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Evolução histórica Banco do Brasil

do crédito rural Diretoria de Agronegócios

“O Sistema de equivalência-produto já é lizado no ano safra (período compreendido de


apontado como uma das principais formas de julho do ano corrente a junho do ano seguinte).
financiamento do plantio para médios e Esse montante depende da disponibilidade
grandes produtores (renda anual bruta superior orçamentária do Tesouro Nacional para viabili-
a R$18 mil) ...”1 zar o subsídio financeiro que, direta ou indireta-
mente, sempre esteve presente nas políticas para
O texto acima, de caráter apenas
o setor.
ilustrativo, foi retirado de um artigo publicado
na edição da Agrofolha de 13 de setembro de Cabe salientar que o subsídio à produção
1994 e, certamente, outros assuntos relaciona- agropecuária é prática adotada, com maior ou
dos a “planos de safra” ocuparam lugar de menor intensidade e de forma diversificada,
destaque nos meios de comunicação desde que pelos governos de todos os principais países
o presidente Humberto Castello Branco produtores, como política de incentivo, sob a
sancionou a Lei nº 4.829, que institucionalizou argumentação de que a dependência climática
o Crédito Rural, em 05 de novembro de 1965 é um risco adicional da atividade agropecuária,
(BRASIL, 1965b). quando comparada à indústria ou ao comércio.
De fato, desde o princípio da colonização
é reconhecida a importância da agropecuária
para a economia nacional, destacando-se na Objetivos e finalidades
história do Brasil os ciclos da cana-de-açúcar, do Crédito Rural
do algodão e do café, além de outros como o Desde sua institucionalização, em 1965,
da mandioca, o do milho e, mais recentemente, o Crédito Rural cumpre os seguintes objetivos2:
o da soja. Dada essa relevância, os governos,
ao longo do tempo, preparam a estratégia para • Estimular o incremento ordenado dos
a produção agropecuária, materializando-a nos investimentos rurais, inclusive para armazena-
“planos de safra”, geralmente divulgados no mento, beneficiamento e industrialização dos
início do segundo semestre civil de cada ano. produtos agropecuários, quando efetuados por
cooperativas ou pelo produtor na sua proprie-
Basicamente, os planos de safra contem- dade rural.
plam as medidas de incentivo à produção de
determinados produtos e o volume de recursos • Favorecer o custeio oportuno e
destinados à agropecuária, inclusive o montante adequado da produção e a comercialização dos
de crédito a juros favorecidos a ser disponibi- produtos agropecuários.

1
Agrofolha, 13 de setembro de 1994. Suplemento do Jornal Folha de São Paulo.
2
Lei nº 4.829, que institucionalizou o Crédito Rural, em 5 de novembro de 1965 (BRASIL, 1965b).

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• Possibilitar o fortalecimento econômico Sistema Nacional de
dos produtores, notadamente considerados ou
classificados como pequenos e médios.
Crédito Rural (SNCR)
• Incentivar a introdução de métodos O SNCR é constituído de órgãos básicos,
racionais de produção, visando o aumento da vinculados e articulados. São órgãos básicos o
produtividade e a melhoria do padrão de vida Banco Central do Brasil (Bacen), Banco do Brasil
das populações rurais e à adequada defesa do (BB), Banco da Amazônia (Basa) e Banco do
solo. Nordeste (BNB). Como órgãos vinculados temos
o Banco Nacional do Desenvolvimento
Quanto à finalidade, o Crédito Rural pode Econômico e Social (BNDES), bancos privados
ser agrupado em: e estaduais, caixas econômicas, cooperativas
Custeio: quando atende às despesas do de crédito rural e sociedades de crédito. Por
ciclo produtivo. último, existem os órgãos articulados que são
os órgãos oficiais de valorização regional e
Investimento: quando é destinado a
entidades de prestação de assistência técnica
inversões em bens e serviços que gerem bene-
fícios por mais de um ciclo de produção. (Fig. 1).

Comercialização: quando atende às


despesas de pós-produção.
As principais linhas de crédito, por finalida-
de, estão listadas neste artigo.

