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Diretrizes 2010 de Ressuscitação Cardiopulmonar: Suporte Básico de

Vida. Autor: Humberto Graner Moreira

Aqui estão os 10 pontos de destaque das novas Diretrizes de Ressuscitação


Cardiopulmonar (RCP) 2010:

1. A importância da Cadeia de Sobrevivência para o Atendimento Cardiovascular


de Emergência (ACE) proposto pela American Heart Association (AHA) foi refor-
çada nas novas diretrizes. Além da ênfase na RCP de alta qualidade, a cadeia
ganhou mais um elo – Cuidados pós-parada cardiorrespiratória (PCR). O primeiro
elo da cadeia continua sendo o reconhecimento imediato da situação de emer-
gência, o que inclui PCR e o acionamento do Serviço Médico de Emergência
(Figura 1).

FIGURA 1. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das


Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão
em Português].

2. As novas diretrizes encorajam RCP somente com compressões torácicas


(RCPSCT) para o leigo que testemunha uma parada cardíaca súbita. RCPSCT é
mais fácil de ser executada por indivíduos não treinados e pode ser facilmente
instruída por telefone pelo atendente do Serviço Médico de Emergência (SME).

3. A avaliação da respiração "Ver, ouvir e sentir” foi removida do algoritmo de


SBV. Estes passos demonstraram-se inconsistentes, além de consumir tempo.

4. A seqüência para atendimento recomendada para um socorrista que atua


sozinho foi modificada. Agora a recomendação é que ele inicie as compressões
torácicas antes da ventilação de resgate. A antiga seqüência A-B-C (vias Aéreas -
Boa ventilação - Compressão Torácica) agora é C-A-B. A seqüência A-B-C
permanece para o cuidado neonatal, pois quase sempre a causa de PCR nos
recém-nascidos é asfixia.
5. Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-
ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (exclu-
indo-se recém-nascidos).

6. A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta quali-
dade, o que inclui:

• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximada-


mente" 100/minuto, como era antes).
• Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos
• Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas
• Evitar excesso de ventilação

7. As novas diretrizes minimizam a importância de checar o pulso pelos profissio-


nais de saúde treinados. A detecção do pulso pode ser difícil mesmo para prove-
dores experientes, principalmente quando a pressão arterial está muito baixa.
Quando for executada, a checagem do pulso não pode levar mais que 10 segun-
dos.

8. As recomendações anteriores de se utilizar o Desfibrilador Externo Automático


(DEA) o quanto antes, em caso de PCR extra-hospitalar presenciada, foi reforça-
da. Quando a PCR não for presenciada, a equipe do SME deve iniciar RCP (se já
não estiver sendo realizada pelo leigo) enquanto o DEA verifica o ritmo. Nestes
casos, pode-se considerar 1 a 3 minutos de RCP antes do primeiro choque de des
fibrilação.

9. Foi estimulada a implementação de programas que estabeleçam DEA acessí-


veis em locais públicos nos quais exista uma probabilidade relativamente alta de
PCR presenciada. A AHA recomenda que esses programas sejam acompanhados
de planejamento, treinamento e integração com o SME para melhor eficácia.

10. Os cuidados pós-PCR incluem: otimização da função cardiopulmonar e da per


fusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea, transporte para
um hospital adequado ou UTI que disponha de recursos para cuidados pós-PCR,
incluindo capacidade de intervenção em casos de síndromes coronarianas agu-
das, controle de temperatura para melhorar prognóstico neurológico, e tratamen-
to e prevenção da disfunção de múltiplos órgãos.

Figura 2. Reproduzido de American Heart Association: Destaques das Di-


retrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. [versão em
Português].
REFERÊNCIAS:
Este texto foi baseado nas novas diretrizes para RCP da AHA, disponível em:

1. Field JM, Hazinski MF, Sayre M, et al. Part 1 Executive Summary: 2010
American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Circulation 2010;122(18 Suppl 3).

2. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart


Association 2010 para RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em:
http://www.heart.org/idc/groups/heart-
public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf

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