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c
"descoberta após descoberta [a arqueologia] tem estabelecido a
exatidão de inumeráveis detalhes e trazido reconhecimento
crescente ao valor da Bíblia como fonte de história". c
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c
-Autor -
O autor da matéria ± Vinícius Romanini, deixa transparecer
que faz acusações das quais não tem domínio e nem comporta um
conhecimento mais aprofundado sobre o assunto abordado.
Primeiro devemos perceber a diferença que existe entre Igreja
Católica e Bíblia, e só então passaremos a entender os fatos como
são na sua realidade.
É bem verdade que a Igreja Católica mentiu, acobertou
malfeitores, vendeu perdão (Indulgências),matou milhares de
inocentes (Inquisição), perseguiu cientistas, proibiu a leitura da
Bíblia, realizou alianças políticas interesseiras com governos e
reinados, apossou-se de terras, construiu um gigantesco império
às custas dos pobres etc., porém não poderemos jamais comparar
a práticas libertinas e licenciosas da Igreja Católica Apostólica
Romana com os ensinamentos bíblicos. c
O Dilúvio
dilúvio é um dos
muitos assuntos da Bíblia
que tem levado muitas
pessoas a desconfiarem
ou desacreditarem da
autoridade da Bíblia, já
que muitos cientistas
descartam a possibilidade
de ocorrer um dilúvio de proporção universal como a Bíblia afirma
que ocorreu, e que naquela época Noé não dispunha da tecnologia
necessária para construir um barco tão bem estruturado, como a
Bíblia afirma que a arca era.
O primeiro ponto que serve de controvérsia nesse assunto é
com relação a autoridade das Escrituras Sagradas, onde muitos
afirmam que os hebreus copiaram o relato do dilúvio bíblico do
épico de Gilgamesh. c
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- Ásia
Histórias da de um dilúvio e da "Arca dos Escolhidos".
- Nórdicos e Celtas
Histórias semelhantes as da Ásia.
- Astecas
Coxcox, Teocipactli ou Tezpi (Noé !?)se salvou junto com sua
família num barco, deixando o barco (arca) no Monte Colhuacau
(Ararat). Pinturas que descrevem o grande dilúvio foram
encontradas entre os astecas, mistecas, zapotecas, tlascalanos e
muitos outros.
- Maiasc
Havendo o dilúvio, os
continentes se
separaram, formando um
grande movimento
orogênico (deslocamento de solo)e quando as camadas de solo
encontraram barreiras iniciaram a formação das cadeias
montanhosas (onde já aparece terra seca no dilúvio) e
paralelamente as grandes fossas oceânicas. É por isso que hoje os
geólogos mostram que as cadeias montanhosas são paralelas as
fossas oceânicas, e foi justamente para essas fossas oceânicas
que parte da água do dilúvio escorreu, outra parte voltou a
evaporar e encontra-se em forma de nuvem enquanto a parte
final das águas estão cobrindo boa parte do nosso planeta.
Existem fossas oceânicas com uma profundidade de 12 Km,
no entanto elas não são profundas o suficiente para caberem as
águas do dilúvio de forma que os mares fiquem no mesmo nível
que o do período pré-diluviano, é por isso que o mar, hoje, possui
água nova em cima de uma quantidade de água velha já
existente. Essa camada é chamada de Plataforma Continental e
possui cerca de 200m de profundidade, cobrindo todo o planeta.
Com o dilúvio, Deus não atingiu só o homem mas também a
forma da Terra, como podemos ver em Gênesis 6: 13:
" . 25
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A Terra teve uma vez sua forma alterada pelo pecado de Adão
(Gn 3:18). Durante o Dilúvio o mesmo acontece, pela segunda
vez, e hoje o homem continua não só a alterar a estrutura do
planeta mas a sua própria estrutura (espiritual) movido pela
cegueira de pensar que pode justificar-se pelos próprios méritos.
Antes, durante e após o dilúvio encontramos vestígios da
decadência do homem e do planeta, o homem está morrendo e
seu mundo também. Já não possuímos a forma original.
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Mt 24:37 - 39.
Vinícius Romanini afirma que "a história do Dilúvio é uma das
poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas", no entanto
apesar de ser jornalista esquece-se da matéria da revista Isto É
de 23 de Abril de 1997, onde confirmava a descoberta de "uma
cobra com patas", o que comprova Gênesis 3:14-15 - "...Já na
revista britânica 2 , estudiosos canadenses da Universidade
de Alberta relatam o achado de uma cobra submarina de 97
milhões de anos que andava de quatro... o esqueleto deste
rastejante & . Escavada em Israel, seria
ela um ancestral da serpente do Jardim do Éden?"
