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FACULDADES SPEI

2º BIM / 2º SEM / 2008

CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA: CONTABILIDADE CUSTOS I

PROFESSORA: GISLENE CORDEIRO


FACULDADES SPEI
CONTABILIDADE DE CUSTOS I
Professora: Gislene – Aula 08

RATEIO DOS CUSTOS NOS DEPARTAMENTOS

A departamentalização consiste em dividir a fábrica em segmentos, chamados


departamentos, a que são debitados todos os custos de produção neles incorridos.
Departamento é uma unidade administrativa da estrutura organizacional, constituída, na
maioria dos casos, por homens e máquinas que desenvolvem atividades homogêneas.
Deve haver sempre um responsável pelo departamento.
Na maioria das vezes os termos “Departamento” e “Centro de Custos” são
utilizados como sinônimos para efeito de cálculo de custos. Embora possa se diferenciar,
definindo que Departamento é uma unidade administrativa da estrutura organizacional e
Centro de Custo uma unidade mínima de acumulação de custos, muitas vezes tal
distinção não é considerada, por não ter qualquer importância no contexto de acumulação
de custos. Tanto Departamento como Centro de Custos podem ser reconhecidos como:
“uma unidade da organização ou apenas uma unidade contábil responsável pela
acumulação de custos, com a finalidade de custeio de bens ou serviços e controle das
operações”.
Em alguns casos, podem existir mais de um Centro de Custos num
Departamento. É o caso em que neste, apesar de desenvolver atividades homogêneas,
são usadas diversas máquinas de diversas capacidades produtivas e operadas por
pessoal especializado. Nesse caso seria interessante criar-se um Centro de Custos para
cada máquina, para melhor controle de custos.

Os Departamentos podem ser divididos em dois grupos:


- Departamentos de produção (produtivos).
- Departamentos de serviços (auxiliares).

Os Departamentos de produção são representados pelas unidades


organizacionais responsáveis pela produção de bens ou serviços, ou seja, são aqueles
que atuam sobre os produtos e tem seus custos apropriados diretamente a estes. São
exemplos de Departamentos de produção:
- Corte, Aplainamento, Montagem, Tapeçaria, Acabamento, Usinagem, Moagem,
Pintura, Perfuração, Galvanização, Malharia, Mistura, Refinaria, Engarrafamento, etc.

Os Departamentos de serviços são representados por unidades organizacionais


prestadoras de serviços de apoio aos Departamentos de produção, ou seja, não atuam
diretamente na produção e sua finalidade é a de prestar serviços aos Departamentos de
produção. Seus custos não são apropriados diretamente aos produtos, pois estes não
transitam por eles, mas são transferidos para os departamentos de produção, que se
beneficiam dos serviços deles. São exemplos de Departamentos de serviços:
- Manutenção, Almoxarifado, Administração Geral da Fábrica, Limpeza, Controle de
Qualidade, etc.
Objetivos da Departamentalização:
- Atende a finalidade de acumulação e controle dos custos.
- Tende a fornecer cálculo mais aproximado do custo unitário de um produto no
processo de rateio de custos comuns (CIP).
O cálculo mais aproximado ocorre porque a departamentalização diminui a
arbitrariedade dos critérios de rateio. Há basicamente dois motivos para essa maior
precisão:
1) Alguns custos, embora sejam indiretos em relação aos produtos, são diretos em
relação aos Departamentos.
Exemplos:
- Depreciação das máquinas do Departamento.
- Custo indireto em relação aos vários tipos de produtos fabricados, mas diretamente
atribuível ao departamento que possui as máquinas.
- Material indireto usado no Departamento.
- Mão-de-obra indireta usada no Departamento.
2) Nem todos os produtos passam por todos os Departamentos e caso passem, o fazem
em proporções diferentes.
- Produz informações com melhor conteúdo para controle gerencial quando identifica
onde ocorre cada custo e quem é o responsável.

