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28-03-2011

Sistemas Integrados: Qualidade, Ambiente e


Segurança

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Consumo de Água
Descarga de águas residuais

Março de 2011

Água

Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro


Aprova a Lei da Água

Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro


Estabelece a titularidade dos recursos hídricos

D.L. 226-A/2007, de 31 de Maio


Aprova o regime de utilização de recursos hídricos

Portaria n.º 1450/2007, de 12 de Novembro


Fixa as regras do regime de utilização dos recursos hídricos.

D.L. n.º 97/2008, de 11 de Junho


Regime económico e financeiro dos recursos hídricos

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Água
D.L. 236/98, de 1 de Agosto
Normas, critérios e objectivos de qualidade da água

D.L. 306/2007, de 27 de Agosto


Estabelece o regime da qualidade da água destinada ao
consumo humano
D.L. 135/2009, de 3 de Junho
Estabelece o regime de identificação, gestão, monitorização e
classificação da qualidade das águas balneares
Decreto-Lei n.º 103/2010, de 24 de Setembro
Estabelece as normas de qualidade ambiental no domínio da política
da água.

Água

Substâncias perigosas - valores limite


• mercúrio
• cádmio
• hexaclorociclohexano
• Outras substâncias perigosas

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Água

D.L. 152/97, de 19 de Junho


Tratamento de águas residuais urbanas

Água

Portarias sectoriais (descarga de água residuais)


matadouros e unidades de processamento de carnes

suiniculturas
pasta de celulose
curtumes
tratamentos de superfície
manuseamento de amianto
dióxido de titânio
têxtil
sector químico
electrólise dos cloretos alcalinos

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Água

D.R. 23/95, de 23 de Agosto


Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de
Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais

Água
Alterações
Lei 54/2005 alterada por
Declaração de rectificação n.º 4/2006, de 16 Janeiro

Lei 58/2005 alterada por


Declaração de rectificação n.º 11-A/2006, de 23 Fevereiro e
pelo Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro
D.L. D.L 226-A/2007, de 31 de Maio alterado por
D.L n.º 391-A/2007, de 21 de Dezembro
Decreto-Lei n.º 93/2008, de 4 de Junho (Rectificado por
Declaração de Rectificação n.º 32/2008, de 11 de Junho)
Decreto-Lei n.º 107/2009, de 15 de Maio
Decreto-Lei n.º 245/2009, de 22 de Setembro
Decreto-Lei n.º 82/2010, de 2 de Julho

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Água
Alterações
D.L. 236/98 alterado por
Declaração de rectificação n.º 22-C/98, de 30 Novembro
Decreto-Lei n.º 52/99, de 20 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 53/99, de 20 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 54/99, de 20 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 56/99, de 26 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 243/2001, de 5 de Setembro
Decreto-Lei n.º 135/2009, de 3 de Junho
Decreto-Lei n.º 103/2010, de 24 de Setembro.

D.L. 152/97 alterado por


D.L n.º 348/98, de 19 Junho
D.L n.º 149/2004, de 22 Junho
D.L n.º 198/2008, de 8 de Outubro

Água - Lei n.º 58/2005


Objectivo

• Estabelece o enquadramento para a gestão das águas


superficiais, designadamente as águas interiores, de
transição e costeiras, e das águas subterrâneas.

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Água - Lei n.º 58/2005

Utilização dos recursos hídricos

• O direito de utilização privativa dos recursos hídricos


do domínio público só pode ser atribuído por licença
ou por concessão

Água - Lei n.º 58/2005


Utilizações do domínio público sujeitas a licença
• A captação de águas
• A rejeição de águas residuais
• A imersão de resíduos
• A ocupação temporária para a construção ou alteração de
instalações, fixas ou desmontáveis, apoios de praia,
estacionamentos e acessos
• A implantação de infraestruturas hidráulicas
• A recarga de praias e assoreamentos artificiais e injecção
artificial em águas subterrâneas
• As competições desportivas e a navegação
• A extracção de inertes
• …

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Água - Lei n.º 58/2005


Utilizações do domínio público sujeitas a concessão
• Captação de água para abastecimento público
• Captação de água para rega de área superior a 50 ha
• Utilização de terrenos do domínio público hídrico que se
destinem à edificação de empreendimentos turísticos e
similares
• Captação de água para produção de energia
• Implantação de infraestruturas hidráulicas que se destinem
aos fins referidos nos pontos anteriores