Esquece-se ainda, como jornalista, que o arqueólogo Prof. David
Rohl, baseado em fotos tiradas pelo satélite da NASA, e pesquisas
de campo publicou ter descoberto a localização geográfica do
Jardim do Éden ("Legend: The Genesis of Civilization" (Lenda: A
Gênese da Civilização ).
É superinteressante esquecer-se de
publicar que uma das maiores autoridades
mundiais em arqueologia em 1924, Dr. W.
F. Albright e o Sr. M. Kyle investigaram as
Numeira ± Gomorra?!c
cc
O Êxodo
Segundo livro do Antigo Testamento que relata fatos
extraordinários, e que , não poderia ser diferente, tem se tornado
a longo tempo objeto de estudo e pesquisa para muitos cientistas
que buscam vestígios em todos os ramos científicos dos fatos
citados.
"Tanto dentro do livro de êxodo como além
dele, a libertação do êxodo é descrita como
um ato pela qual Israel foi levado a ser um
povo e, portanto, como o ponto inicial da
história de Israel... com o êxodo, Ele [Deus]
revelou Sua presença para um povo inteiro
e chamou-o para ser uma nação e desempenhar um papel
especial relacionando-se com ele em aliança. Este papel especial
se torna um tipo de lente através da qual Israel é visto por todo o
restante da Bíblia... que dá forma a muito da teologia do A.T.
[Antigo Testamento]. É esse papel especial, na verdade, que inclui
o livro de êxodo tão completamente na produção canônica iniciada
com Gênesis e concluída somente com o Apocalipse". Prof. John
Durham
O Êxodo apresenta-se como uma corda que amarra os dois
Testamentos de uma tal forma que negar os fatos ocorridos em
tal livro seria o mesmo que negar e desmantelar toda a estrutura
teológica tanto do judaísmo como do cristianismo.
De acordo com o analista de imagens de satélite
George Stephen, a rota do êxodo pode ainda hoje ser
vista através do uso de tecnologia infravermelha. Essa
mesma tecnologia é usada para uso da Inteligência
militar e exploração mineral.
As escavações realizadas em Deir el-Balah mostraram
que o "Caminho de Horus" é o "Caminho dos Filisteus" citado na
Bíblia e também no templo egípcio em Carnaque.
Começamos então a encontrar algumas provas arqueológicas
que estão em acordo com o relato bíblico.
"Stephens estudou as imagens captadas pelo satélite francês
SPOT do Egito, do Golfo de Suez, do Golfo de Acaba, e porções da
Arábia Saudita a uma altura de 161 metros. Ele alega que pôde
ver evidências de trilhas antigas feitas por "um grande número de
pessoas" saindo do Delta do Nilo e seguindo direto ao sul, ao
longo da costa do Golfo de Suez e ao redor da extremidade da
península do Sinai. Além disso, ele diz que observou vestígios de
"acampamentos muito grandes" ao longo da trilha."
Pedras que Clamam ± Randall Price,
p. 120
As Muralhas de Jericó
Afirmação feita pelo senhor Vinícius Romanini encaixa-se nas
pesquisas da arqueóloga Kathleen Kenyon, que afirma que a
cidade havia sido destruída 150 anos antes da chegada dos
hebreus, por isso não haveria muralhas no período de sua
chegada.
Os vários problemas encontrados com essas afirmações e com
as pesquisas da doutora Kenyon é que ela não realizou pesquisas,
nem datação com os artefatos encontrados no local da cidade de
Jericó. A questão é que a mesma desenvolveu sua pesquisa numa
peça que ela não encontrou, pois realizou seus estudos numa
cerâmica cipriota importada. Muitos µestudiosos¶ defendem a
pesquisa da doutora sem nem saber o que ela fez. E o que o
senhor Vinícius Romanini afirma ser ciência moderna é uma
pesquisa que foi feita em meados de 1950. Moderna?
Bryant Wood, entretanto analisou a cerâmica do próprio local
(cananita), que foi fruto de várias escavações em Jericó.
