da sua severa repreensão aos líderes e do desprezo pela
idolatria, o seu coração doía pelo povo, pois abia que a salvação de Israel não esta
desassociada da fé em Deus e de um relacionamento de aliança correto, expresso
pela obediência.
Data
Contexto Histórico
Jeremias iniciou seu ministério no reinado de Josias, um rei bom que adiou
temporariamente o juízo de Deus prometido por causa do governo terrível de
Manassés. Os acontecimentos estavam mudando rapidamente o Oriente Próximo.
Josias tinha iniciado uma reforma, a qual incluía a destruição dos lugares altos
pagãos em Judá e Samaria. Entretanto, a reforma teve um efeito pouco duradouro
sobre o povo. Assurbanipal, o último grande rei assírio, morreu em 627 aC. A Assíria
estava enfraquecendo, e Josias expandindo o seu território para o norte. A
Babilônia, sob o domínio de Nabopolasar, e o Egito, sob Neco, estavam tentando
sustentar sua autoridade sobre Judá.
Em 609 aC, Josias foi morto em Megido ao tentar impedir o Faraó Neco de ir
contra o que restava da Assíria. Três filhos de Josias (Joacaz, Jeoaquim e
Zedequias) e um neto (Joaquim) sucederam-no no trono. Jeremias viu a insensatez
da linha de ação política desses reis e alertou-os sobre os planos de Deus para
Judá, mas nenhum deles deu atenção à advertência. Jeoaquim foi abertamente
hostil a Jeremias e destruiu um rolo enviado a ele, cortando-o em algumas colunas e
jogando-as no fogo. Zedequias foi um governante fraco e vacilante, buscando às
vezes os conselhos de Jeremias, outras vezes permitindo que os inimigos de
Jeremias o maltratassem e o aprisionassem.
Conteúdo
Jeremias tinha um coração compassivo para com o seu povo e orou por ele
mesmo quando o Senhor lhe disse que não fizesse isso. Ainda assim, condenaram
os governantes, os sacerdotes e os falsos profetas por levar o povo à perdição.
Atacou também o povo por sua idolatria e proclamou um juízo severo a menos que o
Jeremias era apenas um jovem quando foi chamado para carregar uma
severa mensagem de ruína ao seu povo. Tentou evitar essa tarefa, mas foi incapaz
de permanecer calado. O povo tornara-se tão corrupto sob Manassés que Deus
resolveu dar um fim à nação. Derrotado e levado ao exílio, o povo iria refletir sobre o
que lhe acontecera e por quê. E depois do castigo e arrependimento apropriados,
Deus traria uma remanescente de volta a Judá, puniria as nações que os havia
punido e cumpriria a sua antiga aliança com Israel, Davi e os levitas. E ainda lhes
daria uma nova aliança e escreveria a sua lei em seus corações. O trono de Davi
seria novamente estabelecido, e sacerdotes fiéis serviriam ao povo.
Cristo Revelado
Diversas passagens de Jeremias são aludidas por Jesus em seu ensino: “é,
pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, um caverna de salteadores aos
vossos olhos?” (7.11; Mt 21.13); “que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvido
e não ouvis” (5.21; Mc 8.18); “achareis descanso para a vossa alma”(6.16; Mt
11.19); “ovelhas perdidas forma o meu povo” (50.6; Mt 10.6).
Esboço de Jeremias
Lamentações (Lm)
Autor
Como era o costumes, os judeus usavam a primeira palavra do livro como seu
título, e isso originalmente ficou conhecido como “ekah, “como”!” Essa palavra era
comumente usada para significar “Ai!” compara com seu uso em 2.1; 4.1 Is 1.21.
Alguns também de referiam ao livro como qinot ou “lamentações”, e é assim que
chegamos ao títulos que usamos.
O autor não é mencionado, mas tradições que vêm de muito antes de Cristo
sustentam que Jeremias o tenha escrito. Existe muitas semelhanças entre os textos
de Lm e Jeremias
Contexto Histórico
O povo de Judá foi capaz de pensar que eles eram a única raças escolhida
por Deus. Como tal, eles sentiram que poderiam sempre experimentar boas coisas.
Deus tinha feito um concerto de bênçãos com eles, mas isto tudo era condicional.
Uma descarada desobediência poderia significar que os bons aspectos das bênçãos
poderiam ser substituídos por um castigo. O cumprimento das promessas de bênção
podiam sempre pular algumas gerações de israelitas que eram desobedientes.
