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Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Biotecnologia

Biorremediação de Ambientes
Terrestres e Aquáticos
Microbiologia ambiental X Processos biotecnológicos
ambientais
O que é um processo biotecnológico ambiental?

• Definição simples e tradicional: uso de microrganismos


para degradar resíduos

• Resolver problemas ambientais através da


biotecnologia; ex: biossensores, biotratamentos,
nanotecnologia, etc

• Sociedade Internacional de Biotecnologia Ambiental


(desde 1992). Duas linhas: (1) Biotecnologia
microbiana para melhoria do meio ambiente
(tratamentos de resíduos e biorremediação) e (2)
Engenharia química relacionada ao meio ambiente.
Tópicos atuais:

• Uso de técnicas moleculares para proteção do meio


ambiente, incluindo análise de risco de microrganismos
geneticamente modificados (OGMs)

• Energia renovável: engenharia genética de plantas para


produção de energia limpa, biocombustíveis, biomassa,
e animais para a produção de alimentos, etc.
A Biotecnologia Ambiental é integração
muldidisciplinar das ciências e engenharia a fim de
utilizar o grande potencial dos microrganismos, plantas
e partes deles para a recuperação e preservação do
meio ambiente e para o uso sustentável das
reservas.
Alguns entraves da biorremediação:

• Técnicas in vitro podem não funcionar em grande


escala. Trabalhar bem no lab, com simulação, pode não
funcionar no campo. Necessidade da aplicação da
engenharia ambiental.
• Alternativamente, selecionar espécies adaptadas on site
(espécies indígenas) para remediar um local
semelhante.
• Alguns sítios estão localmente contaminados, como
resultado da produção, transporte, estocagem ou
despejo de resíduos. Estes locais tem diferentes
características e requerimentos.
• Os compostos são persistentes ou recalcitrantes à
degradação microbiana.
BIORREMEDIAÇÃO

Objetivo

Estudar diferentes processos biológicos para a remediação


de solos contaminados e aquíferos.
Conceitos:
# Biodegradabilidade
Processo natural de redução das concentrações de
poluentes e oxidação completa de alguns poluentes a CO2,
H2O, NO3- e outros componentes inorgânicos que podem ser
acomodados no meio ambiente.

      # Biodegradação aeróbica – uso do O2 para oxidar matéria


orgânica

    # Biodegradação anaeróbica - utilização do nitrato, sulfato,


metano ou outros aceptores de elétrons
 
# Mineralização
Transformar compostos tóxicos em substâncias inócuas
como CO2 (ou outro gás) ou substância inorgânica, água e
Biomassa.

# Biorremediação
Tecnologia que utiliza agentes biotecnológicos, particularmente
os microrganismos, para remover poluentes tóxicos do
ambiente, principalmente do solo e da água.

Sistemas de engenharia que utiliza microrganismos para


degradar compostos químicos orgânicos. Refere-se ao
tratamento do solo e água.
* Biofiltração (para contaminantes gasosos)
# Antropogênico
De ocorrência não natural em determinado ambiente.

# Xenobiótico
Composto completamente sintetizado quimicamente, não
ocorrendo naturalmente no meio ambiente.

# Recalcitrante
Persistente, não biodegradável.
Alguns compostos xenobióticos
Fatores relevantes nos processos de biodegradação
(químicos, físicos e ambientais)
1) Toxicidade a humanos
1) A remediação tem importância crucial devido às baixas
concentrações permitidas na água para fornecimento.
* MCLs
Ref: 2004 TLVs and BEIs. American Conference of Governmental
Industrial Hygienists. 2004. 206 p.

Based on the documentation of the threshold limit values for


chemical substances and physical agents & biological exposure
indices
2) Estrutura molecular do contaminante e sua resistência
à degradação
A biodegradabilidade está relacionada à solubilidade, grau
de ramificação, grau de saturação e à presença
de substituintes.
3) Polaridade
Compostos não polares tendem a ser hidrofóbicos e a se
concentrar na matéria orgânica do solo.
* Partição
* Mobilidade
Hidrocarbonetos do petróleo são apolares e se concentram na fase
sólida
Alguns contaminantes podem acumular em microporos (< 1 um)
onde as bactéria não podem colonizar

4) Solubilidade
De similar significância à polaridade; mais diretamente
relacionada à disponibilidade dos compostos na fase aquosa
* Relacionada com a disponibilidade na água, permitindo a
degradação microbiana
Composto orgânico Requerimento O2 Comentário

Alcanos Biodegradação aeróbia C5-C10 dissolvem membrana

Alcenos Biodegradação aeróbia Alcenos com insaturação no início da


cadeia são mais facilmente degradados
que aqueles com insaturação interna

Cicloalcanos Biodegradação aeróbia Ação das enzimas monoxigenases e


Benzeno e tolueno dioxigenases
podem ser degradados
anaerobicamente, porém
mais lentamente
Aromáticos Biodegradação aeróbia Ação das enzimas monoxigenases e
dioxigenases

