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ELECTROQUÍMICO DE GLICOSE
Instituto Politécnico de Portalegre
Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre
Licenciatura em Bioengenharia – Ramo Biomédica
3.º Ano – 1.º Sem.
Unidade de Transferência V
Biossensores
RELATÓRIO
DESENVOLVIMENTO DE UM BIOSSENSOR
ELECTROQUÍMICO DE GLICOSE
Fevereiro
2011
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Resumo
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Índice
Resumo ............................................................................................................................. 2
Índice de Figuras ............................................................................................................... 3
Objectivos ......................................................................................................................... 5
I - Introdução .................................................................................................................... 5
I.I - Biossensor............................................................................................................... 5
I.II. Biossensores Electroquímicos ................................................................................ 7
I.III. Voltametria cíclica ................................................................................................. 9
I.IV. Técnicas de imobilização enzimática .................................................................. 11
I. V Mediadores Electónicos usados em Biossensores ............................................... 16
I. VI- Diabetes Melitus ................................................................................................ 20
I.VII. Glicose Oxidase .................................................................................................. 21
I.VIII. Mel..................................................................................................................... 24
II. Material ...................................................................................................................... 28
III. Procedimento Experimental ...................................................................................... 28
IV. Resultados/ Discussão ............................................................................................... 32
V. Conclusão Primária ..................................................................................................... 33
Anexos I - Marcos da história dos biossensores ............................................................. 35
Índice de Figuras
1Esquema de um biossensor ............................................................................................ 6
Ilustração 2 - Biossensor e os seus elementos ................................................................. 6
Ilustração 3- Principais tipos de Biossensores .................................................................. 7
Ilustração 1 - Representação esquemática do funcionamento de um biossensor
amperometrico ................................................................................................................. 8
Ilustração 1_Represetação de uma célula electroquímica com três eléctrodos ........... 10
Ilustração 4 - Métodos de imobilização enzimática ....................................................... 12
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Ilustração 5- Esquema que mostra a interconversão de PANI entre os estados
oxidativos esmeraldina e leucoesmeraldina e a interconversão entre estados de sal e
base (em azul). ....................................................................................................................
Ilustração 6- Formula geral da Polianilina ...................................................................... 18
Ilustração 7 - Elétrodo a ser lixado ................................................................................. 29
Ilustração 8 - Medição da corrente do eléctrodo........................................................... 29
Ilustração 9 - Medição de HCL para proceder às outras soluções ................................. 29
Ilustração 10 - Pesagem de reagentes............................................................................ 30
Ilustração 11 - Software.................................................................................................. 30
Ilustração 12 - Eléctrodo Final ........................................................................................ 30
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Objectivos
Neste trabalho pretende-se montar um biossensor com transdutor de grafite e
mel como elemento de reconhecimento biológico.
Outro objectivo deste trabalho consiste em testar os biossensores construídos
em soluções e um novo biossensor de glicose utilizando o mel como elemento de
reconhecimento biológico.
I - Introdução
I.I - Biossensor
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1Esquema de um biossensor
O analíto é parte da amostra que se considera como foco da análise química.
O elemento de reconhecimento biológico reconhece o analíto e reage, ou liga-
se a ele, gerando, por meio de uma reacção bioquímica, um sinal que pode ser produto
da variação de massa, absorção ou emissão de luz, emissão de calor, mudança de
estado de oxidação, libertação de gases.
O transdutor consiste no elemento que possibilita o controlo de um processo
ou fenómeno, ou realizar uma medição, através da conversão de um tipo de sinal
noutro, e objectivamente transformar uma forma de energia noutra. O transdutor é o
detector, que monitoriza a reacção bioquímica iniciada pelo analíto.
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No biossensor verifica-se a especificidade do elemento de reconhecimento
biológico para uma determinada espécie em estudo. Em primeiro lugar, ocorre uma
reacção química ou física entre o elemento de reconhecimento e o analíto, após isso
obtém-se o sinal resultado dessa reacção.
Existem diversos tipos de biossensores tendo em conta o seu sistema de
transdução ou o parâmetro medido. De seguida, ilustração 2, encontram-se os
diversos tipos existentes.
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subproduto da enzima e o eléctrodo. Esta abordagem, embora apresente boa
sensibilidade e precisão, tem como desvantagem o alto custo e baixa estabilidade,
bem como a limitação na imobilização sobre um substrato sólido.
O problema dos interferentes vem sendo resolvido na últimas décadas com o
emprego de mediadores inorgânicos electroquímicos, que catalisam a oxidação ou
redução do peroxido de hidrogénio. Com mediadores, pode-se operar com um
potencial menor, eliminando os efeitos dos interferentes electroquímicos. Nesta
perspectiva neste trabalho experimental utilizamos o Azul da Prússia, a Polianilina e o
Mel.