Os poemas deste livro parecem ter sido compostos durante e após o tempo
no qual tudo isso estava acontecendo. Esses poemas se tornam especialmente
penetrantes quando contratam as antigas bênçãos e forças de Judá com o caos e o
sofrimento que seus pecados haviam levado sobre si. O povo escolhido e protegido
tinha perdido tudo e estava numa situação de desesperança. Tudo que tinha
significado para esse povo havia sido destruído. Mas o poema também descreve o
ministério de Jeremias, mandado novamente como profeta para falar a respeito das
circunstâncias modificadas do povo de Deus. Ele ajudou o povo a dar a expressão
necessária para as suas aflições e também deu conforto para ele. Ele também os
ajudou a pensar a respeito da mão de Deus sobre eles em forma de castigo e
ajudou para se submetessem penitentemente ao julgamento que eles mereceram
até que isso tivesse passado (3.28-33) Somente após uma completa humilhação é
que o povo estaria em condições de pensar sobre uma restauração.
Temas
O sofrimento deles era o resultado dos seus pecados. Esse forte tema é visto
em cada capítulo ( como em 1.5; 2.14; 3.42; 4.13; 5.16). No tempo em que foram
escritos, isso era obviamente aceiro. Até mesmo os babilônios reconheceram o fato
(Jr 40.3). Eles sabiam que o seu sofrimento não havia v indo sobre eles por acaso.
Ele foi devido à ira de Deus provocada por seus pecados (2.1). Ele estava lidando
com a situação espiritual deles, e eles tinham de sentir isso de modo pessoal.
O sofrimento deles era visto como se causado por Deus e não por seres
humanos.
O sofrimento deles poderia conduzi-los a Deus. O profeta está constantemente
consciente de Deus, dos seus propósitos e do relacionamento de Deus com seu
povo. Aqui não há indicação de que o sofrimento seja resultado de um total
abandono de Deus ou de uma erradicação dos seus princípios da mente deles.
A oração deve ser sempre feita buscando algum fio de esperança. A oração
nunca deve ser derrotada pela aflição. Após detalhadas descrições de sofrimento e
aflição, nos primeiros dois capítulos e meio, uma nova compreensão parece surgir
em 3.21-24. Aqui, fala acerca da esperança e, também, da misericórdia, compaixão
e fidelidade de Deus. Isso era uma prova de que uma manifestação da disciplina de
Deus não significava que o seu amor havia cessado. Quando a disciplina tivesse
atingido seu propósito, as circunstâncias mudariam (3.31,32). Deus pode ter usado a
Babilônia, mas isso não significava que os babilônios eram seus eleitos ou que ele
era a favor de seus métodos cruéis (3.34-36). O futuro continha um vindicação de
Israel sobre seus inimigos (3.26.32)
Esboço de Lamentações
II. O segundo poema: a destruição mandada por Deus e a reação do profeta 2.1-22
Ezequiel (Ez)
Autor
Data
Conteúdo
Esboço de Ezequiel
Daniel (Dn)
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
O propósito é mostrar que o Deus de Israel, o único Deus, mantém sob seu
controle o destino de todas as nações.
Cristo Revelado
O Espírito Santo nunca anuncia sua presença em Daniel, mas ele está
nitidamente em ação. A habilidade de Daniel e dos outros hebreus de interpretarem
sonhos se devia ao poder do ES. As profecias, tanto as que se aplicavam ao local
quanto ao futuro, indicam discernimento sobrenatural dado a Daniel pelo ES.
Esboço de Daniel
Oséias (Os)
Autor
Oséias cujo nome significa “salvação” ou “libertação” foi escolhido por Deus
pra levar sua mensagem a seu povo através do seu casamento com uma mulher
que seria infiel a ele. Sua sensibilidade em relação à condição do pecado de seus
compatriotas e sua sensibilidades em relação ao coração amoroso de Deus o
fizeram apto pra realizar esse difícil ministério.
Conteúdo
Cristo Revelado
Jesus também, em pelo menos dois de seus sermões aos fariseus, tira seu
texto de Oséias. Quando questionado acerca da sua permanência no lar dos
pecadores e cobradores de impostos, Jesus cita Oséias para mostrar que Deus não
deseja apenas palavras vazias ou rituais desumanos, mas um cuidado genuíno e
preocupação com mas pessoas (6.6; Mt 9.13). E, quando os fariseus acusam os
discípulos de Jesus de violar o sábado, Jesus os defende com o mesmo lembrete de
que o coração de Deus coloca o interesse pelas necessidades humanas acima das
formalidades religiosas (Mt 12.7).
