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FOZ DO IGUAÇU – PR
2010
UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS
FOZ DO IGUAÇU – PR
2010
TERMO DE APROVAÇÃO
_______________________________________
Orientador: Profº. Adélio de Souza Conter, Msc.
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Profa. Judith Pavón Mendonza, Dra.
_______________________________________
Profº. Joylan Nunes Maciel, Msc.
Foz do Iguaçu – PR
Junho de 2010
Dedico esse trabalho à minha esposa
Fernanda C. C. Sousa Farias pela paciência,
tempo cedido para meus estudos, por
entender minha distância durante esse
trabalho e pelo apoio recebido, a Deus que
está por trás de todas minhas conquistas e
ao meu Orientador.
RESUMO
With the constant growth of information, companies have been looking for
improvement and information management to find competitiveness in the market.
The companies through information technology are looking to manage all information
generated by their business which brings speed, reliability and cost reduction.
The search for quality standards are every day making companies improve the
way they relate, improving the work flow of communication between trading partners.
To increase the agility, reliability and communication among them, the Electronic
Data Interchange - EDI is a good option to achieve these goals.
This paper aims to provide technology to improve communication between
companies in a supply chain, enabling flexibility in communication, traceability and
product quality, cost reduction and integration with the supply chain by EDI.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
Segundo Porto et al. (2000), a EDI aparece como uma ferramenta capaz de
aperfeiçoar o relacionamento entre empresas, podendo ser definido como um fluxo
eletrônico e padronizado de dados entre empresas, que permite melhorar os
resultados tanto em termos operacionais quanto estratégicos.
Através da EDI pode-se alcançar uma melhora na comunicação entre
empresas parceiras, de modo que o fluxo de informação se torne dinâmico, rápido,
eficiente, econômico e proporcione as empresas uma redução nos custos.
A EDI foi desenvolvida para facilitar a troca de documentos eletrônicos e,
pode ser considerado como uma das principais ferramentas utilizada pelas
empresas para estenderem eletronicamente seus negócios, com uma rede de
computadores entre seus clientes e fornecedores utilizando o intercâmbio eletrônico
de dados (COLCHER e VALLE, 2000).
1.4 METODOLOGIA
As buscas foram feitas também por meio das palavras encontradas nos títulos
e nos resumos dos artigos. Cabe ressaltar que a pesquisa foi realizada entre o
período de janeiro de 2009 a junho de 2010, de conformidade com o assunto
proposto, sendo descartados os estudos que não apresentaram objetivos
correlacionados ao tema deste trabalho.
2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - SI
2.3 ESTRUTURA
3.1 HISTÓRICO
1 o
Decreto n 90.595, de 29 de Novembro de 1984
Art. 1o Fica criado o Sistema de Codificação Nacional de Produtos, e definido o Padrão Internacional
EAN, para todo Território Nacional. Parágrafo Único – A codificação nacional de produtos de que trata este
artigo, visa a identificação de produtos, por equipamentos de automação, nas operações do Comércio, no
Mercado Interno.
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Portanto, à medida que a empresa opta por utilizar um processo sem EDI, ela
estará tendo um esforço excessivo gerando um alto nível de retrabalho, conferência
dos formulários a serem enviados as empresas parceiras e o custo gerado será
elevado, ao contrário de um envio de mensagem eletrônica através das mensagens
estruturadas.
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3.3 PADRONIZAÇÃO
Segundo Bittar e Lima (1997), dois padrões para EDI tem sido muito utilizado
em países como EUA e Europa, como mostra a figura 9, atendendo somente os
padrões dos seus respectivos mercados internos.
padrões, para atender as necessidades exigidas pelas empresas, para integrar seus
sistemas com a EDI (COLCHER e VALLE, 2000).
Segundo a Ferreira e Assumpção (2005), a utilização de um padrão para
fazer a troca eletrônica de dados entre parceiros comerciais é importante para
facilitar a interpretação de todo o fluxo de informação gerado pelas empresas
parceiras através de sistemas. Se não houvesse a adoção de um padrão, o fluxo de
informação seria tão grande que chegaria ao ponto onde não seria mais possível de
ser administrada.
Com a adoção de um padrão, a empresa possibilita contrair novos parceiros
comerciais que já utilizam sistemas EDI, e também permite a participação de outras
empresas de diferentes seguimentos de mercado a participarem no mesmo grupo
(FERREIRA e ASSUMPÇÃO, 2005).
Antes do surgimento do padrão EDIFACT que atualmente é o padrão mais
utilizado no mundo, existiam dois tipos de padrões utilizados, o ANSI ASC X12
(American National Standards Institute Accredited Standards Committee) “Instituto
Nacional Americano de Padrões Comitê Credenciado de Padrões” que teve origem
na América do Norte e, GTDI (Guidelines for Trade Data Interchange) “Orientações
para Intercâmbio de Dados Comerciais” que teve origem na Europa (YADAV, 2007).