Água - Lei n.º 58/2005

Utilizações de águas particulares sujeitas a autorização


prévia
• Realização de construções
• Implantação de infra-estruturas hidráulicas
• Captação de águas

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Água - Lei n.º 58/2005


Comunicação prévia
• A captação de águas particulares, quando os meios de
extracção não excedam os 5 cv, exige a simples
comunicação à autoridade competente (salvo se a
captação vier a ser caracterizada como tendo um impacte
significativo)
Captações de águas subterrâneas
particulares (furos e poços) com meios
Despacho n.º de extracção que não excedam os 5 cv
14872/2009, de 2 de apenas devendo ser comunicadas à
Julho ARH nos casos em que o início da sua
utilização seja posterior a 1 de Junho de
2007.

Água - Lei n.º 58/2005


Utilizações de águas particulares sujeitas a licença
prévia
• Rejeição de águas residuais
• Imersão de resíduos
• Recarga e injecção artificial em águas subterrâneas
• Extracção de inertes
• Aterros e escavações

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Água - Lei n.º 58/2005

Regime das autorizações / licenças / concessões

• É devida uma taxa de recursos hídricos

Água – D.L. 226-A/2007

Objecto

• Aprova o regime de utilização de recursos hídricos

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Água – D.L. 226-A/2007

Pedido de informação prévia


• Qualquer interessado pode apresentar junto da
autoridade competente um pedido de informação
prévia sobre a possibilidade de utilização dos
recursos hídricos para o fim pretendido (decisão no
prazo de 45 dias)

• Vincula a entidade competente (prazo de um ano)

Água – D.L. 226-A/2007

Autoridade Competente
• Os títulos de utilização são atribuídos pela
administração da região hidrográfica territorialmente
competente (ARH – Norte, Centro, Tejo, Alentejo,
Algarve)

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Água – D.L. 226-A/2007

Captação de água
• A captação de águas públicas, quando destinada,
nomeadamente, a rega de jardins, espaços públicos e
campos de golfe, será, sempre que possível, utilizada
como complemento a outras origens de água,
designadamente o aproveitamento de águas
residuais urbanas devidamente tratadas para o efeito
ou a reutilização das águas resultantes das
escorrências da rega do próprio campo.

Água – D.L. 226-A/2007


Rejeição de águas residuais

• É obrigatória a realização de uma apólice de seguro


ou a prestação de uma caução, no prazo de 30 dias a
contar da emissão da licença

• Pode ainda ser dispensada a prestação da caução


quando o requerente da licença demonstre ter
constituído uma garantia financeira para os efeitos do
regime jurídico da responsabilidade por danos
ambientais (DL 82/2010)

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Água – D.L. 226-A/2007

Rejeição de águas residuais industriais em


colectores municipais
• A rejeição de águas residuais industriais em sistemas
de disposição de águas residuais urbanas só pode
ocorrer mediante autorização das entidades gestoras
está sujeita às disposições constantes de
regulamento próprio

Água – D.L. 226-A/2007

Disposições transitórias

• Os títulos de utilização emitidos ao abrigo da


legislação anterior mantêm-se em vigor nos termos
em que foram emitidos, desde que os mesmos sejam
levados ao conhecimento da ARH territorialmente
competente no prazo de um ano a contar da data da
sua entrada em funcionamento (alteração DL
245/2009)

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Água – D.L. D.L. 82/2010

Situações existentes

• O prazo para a regularização de situações existentes


não tituladas é prorrogado até 15 Dezembro de 2010
(prazo de apresentação do requerimento).

Água – Portaria 1450/2007

• Fixa os elementos a apresentar nos pedidos de


títulos de utilização

• Define os conteúdos dos títulos de utilização e


contratos de concessão

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Água – D.L 97/2008


A taxa de recursos hídricos incide sobre as seguintes utilizações
dos recursos hídricos:
a) A utilização privativa de águas do domínio público hídrico do Estado;
b) A descarga, directa ou indirecta, de efluentes sobre os recursos
hídricos, susceptível de causar impacte significativo;
c) A extracção de materiais inertes do domínio público hídrico do
Estado;
d) A ocupação de terrenos ou planos de água do domínio público
hídrico do Estado;
e) A utilização de águas, qualquer que seja a sua natureza ou regime
legal, sujeitas a planeamento e gestão públicos, susceptível de
causar impacte significativo.