A voltametria cíclica é uma técnica voltamétrica que pode ser considerada como uma
variação, mais elaborada, da voltametria linear. Embora possa ser aplicada com fins
quantitativos, é mais utilizada como técnica qualitativa. Nesta técnica aplica-se uma
rampa de potencial a um eléctrodo de trabalho, que varia entre um valor máximo e
mínimo de potencial que correspondem ao início e fim do varrimento, em cada um dos
sentidos no potencial. Este gráfico apresenta a forma descrita na Figura seguinte:
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Ilustração 2_Relação potencial-tempo em voltametria cíclica
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como os valores da intensidade de corrente para a transferência iónica (Ip+ e Ip-) e o
potencial de pico (Ep+ e Ep-). Esta intensidade de corrente sob a forma de pico surge
quando os processos de difusão são predominantemente lineares.
De acordo com a figura anterior em (A) a espécie não se encontra transferida; (B)
Transferência de um catião Aq-Org ou anião Org-Aq; (C) inversão do sentido do
potencial; (D) Transferência de um anião Aq-Org ou catião Org-Aq.
Muitas enzimas solúveis são pouco estáveis e retêm sua actividade catalítica
por um breve período de tempo. Imobilizando-as num estado próximo ao seu
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ambiente natural obtém-se enzimas mais estáveis e eficientes. A imobilização de
enzimas é um processo pelo qual se restringe, completa ou parcialmente, os graus de
liberdade de movimento das enzimas pela união destas a um suporte insolúvel.
Espera-se, com isto, um contacto íntimo entre a enzima e o eléctrodo mantendo, ou
aumentando, sua actividade catalítica, maior estabilidade e menor interferência de
compostos indesejáveis.
Em geral, os métodos para imobilização enzimática podem ser classificados em
retenção física, onde a enzima não sofre nenhuma alteração da sua estrutura química,
e em ligação química, onde a enzima é quimicamente ligada ao suporte por ligações
covalentes.
I.II.I.I Adsorção
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As enzimas unem-se ao suporte mediante ligações fracas como forças de Van
der Waals ou ligações de hidrogénio. Sobre o ponto de vista mecânico, são pouco
estáveis e a união ao suporte é fraca (podendo haver desorção devido à mudança de
temperatura, pH, pelo substrato, solvente ou convecção), porém, o método é o mais
simples e pode ser realizado em condições brandas de imobilização, preservando-se a
enzima (mudança conformacional mínima ou nula). Coloca-se uma gota da solução
aquosa contendo a enzima em contacto com a superfície do suporte que, após seco,
estará pronto para uso.
I.II.I.III Microencapsulamento
Nesta técnica, as enzimas estão envolvidas por membranas semipermeáveis
que permitem a passagem de moléculas de substrato e produto, mas não da enzima;
são de forma esférica com tamanhos entre 1 a 100 µm de diâmetro. A enzima e um
monómero hidrofílico são misturados em solução aquosa e adicionados em solvente
orgânico insolúvel em água. Com a adição de monómero hidrofóbico, inicia-se a
reacção de polimerização, levando à formação de microesferas. Com este método
pode-se encapsular simultaneamente uma grande variedade de enzimas, o que faz
com que reacções que se sucedem em múltiplas etapas possam ser levadas a cabo. Os
principais tipos de membranas utilizadas são: Teflon®, Nafion®, colagénio, acetato de
celulose e policarbonato.
I.II.I.IV Eletropolimerização
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No método da imobilização enzimática por electropolimerização, um
monómero em solução contendo a enzima, ao polimerizar-se pela acção de um
potencial eléctrico, sofre deposição na superfície do eléctrodo aprisionando
simultaneamente a enzima. O monómero é electricamente oxidado em potencial que
facilita o crescimento de radicais livres do monómero e, este é adsorvido pela
superfície do eléctrodo onde uma série de reacções ocorrem para a formação da
matriz polimérica. O processo será regido pelo potencial do eléctrodo e pelo tempo de
reacção, o que permite o controlo da espessura do filme resultante. Para algumas
reacções de polimerização, devido a acidez do meio, este pode não ser o mais
adequado, pois a enzima pode sofrer desnaturação e ter a actividade catalítica
comprometida.
