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TOXINAS
Benedito Barraviera
Professor Titular do Departamento de Doenças Tropicais e
Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina de Botucatu –
UNESP.
antígeno víral (HBsAg) por dose. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é
de um mês e entre a primeira e a terceira, de seis meses. A vacina também está
indicada para todos os doentes submetidos à hemodiálise, hemofílicos,
homossexuais, cônjuges de doentes HBsAg positivos, toxicômanos, pessoal
médico, dentistas e paramédicos, funcionários em contato com sangue e
derivados.
Os indivíduos que serão submetidos à vacinação deverão ser
previamente triados quanto à presença de anticorpos do tipo anti-HBsAg e do
antígeno HBsAg em seus soros. Os indivíduos com sorologia positiva para o anti-
HBsAg, devido à imunidade presente, estão dispensados da vacina. Os
portadores crônicos de HBsAg também, pois não respondem a este estímulo
antigênico. Os doentes em hemodiálise devem ser submetidos ao mesmo
esquema de vacinação, porém devem receber doses de inócuo acima de 20
microgramas por dose aplicada.
Para a prevenção da transmissão vertical, ou seja, os recém-nascidos
de mães HBsAg positivas devem ser vacinados imediatamente após o parto (nas
primeiras 12 horas) nas doses acima preconizadas, associadas à imunoglobulina
específica contra hepatite B (IGHB 0,5 ml intramuscular). Ambas, vacina e
imunoglobulina, podem ser administradas simultaneamente, porém em locais de
aplicação diferentes. Se não se dispuser da imunoglobulina deve-se aplicar a
vacina imediatamente. Estas crianças devem receber uma dose de reforço da
vacina no primeiro e no sexto mês de vida. Após isto, deve-se testar a presença
do HBsAg e do anti-HBsAg. O HBsAg positivo indica falha terapêutica. O anti-
HBsAg positivo indica sucesso vacinal.
Nos indivíduos normais e vacinados com o esquema proposto, cerca
de 95% apresentam anticorpos protetores do tipo anti-HBsAg após a terceira dose
da vacina. Nos indivíduos debilitados e imunossuprimidos a porcentagem de
anticorpos produzidos é variável.
A via de aplicação deve ser de preferência a intramuscular, no
músculo vasto lateral da coxa em crianças menores de dois anos de idade, ou no
deltóide, acima dessa faixa etária. A vacina não deve se aplicada na região glútea.
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b)Esquema com 3 doses pela via intradérmica (ID), para as vacinas HDCV,
PVCV e PCEV (mas não para a PDEV)
b)vacinação: 7 + 2 (9doses)
-aplicar 1 dose, diariamente, em 7 dias consecutivos, e 2 doses de reforço,
10 e 20 dias após a administração da 7ª dose
-via de administração: IM, na região do deltóide; em crianças menores de 2
anos pode ser administrada na região do músculo vasto lateral da coxa
-dose: 1 ml, independente da idade, sexo e do peso do paciente
b)vacinação (5 doses)
-aplicar nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
-via de administração: IM, na região do deltóide; em crianças menores de 2
anos pode ser administrada na região do vasto lateral da coxa
-dose: 0,5 ou 1 ml, dependendo do fabricante. A dose indicada pelo
fabricante independe da idade e do peso do paciente
c)soro-vacinação
Vacina:
-aplicar nos dias 0, 3, 7, 14 e 28
-via de administração: IM, na região do deltóide; em crianças menores de 2
anos pode ser administrada na região do vasto lateral da coxa
-dose: 0,5 ou 1 ml, dependendo do fabricante. A dose indicada pelo
fabricante independe da idade e do peso do paciente
Até 3 5 0, 3, 7, 14, 28
4-6 4 0, 4, 11, 25
7-9 3 0, 7, 21
Antes do 1º reforço 2 Datas previstas para os reforços com
a Fuenzalida & Palácios modificada
Antes do 2º reforço 1 Data prevista para o 2º reforço com a
Fuenzalida & Palácios modificada
Tratamento de reexposição
Os quadros 3 e 4 apresentam esquemas de tratamento profilático da
raiva para pacientes reexpostos, que previamente receberam as vacinas contra a
raiva para tratamento pós-exposição.
Quadro 3: Conduta para pacientes que receberam vacina Fuenzalida & Palácios
modificada para tratamento pós-exposição, em caso de reexposição,
considerando-se o número de doses recebidas e o tempo decorrido entre o
término do tratamento anterior e a nova exposição.
deve ser feito com analgésicos e compressas frias ou quentes. Não há contra-
indicação de se aplicar as doses subseqüentes da vacina.