Esboço de Oséias
Joel (Jl)
Autor
Data
Contexto Histórico
de toda a terra. Tanto o povo como os animais estavam morrendo. Ela foi tão
profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o julgamento de Deus.
Conteúdo
A segunda seção (2.28-3.21) explica que essa praga, horrível como ela pode
ser, não é nada comparada ao julgamento de Deus que está a caminho. Este era um
tempo em que não somente Judá, mas também todas as nações do mundo serão
chamadas diante de Deus.
Todavia, nós não podemos deixar de notar a mais notável seção desta curta
profecia. Através do ES, Joel olha centenas de anos à frente, para um tempo em
que Deus irá derramar o seu Espírito “sobre toda a carne” (2.28). Isso será um
prelúdio da devastação e julgamento do Dia do Senhor. Será um tempo em que
todos os crentes sentirão a habitação do ES e irão formar uma comunidade profética
na terra. Será um tempo em que a profecia virá de jovens e velhos, de igual modo;
quando tanto homens como mulheres irão profetizar. A salvação não será apenas a
ingualável bênção sobre Judá. Será um tempo em que “todo aquele que invocar o
nome do Senhor será salvo” (2.32)
Esboço de Joel
Amós (Am)
Autor
Data
Contexto Histórico
A metade do séc. VIII aC foi uma época de grande prosperidade tanto para
Israel como para Judá. Sob o domínio de Jeroboão, Israel havia conquistado
novamente o controle das rotas internacionais dos comércio-a Rodovia do Rei,
através da transjordânia, e o Caminho do Mar, através do vale de Jezreel e ao longo
da planície da costa. De acordo com 2Rs 14.25, ele restaurou as fronteiras de Israel
desde Lebo Hamate (ao norte) até o mar da Arabá (o mar Morto, ao sul). Judá, sob o
domínio de Uzias, reconquistou Elatae ( o porto marítimo de Ácaba) e expandiu-se
para o sudeste às custas dos filisteus. Israel e Judá haviam atingido novos auges
políticos e militares, mas a situação religiosa estava fraca o tempo todo. A idolatria
estava exuberante; os ricos estavam vivendo na luxuria, enquanto os pobres
estavam oprimidos; a imoralidade havia generalizado; e o sistema judicial estava
corrompido. O povo interpretava sua prosperidade como um sinal da bênção de
Deus sobre eles. A tarefa de Amós era entregar a mensagem de que Deus estava
descontente com a nação.
Conteúdo
Esboço de Amós
I. Introdução 1.1-2
II. Julgamento sobre as nações 1.3 –2.16
Damasco 1.3-5
Gaza 1.6-8
Tiro 1.9-10
Edom 1.11-12
Amom 1.13-15
Moabe 2.1-3
Judá 2.4-5
Israel 2.6-16
Obadias (Ob)
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
Obadias é o menor livro do AT. Ele começa com um título que identifica a profecia
como “visão de Obadias” e que atribui o pronunciamento do Senhor Jeová (v.1).
A segunda seção principal da profecia reflete sobre o Dia do Senhor (vs 15-
21). Esse dia será um tempo de retribuição, de colher o que se havia plantado. Para
Edom, este é um pronunciamento de perdição (vs 15-16), mas, para Judá de
proclamação de liberdade (vs 17-20) Edom será julgado severamente, mas o povo
de Deus experimentará a abençoada e gloriosa restauração de sua terra. O monte
Sião governará as montanhas de Esaú, e o reino pertencerá ao Senhor (v.21)
Esboço de Obadias
I. Título 1
II. O decreto do Senhor Vs 1-14
Jonas (Jn)
Autor e Data
Dentre aqueles que sustentam outro autor, que não seja Jonas, alguns datam
o livro na segunda metade do séc. VIII ou no início do século VII, baseado nas datas
pós-exílica, após a destruição de Nínive em 612 aC Essa disputa é baseada em 3.3,
que diz que Nínive era uma grande cidade. Aqueles que apóiam a data pré-exílica
explicam que isso pode ser meramente uma forma literária usada para contar a
história ou que Nínive existia, mas não era uma grande cidade.