De acordo com as expedições a Jericó e análise do material
retirado do próprio local , Wood concluiu que a destruição ocorreu
por volta de 1400 a.C. (o fim do período da idad e do Bonze Antigo
I), o que coloca as evidências arqueológicas em perfeita harmonia
com o registro bíblico.
De acordo com a pesquisa da doutora Kenyon a cidade
(Jericó) teria passado por 20 fases diferentes de seu período
arquitetônico onde teria sofrido doze destruições menores,
culminando na última e grande destruição, que segundo pesquisas
de arqueólogos que estiveram no local e dataram o material
encontrado no próprio sítio (Jericó) essa grande destruição foi a
mencionada na Bíblia ± Josué.
O famoso arqueólogo israelita Yigael Yadin concorda com as
pesquisas realizadas recentemente que apóiam o relato bíblico.
No que diz respeito a Hazor o calor de tal incêndio teria
chegado a elevada temperatura de 1200 o pois foi capaz de
vitrificar tijolos, derreter vasilhas de barro e explodir algumas
pedras relata o doutor Yigael Yadin.
Devido às características da Idade do Bronze Antigo I,
vestígios arqueológicos, dados históricos, datação de cerâmicas e
uma série de outros fatores hoje é aceito pela ciência que:
1 ± A cidade era extremamente fortificada (Muralhas)(Js
2:5,7,15; 6:5,20);
2 ± A cidade foi maciçamente destruída pelo fogo (Js 6:24);
3 ± Os muros de fortificação caíram no mesmo período da
destruição da cidade (Js 6:20);
4 ± A destruição ocorreu n o tempo da colheita, pois foram
encontrados grandes quantidades de grãos (Js 2:6; 3:15; 5:10);
5 ± O ataque de Jericó foi breve, pois os grãos não foram
consumidos (Js 6:15,20);
6 ± Os grãos não foram saqueados, como eram comumente, de
acordo com a ordenança de Deus (Js 6:17-18);
7 ± os habitantes não tiveram oportunidade de fugir com seus
alimentos (Js 6:1);
8 ± Jericó ficou abandonada por um período após sua destruição
(Js 6:26).
O fato é que podemos provar através de vários instrumentos
científicos que a descrição bíblica teve uma precisão cirúrgica,
apesar de Vinícius Romanini não concordar, fazendo afirmações
vazias e sem base científica.c
Davi e Salomão
Há pouca dúvida que Davi e Salomão existiram. Essa foi a
afirmação de Vinícius Romanini ao referir-se aos personagens
bíblicos, no entanto temos certeza que só fez essa alegação
porque sabe da existência de provas arqueológicas que Avraham
Biran do Hebrew Union College de Jerusalém fez acerca do rei
Davi em 1993. Há algum tempo atrás muitos duvidavam da
existência do mesmo e punham, mais uma vez, em dúvida a
credibilidade da Bíblia até que como uma bomba conseguiu -se
provar através de uma fonte extrabíblica a existência do mesmo.
Agora não mais podendo negar sua existência, negam o seu
reinado.
O rei Davi é mencionado nas páginas do Antigo Testamento
1048 vezes, é o assunto primário de 62 capítulos e autor de 73
salmos. No Novo Testamento faz parte da genealogia de Cristo,
onde "Cristo é Filho de Davi" e herdará "o trono de Davi".
Ao rebaixar-se Davi à condição de mero líder tribal rebaixa-se
automaticamente as características do Reino de Cristo e do
próprio Jesus Cristo, onde o rei Davi, de certa forma, tipifica a
pessoa do Rei (Jesus).
No que diz respeito aos reis existe uma dificuldade em se
obter achados do período mais antigo da monarquia ± período de
Saul, Davi e Salomão. O problema acontece não pelo fato deles
nunca terem existido, ou porque eram insignificantes num
contexto histórico, não. Israel apresenta-se como um grande tel,
entretanto esse problema ocorre porque as áreas relacionadas aos
reinados desses monarcas são muito pouco escavadas e
exploradas (principalmente áreas que seriam muito frutíferas para
a arqueologia como Jerusalém e Hebrom) devido a problemas de
cunho político e religioso que vêm impossibilitar novos achados.
Não podemos, contudo, eliminar o valor das peças e locais
que têm sido descobertos, devemos sim montar esse enorme
quebra-cabeças para a elucidação dos fatos.