Hidrocarbonetos Biodegradação aeróbia Ação das dioxigenases. O aumento no


aromáticos policíclicos PM e número de anéis diminui a
(PAHs) solubilidadee aumenta a adsorção. A
biodegradabilidade diminui com o
aumento do número de anéis e
substituintes alquil.
Compostos alifáticos Dehalogenização Quanto maior o no de substituintes
halogenados anaeróbia halogenados na molécula, menos
  biodegradável em sistemas aeróbios

Compostos aromáticos Biodegradação aeróbia a Quanto maior o número de


halogenados qual diminui com o substituintes halogenados na molécula,
aumento dos maior a probabilidade de sofrer
halosusbtituintes dehalogenização redutiva em
Biodegradação anaeróbia ambientes redutores
em alguns casos
 
Biodegradação do 2,4,5-T

• Crescimento de Burkholderia (Pseudomonas) cepacea em 2,4,5-T. Liberação de Cl


É um indicativo da biodegradação.
b) Via de degradação aeróbica.
Papel das oxigenases no metabolismo de aromáticos
5) Volatilidade
Obs: Compostos voláteis tendem a passar para a fase gasosa,
podendo ser removidos do solo e água por ventilação.
* Compostos voláteis são bastante móveis em solos insaturados.

6) Presença da cultura capaz de degradar o contaminante

Biodegradação intrínsica - quando existe microflora natural


e condições necessárias para a biodegração

Bioaugmentação – inoculação de bactérias degradadoras de


um determinado poluente

Ex: Phanerochaete – DDT, TNT, benzopireno, polietileno


Pseudomonas – TCE
Burkholderia (Pseudomonas) cepacia G4 - TCE
7) Provimento de nutrientes necessários para o crescimento
microbiano

8) Condições do meio ambiente apropriadas (O2, pH, aw,


umidade, temperatura)

Bioestimulação – estimulação da população indígena por meio


do suprimento de nutrientes e/ou modificação dos fatores
ambientes limitantes

Umidade ótima para biorremediação: 150 a 250 g de água por Kg de


solo seco

* Solubilidade do O2 = 9 mg/L a 20 o
C portanto alta umidade
(saturação dos poros) resulta em pobre disponibilidade de O2
Ex: O2 ⇒ drenagem/injeção de ar/adição de H2O2 (100
mg/L)
O O2 fornecido pela adição de H2O2 é 0,47 g/g. A adição de H2O2 >100
mg/L resulta em condições tóxicas.

Ex: N e P ⇒ hidrossolúveis ou fertilizante oleofílico

Acidente com Amoco Cadiz (França,1978) e

Acidente com Exxon Valdez (1989, Alaska)

⇒ Inipol EAP 22 - microemulsão contendo uréia (N), lauril


fosfato (P), ácido oleico (C)
Bactérias oxidantes de hidrocarboneto em associação com gotas de óleo.
As bactérias estão concentradas em grande número na interface óleo-água,
nunca no interior das gotas.
PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO E ÁGUA
 Tanques subterrâneos (UST)
 Aterros
 Lagoas de deposição de resíduos
Schematic of plumes generated from small leaks in waste-disposal ponds
and underground storage tanks
Contamination of soil and groundwater by leachate from a landfill
A EVOLUÇÃO DA BIORREMEDIAÇÃO

LAGOAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS ← Bactérias


do solo
2a metade (municipais e industriais)
Sec XIX
TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

1a metade LODO ATIVADO


Sec XX
TRICKLING FILTERS

BIORREMEDIAÇÃO DE SOLOS E
2 metade
a
AMBIENTES AQUÁTICOS
Sec XX
BIOFILTRAÇÃO
Técnicas de tratamento

Biorecuperação de áreas contaminadas com tecnologias


microbiológicas

Termos utilizados:

“In situ” – tratamento diretamente no local contaminado


sem a remoção do solo e água
“On site” – remoção do solo conaminado e tratamento “ad
hoc” na área contaminada
“Off site” – remoção e exportação do solo e/ou água
contaminada e tratamento em recipiente distante da
área contaminada
BIORREMEDIAÇÃO DE ÁGUAS

Métodos:
# In situ (Latin = no seu lugar original)

A atividade dos microrganismos é estimulada pela adição de O2


(injeção de ar ou H2O2) e solução de nutrientes (injeção ou
infiltração)

Dificuldades:

• distribuição O2

• distribuição dos microrganismos

• dificuldade de isolamento dos contaminantes

• migração dos poluentes.