Como indicado em 2Rs 14.25, Jonas era filho de Amitai e um nativo de Gate-
Hefer, um vilarejo situado a 5 Km em direção ao nordeste de Nazaré, dentro das
Ele foi o único profeta mandado para pregar aos gentios. Elias foi mandado
para Sarepta para morar lá durante uma temporada (1Rs 17.8-10), e Eliseu viajou a
Damasco (2Rs 8.7), mas somente a Jonas é que foi dada uma mensagem de
arrependimento e misericórdia, para pregar diretamente a uma cidade gentia. Sua
relutância em ir pregar estava baseada num desejo de ver seu declínio culminar
numa completa perda de poder. Também ele temeu que Deus pudesse mostrar
misericórdia, deste modo oferecendo aos assírios a oportunidade de molestar Israel.
Contexto Histórico
Os assírios pagãos, inimigos de Israel de longa data, eram uma força dominante
entre os antigos de aproximadamente 885 a 665 aC. Relatos do AT descrevem seus
saques contra Israel e Judá, onde eles destruíram a zona rural e levaram cativos. O
poder assírio era mais fraco durante o tempo de Jonas, e Jeroboão II foi capaz de
reivindicar áreas da Palestina desde Hamate localizada em direção ao sul, até o mar
Morto, como havia sido profetizado por Jonas (2Rs 14.25)
Conteúdo
O coração de Jonas ainda não está mudado, e ele reage com ira e confusão.
Por que Deus teria misericórdia de pessoas que abusaram da nação de Israel?
Talvez esperando que o arrependimento não tivesse sido genuíno, ou que Deus
fosse escolher outra estratégia, Jonas constrói um abrigo numa colina, com vista
para a cidade do lado oriente. Lá. Ele aguarda do dia indicado para o julgamento.
Deus usa esse tempo de esperar para ensinar uma valiosa lição a Jonas. Ele
prepa uma aboboreira para crescer durante a noite, num lugar que fizesse sombra
sobre a cabeça de Jonas. O profeta se regozija na sua boa sorte. Então, Deus
prepara um bicho pra comer o caule da aboboreira e a faz secar.
Esboço de Jonas
Miquéias (Mq)
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
Enquanto a Babilônia ainda não era um poder mundial que podia permanecer
independente da Assíria, o cativeiro babilônico (mais de um século depois) foi
claramente predito como o julgamento de Deus contra a rebelião feita contra ele
(1.16; 2.3,10; 4.10; 7.13). Mas, assim como Isaías, colega de Miquéias, a esperança
foi estendida pra um restante a ser restaurado, que seja desse cativeiro ou de um
povo espiritualmente restaurado (a igreja) nos dias do Messias (2.12-13; 4.6-7;
5.3,7-8; 7.18). O Senhor libertaria o restante (2.12-13; 4.3-8,10; 5.9; 7.7)
Cristo Revelado
Mq 5.2 é uma das mais famosas profecias de todo o AT. Ela autentica a
profecia bíblica como “a Palavra do Senhor” (1.1; 2.7; 4.2). A expressão “a Palavra”
do Senhor (4.2) é um título aplicável a Cristo (Jo 1.1; Ap 19.13). A profecia de Mq
5.2 é, explicitamente, messiânica (“Senhor em Israel”) e especifica seu lugar de
nascimento em Belém, num tempo quando Belém era pouco conhecida. Suas
palavras foram pronunciadas muitos séculos antes do acontecimento; ele não tinha
nenhuma sugestão do lugar a que recorrer. Outra característica dessa profecia é
que ela não pode se referir a apenas qualquer líder que possa ter sua origem em
Belém. Cristo é o único a quem ela pode se referir, porque ela iguala o Senhor com
o Eterno: “Cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade.” Esta profecia confirma tanto a humanidade quanto a divindade do
Messias de um modo sublime.
Esboço de Miquéias
Naum (Na)
Autor
Data
Contexto Histórico
O reino dos assírios havia sido uma nação próspera durante séculos, quando
o profeta Naum entrou em cena. Seu território se mudou com o passar dos anos por
causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da
Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a
crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua
brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos
conquistados.
Conteúdo
Esboço de Naum
I. Título
II. O veredicto de Deus 1.1-15
Habacuque (Hc)
Autor
O nome “Habacuque” significa “abraço” ou significando que ele foi “abraço por
Deus” e, desse modo, fortalecido por ele para sua difícil tarefa, ou “abraçando
outros”, dessa maneira encorajando-os nos tempos de crise nacional. A notação
musical encontrada em 3.19 pode indicar que Habacuque era qualificado para liderar
a adoração no templo como um membro da família levítica. O profeta está imbuído
de um senso de justiça, o qual não o deixará ignorar a violenta injustiça existente em
volta dele. Ele também aprendeu a necessidade de levar as questões mais
importantes sobre a vida para Aquele que criou e redime a vida.