Em Deir Alá achou-se uma inscrição aramaica citando o
profeta Balaão. Entre inscrições hebraicas achou-se menção ao
Túnel de Siloé, inscrição do administrador do Rei e o óstraco de
Samaria, Arade e Laquis.
A localização mais provável para o achado de promissoras
peças ou construções é próxima ao monte do templo em
Jerusalém.
Kathleen Kenyon e o arqueólogo israelita Yigael Shiloh
encontraram estruturam mencionadas por Davi, com cerca de 15
metros de altura, conhecida como a Escadaria de Pedra, que era
provavelmente a Milo Bíblica, sobre a qual Davi construiu a
Fortaleza de Sião (2 Sm 5:7,9). Encontrou -se ainda o chamado
"Veio de Warren" , que acredita-se ser o sistema de água usado
por Joabe, general de Davi, para capturar os jebuseus. Em 1997
Ronny Reich (arqueólogo israelita) descobriu na área meridional
da "Cidade de Davi" uma enorme estrutura de pedra que atribui-
se a uma torre de defesa. Eilat Maar, está entre o "Monte do
Templo" e a "Cidade de Davi" realizando escavações no provável
local do palácio real de Davi.
Primeiro achou-se a chamada "Estela de Tel Dã", ou seja uma
pedra onde suas linhas µfalam¶ de guerras entre os israelitas e os
arameus, as quais pela Bíblia sabemos que eram constantes entre
Israel e Damasco. Continua um relato a respeito de um rei de
Damasco que derrotou um rei da "Casa de Israel da Casa de
Davi"!
É superinteressante porque essa é uma inscrição araméia
escrita aproximadamente 150 anos após o reinado de Davi, que
cita a existência de Davi (Não era o rei derrotado), a existência de
uma guerra e do reino de Israel e Judá.c
c
Não existe entre os arqueólogos conceituados qualquer dúvida
da existência de Davi e de que seu reinado foi poderoso e
abrangeu todo o Israel e não só uma tribo como alguns afirmam.
O termo "Casa de Davi" é um termo dinástico que implica
que, se havia uma "Casa de Davi", deveria ter havido um Davi
que fosse rei dessa "Casa".
Podemos observar, no mapa que segue, os principais pontos
de descobertas arqueológicas a respeito de Davi. Note-se que se
estende por todo o Israel e não somente em Judá, demonstrando
o possível tamanho de seu
reinado.c
existem cidades. c
O Templo de Salomão
Devemos entender, conseqüentemente, que o Templo de
Salomão nunca existiu, entretanto sabemos da existÊncia de três
Templos que estiveram no Monte do Templo entre 960 a.C. e 70
d.C. O primeiro teve sua construção iniciada em 967 a.C. e
destruição em 586 a.C. pelos babilônios. O segundo começou a
ser reconstruído em 538 a.C., onde passou cerca de 500 an os no
processo de reconstrução, sendo concluído definitivamente,
restaurado, pelo rei Herodes no período de 19 d.C. até 29 d.C.
Em termos históricos e arquitetônicos essa (Herodes) foi a
terceira reconstrução do templo, porém em termos religiosos foi a
segunda porque a oferta dos sacrifícios não foi interrompida nesse
meio tempo.
Em 70 d.C. o exército romano destruiu o edifício.
Foram encontradas evidências do acampamento da décima
legião romana no Monte Herzl em Jerusalém (a mesma legião que
destruiu o Templo).
De acordo com Flávio Josefo, historiador judeu do primeiro
século, o Templo samaritano foi destruído por João Hircano em
113 d.C. As ruínas do templo samaritano foram encontradas e
possuem muros com 1,82 metros de espessura, portas e altares,
onde encontra-se cinzas e ossos de sacrifícios. Foram descobertos
ainda edifícios adjacentes, que se supõe serem uma residência
real e um edifício administrativo. Esses edifícios possuem sua
planta semelhante a planta do primeiro Templo, construído por
Salomão, que possuía o palácio, a sala do trono, a casa da filha do
faraó , o pórtico das colunas e a casa do bosque do Líbano.
O Templo Samaritano foi descoberto abaixo da Igreja
bizantina de Maria Teótoco, do século V.