Percolação

A adição de nutrientes é limitada a aquíferos superficiais


devido ao tempo requerido para alcançar a zona
contaminada

Não se pode adicionar O2 por percolação


Técnicas de fornecimento de ar:
• injeção de ar no aquífero (in situ aquifer sparging – IAS)
• elevação da superfície da água (air lift) com circulação de água
aerada próxima ao sistema (in-well aeration – IWA)
# Pump and treat

 A água é bombeada até a superfície, tratada e em seguida


retorna ao aquífero ou é utilizada

 O processo utilizado é semelhante ao tratamento de água


(lodo ativado, filtros de contato)

 Não recupera a água a padrões para consumo


# Pump, treat and reinjection

Combinação de biorremediação ex situ pump and treat com


remediação in situ
A injeção de nutrientes e O2 permite a biorremediação in situ
Taxa de bombeamento será função da:
• condutividade hidráulica do aquífero
• tamanho da zona de contaminação
• tempo de degradação
• coeficiente de distribuição do contaminante
Pump, treat and reinjection
Vantagens
• custo relativamente baixo
• controle de contaminantes no local
• transtornos mínimos no local
• não há interrupção das operações comerciais e industriais

Desvantagens
• possibilidade de espalhamento do contaminante
• dificuldade no processo de reinjeção
• dificuldade no controle de fluxo devido a não homogeneidade
• longos tempos de tratamento
BIORREMEDIAÇÃO DE SOLOS

Métodos:

# In situ

• Requer fornecimento de O2 e nutrientes ou ainda

inoculação com microrganismos


• Dificuldade com solo altamente porosos
• Em caso de contaminantes voláteis ⇒ tratamento ex situ do
gás (ex: biofiltração)
• Bioventilação ⇒ para contaminantes menos voláteis; mais
econômico
Emissão de VOCs

⇒ Resultado da degradação anaeróbia de compostos

⇒ Transformação de VOCs em compostos mais voláteis


(ex.: tricloroeteno em cloreto de vinila) ocorre em
anarobiose

⇒ Maioria dos processos de biodegradação são aeróbios


Tratamento de VOCs

Extração de vapor do solo (SVE)


VOCs são removidos do solo através de pressão negativa

Sistemas para baixa profundidade (< 10 m)

Raio de influência 5 a 10 m

Vácuo de 0,1 a 0,2 atm são tipicamente aplicados para uma


extração de 1 a 6 m3/min
Esquema do sistema SVE
Vantagens e desvantagens do SVE

• Excelente quando compostos voláteis são os principais


contaminantes

• Em casos de contaminantes biodegradáveis (ex: H2S,


NH3, VOCs do petróleo, estireno) ⇒ biofiltração

• Para compostos menos biodegradáveis (ex: TCE, PCE,


TCA) ⇒ oxidação catalítica

• Para zonas profundas o custo torna-se proibitivo


Bioventilação
• Usado para o tratamento de contaminantes menos voláteis
(coeficiente da lei de Henry < 0,1)

• A degradação do contaminante ocorre no local, podendo ser


tratados também ex situ

• Limitações: falta de nutrientes, baixa umidade do solo,


dificuldade de distribuir o fluxo de ar na zona contaminada
# Landfarming (ex situ)
 Processo mais simples de biorremediação

 Envolve homogeneização do solo, adição de nutrientes,


microrganismos (em alguns casos), controle periódico da
umidade (adição de água)

 O resíduo a ser tratado é incorporado à matriz do solo,


incorporado em períodos regulares

 Ocorre oxidação fotoquímica em alguns casos

 1900-1950 – método para tratamento de resíduos indusrtriais


na forma líquida, sólida ou lodo.

 1970 – leis ambientais mais restringentes

 Não mais se permitiu a volatilização e lixiviação como método


de remoção de parte dos contaminantes
Landfarming (ex situ)
 Profundidade de escavação: crítica para a difusão do O2 e
depende das propriedades do solo e quantidade a ser tratada

 Pode ser adicionada matéria orgânica para aumentar


porosidade e permeabilidade

 Tratamento em camadas para áreas profundas. Após o


tratamento da camada superficial, essa é removida (estocada
temporariamente) seguido do tratamento das camadas mais
profundas

15-61 cm
*<30 cm
Controle do processo Landfarming
Inicia-se com testes de laboratório:

- C:N:P, pH, contagem microbiana


- Difusão do O2 através do balanço de massa
- Capacidade de retenção de água do solo: conteúdo de
umidade após saturação com H2O e drenagem natural após
24h
- Controle da temperatura: irrigação, adição de composto,
capas (reduz emissão de compostos voláteis)
- pH (óxido de cálcio, hidróxido de cálcio, carbonato de
cálcio, carbonato de magnésio)
-Oxigênio: CaO2
Vantagens e desvantagens do Landfarming