Avanços legais:
Os principais dispositivos legais, nos os
quais está normatizado o Crédito Rural, são:
• Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de Fig. 1. Sistema Nacional de Crédito Rural.
1964, que criou o Sistema Nacional de Crédito Fonte: Manual de Crédito Rural do Banco Central do Brasil (adaptado).
Rural (BRASIL, 1965a).
• Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, Antes de 1965, o crédito rural era
que institucionalizou o Crédito Rural (BRASIL, executado somente pelo Banco do Brasil, por
1965b). meio de sua Carteira de Crédito Agrícola e
• Decreto nº 58.380, de 10 de maio de Industrial (Creai), criada em 1935.
1966, que aprovou a regulamentação da Lei A legislação básica, como se depreende,
nº 4829. foi elaborada num contexto bastante diferente
• Decreto-Lei nº 167, de 14 de fevereiro do atual agronegócio brasileiro e, por isso
de 1967, que dispõe sobre títulos de crédito rural mesmo, vem sendo complementada com outras
e dá outras providências (BRASIL, 1967). leis, decretos e programas no decorrer dos anos,
para que se mantenha adequada à realidade
• Medidas Provisórias e Portarias Intermi-
da agropecuária nacional.
nisteriais específicas.
• Resoluções, Circulares, Cartas-Circula- Algumas medidas foram verdadeiros
res e Normas divulgadas pelo Banco Central marcos na história e evolução do crédito rural:
do Brasil que compõem o Manual de Crédito • 1967: a resolução do Conselho
Rural (MCR)(BANCO CENTRAL DO BRASIL, Monetário Nacional tornou obrigatório o
1987-2004). direcionamento de 10% dos depósitos à vista

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no sistema bancário para a concessão de cuários. Nesse contexto, o sistema financeiro
crédito ao setor agrícola. reduziu sua atuação no crédito rural em razão
do elevado risco da atividade.
• 1986: extinção da Conta Movimento o
que limitou os recursos para o Crédito Rural à Aconteceram, então, fatos relevantes
disponibilidade da União. para a reversão desse quadro, entre os quais
destacamos:
• 1986: criação da Poupança Rural. Os
• Estabilização da economia (Plano Real).
bancos oficiais ficaram autorizados a operar
com essa fonte de recursos que se tornou, em • Definição de taxas prefixadas para o
1988, na maior fonte supridora para o Crédito crédito rural.
Rural. • Criação de programas especiais para o
• 1991: aumento da participação do reescalonamento das dívidas rurais (Securiti-
BNDES no crédito rural por meio da Finame zação Rural (1996), Programa Especial de
Saneamento de Ativos (Pesa) (1998), Programa
Rural (Agência Especial de Financiamento
de Revitalização das Cooperativas Agropecuá-
Industrial - Finame), do Programa de Operações
rias (Recoop) (1998) e Programa de Fortaleci-
Conjuntas (POC) e do Programa de Operações
mento das Instituições Financeiras Oficiais
Diretas do próprio Banco. Até então, tradicio- (2001).
nalmente, o BNDES sempre esteve voltado para
o financiamento de investimentos industriais. • Definição de novas linhas de crédito,
com destaque para as linhas direcionadas a
• 1995: criação do Programa Nacional investimentos.
de Fortalecimento da Agricultura Familiar
Nessa época (1994-1995) o mercado já
(Pronaf).
assimilava o conceito de “Cadeia Produtiva”,
• 1996: criação do Programa de Securiti- exaustivamente divulgado pela Associação
zação das dívidas dos agricultores, que permitiu Brasileira de Agribusiness (Abag), que trouxe
o reescalonamento do vencimento das opera- uma nova visão do mercado do agronegócio
ções a taxas de juros compatíveis com a ativi- no Brasil, inclusive para os agentes financeiros.
dade agropecuária. A cadeia produtiva é composta pelos vários
agentes de um segmento econômico e como
A Securitização das dívidas foi necessária são “elos” interdependentes, as políticas e
pois, nas tentativas de estabilização da economia medidas governamentais precisam prever e
que se sucederam no Brasil, diversos desencontros planejar visando beneficiar todos os agentes da
entre a correção das dívidas e dos preços mínimos cadeia, conforme pode-se ver na Fig. 2.
foram muito desfavoráveis aos agropecuaristas. O Banco do Brasil também tomou
decisões importantes, nesse período, que lhe
garantiram a posição de liderança no mercado
Transição para consolidação do agronegócio, resgatando uma parceria
Até 1994, o financiamento do agronegócio histórica com o setor. Algumas dessas ações
brasileiro caracterizou-se por uma forte merecem destaque:
dependência de recursos oficiais e o governo • Aperfeiçoamento do modelo de
exercia grande interferência no mercado, por relacionamento negocial com os agentes das
meio da Política de Preços Mínimos (PGPM). mais diversas cadeias produtivas.
Essa fase culminou com um grande des-
compasso entre o custo do financiamento • Implementação de novas modalidades
(indexado) e o preço dos produtos agrope- de financiamento.