Os escritos de Flávio Josefo relatam que o Templo Samaritano
(abaixo da Igreja Bizantina) seria uma réplica do Templo de
Zorobabel, pois é relatado que um sacerdote do Templo
apaixonou-se por uma mulher chamada Nikaso (filha de um líder
samaritano). O fato da mulher não ser judia obrigou o sacerdote
(Menaém) a escolher entre o sacerdócio e a mulher, onde o
mesmo optou pela mulher, perdendo então o acesso ao Templo. O
sogro do ex-sacerdote (Sambalate) construiu então um "Templo
rival", também num monte, o Monte Gerizim fazendo de Menaém
o sumo sacerdote.
De acordo com o historiador e arqueólogo Yitzhah Magen a
narrativa de Flávio Josefo está correta, pois constatou-se que os
samaritanos adotaram todos os padrões e costumes judaicos no
"Templo rival".
Até 1967 o conhecimento do Templo de Salomão limitava -se a
uma porção do "Muro das Lamentações" e a um trecho das
Sagradas Escrituras. Sabia-se do Templo Samaritano (replica do
Templo de Salomão), dos escritos de Flávio Josefo e outras
evidências , porém devido a impedimentos do governo
muçulmano o Monte do Templo não poderia ser escavado,
contudo em 1968 o arqueólogo Benjamim Mazar (com
autorização) começou a realizar escavações na extremidade sul do
muro ocidental e meridional do Monte do Templo, onde essas
escavações coroaram a pesquisa já realizada ± encontrou-se
evidências da antiga existência do Templo e de sua glória.
Um a das peças que mais marcou as escavações foi um
pedaço da balaustrada superior do Templo que havia se partido
em dois pedaços, um maior e outro menor, e se achava a
inscrição (no menor): "Ao Lugar das Trombetas". Esse era o lugar
onde os sacerdotes tocavam as suas trombetas convocando o
povo para verem a glória de Deus, e foi nesse lugar que Deus
começou a convocar os arqueólogos para verem e mostrarem ao
mundo a glória da veracidade de Sua Palavra ± A Bíblia.c
Davi e Salomão. c
Judá
Autor, Vinícius Romanini, não perde a oportunidade de
cometer suas gafes e fazer afirmações infundadas e improváveis
na tentativa de demonstrar respaldo para as acusações realizadas
na sua matéria.
A primeira afirmação indevida é a citação (p.46 ± Judá) da
Palestina em 722.
Na realidade Israel e Judá já existiam nesse período porém a
expressão Palestina não.
A expressão Palestina foi o segundo nome escolhido pelos
romanos para o citado povo, onde o primeiro havia sido Alithea. O
governo romano planejou expulsar os judeus de seu território e
"apagar" sua memória da face da terra. Quando finalmente
conseguiram idealizar seu plano (apenas expulsar e não eliminar)
em 70 d.C (fato conhecido como diáspora) resolveram modificar o
nome daquele território, que agora pertencia-lhes, para uma
forma que não lembrasse de nenhuma maneira o povo que até
então vivia naquele lugar.
Resolveram então colocar o nome dos maiores inimigos da
história dos hebreus, os filisteus. Chamaram-na de Palestina, que
é uma palavra que tem sua origem em Falestina (homenageando
os filisteus).
A partir desse momento os judeus passaram a ser conhecidos
como palestinos, um título que não lhes agrada, pois lembra seus
maiores inimigos históricos.
Esse fato aconteceu em 70d.C. e não em 722 a.C. como
subtende-se na referida matéria.
Para quem falou tanto em filologia, arqueologia, história...
durante toda a matéria, deveria saber desses fatos.
Continuamos a perceber que o autor mais uma vez não se
deu ao trabalho de ler pelo menos os capítulo 22 e 23 do Livro de
2 Reis, nem os capítulos 34 e 35 do Livro de 2 Crônicas, porém
faz afirmações enganosas sobre os mesmos.
O primeiro fato é que Josias não foi o candidato a assumir o
trono, ele tinha na época 8 anos de idade e era o sucessor real.
O segundo fato é que a população estav a satisfeita com suas
práticas e costumes pagãos. Será que o rei se sentiria atraído a
mudar a situação correndo o risco de levantar a nação contra si
próprio para defender interesses particulares? Uma criança de 8
anos? Que interesses particulares? Teria de haver uma força
maior (Espírito Santo)para impulsioná-lo a realizar os feitos
citados.
O terceiro fato é a afirmação de se ter encontrado o Livro de
Deuteronômio, onde poderia ser todo o Pentateuco, ou o próprio
Deuteronômio, ou ainda porções das Escrituras como Levítico 26 e
Deuteronômio 28.