As mensagens EDI funcionam da seguinte forma: as empresas ao efetuarem
uma venda emitem para o consumidor uma nota de saída ou nota fiscal, essa nota
pode ser interpretada apenas por humanos.
Segundo EANBRASIL (2004), para a EDI o processo é o mesmo, porém, as
informações são interpretadas pelos softwares EDI e traduzidas, onde serão
enviadas para os sistemas destinatários através do padrão UN/EDIFACT, onde o
sistema EDI possa interpretá-las e efetuar tarefas, nas quais estarão contidas na
mensagem.
Por outro lado, o UN/EDIFACT foi criado para superar essa dificuldade,
unindo os diferentes padrões em um único padrão universal ilustrado no item
seguinte.
No Brasil, a EDI tem sido adotado pelas empresas há vários anos, tem
melhorado a comunicação eletrônica com seus parceiros.
Segundo pesquisa realizada por Prates e Gallão (2007) dentre o período de
2003-2004, no Brasil existem várias empresas que utilizam a EDI, conforme se
observa na tabela 4.
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Porém, Turban et al. (2007) complementa que a utilização da EDI vem sendo
feita por empresas de grande porte, devido o investimento inicial ser significativo e
os custos operacionais contínuos também serem altos, pelo uso de VAN particular.
adotado a EDI e vem fazendo com que os seus parceiros de negócios passem a
utilizar juntamente com elas a EDI para realizarem seus negócios.
A EDI é apenas uma ferramenta que visa agilizar e automatizar todo processo
de transação eletrônica da empresa, que vai da importação do produto ou aquisição
do mesmo no mercado interno, distribuição e entrega ao consumidor. Também
auxilia as empresas a gerir toda informação do seu negócio, ajudando no seu
desempenho, através da armazenagem das informações trocadas através da EDI,
gerando relatórios para posteriormente ajudar na tomada de decisões (PRATES e
GALLÃO, 2007).
No ponto de vista de Dias (2006), no Brasil um exemplo do uso da EDI
utilizado pelo Sistema de Pagamento Brasileiro, é o TED (Transferência Eletrônica
Disponível), um dos mais utilizados pelos bancos para fazer transferências de
valores entre conta corrente.
Além disso, Dias (2006) salienta que no mundo ele é o sistema mais
atualizado, trazendo segurança para mais de 140 mil transferências por dia. Embora
ele não seja apenas utilizado pelos bancos, mas também pelas indústrias de cartão
de crédito, aviação e também na área da saúde, usufruindo dos benefícios que a
EDI proporciona para trocar informações médias, faturas e fazer cobranças
eletrônicas de maneira muito mais rápida.
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Diversas são as vantagens obtidas com o uso da EDI, cujo maior interesse
das empresas é nos pontos estratégicos, ou seja, somar o poder de decisão devido
à pequena margem de erro, onde esta tecnologia permite uma maior eficiência
(EANBRASIL, 2004).
Segundo Colcher e Valle (2000), a EDI possibilita uma rápida transferência
nos documentos entre as empresas e diminui os custos, eliminando gastos com
processos lentos e retransmissão dos mesmos, sem contar que a mensagem EDI
custa em média um terço do valor da mensagem remetida pelos meios
convencionais.
Segundo Ferreira e Silveira (2007), os benefícios de utilizar a EDI é a redução
do fluxo de papéis; tempo usado para envio via correio; entrada manual de dados;
erros em dados; despesas com área administrativa e tempo para o ciclo de
transações comerciais. Permitindo o fluxo mais rápido e preciso da informação; uma
ligação muito próxima com os fornecedores; implantação de sistemas de inventário
JIT (just-in-time); uso de modernas redes de comunicações e melhor serviço ao
cliente. E por último facilita a produtividade, lucratividade e vantagem competitiva.
Segundo EANBRASIL (2004), com a implantação da EDI, podem ser
apresentados para organização vários benefícios, tanto nas áreas estratégias como
nas operacionais, como por exemplo:
• Soluções parciais;
• Soluções fechadas;
• Barreiras culturais;
3.7 COMUNICAÇÃO
Para que ocorra a troca eletrônica de dados através da EDI, é necessário que
exista um meio físico de comunicação. Uma vez que os softwares EDI convertem os
dados dos padrões EDI para os padrões de arquivos internos da empresa, eles
precisão ser transferidos para o destino.
Segundo Jilovec (2004), para a comunicação EDI existem opções de meios
de comunicação, onde nelas incluem rede privada ponto a ponto, infra-estrutura
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rede, permitindo interação com diferentes sistemas internos dos parceiros de uma
rede.
Segundo Interchange (2005) apud Giehl (2005), os benefícios em usar os
serviços de uma VAN são:
• Padronização de layouts;
3.9 WEB-EDI
No entanto, Turban et al. (2007) relata a VPN como um meio alternativo para
grandes e pequenas empresas que buscam baixo custo, segurança e automatização
nos processos de troca de mensagens através da EDI.
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Código Aplicação
EAN-13 Identificação de unidade de consumo.