Contexto Histórico
Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá. Seu país
havia caído do auge das reformas de Josias para as profundezas do tratamento
violento de seus cidadãos, medidas opressoras contra o necessitado e a ruína do
sistema legal. O mundo localizado ao redor de Judá estava em guerra, com a
Babilônia levantando-se em ascensão sobre a Assíria e Egito. A ameaça de invasão
do Norte foi adicionado à desordem interna de Judá. Habacuque, provavelmente,
tenha escrito durante o intercalo entre a queda de Nínive, em 612 aC e a queda de
Jerusalém, em 586 aC.
Conteúdo
Quão diferente é a cena nos três últimos versículos do livro (3.17-19)! Tudo
mudou. O profeta não é mais controlado, nem ansioso por causa das circunstâncias,
pois sua visão foi elevada. Questões temporais não mais ocupam seus
pensamentos, mas seus pensamentos estão nas coisas do alto. Ao invés de estar
sendo regido por considerações mundanas, Hc fixou sua esperança em Deus, pois
ele percebe que Deus tem interesse em suas criaturas. Ele é a fonte da alegria e
força do profeta. Hc descobriu que ele foi feito para algo acima: “E me fará andar
sobre as minhas alturas” (3.19). As palavras do último parágrafo contrastam
vividamente com aquelas no primeiro: “... Alegrarei-me no Senhor, exultarei no Deus
da minha salvação. Jeová, o Senhor, é a minha força... Pés como os das cervas...
Andar sobre as minhas alturas” (3.18,19). Assim, Hc foi da queixa à confiança, da
dúvida à confiança, do homem a Deus , dos vales aos montes altos.
Cristo Revelado
Esboço de Habacuque
I. As perguntas de Hc 1.1-17
1) A pergunta declarada: “Por que Deus não faz alguma coisa? 1.1-5
2) A resposta dada: “Porque eis que suscito os caldeus” 1.6-11
Uma pergunta acerca dos métodos de Deus: “Por que Deus usa ímpios?” 1.12-17
A fé do profeta 3.17-19
Sofonias (Sf)
Autor
Data
Sofonias dá o período de tempo geral do seu escrito como sendo “nos dias de
Josias, filho de Amom, rei de Judá” (1.1), cerca de 640 a 609 aC. O auge da reforma
de Josias foi nos anos 620. Visto que a queda de Nínive em 612 aC ainda não havia
acontecido (2.13,15), a maioria dos estudiosos estabelece a data dos ecritos entre
630 3 627 aC. Seus contemporâneos incluem Jeremias e Naum.
Contexto Histórico
das rédeas do governo, a ameaça assíria foi diminuindo. O golpe final ao seu poder
veio com uma revolta de uma Babilônia em ascensão, que resultou, finalmente, na
destruição de Nínive.
Conteúdo
Cristo Revelado
Esboço de Sofonias
Introdução 1.1
Ageu (Ag)
Autor
Data
Contexto Histórico
Ageu em 520 aC, ajuntou aos exilados que haviam retornada à sua terra natal
em 536 aC, para reconstruir o templo do Senhor. Eles haviam começado bem,
construindo um altar e oferecendo sacrifícios, estabelecendo, então, o fundamento
para a Casa do Senhor no ano seguinte. A construção havia cessado, todavia
quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores. Mas, o ministério de
Ageu e o de Zacarias fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a tarefa
em cinco anos. O templo reconstruído foi dedicado em 515 aC
Conteúdo
seu problema, o povo, então, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles
fazem a fim de que Deus seja glorificado, se eles entregarem a ele o que eles têm
(1.8)
Cristo Revelado
Ag 2.5, então explica como o ES vai interagir com o espírito do povo, a fim de
ter o trabalho concluído.
No centro do concerto de Deus com seu povo, está a constante operação do ES,
operando para libertá-los do medo, a fim de que eles possam se mover
corajosamente no cumprimento da comissão divina.
Esboço de Ageu
Zacarias (Zc)
Autor
Zacarias, cujo nome significa “O Senhor se Lembra”, foi um dos profetas pós
– exílicos, um contemporâneo de Ageu. Com Ageu, ele foi chamado para despertar
os judeus que retornaram, para completar a tarefa de reconstruir o templo (ver Ed
6.14). Como filho de Baraquias, filhos de Ido, ele era de umas das famílias
sacerdotais da tribo de Levi. Ele é um dos mais messiânicos de todos os profetas do
AT, dado referências distintas e comprovadas sobre a vinda do Messias.