O quarto fato é a afirmação de que o Livro de Deuteronômio
possui "profecias que afirmam, por exemplo, que um rei chamado
Josias, da Casa de Davi, seria escolhido por Deus para salvar os
hebreus." A verdade é que essas profecias não existem no Livro
de Deuteronômio.
O quinto ponto é a afirmação de que Josias seria escolhido
para salvar os hebreus, o que é falso porque Deus já havia
julgado a nação e a sentença foi cumprida. Josias não foi
escolhido, ele sim, esforçou-se por trazer os judeus aos costumes
bíblicos velho testamentários e assim renovar a aliança com Deus,
mantendo a nação em paz com o Senhor. Foi um bom rei. Josias
não foi escolhido para salvar e nem salvou, trouxe sim a adoração
ao Deus verdadeiro de volta, apesar do povo voltar à idolatria
após sua morte.
O sexto ponto é a
insinuação de que o Livro foi
"colocado ali de propósito",ou
seja, achado
intencionalmente para dar
autoridade à suas atitudes, o
que não possui base histórica
para essa afirmação. A
realidade dos fatos é que o
Templo estava sendo
µreparado¶ pois a idolatria
dominava em meio ao povo e o Templo estava depredado. Era
comum guardar Livros da Lei no Templo e durante a "reparação"
esse Livro foi encontrado. Seria estranho supor que o Livro tivesse
sido colocado intencionalmente no lugar onde naturalmente
deveria estar, apesar da desorganização e deterioração parcial do
Templo.
É público e notório o que uma pessoa desinformada ou má
intencionada é capaz de fazer em defesa de seus interesses
próprios, chegando ao ponto de deturpar uma história que o mais
simples leitor teria condições de averiguar e de tirar conclusões
óbvias e lógicas. c
Jesus
Um determinado colega costumava todos os dias ir para a
praça da cidade em frente a sua casa para se encontrar com seus
amigos e contar estórias todos os dias. No princípio todos
achávamos aquelas estórias bonitas, interessantes e atrativas. Ele
sabia como nos cativar, porque só contava coisas que nos
agradavam e nunca confrontava as nossas idéias, até que um dia
começamos a sentir curiosidade de saber se o que ele falava era
verdade mesmo. Parecia tão racional, tão verdadeiro.
Em um determinado dia descobrimos que alguns de seus
contos eram mentira. Depois desse dia não acreditamos mais no
que ele falava, porque sabíamos que estávamos sendo
enganados. O único problema é que alguns do nosso grupo não
gostaram de descobrir a verdade, porque aquelas mentiras lhes
massageavam o ego. Alguns continuaram indo todas as noite s
para o banco da praça escutar as mentiras. Eles gostavam de ser
enganados.
O fato é que o senhor Vinícius Romanini continua, assim como
alguns µpesquisadores¶, a basear seus estudos em documentos
que sabemos estarem cheios de erros históricos, contradições,
fantasias e que pelo conteúdo em geral são documentos que não
merecem crédito. Qualquer cientista sério, que zele por seu nome
e que tenha o mínimo de ética profissional não usará tais
documentos como uma fonte fidedigna de pesquisa. Refiro -me aos
manuscritos apócrifos.
Existem documentos sérios que são aceitos pelos teólogos,
pois são dignos de confiança, como é o caso dos manuscritos
(canônicos) encontrados em Qunran.
Caverna em Qunran onde foram achados os manuscritos.
Esses manuscritos (canônicos) foram analisados por especialistas,
inclusive da Universidade Hebraica de Jerusalém e foram aceitos
pela comunidade científica como documentos portadores de uma
historicidade comprovada, ao
contrário dos apócrifos. c
A afirmação de Vinícius
Romanini: "Tudo o mais que se diz
dele [Jesus] necessita da fé para
ser considerado verdade" é bem
semelhante aos ensinos de
Rudolph Bultmann (escritor de
livros).
O referido autor (V. R) afirma que "é praticamente certo que
Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém" e para isso cita o censo
realizado por "Quirino", que só assumiu o poder em 6 d.C., ou
seja, 12 anos depois que Jesus teria nascido, segundo o autor. O
Evangelho segundo Lucas, nos dá a época do nascimento de
Cristo, fazendo referência a um censo decretado por Cirênio,
governador da Síria, entretanto o autor (Vinícius Romanini) se
"esquece" que tanto a história como a própria arqueologia, que
ele usa fraudulentamente, declaram em inscrições que havia mais
de um governante com o nome de Cirênio, ou Quirino. O curioso é
que Vinícius Romanini utiliza justamente o Quirino que
contextualiza-se fora desse período. O Quirino encontrado fora do
período do nascimento de Cristo não é o mesmo citado na Bíblia.