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Fig. 2. Diagrama do sistema agroindustrial do café do Brasil.
Fonte: Saes e Nakazone, 2002.

• Desenvolvimento de novos mecanis- verdadeira revolução no agronegócio brasileiro,


mos de apoio à comercialização. tornando-o muito competitivo, mesmo quando
comparado às grandes potências mundiais,
• Estímulo à prática de proteção de
tradicionais nesse mercado, como os Estados
preços pelos produtores.
Unidos.
• Reformulação do processo de conces-
são de crédito e de definição de risco dos
empreendimentos agropecuários. Profissionalização e modernização
• Implementação dos programas de O campo se profissionalizou. Os produ-
renegociação das dívidas anteriores a 1995. tores atuam em toda a cadeia produtiva e com
As garantias tradicionais (penhor, reduzidos índices de inadimplência.
hipoteca e aval de terceiros) foram substituídas, O perfil do financiamento da produção
em parte, por novos mecanismos mitigadores nacional também se modificou. Em números
de risco como o compartilhamento de riscos redondos, o Crédito Rural é responsável por
com terceiros, os convênios de integração, os 30% da demanda de crédito anual. Outros 30%
negócios com mercados futuros e opções, os são atendidos pelas vendas antecipadas –
prêmios governamentais, os seguros rurais e os inclusive Cédula de Produto Rural (CPR), trocas
seguros garantia. de produtos por insumos ou adiantamento de
As medidas adotadas pelas áreas fornecedores e os restantes 40% são prove-
governamentais, pelo Banco do Brasil e o nientes de recursos próprios dos produtores.
excelente trabalho das instituições de pesquisa, Segundo pesquisa da Associação Brasileira de
notadamente da Empresa Brasileira de Pesquisa Marketing Rural (ABMR)(2004), mais de 80%
Agropecuária (Embrapa), proporcionaram uma dos produtores rurais utilizam recursos próprios

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na atividade, mesmo que parcialmente, e 37%
utilizam recursos do Crédito Rural.
As fontes de recursos para o crédito rural
podem ser classificadas em três grupamentos,
conforme sua origem:
1. Recursos controlados (taxas controladas
pelo governo):
• Da exigibilidade dos depósitos à vista.
• Os obrigatórios da Poupança Rural,
equalizáveis 3.
• Do Fundo de Amparo ao Trabalhador Fig. 3. Participação do Banco do Brasil nos financia-
(FAT), equalizáveis. mentos ao setor rural.
Fonte: Análise do período de 2003-2004. Banco Central do Brasil (1987-2004).
• Do Tesouro Nacional.
Linhas de crédito para a
2. Recursos não-controlados (taxas livres): Agricultura Familiar
• Os obrigatórios da Poupança Rural, não Apresenta-se, aqui, as principais linhas de
equalizáveis. crédito oferecidas pelo Banco do Brasil. As
• Da poupança rural de aplicação livre. linhas de crédito específicas para a Agricultura
Familiar são: Crédito para Custeio Agropecuário
• Recursos externos.
e Crédito para Investimento Agropecuário, a
seguir4:
3. Fundos e Programas (principais):
• Do BNDES. Crédito para custeio agropecuário:
• Dos Fundos Constitucionais do Centro- • Custeio agropecuário para produtores
Oeste (FCO); do Nordeste (FNE) e do Norte do Grupo A/C
(FNO).
Itens financiados: despesas normais do
• Do Fundo de Defesa da Economia ciclo de produção.
Cafeeira (Funcafé).
• Custeio agropecuário para produtores
dos Grupos C, D e E
Participação do Banco do Brasil no Itens financiados: despesas normais do
Sistema Financeiro Nacional (SFN) ciclo de produção.

Historicamente, o Banco do Brasil é o


maior aplicador de recursos do Sistema Crédito para investimento agropecuário
Nacional de Crédito Rural (SNCR), sendo
responsável por cerca de 60% dos aportes de • Pronaf Agroindústria
recursos junto ao Sistema Financeiro Nacional Itens financiados: estruturas fixas ou
(Fig. 3). semifixas para a verticalização da produção

3
Sistemática pela qual o Tesouro Nacional paga aos agentes financeiros a diferença entre o custo de captação e aplicação dos recursos, inclusive o operacional,
e os juros cobrados do produtor. Esse mecanismo permite que alguns tipos de financiamentos sejam efetuados com encargos favorecidos aos produtores.
4
Informações detalhadas sobre a Agricultura Familiar poderão ser obtidas em artigo específico constante nesta revista.