- Baixo custo de capital e operação


- Requerimento de grandes áreas
- Longo tempo
- Altas taxas de volatilização
# Compostagem (ex situ)

• O material contaminado é misturado com estrume e material


inerte (cavacos de madeira, composto) e arranjado em pilhas ou
leiras (3-4m largura X 1,2-1,5m altura)

• Utiliza-se agentes para “dar volume” ⇒ aumentam porosidade


e facilitam o fluxo de ar

Controle do processo
 Aeração, pH, temperatura e umidade
 Elevação da temperatura: aumenta a taxa de biodedegradação
e aumenta a solubilidade e transferência de massa
 3 volumes de cavacos de madeira:1 volume de despejo ⇒
reduzem umidade de 78 para 60% ⇒ aeração satisfatória
Pilhas estáticas:

* Aeração passiva (resultante de gradientes térmicos


entre o ar do ambiente e o ar dos poros)

* Aeração positiva (injeção de ar) ou negativa (vácuo)


Diagrama esquemático de uma pilha estática aerada

O material é empilhado sobre uma plataforma, provida de canos


para drenagem (prevenção de lixiviação) e aeração forçada posi-
tiva (injeção de ar) ou negativa (vácuo)
Taxa de aeração de pilha estática

• Taxa fixa. Ex: liga 6 min e desliga 18 min. Desvantagem


de aerar demais no início e pouco no período de maior
atividade metabólica

• Variável. Inicia-se baixa, aumenta e depois reduz-se


novamente. Necessita de monitoramento dia-a-dia.

• Aeração automatizada. Programa de computador regula


o fluxo de aeração de acordo com as resposta de
flutuação de temperatura.
Biopilhas para tratamento de aproximadamente 20.000 yd3 de solo
contaminado com hidrocarbonetos de petróleo de tanques subterrâneos
Vantagens e desvantagens da compostagem

• Baixo requerimento energético


• Tempo de retenção menor do que os requeridos nos
tratamentos in situ e landfarming, por ex, semanas em vez de
meses
• Requer menores áreas de terra
• Minimizam problemas de contaminação
• Mais barato que processos não biológicos (por ex.
incineração)
• Requerem alto controle de umidade devido às altas
temperaturas
• Requer controle de emissões
# Biorreatores (ex situ)
O solo contaminado é transferido para um reator contendo água,
microrganismos, nutrientes, com adição de O2 e agitação
contínua
Maior controle do processo
Controle de off-gases ⇒ reciclagem, combustão, biofiltração
Alto custo
Baixo tempo de tratamento
Biorreatores comercialmente disponíveis: 3-15 m diâmetro x
4,5-7,6 m de profundidade
Biorreatores in situ – são construídos no local onde foi excavado
o solo contaminado
Líquido: retornam ao reator ou
seguem para planta de
tratamento de água

Etapas do tratamento do solo em um biorreator em sistema de batelada

Sólidos: retornam ao solo


Pré-tratamento do solo

 Fracionamento: separação de debris (material plástico,


madeira, etc) para redução da quantidade de solo que
deverá ser tratado
* Partículas finas de solo absorvem mais os contaminantes

 Lavagem do solo: separação de partículas fina altamente


contaminadas das maiores menos contaminadas.
*Ocorre solubilização dos contaminantes, tornando-se viável somente
se 70% das partículas maiores sejam descontaminadas
Etapas do desenvolvimento de culturas para biorremediação em biorreatores

Etapa Objetivo Comentário

1. Seleção de fontes Encontrar grupos Mais que uma fonte deve


microbianas microbianos capazes de ser usada. Solo ou lodo
degradar os ativado devem sempre ser
contaminantes alvos incluídos

2. Cultivo das culturas em Selecionar as melhores Mistura de espécies pode


laboratório espécies de ser uma melhor escolha
microrganismos para uso
futuro
3. Determinação de Design e desenvolvimento Design de transferência de
parâmetros cinéticos e de parâmetros O2 e adição de nutrientes
estequiométricos operacionais

4. Determinação de limites Determinar limites de Toxicidade para os


de toxicidade concentração e operação microrganismos é um
problema comum

5. Crescimento de culturas Prover microrganismos Em geral quanto maior a


densas para o tratamento população melhor o
resultado

 
Parâmetros de controle da biorremediação em biorreatores

• Oxigênio dissolvido: mínimo 2 mg/L

• pH e temperatura: controlada no inverno severo

• Surfactantes: ajudam a desorver e solubilizar


contaminantes Ex: Tween 80, biosurfactantes

• VOCS: devido à constante aeração e agitação, a liberação


de VOCs é desprezível. Cobertura de reatores in situ é
questionável devido ao custo

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