Critério de Rateio dos CIP pelos Departamentos:


Para efetuar o rateio dos CIP que sejam indiretos em relação aos departamentos
e que tenham custos comuns a todos eles, a empresa deve avaliar cada situação e
determinar o critério de rateio que reflita a carga de custos que deve ser agregado a cada
departamento.

Exemplos de Critérios de Rateio por Departamentos


CIP Comuns ou Indiretos em Critérios de Rateio para os Departamentos:
Relação aos Departamentos:
Gastos relacionados com o edifício da Área ocupada
fábrica, tais como Aluguel,
Depreciação, Seguros, Limpeza,
Reparos e Imposto Predial
Iluminação da fábrica Área ocupada, nº de lâmpadas ou pontos de luz
Gastos com o escritório da fábrica Nº de empregados, horas-máquinas trabalhadas
ou horas trabalhadas/ MOD
Material Indireto Material Direto
Mão-de-obra Indireta Nº de empregados, horas trabalhadas / MOD
Almoxarifado Custo dos Materiais
Manutenção das Máquinas horas-máquinas trabalhadas
Custo de Refeitório, Transportes e Nº de empregados
Assistência Médica dos empregados
Energia Elétrica (força) Quilowatt-hora consumido
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Professora: Gislene
EXERCÍCIOS – AULA 08

1) Em que consiste a departamentalização?

2) Defina departamento.

3) Como podem ser divididos os departamentos? Comente sobre cada um deles.

4) Quais os objetivos da departamentalização em custos?

5) Quais os motivos para uma maior precisão no rateio dos departamentos?


6) Como a empresa deve efetuar o critério de rateio dos CIP´s pelos departamentos?

7) Quais os gastos que podem ser rateados pela área ocupada?

8) Para o rateio de iluminação da fábrica, pode ser feito pelo número de funcionários? Justifique.

9) Cite exemplos de critério de rateio da empresa onde você trabalha.

11) Elabore uma conclusão sobre o assunto: Rateio dos Custos nos Departamentos.
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Professora: Gislene
EXERCÍCIOS – AULA 08

1) A Cia Industrial Nunes Móveis tem oito departamentos, sendo cinco produtivos e três de serviços, que
apresentam os seguintes custos acumulados no período:
Departamentos Produtivos
Corte Montagem Pintura Acabamento Embalagem TOTAL
Materiais 80.000,00 50.000,00 31.000,00 40.000,00 2.000,00 203.000,00
Mão-de-Obra Direta 8.000,00 10.000,00 6.000,00 13.000,00 5.000,00 42.000,00
Mão de Obra Indireta 7.000,00 8.000,00 10.000,00 9.000,00 6.000,00 40.000,00
Total 95.000,00 68.000,00 47.000,00 62.000,00 13.000,00 285.000,00

Departamentos de Serviços
Manutenção Almoxarifado Controle de TOTAL
Qualidade
Materiais 6.000,00 10.000,00 5.000,00 21.000,00
Mão de Obra Indireta 4.000,00 2.000,00 3.000,00 9.000,00
Total 10.000,00 12.000,00 8.000,00 30.000,00

Outros Custos Indiretos


Depreciação
A depreciação das máquinas e equipamentos é de R$ 6.000,00 e este deverá ser rateado de acordo com
o números de horas trabalhadas por estes bens
Departamento Horas-Trabalhadas
Corte 210 horas
Montagem 230 horas
Pintura 120 horas
Acabamento 150 horas
Embalagem 110 horas
Manutenção 100 horas
Almoxarifado 120 horas
Controle de qualidade 160 horas
Aluguel da fábrica
O aluguel no total de R$ 22.000,00 deverá ser rateado na mesma proporção da área ocupada pelos departamentos.
Departamento Área Ocupada
Corte 250 m2
Montagem 320 m2
Pintura 460 m2
Acabamento 380 m2
Embalagem 150 m2
Manutenção 130 m2
Almoxarifado 110 m2
Controle de qualidade 200 m2