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para empreendimentos conduzidos por pessoas • BB Agricultura Orgânica.
jurídicas ou físicas em regime familiar, inclusive
Itens financiados: despesas normais do
suas associações e cooperativas.
ciclo de produção de produtos orgânicos,
• Pronaf Florestal comprovados por certificadores credenciados.
Itens financiados: despesas para implanta- • Proger Rural – Custeio
ção de florestas para produtores enquadrados no
Itens financiados: despesas normais do
Pronaf.
ciclo produtivo de empreendimentos agrope-
• Pronaf Semi-Árido cuários, para produtores enquadráveis no
Itens financiados: estruturas fixas ou semi- Programa de Geração de Emprego e Renda.
fixas para produtores enquadrados no Pronaf em • Funcafé – Custeio da Colheita
empreendimentos conduzidos na Região do Semi-
Árido. Itens financiados: todos os relacionados
às despesas normais de colheita de café.
• Pronaf Mulher
• Funcafé – Custeio dos Tratos Culturais
Itens financiados: estruturas fixas ou
semifixas para esposas ou companheiras de Itens financiados: todos os relacionados
produtores enquadrados no Pronaf. aos tratos culturais de lavouras de café.

• Pronaf Planta Brasil • Aquisição de bens para fornecimento a


cooperados
Itens financiados: estruturas fixas ou
semifixas em empreendimentos conduzidos por Itens financiados: todos os itens passíveis
produtores assentados do Instituto Nacional da de financiamento nas linhas de custeio, para
Reforma Agrária (Incra) ou beneficiários do Banco cooperativas de produtores rurais, suas centrais
da Terra. ou federações.

Crédito para investimento agropecuário


Linhas de crédito para
os demais produtores • Investimento Agrícola Tradicional
(diversas fontes)
Os produtores rurais que não se enqua-
Itens financiados: estrutura fixa ou
dram na classificação do programa de Agricul- semifixa para implantação ou melhoramento da
tura Familiar possuem as seguintes linhas de condução de atividades agrícolas.
crédito: Crédito para Custeio Agropecuário;
Crédito para Investimento Agropecuário e • Investimento Pecuário Tradicional
Crédito para Comercialização, a seguir: (diversas fontes)
Itens financiados: estrutura fixa ou
semifixa para implantação ou melhoramento da
Crédito para custeio agropecuário condução de atividades pecuárias.
• Custeio Agrícola Tradicional (diversas • BNDES/Finame – Moderfrota
fontes)
Itens financiados: máquinas e equipa-
Itens financiados: despesas normais do mentos novos, fabricados por empresas
ciclo de produção. cadastradas na Finame.
• Custeio Pecuário Tradicional (diversas • BNDES/Finame – Finame Especial
fontes) Itens financiados: máquinas e equipamentos
Itens financiados: despesas normais do novos, fabricados por empresas cadastradas na
ciclo de produção. Finame e não financiáveis no Moderfrota.