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I.II.II.I Ligação covalente
Este método consiste no uso de grupos químicos do suporte, por meio da
activação da matriz sólida, e consequente a união com a enzima. Dos 20 aminoácidos
que compõem a estrutura enzimática, os mais empregues para se ligarem ao suporte
são principalmente a lisina, cisteína, tirosina e histidina, e em menor grau, a metionina,
triptofano, arginina e os ácidos aspártico e glutâmico. Os restantes, devido ao carácter
hidrofóbico, não se encontram expostos na superfície proteica, e não podem então
intervir nas ligações. A activação da matriz pode consistir em silanização (Pt, vidro,
quartzo), reacção com carboimidas (amidas, nylon®, grafite), glutaraldeído (aminas) e
etc. Para tal método, é necessário conhecer a densidade de grupos funcionais por
unidade de superfície, já que este condiciona o número de uniões enzima-substrato
bem como prevê a posição da enzima na superfície do eléctrodo. O processo de
imobilização pode alterar a estrutura do centro activo inactivando, total ou
parcialmente, a enzima.
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O reticulado possibilita à enzima resistir a desnaturação por estar mais estável
estequiometricamente. A maior desvantagem é que muitas enzimas são sensíveis ao
acoplamento químico com glutaraldeído, podendo perder sua actividade por
desnaturação.
I.III.I Polianilina
A polianilina (PANI) é o mais estudado dentre os polímeros conjugados por ser
quimicamente estável em condições ambientes, facilmente sintetizada, altamente
condutora, além de poder ser dopada por protonação, sem que ocorra alteração no
número de electrões associados à cadeia polimérica. Neste sentido, a polianilina é
facilmente convertida nos seus vários estados de oxidação (o nitrogénio do tipo imina
destas espécies pode estar total ou parcialmente protonado). Estes estados de
oxidação diferem, um do outro, pelo número de anéis quinóides, os quais variam de
zero a dois na unidade elementar de quatro anéis, com os demais sendo anéis
benzenóides. A próxima figura mostra os principais estados de oxidação da PANI. A
PANI existe na forma condutora, como sal de esmeraldina, pela protonação da base de
esmeraldina ou pela oxidação parcial da base de leucoesmeraldina.
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Ilustração 7- Esquema que mostra a interconversão de PANI entre os estados oxidativos esmeraldina e
leucoesmeraldina e a interconversão entre estados de sal e base (em azul).
A PANI pode ser obtida via síntese química com o uso de agentes oxidantes
como K2Cr2O7, H2O2, Cr2O4 ou KClO3, em meio ácido (HCl, H2SO4, DBSA-ácido
dodecilbenzeno sulfúrico). Na electrodeposição, moléculas de anilina são oxidadas a
filme de PANI no ânodo por uma corrente eléctrica em meio ácido. Os electrões são
retirados da cadeia polimérica durante a oxidação e contra-íões, provenientes da
dissolução ácida, na solução são inseridos para balancear a carga eléctrica da cadeia. A
electrodeposição é, portanto, uma reacção interfacial. A via de síntese química é
vantajosa na produção em massa a baixo custo, porém, métodos electroquímicos
oferecem materiais com melhores propriedades de condução em forma de filmes finos
(ou nanoestruturas) devido a dopagem do polímero ser unicamente electroquímica,
sendo que, a quantidade de carga usada na reacção determina o seu grau de
dopagem.
A miniaturização e produção em massa de eléctrodos enzimáticos podem ser
levadas a cabo por deposição electroquímica de camadas de polímeros condutores na
superfície do eléctrodo, independentemente do seu tamanho e forma. Através da
funcionalização dos filmes poliméricos condutores, as superfícies podem ser
apropriadas para a imobilização de enzimas ou mediadores de electrões.
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A fórmula geral da polianilina é apresentada a seguir onde y representa o estado redox
da PANI e x, o grau de polimerização.
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enzima. Apos as de Neff e Italy, a primeira tentativa para estudar o azul da Prússia
como mediador electroquímico de peróxido de hidrogénio foi feita por Boyer e
colaboradores, em 1990 com o eléctrodo de pasta de carbono. Embora esses
eléctrodos tenham demonstrado um bom desempenho analítico, a experiencia
despertou pouco interesse até 1994 quando Karyakin e colaboradores demonstraram
o processo de optimização de PB sobre um substrato sólido aumentando a capacidade
catalítica para H2O2.