Dentro das peças encontradas no período do nascimento de
Jesus encontra-se uma moeda que coloca o mesmo, Quirino ou
Cirênio, como o procônsul da Síria e Cicília de 11 a.C. até depois
de 4 d.C. Esse mesmo censo, citado também em Atos dos
Apóstolos 5:37 tem comprovações extrabíblicas como os
formulário de censo de papiro que datam do século I a.C. ao
século I d.C. O papiro oxirrinco 255 (48 d.C) e o papiro 904 do
Museu Britânico (104 d.C) declaram a ordem para que as pessoas
dirijam-se aos seus respectivos locais de nascimento, na mesma
época que o Evangelho de Lucas afirma.
Na página 47, de sua "matéria" afirma-se (linha 14, lado
direito) que Davi teria sido o primeiro rei, o que é um erro que só
pode ser cometido por alguém que não conhece história e não lê
Bíblia, pois o primeiro rei foi Saul. c
c
O local de nascimento de Jesus Cristo já havia sido
profetizado em Miquéias 5:2 (Belém), o que cumpriu-se
literalmente em Lucas 2:4-7.
Jerônimo, pai da igreja, mudou-se para Belém em 385 d.C.
referindo-se ao local (Belém) como "o lugar mais venerável do
mundo".
Paulino de Nola atestou que o imperador romano Adriano
(117 ± 138 d.C. ) planto u no local (Belém ± próximo ao local do
nascimento) um bosque para adorar a deusa Adônis para profanar
o local da fé cristã.
Eusébio, historiador, narrou como a mãe de Constantino
reconheceu o local do nascimento de Cristo construindo ali uma
igreja. c
Pauloc
cccccccAutor tenta induzir o leitor a acreditar qu e Paulo seria o
responsável por não deixar que o cristianismo acabasse, ou fosse
reassimilado pelo judaísmo, entretanto esquece-se ele das
próprias palavras do apóstolo em 1 Coríntios 11:1 e Efésios 5:1
em que ele manda que os sejam imitadores de Cristo e não dele
próprio.
cccccccEsquece-se ainda, o autor, do fato que Paulo não estava só,
mas os outros apóstolos e discípulos também estavam atuando.
cccccccDesconhece ainda, o autor, as palavras do Antigo Testamento
em Gênesis 12:3, mesmo livro que o autor afirma não despertar
mais o interesse de ninguém a não ser pela história do dilúvio,
que Deus afirma a Abraão que nele (Abraão) seriam benditas
todas as famílias da terra, onde o 1º versículo do Novo
Testamento testifica a promessa de Deus à Abraão: "Livro da
genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.". O filho
de Davi herdeiro ao trono, e o filho de Abraão que veio para
abençoar todas as famílias da terra.
cccccccDeve-se notar que não podemos retirar a contribuição
importantíssima que o apóstolo Paulo deixou para o cristianismo,
mas afirmar que o mesmo só sobreviveu devido ao apóstolo é no
mínimo falta de conhecimento histórico e bíblico.
cccccccA arqueologia tem encontrado as cidades citadas nas viagens
missionárias de Paulo, tem encontrado vestígios do aparecimento
do cristianismo na época e lugares por onde ele passou, tem
encontrado os templos dos falsos deuses que o apóstolo tanto
combateu e a história tem de maneira majestosa confirmado
todos os fatos contidos a respeito de sua vida.
cccccccAs cidades pagãs passaram, os templos estão em ruínas os
falsos deuses existem apenas na memória, no papiro e nas pedras
que se desmancham com o tempo entrando no oceano do
esquecimento, contudo, o cristianismo sobrevive vivo e forte,
enfrentando as marcas do tempo, resistindo a perseguições e se
mostrando tão vivo, verdadeiro e inabalável quanto a Rocha firme,
a Pedra angular, o Deus que o fundou e que o mantém! c
1ª Praga
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Deixa-se transparecer a idéia de que o leitor seja ingênuo demais,
pois o Rio Nilo é o segundo maior rio do planeta, sendo assim
existiriam quantos bilhões de peixe mortos?