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• BNDES/Finame – Finame Agrícola • Proger Rural – Investimento
Itens financiados: máquinas e equipamentos Itens financiados: estruturas fixas e semifixas
novos, de fabricação nacional, incluindo as não para empreendimentos agropecuários conduzidos
específicas para a agricultura. Além disso, é por produtores enquadrados no Proger.
aplicado a taxas pós-fixadas.
• Aquisição de bens para fornecimento a
• BNDES/Finame – BNDES Prodeagro cooperados
Itens financiados: estruturas fixas e semifixas Itens financiados: todos os itens passíveis
para empreendimentos relacionados à apicultura, de financiamento nas linhas de investimento, para
aqüicultura, avicultura, floricultura, ovinocaprino- cooperativas de produtores rurais, suas centrais
cultura (inclusive matrizes e reprodutores), Serici- ou federações.
cultura, suinocultura, ranicultura e pecuária
• FCO – Programa de Desenvolvimento
leiteira, e defesa animal.
Rural
• BNDES/Finame – BNDES Moderagro
Itens financiados:
Itens financiados: os relacionados à
a) Bens e serviços necessários à implan-
recuperação de pastagens e sistematização de
tação, ampliação ou modernização de agroindús-
várzeas para a produção de grãos.
trias conduzidas por produtores rurais, suas
• BNDES/Finame – BNDES Moderinfra associações ou cooperativas.
Itens financiados: estruturas fixas e semifixas b) Bens e serviços necessários à produção
relacionadas à irrigação agropecuária sustentável artesanal de produtos desenvolvidos por mini ou
e aqueles destinados a ampliar a capacidade de pequenos produtores rurais, suas associações ou
armazenamento em propriedades rurais. cooperativas.
• BNDES/Finame – BNDES Propflora • FCO – Programa de Desenvolvimento de
Itens financiados: os relacionados à Sistema de Integração Rural – FCO-CONVIR
implantação ou manutenção de florestas para uso Itens financiados: bens e serviços neces-
industrial ou reserva legal ou produção de madeira sários à implantação, ampliação ou modernização
para a geração de energia para secagem de de projetos conduzidos em regime de integração.
produtos agrícolas.
• FCO – Programa de Conservação da
• BNDES/Finame – BNDES Prodefruta Natureza – Pronatureza
Itens financiados: os relacionados à Itens financiados:
implantação ou melhoramentos na fruticultura.
Bens e serviços necessários para:
• BNDES/Finame – Finame Proleite
a) Reabilitação de áreas degradadas.
Itens financiados: máquinas e equipamentos
relacionados à pecuária leiteira. b) Conservação e recuperação de microba-
cias, nascentes e mananciais.
• BNDES/Finame – Prodecoop
c) Implantação de sistemas para aproveita-
Itens financiados: estruturas fixas e semi- mento de fontes alternativas de energia.
fixas, treinamentos e capital de giro associado à
projetos de investimento para cooperativas de d) Tratamento de efluentes de origem agro-
produção agropecuária. Também admite o pecuária.
financiamento a cooperados, para integralização e) Produção de alimentos associados a
de cotas-partes vinculadas à projeto. práticas ecologicamente sustentáveis.

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f) Produção de insumos orgânicos para uso • Empréstimo do Governo Federal (EGF)
próprio.
Itens financiados: produtos abrangidos pela
g) Conversão da agricultura tradicional para Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
a agricultura orgânica.
• Adiantamento a Cooperados por conta de
• FCO – Programa de Retenção de Matrizes Produtos Entregues
Pantaneiras
Itens financiados: os admitidos nas linhas
Itens financiados: fêmeas bovinas com idade de crédito para comercialização.
entre 12 e 36 meses.
• BB Agricultura Orgânica
• FCO – Pronaf
Itens financiados: os admitidos nas linhas
Itens financiados: os admitidos nas linhas
de comercialização, de origem orgânica.
de crédito do Pronaf.

Referências
Crédito para a comercialização
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MARKETING RURAL – ABMR.
• Comercialização e Industrialização de Disponível em: <http://www.abmr.com.br/>. Acesso em: 13
ago. 2004.
Produtos/Insumos Agropecuários
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Manual de Crédito Rural.
Itens financiados: produtos e insumos Brasília, 1987-2004. 3 volumes.
utilizados na produção agropecuária. BRASIL. Decreto-Lei nº167, de 14 de fevereiro de 1967. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
• Comercialização de Produtos de Produ- Brasília, DF, 15 fev. 1967. p. 1841.
ção Própria BRASIL. Decreto nº 58.380, de 10 de maio de 1966. Aprova o
regulamento da Lei n º 4829, que Institucionaliza o Crédito
Itens financiados: produtos agropecuários de Rural. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/Antigos/D58380.htm>. Acesso em: 20 out. 2004. Ou
produção própria. então a data, seção e página da publicação no Diário Oficial.
• Linha Especial de Crédito à Comerciali- BRASIL. Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
zação – (LEC) Brasília, DF, 03 fev. 1965a.
Itens financiados: milho, sorgo, café e trigo. BRASIL. Lei nº 4.829, de 05 de novembro de 1965. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
• Desconto de NPR/DR Brasília, DF, 5 nov. 1965b.
SAES, M.S.M; NAKAZONE, D. Estudo da Competitividade de
Itens financiados: NPR ou DR emitidas na Cadeias Integradas no Brasil: Impactos das Zonas de Livre
comercialização de produtos agropecuários. Comércio: Cadeia Café. Campinas (SP): Unicamp, 2002. 142 p.

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