Mais tarde foi investigado o peróxido de hidrogénio em diferentes potenciais,
permitindo o uso de eléctrodos modificados com PB (azul da Prússia). Nas condições
óptimas, ou seja, deposição electroquímica de uma camada fina de PB, a detecção de
H2O2 foi muito similar ao obtido com o uso de enzimas peroxidases. Devido À alta
actividade catalítica e selectividade o PB foi considerado uma “peroxidase artificial”. O
potencial de detecção foi baixo o suficiente para evitar efeitos dos interferentes mais
comuns, como acido úrico e acido ascórbico. Após a optimização do PB na detecção de
H2O2, houve grande aumento na aplicação de biossensores com PB. Várias enzimas têm
sido acopladas com Pb, e em todos os caso tem-se verificado um bom desempenho em
termos de limite de detecção e a nível de interferentes, adequado para diferentes
procedimentos amperométricos.
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I. VI- Diabetes Melitus
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Nos estágios mais avançados da doença, a diabetes pode causar cegueira total
(retinopatia), enfarto do miocárdio, paralisação total ou parcial dos rins (nefropatia) e
necrose, o que pode levar a morte do doente.
A taxa de glicemia, dentro dos níveis fisiológicos normais, situa-se entre 80 e
-1 -1
110 mg.dL em jejum e em torno 140 a 200 mg.dL após alimentação. Os níveis de
glicose, acima dos citados acima, caracterizam a pré-disposição à diabetes, sendo
necessário um tratamento preventivo para controlo da glicemia sanguínea. O
acompanhamento clínico do paciente é indispensável para impedir as graves
consequências dessa enfermidade.
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glicose. No processo de aquisição de energia, uma molécula de glicose é degradada
numa sequência de reacções .
A glicose oxidase é uma enzima que catalisa a oxidação da ß-D-glucose com
formação de d-gluconolactona. A enzima contém um grupo prostético, a flavina
adenina dinucleótido (FAD), que confere à proteína a capacidade para catalisar
reacções de oxidaçãoredução.
A reacção dá-se em dois passos, no primeiro dos quais a coenzima oxidada
sofre uma
redução a FADH2, que é acompanhada pela oxidação da ß-D-glucose a d---
gluconolactona. No segundo passo a flavina reoxida-se por acção do dioxigénio, que,
por sua vez, se converte em peróxido de hidrogénio.
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interferentes foi corrigido por meio de dois eléctrodos (um coberto com GOD), que
media a corrente diferencial entre os dois electrodos. A tecnologia de Clark foi
posteriormente transferida para Yellow Spring Instrument Company, que lançou em
1975 o analisador de glicose (o analisador YSI modelo 23) para a medição directa da
glicose em amostras de 25 mL de sangue. Updike e Hicks, desenvolveram o este
princípio de usar dois eléctrodos de oxigénio de trabalho (um coberto com a enzima) e
medir a corrente diferencial para a variação da concentração de oxigénio nas
amostras. Guilbault e Lubrano descreveram em 1973 um eléctrodo com uma enzima
para a determinação de glicose no sangue com base na monitorização (anódica)
amperimétrica do peróxido de hidrogénio libertado:
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Ilustração 4_Configuração dos três tipos de eléctrodos a) primeira b)segunda c) terceira geração
I.VIII. Mel
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introduzindo ao material original enzimas como a invertase (a -glicosidase), diastase (a
e β amilase), glicose oxidase, catalase e fosfatase.
Segundo Crane (1987), a adição de enzimas pelas abelhas ao néctar irá causar
mudanças químicas, que irão aumentar a quantidade de açúcar, o que não seria
possível sem essa acção enzimática.
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Dessa forma, pode-se definir o amadurecimento do mel como a inversão da
sacarose do néctar pela enzima invertase e sua simultânea mudança de concentração.
A diastase quebra o amido, sendo sua função na fisiologia da abelha ainda não
claramente compreendida, podendo estar envolvida com a digestão do pólen.
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II. Material
- Gobelés;
- Pipetas;
- Pompetes;
- Balões Erlenmeyer;
- Grafite;
- Tubos de vidro;
- Cola;
- Teflon;
- Várias lixas;
- Eléctrodo de referência;
- Software Gamry Instrumments;
- Reagentes: Glicose, NaCl, KCl, HCl, KFe(CN)6 e FeCl3, solução de polianilina, Azul da
Prúcia.
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- Começou-se a actividade experimental por produzir os eléctrodos de grafite;
- De modo a ficar com a superfície lisa, lixou se a superfície do tubo de vidro, ver
próxima imagem.
- Preparação das outras soluções necessárias, KCl, HCl, KFe(CN)6 e FeCl3, solução
de polianilina;
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Ilustração 12 - Pesagem de reagentes
Ilustração 13 - Software
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-Obtenção dos resultados com uso do software Gamry Instrumments.
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IV. Resultados/ Discussão
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V. Conclusão Primária
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Anexos
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Anexos I - Marcos da história dos biossensores
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