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A Importância do Mapeamento das Competências

Por Wagner Herrera

06/01/2008

O mapeamento reveste-se de grande relevância para uma empresa ou área


organizacional que pretenda inventariar e monitorar seu portfolio de competências. O
objetivo precípuo é manter ou melhorar os níveis de competitividade atingidos na
manutenção da sustentabilidade ou almejar a vantagem competitiva frente à
concorrência pelo desenvolvimento de competências de essenciais.

Por competências organizacionais* entende-se todo o corpo do conhecimento,


medologias, processos, etc. da empresa (capital intelectual) e por competências
individuais (capital humano) - o conjunto de saberes dos colaboradores (conhecimentos,
habilidades e atitudes) que é o capital diferencial da organização.

Nesta era do conhecimento os ativos intangíveis chegam à cotação cinco vezes maior
que os ativos físicos, principalmente em empresas de serviços. Os ativos intangíveis,
também conhecidos como capital intelectual*, são constituídos segundo Edvinsson e
Malone (1998), pelo capital humano, capital de clientes e capital estrutural
(organizacional, processos e inovações).

Os ativos físicos sofrem monitoramento constante em grande parte das empresas tanto
nas perspectivas contábil como física visando valorar sua depreciação e estado de
conservação para não sofrer solução de con
tinuidade, e quanto ao capital humano? O fato de não se depreciar, gastar ou quebrar
leva as organizações a negligenciá-lo quanto ao inventario e monitoramento? Mas,
porquê fazê-lo? Quando?

As áreas organizacionais geralmente demandam competências similares quanto ao


componente atitudinal (ser), embora que em função da natureza de processo peculiar às
diversas funções que as áreas realizam, os componentes de conhecimento (saber) e/ou
habilidades (fazer) exigem competências especificas..
O mapa de competências deve ser uma conseqüência da formulação de estratégias e
fazer parte do plano de intenções (planejamento estratégico) com medidas de melhoria
do capital intelectual na superação das fraquezas internas para enfrentamento da
concorrência.

Daí, deduz-se que o mapa deve contemplar as competências requeridas na pretensão do


atingimento da vantagem competitiva, pois os mapas disponíveis são genéricos e devem
servir de orientador, porém o produto final deve conter aquelas competências essenciais
para as estratégias propostas, as que trarão a diferença para organização.
O rol de competências necessárias ao sucesso do plano estratégico confrontado com o
inventário e avaliação das competências disponíveis na empresa ou área tem como
resultado o plano de desenvolvimento de competências, que será incorporado ao
planejamento global da organização com objetivos, metas e atribuições.

Os Fatores críticos de sucesso* são excelentes facilitadores na construção do mapa, pois


segundo Rockart (1978) - criador do conceito - “FCS são algumas áreas de atividade
chave, cujos resultados favoráveis são absolutamente necessários para os gerentes
atingirem seus objetivos”, assertiva corroborada por Bullen (1981) onde os “FCS são
entendidos como um número limitado de áreas nas quais um resultado satisfatório
assegura um bom desempenho competitivo aos indivíduos, departamentos e
organizações”.

A prevalência destas áreas organizacionais sobre outras, sugere o estudo com maior
critério no mapeamento e conclusões sobre competências desejáveis versus instaladas.
Também um exame acurado da Cadeia de valor (Porter, 1989) e seus elos merece
atenção para determinar as competências a serem desenvolvidas e implementadas.

Eventualmente o desenvolvimento de competências* pode não estar atrelado ao


planejamento estratégico, sendo direcionado ao aumento de lucros (eficiência
operacional), ao incremento de receitas (eficácia da forca de vendas), ao aumento de
valor agregado* (atendimento, distribuição, serviços), etc., com conotação tática
(departamental), neste caso a metodologia BSC se apresenta como ferramenta ideal.

Wagner Herrera é Graduado em Ciência da Computação e Engenharia de Producao na


Universidade Mackenzie (SP) e pós-graduação em Administração Estratégica no IESC-
Instituto de Ensino Superior Camões (Ctba-PR)

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