EAN-8 Identificação de unidade de consumo, quando a embalagem
não tem espaço físico para marcar EAN-13.
EAN.UCC-14 Identificação de caixas de papelão, fardos e unidades de
despacho em geral.
UCC.EAN-128 Unidades de distribuição, permitindo a identificação de
características como lote, série etc.
ISBN International Standard Book Number, utilizado para
identificação de livros e administrado no Brasil pela
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Assim como ocorre com os produtos, os códigos são os meios mais eficientes
de trocar informações, o GLN serve para identificar locais, empresas, endereços ou
informações sobre locais particulares e requisitos especiais de comércio como
mostram a figura 20 (COLANGELO FILHO, 2001).
mensagens EDI sejam direcionadas de forma precisa aos sistemas das empresas
parceiras como mostra a figura 21 (EANBRASIL, 2004).
Código Descrição
PRICAT Lista de Preços
ORDERS Pedido de Compra
ORDRSP Resposta de Pedido de Compra
ORDCHG Alteração de Pedido de Compra
DESADV Aviso de Despacho
INVOIC Fatura
Segundo Giehl (2005) cada código contém informação que será recebida e
traduzida pela EDI e repassada para o sistema da empresa, cada código representa
um papel específico que são:
• A mensagem PRICAT é enviada pelo fornecedor aos seus clientes, sendo
utilizada como um catálogo ou lista de todos os produtos do fornecedor,
podendo ser usada também como aviso antecipado de alterações nas
linhas de produtos, o catálogo pode conter informações descritivas,
logísticas ou financeiras de cada produto. A mensagem enviada pode
conter informações gerais sobre os produtos, válidas para todos os seus
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Cadeia Coureiro-Calçadista
PRIC
AT AT
PRIC
ORD
RS ERS
ORDE
INVO
IC INDÚSTRIA IC
INVO DESA
DV LOJISTA
FORNECEDOR DV
DESA
OPERADOR Consumidor
LOGÍSTICO Final
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho mostrou uma visão geral sobre a EDI (Eletronic Data
Interchange) entre os sistemas de informação. O objetivo foi expor que a aplicação
da EDI em sistemas de informação possibilita a sua integração entre sistemas e
tecnologias, trazendo maior agilidade, confiabilidade, redução de custos e integração
com a cadeia de suprimentos.
Sendo a EDI o principal foco deste trabalho, foi realizada uma pesquisa
bibliográfica visando trazer informações importantes sobre o assunto, expondo a EDI
como ferramenta que facilete o processo de comunicação entre a cadeia de
suprimentos.
Dessa forma, a EDI exemplificou-se como ferramenta que facilita o processo
de troca de mensagens entre empresas de uma cadeia de suprimentos, trazendo
consigo vantagens que podem ser exploradas.
Este trabalho mostrou também que o uso da EDI é imprescindível para a
integração eficiente entre empresas. Também expôs a necessidade de utilização de
padrões para a troca de informações, evitando que com aumento dos parceiros
comerciais e suas necessidades, possam gerar prejuízos para sua administração.
A EDI mostra-se como ferramenta bastante capaz para automatizar
processos e diminuir custos.
Entretanto, este trabalho demonstrou que a aplicação da ferramenta EDI
possibilita a integração de empresas em uma cadeia de suprimentos, automatizando
o processo logístico e padronizando esses processos para serem trocados através
de mensagens eletrônicas.
É possível afirmar que a utilização da EDI e tecnologias diminuam custos e
tragam uma série de benefícios para empresa tais como: automatização do processo
logístico, redução de estoque, reastreabilidade dos produtos, além disso, permite a
indústria fazer projeções daquilo que será necessário produzir, de acordo com a
troca contínua de mensagens antre ela e seus clientes.
Como perspectiva de trabalhos futuros pode-se relacionar:
Ampliar um estudo sobre a integração da EDI com a tecnologia de código de
barras e RFID, exemplificando o conceito, arquitetura e benefícios.
Desenvolver um estudo da comunicação EDI através da internet utilizando
VPN (Virtual Private Network) e XML (Extensible Markup Language). Mostrar
76
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLCHER, Raul e VALLE, André. Guia da EDI e Comércio Eletrônico. 3ed. Rio de
Janeiro, 2000. Disponível em: <http://www.actech.com.br / servicos / arquivo /
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20/04/2010.
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JILOVEC, Nahidedi. Uccnet & Rfid: Synchronizing the Supply Chain. Penton,
2004.
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Relacionamentos de uma Cadeia. São Paulo, 2006. Disponível em:
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OLIVEIRA, Carlos Eduardo de e LELES, Andréia Damasio de. CRM comoTI para
auxiliar nos processos Transacionais de Vendas e no Apoio à Decisão – Rev.
Científica do Imapes, ISSN 1678-7234, v.3, n.3, ano 2005. Disponível em:
<http://www.imapes.br/ site/ imapes/ revista_2005.aspx>. Acesso em: 20/04/2010.