Será que tinha peixe morto dentro dos vasos de água nas casas
egípcias?
Onde é que os hebreus estavam buscando água limpa, porque
eles não sofreram com as pragas?c
2ª Pragac
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cccccccExistiam , também quantos bilhões de sapos e (ou) rãs?
cccccccOnde é que estava a parede que impedia as rãs de irem até o
local dos hebreus? c
3ª Pragac
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cccccccÉ bem curioso porque os sapos teriam morrido e os habitantes
os teria deixado apodrecendo no chão por todo o Egito? c
4ª Pragac
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cccccccOs egípcios teriam estábulos suficientes para possibilitarem a
proliferação de moscas suficientes para afetarem toda a nação?
cccccccOnde está essa quantidade tão grande de estábulos? c
5ª Pragac
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cccccccÉ bem curioso porque pelo que se sabe, pelo menos até agora,
os hebreus também são mamíferos. Por que será que não foram
atingidos?
6ª Pragac
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cccccccEntre a 4ª e a 6ª está a 5ª praga, onde temos o intervalo de
pelo menos um dia entre elas (4ª e 6ª), onde sabemos que o
período de vida da mosca é de 24 horas. Sendo assim, as moscas
ressuscitaram ou a 4ª praga aconteceu novamente para dar início
a 6ª? Porque a sexta praga só aconteceu, segundo os
pesquisadores, por causa das moscas. c
7ª Pragac
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A #
cccccccAqui começamos a perceber a dificuldade que os
µpesquisadores¶ encontram para explicar a chuva de granizo.
O fato raro aconteceu justamente nessa
época.c
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9ª Praga
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É curioso e ao mesmo tempo intrigante
porque uma tempestade dessas proporções,
cobrir todo o Egito, não afetou os hebreus?
Será que eles tinham ido visitar seus
parentes em outros países nessa época? c
cc
10ª Praga
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& .
cccccccEssa alternativa chega a ser realmente interessante se não
fosse pelo fato que o bolor não é um veneno instantâneo, então
teria dado tempo os primogênitos comerem primeiro e depois o
restante da população. Mas só os primogênitos morreram?
cccccccOutro fato curioso é que a afirmação feita é: "em tempos de
escassez", porém é curioso um µpesquisador¶ não perceber que o
Egito nessa época estava no seu auge. Nesse tempo ele não
conhecia o que é escassez.cc
cccccccExistem muitos outros pontos curiosos que os µpesquisadores¶
não conseguem explicar, como por exemplo: Como é que Moisés
sabia que tudo isso iria acontecer, para anunciar antes? Como é
que todas essas coisas aconteceram, inclusive fenômenos raros,
ao mesmo tempo (seqüência)? Como é que os hebreus não foram
atingidos, mesmo vivendo numa µvila¶um pouco afastada do
µcentro¶ da nação? Como é que explicam a afirmação da Bíblia que
Deus endureceu o coração do Faraó, e o mural egípcio do Livro
dos Mortos, intitulado "A Pesagem do Coração" afirma a mesma
coisa?
cccccccMural egípcio do Livro dos Mortos, intitulado
ccccccc"A Pesagem do Coração"c
Estela de Merneptá
Menção egípcia dos hebreus no Egito c
Leituras Recomendadas c
*Bíblia Sagrada (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil ou Sociedade Bíblica do Brasil);
* Pedras que Clamam ± Randall Price , CPAD;
* A Origem da Bíblia ± Philip W. Confort, CPAD;
* E a Bíblia Tinha Razão ± Werner Keller, Melhoramentos;
*O Jesus Histórico ± Otto Borchert, Vida Nova;
* Revista Defesa da Fé;
* Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia ± Norman Geisler &
Thomas Howe, Mundo Cristão;
* A Sedução do Cristianismo e Escapando da Sedução ± Dave Hunt, Chamada da Meia
Noite;
*Geografia Bíblia ± Claudionor de Andrade, CPAD;
* Os anos obscuros da mocidade de Jesus Cristo ± Samuel F. M. Costa, Chamada da
Meia Noite.c
Sitescc
www.conscienciacrista.org.br cc
www.topgospel.com.br cc
www.christiananswers.net/q-aig/aig-c006.html cc
www.loc.gov/exhibits/scrolls/expl.html cc
www.estudosbiblicos.com cc
www. chamada.com.br cc
www.defesadafe.com.br cc
cc
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