Energia Elétrica
Os gastos com energia elétrica é de R$ 16.000,00 e deverão ser distribuídos a todos os departamentos em função
dos KW/h consumidos.
Departamento KW/ H Consumidos
Corte 330 kW/h consumidos
Montagem 560 kW/h consumidos
Pintura 840 kW/h consumidos
Acabamento 730 kW/h consumidos
Embalagem 440 kW/h consumidos
Manutenção 250 kW/h consumidos
Almoxarifado 370 kW/h consumidos
Controle de qualidade 480 kW/h consumidos

Água
Os gastos com água é de R$ 3.000,00 e deverão ser rateados de acordo com as horas trabalhadas
Departamento Horas-Trabalhadas
Pintura 170 horas
Acabamento 250 horas
Manutenção 180 horas
Almoxarifado 220 horas
Controle de qualidade 180 horas

Assistência Médica e Odontológica dos Empregados


O gasto total com assistência médica e odontológica dos empregados da fábrica é de R$ 5.000,00.
O rateio deverá ser realizado de acordo com o númeri de funcionários de cada departamento.
Departamento Nº de Funcionários
Corte 12 funcionários
Montagem 23 funcionários
Pintura 15 funcionários
Acabamento 13 funcionários
Embalagem 8 funcionários
Manutenção 6 funcionários
Almoxarifado 12 funcionários
Controle de qualidade 11 funcionários
Rateio dos Departamentos de Serviços
Manutenção
Os custos acumulados no departamento de manutenção deverão ser rateados aos outros departamentos na mesma
proporção das horas trabalhadas para esses departamentos.
Departamento Horas trabalhadas p/ Manutenção
Corte 100 horas de trabalho
Montagem 120 horas de trabalho
Pintura 80 horas de trabalho
Acabamento 90 horas de trabalho
Embalagem 60 horas de trabalho
Almoxarifado 30 horas de trabalho
Controle de qualidade 50 horas de trabalho

Almoxarifado
Os custos acumulados no almoxarifado deverão ser rateados aos departamentos produtivos em função do valor dos
materiais expedidos para cada departamento
Departamento Materiais
Corte 80.000
Montagem 50.000
Pintura 31.000
Acabamento 40.000
Embalagem 2.000

Controle de Qualidade
Os custos acumulados no departamento de controle de qualidade deverão ser rateados aos departamentos
produtivos em função do valor da mão-de-obra direta de cada departamento.
Departamento Valor da Mão-de-Obra Direta
Corte 8.000,00
Montagem 10.000,00
Pintura 6.000,00
Acabamento 13.000,00
Embalagem 5.000,00

Após a transferência desses custos, qual será o valor total dos custos nos departamentos produtivos e auxiliares?
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CONTABILIDADE DE CUSTOS I
Professora: Gislene – Aula 09

SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS


Denomina-se sistema de acumulação de custos ao conjunto organizado de
procedimentos aplicados às entradas de dados que identifica, quantifica, classifica e
agrupa todos os custos da produção de bens ou serviços para fins de controle e decisão a
partir do cálculo e análise de custos dos bens ou serviços produzidos.
Em um parque industrial, encontramos empresas que fabricam produtos
padronizados, em série, e empresas que fabricam produtos mediante encomendas, de
acordo com especificações estipuladas pelos clientes.
São exemplos de produtos fabricados em série: telefones, calculadoras,
remédios, veículos, móveis, produtos alimentícios, produtos de higiene, etc. São
exemplos de produtos fabricados mediante encomenda: peças e equipamentos especiais
para indústrias siderúrgicas e petroquímicas, veículos especiais, móveis conforme
especificações de decoradores, etc.
Os produtos fabricados em série basicamente são aqueles encontrados prontos
para serem consumidos. O mesmo não ocorre com os produtos fabricados por
encomenda, pois antes de produzi-los as empresas necessitam de um pedido do cliente.

1) Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Serviço e/ou Encomenda

É o sistema de acumulação de custos utilizado quando o processo produtivo é


organizado como sistema de produção por ordem ou encomenda. As características deste
tipo de produção são:
- produção intermitente;
- produtos não passam por todos os recursos produtivos;
- mesmo recurso utilizado para produtos diferentes;
- sobras não significativas;
- estoques mínimos ou nulos;
- ciclos longos de produção;
- projeto do produto freqüentemente alterado;
- o “como” fazer muitas vezes é encargo do próprio operário;
- a MOD requer maior grau de especialização e qualificação.
As empresas que trabalham por encomendas, antes de iniciarem quaisquer
atividades em produtos ou serviços, necessitam de uma autorização do cliente. Muitas
vezes essas empresas participam de concorrências e, somente no caso de vencer e
assinar o contrato de fornecimento, é que darão início ao processo de produção.
Para se chegar ao custo que será a base para formulação do preço a ser
ofertado, algumas etapas e procedimentos são executados:
1ª etapa: projetos e desenhos: caso o cliente não os forneça, o departamento de
engenharia é quem desenvolve.
2ª etapa: listas de materiais: consiste em listar todos os materiais que integrarão o
produto. O departamento de orçamento, de posse dos desenhos e especificações do
cliente, elabora a lista completa dos componentes do produto.
3ª etapa: conhecendo-se o projeto e as etapas de produção necessárias, estima-se o
número de horas de fabricação em cada departamento produtivo.
4ª etapa: atividades complementares como fretes, seguros, embalagens especiais,
montagem e partida do equipamento no cliente muitas vezes são de responsabilidade do
fabricante. Esses custos são previstos juntamente com o custo do produto.
Para um controle eficiente deste sistema, há um instrumento formal onde são
feitos todos os registros e apontamentos necessários ao cálculo do custo das unidades ou
lotes de produtos fabricados ou em elaboração.

Orçamento de Custos Número:


Cliente: Código:
Produto: Desenho:
Materiais
Código Descrição Quantidade Peso Líquido Peso Bruto C. Unitário C. Materiais

Total dos Materiais:


Serviços Executados Externamente
Descrição dos Serviços Fornecedor C. Serviços

Total dos Serviços Externos:


Fabricação (Mão-de-Obra Direta e Custos Indiretos)
Departamento Horas Orçadas Custo/Hora C. Fabricação

Total da MOD + CIP:


Engenharia
Atividades Horas Orçadas Custo/Hora C. Engenharia
Projetos
Desenhos
Total Engenharia:
Demais Custos
Descrição Custos

Total Demais Custos:


Total Custo Orçado:
Despesas administrativas e Comerciais:
Preço de Venda:
Alíquota ICMS: %
Alíquota IPI: %
Encargos Financeiros para Pagamento a dias = %

Os custos orçados devem refletir os valores de reposição dos materiais, o custo


atualizado da mão-de-obra e demais recursos a serem aplicados no produto. Na proposta
oferecida ao cliente deve haver uma cláusula de reajuste de preço entre a data da
proposta e a data da assinatura do contrato ou entrega do equipamento, prevenindo-se
dessa forma contra a inflação que possa ocorrer nesse período.
Nessas empresas, é comum trabalhar com diversas encomendas
simultaneamente. A contabilidade mantém essas contas abertas durante todo o período
de produção e nelas são efetuados todos os lançamentos de custos e receitas incorridos
até o término e a entrega do produto.
Normalmente, os lançamentos de custos são mensais. Periodicamente são
acumulados para efeito de controles, como, por exemplo, efetuar comparações das horas
realizadas com as estimadas e fazer previsões das horas restantes a fim de corrigir
possíveis distorções.
Encerrada a encomenda, acumulam-se custos e receitas a fim de determinar o
lucro ou prejuízo. Confrontando-se o orçamento com o realizado, detectam-se
divergências que devem ser investigadas.