Água - D.L. 236/98

Objectivo

• Estabelece as normas, critérios e objectivos de


qualidade com a finalidade de proteger o meio
aquático e melhorar a qualidade das águas em função
dos seus principais usos

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Água - D.L. 236/98

Âmbito
• São definidos os requisitos a observar para os
seguintes fins:
a) água para consumo humano (revogado em parte)
b) água para suporte da vida aquícola
c) águas balneares (revogado pelo D.L 135/2009)
d) águas de rega

• São ainda definidas as normas de descarga das águas


residuais na água e no solo

Água - D.L. 236/98

Águas para consumo humano

• Águas doces superficiais destinadas à produção de


água para consumo humano (revogado para
substâncias prioritárias – DL 103/2010)

• Águas subterrâneas destinadas à produção de água


para consumo humano

• Águas de abastecimento para consumo humano


(revogado)

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Água - D.L. 236/98

Águas para consumo humano (águas


superficiais)

• Classificadas nas categorias A1, A2, A3


(conforme normas de qualidade)
• Definidos esquemas de tratamento distintos
consoante a categoria

Água - D.L. 236/98

Águas para consumo humano (águas subterrâneas)


• São aptas para poderem ser utilizadas as águas
subterrâneas que apresentem qualidade superior ou
igual à da categoria A1 das águas superficiais

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Água - D.L. 236/98

Águas balneares

Compete à CCDR:
• Proceder à classificação das águas como balneares
(colaboração INAG e parecer vinculativo da DRS)

• Fixar a norma de qualidade específica para cada


uma das águas balneares

• Efectuar a determinação da qualidade com vista à


verificação da conformidade

Água - D.L. 236/98

Descarga de águas residuais

Este diploma não se aplica:


• à descarga de águas residuais urbanas
(abrangidas pelo DL 152/97)

• Águas residuais domésticas descarregadas no


solo e provenientes de pequenas unidades
isoladas que não estão ligadas a uma rede de
esgotos

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Água - D.L. 236/98

Normas de descarga

• As normas de descarga são fixadas, para cada instalação, pela


CCDR

• O VLE serão fixados de acordo com o critério mais exigente


entre vários definidos
Ex. normas gerais de descarga de águas residuais, objectivos
ambientais ... estabelecidos pelos planos de recursos hídricos e
programas específicos ..., condições estabelecidas em diplomas
legais específicos para substâncias perigosas, normas sectoriais
de descarga, qualidade do meio receptor, ...

Água - D.L. 236/98

Normas de descarga

• A emissão ou descarga de águas residuais na água e


no solo carece de uma licença a emitir pela CCDR

• É na licença que vem fixada a norma de descarga e


demais condições

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Água - D.L. 306/2007

Objectivo

• Estabelece o regime da qualidade da água destinada


ao consumo humano, tendo por objectivo proteger a
saúde humana dos efeitos nocivos resultantes da
eventual contaminação dessa água e assegurar a
disponibilização tendencialmente universal de água
salubre, limpa e desejavelmente equilibrada na sua
composição.

Água - D.L. 306/2007

Água destinada ao consumo humano

• i) Toda a água no seu estado original, ou após


tratamento, destinada a ser bebida, a cozinhar, à
preparação de alimentos, à higiene pessoal ou a outros
fins domésticos
• ii) Toda a água utilizada numa empresa da indústria
alimentar, assim como a utilizada na limpeza de
superfícies, objectos e materiais que podem estar em
contacto com os alimentos

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Água - D.L. 306/2007

Autoridade competente

• Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e


Resíduos, I. P., (ERSAR)

Água - D.L. 306/2007

Normas de Qualidade

• A água destinada ao consumo humano deve respeitar


os valores paramétricos dos parâmetros constantes
das partes i, ii e iii do anexo i

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Água - D.L. 306/2007

Controlo da Qualidade

• O controlo da qualidade da água realiza-se de acordo


com o disposto no anexo ii

Água - D.L. 306/2007


Programa de Controlo da Qualidade da Água
• As entidades gestoras devem dispor, no início de cada ano
civil, de um PCQA (anexo iii), aprovado pela autoridade
competente.
• PCQA submetido à aprovação até 15 de Setembro (e.g em
alta) / 30 de Setembro (e.g em baixa)
• PCQA tacitamente aprovado na ausência de pronúncia no
prazo máximo de 45 dias a partir de 30 de Setembro.
• A não aprovação do PCQA não dispensa as entidades
gestoras de realizarem o controlo da qualidade da água
para consumo humano.