Data
O ministério de Zacarias começou em 520 aC, dois meses após Ageu haver
completado sua profecia. A visão dos primeiros capítulos foi dada, aparentemente,
enquanto o profeta ainda era um jovem (2.4). Os caps 7-8 ocorrem dois anos mais
tarde, em 518 aC. A referência à Grécia em 9.13 pode indicar que os caps. 9-14
foram escritos depois de 480, quando a Grécia substituiu a Pérsia como o grande
poder mundial. As profecias que abrangem o Livro de Zacarias foram reduzidas à
escrita entre 520 e 475 aC.
Contexto Histórico
Conteúdo
Deus, então, assegura ao seu povo o seu amor e cuidado por eles, através de
oito visões. Avisão do homem e dos cavalos lembra ao povo o cuidado de Deus. A
Visão dos quatros chifres e dos quatro ferreiros trazem à memória o julgamento de
Deus. A Visão do homem com um cordel de medir, existe uma olhada apocalíptica
na vele e pacífica cidade de Deus. A visão grandiosa do castiçal todo revestido de
ouro entre os vasos de azeite assegura a Zorobabel que os propósitos de Deus
serão cumpridos somente pelo seu Espírito. A visão do rolo voante emite o
pronunciamento de Deus contra o furto e contra o juramento falso. A visão da mulher
num efa significa a santidade de Deus e a remoção do pecado. A visão dos quatro
carros retrata o soberano controle de Deus sobre a Terra.
As visões são seguidas por uma cena de coroação na qual Josué é coroado
tanto como rei como sacerdote. Isso é poderosamente um simbolismo da vinda do
Messias
.Nos caps 7-9, Deus usa a ocasião de uma questão sobre o jejum para
reforçar sua ordem para justiça e juízo, para substituir as formalidades religiosas.
Cristo Revelado
Ele profetizou que o Messias virá como o Servo do Senhor, o Renovo (3.8),
como o homem cujo nome é Renovo (6.12); tanto como Rei como sacerdote 96;13),
e como o verdadeiro Pastor (11.4-11). Ele dá um expressivo testemunho sobre a
traição de Cristo por trinta moedas de prata ( 11.12-13), sua crucifixão (12.10), seus
sofrimentos (13.7) e sua segunda vinda (14.4).
Esboço de Zacarias
Malaquias (Ml)
Autor
Data
Contexto Histórico
Conteúdo
Cristo Revelado
nitidamente em sintonia com o ES. Como tal, ele podia ser efetivamente usado para
advertir o povo sobre seu comportamento pecaminoso e persuadi-lo a conformar sua
vida com a lei do Senhor. O ES, além disso, outorgou a ele o privilégio de levar a
linhagem de profetas escritores fiéis e dedicados a um término, permitindo a ele
proclamar com clareza e fervor a sua visão da vinda de Cristo.
Esboço de Malaquias
O Título 1.1
I. O amor do Senhor por Israel 1.2-5
II. O fracasso dos sacerdotes 1.6-2.9
III. A infidelidade do povo 2.10-16
IV. O dia do Julgamento 2.17-3-5
V. Bênção no dar 3.6-12
VI. O destino do ímpio e do Justo 3.13-4.3
VII. Exortação e Promessa 4.4-6
Medidas lineáres
côvado 45 centímetros
Braça 4 côvados 1,80 metro
Estádio 400 côvados 180 metros
Milha 1480 metros
Caminho de um Sábado 1080
metros(aproximado)
Tempo
Amonitas ---------------- Ló
Moabitas ---------------- Ló
Calendário hebraico
Análogo
Número Hebraico Duração Notas
babilônico
5 Av 30 dias Abu
dias
Dias da semana
Nome em
Número Dia Hebraico Abreviação
hebraico
3 Terça ִׁשי
ִ יום ְׁשלYom Shlishi ( יום ׳גterceiro dia)
5 Quinta ִיׁשי
ִ יום ֲחמYom Ḥamishi ( יום ׳הquinto dia)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DOCKERY, David, Manual Bíblico Vida Nova, Editora Vida Nova, SP, 2001.
MILLARD, Alan, Descobertas dos Tempos Bíblicos, Editora Vida, SP, 1999.
Millard, Alan; Stanley, Brian e Wrigth, David. Atlas Vida Nova da Bíblia e
História do Cristianismo. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo,
reimpressão, 1998.
SITES CONSULTADOS:
www.vivos.com.br
www.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamento
www.ifcs.ufrj.br/~frazao/apocrifos.htm