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Professora: Gislene
EXERCÍCIOS – AULA 09

Exercício Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Serviço e/ou Encomenda

1) A Empresa Industrial Giga fabrica caldeiras e aceitou uma encomenda, a qual demorará 3 anos
para ser concluída. No contrato de serviços foram orçados os custos e o preço de venda,
conforme abaixo:
Custo Orçado 50.000,00
Preço de Venda Contratual 70.000,00

No término do 1º exercício social, não houve revisão dos custos nem do preço de venda, mas
apurou:
Custos Ocorridos 15.000,00

Ao fim do 2º exercício social, foi identificado


Revisão do Custo Orçado 60%
Revisão do Preço de Venda Contratual 40%
Custos Ocorridos 40.000,00

Ao terminar a encomenda no 3º período, foram ajustados no contrato de serviços:


Custos Totalizaram 90.000,00
Preço de Venda Contratual Atualizado 110.000,00

Qual a nova margem de lucro que a Empresa Industrial Giga obteve no final do 3º exercício
social?

Resolução:
Previsão 1º 2º Exercício 3º
Exercício Exercício
Contas Custos Orçados e Resultado Revisão dos Resultado Acumulado Resultado Total da
Preço de Venda Custos Encomenda
Contratual Orçados e do
Preço de
Venda
Contratual
Custos

Receita

MgLucro

%ML/C
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EXERCÍCIOS – AULA 09

Exercício Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Serviço e/ou Encomenda

2) A Cia Industrial Albatroz fabrica turbinas e aceitou uma encomenda, a qual demorará 3 anos
para ser concluída. No contrato de serviços foram orçados os custos e o preço de venda,
conforme abaixo:
Custo Orçado 120.000,00
Preço de Venda Contratual 150.000,00

No término do 1º exercício social, não houve revisão dos custos nem do preço de venda, mas
apurou:
Custos Ocorridos 35.000,00

Ao fim do 2º exercício social, foi identificado


Revisão do Custo Orçado 140.000,00
Revisão do Preço de Venda Contratual 175.000,00
Custos Ocorridos 50.000,00

Ao terminar a encomenda no 3º período, foram ajustados no contrato de serviços:


Custos Totalizaram 150.000,00
Preço de Venda Contratual Atualizado 187.500,00

Qual a nova margem de lucro que a Cia Industrial Albatroz obteve no final do 3º exercício social?

Resolução:
Previsão 1º 2º Exercício 3º
Exercício Exercício
Contas Custos Resultado Revisão Resultado Acumulado Resultado Total da
Orçados e dos Encomenda
Preço de Custos
Venda Orçados e
Contratual do Preço
de Venda
Contratual
Custos

Receita

MgLucro

%ML/C
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CONTABILIDADE DE CUSTOS I
Professora: Gislene – Aula 10

SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS

2) Sistema de Acumulação de Custos por Processo

É o sistema de acumulação de custos utilizado quando o processo produtivo é


organizado como sistema de produção seriada ou contínua. As características deste tipo
de produção são:
- produtos e operações padronizadas;
- produção para estoque, e normalmente em larga escala;
- maior nível de automação;
- menores níveis de perdas no processo;
- menor grau de especialização e qualificação da MOD;
- cálculo de unidades equivalentes no final do período de custeio.
Os produtos fabricados em série são aqueles padronizados, o que significa que
recebem quantidades equivalentes de recursos: matérias-primas, mão-de-obra direta e
custos indiretos de produção.
Neste sistema, é comum a fábrica não terminar todas as unidades iniciadas em
um período, em qualquer departamento (centro de custos), permanecendo na produção
em andamento para serem concluídas no período seguinte. A atribuição de custos a
essas unidades se dá por intermédio de um artifício chamado de Produção Equivalente.
Produção Equivalente é, para fins de custos, a quantidade representativa da
produção como se toda ela fosse acabada. Haverá produtos com 10% dos serviços já
executados, produtos com 20%, com 50%, com 75%, com 90%, etc.
Não existe um documento formal como no sistema de acumulação de custos
anterior, mas é caracterizada por:
- informações acumuladas e relatadas por centros de custos;
- o custo unitário para uma unidade é o custo médio por centro de custos;
- os custos são transferidos de um centro ao outro acompanhando o fluxo de
produção.
Porém, a empresa pode fazer um mapa de apropriação de todos os custos
semelhante àquele empregado para os custos indiretos de produção, com a diferença de
que nele deve-se lançar também os custos diretos (matéria-prima e mão-de-obra direta).
Esses custos são obtidos:
- matérias-primas: são requisitadas do estoque para os departamentos produtivos;
- mão-de-obra direta: são extraídas da folha de pagamentos e acrescidas dos
encargos socais e trabalhistas;
- custos indiretos de produção: alguns são identificados por departamento e outros
são comuns, sendo divididos através de critérios de rateios.
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Professora: Gislene
EXERCÍCIOS – AULA 10