Entre as manifestações sistêmicas gerais observam-se de 0,5 a 4% de
aumento de temperatura corporal, irritabilidade, conjuntivite e sintomas catarrais (5
a 12 dias após). Cinco a 12% desenvolvem febre acima de 39,5º C. Neste caso
pode ocorrer convulsões. O exantema está presente em cerca de 5% dos casos (7
a 10 dias após) e a linfadenopatia em menos de 1% e aparece entre 7 e 21 dias
após a aplicação. O tratamento deve ser feito com analgésicos e compressas frias
ou quentes. Não há contra-indicação de doses subseqüentes da vacina.
Entre as manifestações relativas ao sistema nervoso central salienta-
se a meningite, a encefalite e a pan-encefalite esclerosante subaguda. A
meningite em geral é causada pelo vírus da caxumba em geral da cepa Urabe
AM9. A encefalite pode ser causada tanto pelo vírus da caxumba, quanto pelo do
sarampo. A pan-encefalite esclerosante subaguda está relacionada com o vírus
selvagem do sarampo, embora a vacina não esteja totalmente isenta deste efeito
colateral. Outras manifestações nervosas tais como ataxia cerebelar, mielite
transversa, meningite asséptica, síndrome de Reye, síndrome de Guillain-Barré,
surdez e retinopatia raramente têm sido relatadas. A avaliação clínica por
especialista (neurologista, pediatra ou infectologista) deve sempre ser indicada.
Nestes casos há contra-indicação de doses subseqüentes da vacina.
Além disso, tem sido relatado púrpura trombocitopênica (causada pela
cepa do vírus do sarampo), orquite, parotidite e pancreatite (vírus da caxumba –
em geral cepa Urabe). As reações articulares tais como artrite e artralgias são
causadas pela cepa viral da rubéola (Wistar RA27/3).
Apesar dos eventos adversos relatados, trata-se de uma vacina
bastante segura e deve ser preconizada para todas as crianças a partir dos 12
meses de idade.
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Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, esse reforço poderá ser aplicado entre
6 e 10 anos, preferencialmente entre 12 e 14 anos de idade.
Após a aplicação da vacina, os sintomas mais freqüentes são o
aparecimento de nódulo no local da aplicação, que evolui para úlcera e crosta,
com duração média de oito a 10 semanas. Nos casos de aplicação profunda, dose
maior ou resposta imune exagerada, a cicatrização pode ser retardada. As
complicações são bastante raras, porém podem ocorrer linfadenites simples ou
supuradas, úlceras necróticas, abscessos locais ou à distância, erupção
maculosa, reação lupóide, eritema nodoso e polimorfo, lúpus vulgar e osteíte de
localizações diversas. Em casos selecionados e quando há necessidade, deve-se
fazer uso da ionizada, na dose de 10 mg/kg de peso/dia durante seis meses, para
o tratamento das complicações vacinais.
A infecção disseminada pelo BCG, envolvendo múltiplos órgãos,
levando o doente ao óbito, é muito rara, porém este fenômeno ocorre em
indivíduos que fazem uso prolongado de corticosteróides, imunossupressores, em
portadores de doenças crônicas debilitantes ou que apresentam deficiências
congênitas do sistema imune. Nestes casos a aplicação do BCG está contra-
indicada. Também não deve ser aplicado em crianças com peso inferior a 2.000 g
e com afecções dermatológicas extensas e em atividade. Como não há dados
disponíveis sobre os efeitos do BCG em adultos infectados pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV), sintomáticos ou não, a vacinação não deve ser
recomendada para esses casos.
A aplicação precoce do BCG visa reduzir a incidência da tuberculose,
especialmente as formas graves da doença, tais como a tuberculose meníngea e
a tuberculose miliar, que aparecem com maior freqüência até os quarto anos de
idade.
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VACINA DUPLA
Vacina combinada contra a difteria e o tétano
VACINA ANTITETÂNICA
VACINA ANTI-MENINGOCÓCICA
VACINA ANTI-PNEUMOCÓCICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
03-MENDONÇA, JS. Programa nacional de imunizações: 25 anos. Med. Trop., v.2, n.6, p.4-5,
1999.
05-PLOTKIN, AS., ORENSTEIN, WA. Vaccines. 3. ed. Philadelphia: Saunders, 1998. 1230p.
06-PROFILAXIA da raiva humana. São Paulo, Instituto Pasteur, 1999. 33p.(Manual técnico do
Instituto Pasteur, n.4)
07-VERONESI, R. & FOCACCIA R.. Veronesi: tratado de infectologia. São Paulo, Atheneu,
1997. 1803p.
08-WECKS L Y. & AMATO NETO V. Controvérsias em Imunizações. São Paulo, Lemos Editorial,
2002, 140p.