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Água - D.L. 306/2007


Implementação do PCQA
• Manter registos (plantas, medidas correctivas, restrições de
utilização, …)
• Registos acessíveis ao público ou aos clientes.
• Resultados da verificação da qualidade da água
comunicados pelas entidades gestoras à autoridade
competente até 31 de Março do ano seguinte àquele a que
dizem respeito

Água - D.L. 306/2007


Divulgação dos dados de qualidade da água
• Entidades gestoras em baixa devem publicitar, trimestralmente os
resultados analíticos obtidos na implementação do PCQA

• Entidades gestoras em alta devem fazer prova, trimestralmente,


junto das entidades gestoras em baixa, dos resultados analíticos
obtidos na implementação do PCQA

• Entidades gestoras de sistemas de abastecimento particular


devem publicitar trimestralmente nas suas instalações os
resultados da verificação da conformidade da qualidade da água
distribuída e enviá-los à respectiva autoridade de saúde

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Água - D.L. 306/2007

Comunicação de incumprimentos
• As situações de incumprimento dos valores paramétricos devem
ser comunicadas pelos laboratórios de análises, até ao fim do dia
útil seguinte àquele em que tiveram conhecimento, às entidades
gestoras, as quais, por sua vez, devem comunicá-las à autoridade
de saúde e à autoridade competente até ao fim do dia útil seguinte

• As entidades gestoras em alta devem ainda informar as


respectivas entidades gestoras em baixa.

Água - D.L. 306/2007

Correcção de incumprimentos
• As entidades gestoras devem investigar imediatamente a causa
de incumprimentos e adoptar as medidas correctivas necessárias
• A eficácia das medidas correctivas implementadas deve ser
avaliada mediante a realização, pelas entidades gestoras, de
análises de verificação da qualidade da água aos parâmetros em
incumprimento
• Concluída a investigação das causas, adoptadas as medidas
correctivas e conhecidos os resultados, as entidades gestoras
devem dar conhecimento desta informação à autoridade de saúde
e à autoridade competente até ao 5.º dia útil seguinte à data de
conclusão do processo

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Água - D.L. 152/97

Âmbito

• Aplica-se à recolha, tratamento e


descarga de águas residuais urbanas
no meio aquático

Água - D.L. 152/97

• Estabelece os requisitos para as descargas das


estações de tratamento de águas residuais
urbanas em zonas sensíveis (Azoto e fósforo) e
zonas menos sensíveis (CBO5, CQO, SST)

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Água - D.L. 152/97

Licenciamento de descargas de águas residuais

• A entidade licenciadora pode fixar na licença de


descarga de águas residuais urbanas outros
parâmetros de legislação específica (D.L 236/98)

Água - D.L. 152/97

Descarga de água residuais industriais em


Sistemas de drenagem
• As entidades públicas devem fixar as condições
de descarga de águas residuais industriais nos
sistemas de drenagem e ETAR urbanas.

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Água – D.R 23/95

Projecto de Sistemas prediais

• É obrigatória, antes da aprovação do pedido de


licenciamento, a consulta à entidade gestora, para
emissão de parecer, sobre os projectos dos sistemas
prediais de distribuição de água e de drenagem de
águas residuais, nos termos do regime jurídico do
licenciamento municipal de obras particulares.

Água – D.R 23/95


Lançamentos Interditos
• Matérias explosivas e inflamáveis
• Efluentes de laboratórios ou de instalações hospitalares
que constituam elevado risco para a saúde pública ou
para a conservação das tubagens
• Entulhos, areias ou cinzas
• Efluentes a temperaturas > 30º C
• Lamas extraídas de fossas sépticas e gorduras ou
óleos de câmaras retentoras
• Quaisquer outras substâncias, nomeadamente sobejos
de comida e outros resíduos, triturados ou não, que
possam danificar ou obstruir colectores ou processo de
tratamento

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Água – D.R 23/95

Lançamentos Interditos
Efluentes de unidades industriais que contenham:

• Compostos cíclicos hidroxilados


• Matérias sedimentáveis, precipitáveis e flutuantes
• Substâncias que impliquem a destruição dos
processos de tratamento biológico
• Substâncias que possam causar a destruição dos
ecossistemas aquáticos ou terrestres
• Substâncias que estimulem o desenvolvimento de
agentes patogénicos

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