Exercício Sistema de Acumulação de Custos por Processo


1) No mês de Junho a Cia Luz do Luar teve os seguintes custos de produção:
Matéria-Prima R$ 120.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 80.000,00
Custos Indiretos Produção R$ 95.000,00
TOTAL R$ 295.000,00

a) movimentação física em junho foi:


Estoque Inicial 0 unidades
Estoque Final (receberam 20% de MOD e de CIP) 2.000 unidades
Produção Acabada e Vendida 8.000 unidades

b) no mês de julho os custos incorridos foram:


Matéria-Prima R$ 140.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 105.000,00
Custos Indiretos Produção R$ 130.000,00
TOTAL R$ 375.000,00

c) movimentação física em julho foi:


Produção Acabada e Vendida 9.600 unidades
Estoque Final (receberam 30% de MOD e de CIP) 2.800 unidades
Pede-se: Custo Unitário, Estoque de Produto Acabado e Estoque de Produto em Processo de cada mês

Resolução:
JUNHO:
a) Custo Unitário:
Componentes de Custos VALOR QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO
Matéria-Prima
Mod + Cip
TOTAL

b) Produto Acabado:
QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO VALOR

c) Produto em Processo:
Componentes de Custos QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR
Matéria-Prima
Mod + Cip

JULHO:
d) Custo Unitário:
Componentes de Custos VALOR QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO
Matéria-Prima
Mod + Cip
TOTAL

e) Produto Acabado:
QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR

f) Produto em Processo:
Componentes de Custos QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR
Matéria-Prima
Mod + Cip
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Professora: Gislene
EXERCÍCIOS – AULA 10

Exercício Sistema de Acumulação de Custos por Processo


2) No mês de Outubro a Cia Raio de Sol teve os seguintes custos de produção:
Matéria-Prima R$ 220.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 120.000,00
Custos Indiretos Produção R$ 140.000,00
TOTAL R$ 480.000,00

a) movimentação física em Outubro foi:


Estoque Inicial 0 unidades
Produção Acabada e Vendida 12.000 unidades
Estoque Final (receberam 30% de MOD e de CIP) 3.000 unidades

b) no mês de Novembro os custos incorridos foram:


Matéria-Prima R$ 230.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 120.000,00
Custos Indiretos Produção R$ 170.000,00
TOTAL R$ 520.000,00

c) movimentação física em Novembro foi:


Produção Acabada e Vendida 13.000 unidades
Estoque Final (receberam 40% de MOD e de CIP) 2.000 unidades
Pede-se: Custo Unitário, Estoque de Produto Acabado e Estoque de Produto em Processo de cada mês
Resolução:
OUTUBRO:
a) Custo Unitário:
Componentes de Custos VALOR QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO
Matéria-Prima
Mod + Cip
TOTAL

b) Produto Acabado:
QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO VALOR

c) Produto em Processo:
Componentes de Custos QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR
Matéria-Prima
Mod + Cip

NOVEMBRO:
d) Custo Unitário:
Componentes de Custos VALOR QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO
Matéria-Prima
Mod + Cip
TOTAL

e) Produto Acabado:
QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR

f) Produto em Processo:
Componentes de Custos QUANTIDADE % CUSTO UNITÁRIO VALOR
Matéria-Prima
Mod + Cip
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LEONE, George S. G. Curso de Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo:


Atlas, 2000.

2. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos – 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

3. MEGLIORINI, Evandir. Custos – São Paulo: Makron Books, 2001.

4. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil – São Paulo: Saraiva,


1997.

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