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alfabeto
A escrita
A língua grega foi grafada pela escrita silábica linear B,
Fig. 1 – Pedra Roseta, Museu Britânico. mas desde os tempos pré-helênicos, a civilização minoica
© 2010 por Esequias Soares da Silva.
(2100 a.C.), usava o tipo analítico (ideográfico), os hieróglifos
cretenses, A e B, esse último se conservou até 1580, quando surge a linear A, também silábica, que an-
tecedeu a B. A escrita analítica é o sistema em que o signo gráfico ou um grupo deles sugere uma frase,
é o sistema do tipo ideográfico. Cada signo corresponde a uma ideia, escrita hieroglífica dos egípcios,
dos maias, dos astecas, dos chineses e de outros povos. São escritas pictóricas e as do tipo lineares são
silábicas, intermediárias, entres as hieroglíficas e as alfabéticas.
A escrita cuneiforme, em forma de cunha, em tabletes de barro, originária da Mesopotâmia, inicialmen-
te era ideográfica, aos poucos foi se adaptando a fonetização. Trata-se de um dos materiais mais antigos
para se escrever sobre ele. O código de Hamurábi, escrita em acádico, datado do ano 1750 a.C. está entre
os exemplos mais conhecidos. A escrita alfabética grega veio dos fenícios e
sua elaboração seria por volta do século IX a.C.
A Pedra Roseta é uma estela de basalto escrita em hieróglifo, demó-
tico e grego, descoberta pela expedição de Napoleão Bonaparte em 1799,
em Roseta, Egito. Trata-se de um decreto dos sacerdotes para comemorar
o quinto ano da coroação de Ptolomeu V, Epifâneo (205-180 a.C.), casado
na época com Cleópatra I. O francês Jean-François Champollion (1790-1832)
conseguiu decifrar o antigo sistema de escrita dos egípcios comparando o
nome de Ptolomeu V, Filadelfo e o de Cleópatra, em grego, com a escrita
egípcia hieroglífica antiga. O conhecimento de como ler e escrever essa
língua havia desaparecido há 1.400 anos. Assim, o trabalho de Champollion
Fig. 2 – Jean-François Champollion,
foi de grande relevância para a humanidade, pois permitiu o acesso aos Palácio de Versalles. © 2010 por
antigos textos do Egito cobrindo um período de três mil anos de história. Daniele Soares da Silva.
A palavra “alfabeto” vem do nome das duas primeiras letras do alfabeto grego
a Alfa e b Beta. O alfabeto grego consta de 24 letras: sete vogais e 17 consoantes.
1 As vogais e e o não são necessariamente fechadas. Outras gramáticas adotam a pronúncia aberta.
Alfabeto 21
1.2. As vogais
1.3. Os ditongos
1.3.1. Ditongos próprios. São os formados por uma vogal breve e uma semivo-
gal (i ou u): ai, ei, oi, au, eu, ou e ui.
ai — ai e;rcomai, érchomai;
ei — ei a;gei, águei;
oi — oi lo,goi, lógoi;
au — au auvto,j, autós;
eu — eu eu`ri,skw, heurískō;
ou — u ouvrano,j, ouranós (pronuncia-se uranós);
ui — ui ui`o,j, huiós.
1.3.2. Ditongos impróprios. Quando a primeira das vogais é longa. O -i- nesses
ditongos não é pronunciado, vem escrito sob uma vogal longa, iota subscrito:
ai, hi, wi é escrito a|, h|, w|,
a|[dhj, hádēs; le,gh|, do verbo le,gw “dizer”; wv|dh,, ōdē.
Quando essas vogais são maiúsculas o iota vem ao lado delas, iota adscrito: Ai,
Hi e Wi, [Aidhj, Hadēs.
22 Gramática Prática de Grego
1.4. As consoantes
Labiais p b f
Dentais t d q
Velares ou palatais k g c
Alfabeto 23
— m —
l n s, j
r — —
sd ou ds = z
gs, ks, cs = x
bs, ps, fs = y
1.7. As sonantes
EXERCÍCIOS
ku,rioj Galilai,a
Pe,troj lo,goj
a;rtoj o;cloj
lao,j ui`o,j
e`brai/oj VIsrah,l
Sila/j karpo,j
oi=noj oi=koj
auvto,j ou-toj
ploi/on dou/loj
avkou,w basileu,j
Alfabeto 25
a
b
g
h
q
n
x
Alfabeto 27
j
t
u
f
c
y
w