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As Guerras Médicas

Durante sua expansão em direção ao Ocidente, o poderoso Império


Persa conquistou diversas colônias gregas na Ásia Menor, entre elas a
importante cidade de Mileto. Essas colônias, lideradas por Mileto, e
contando com a ajuda de Atenas, tentaram, em vão, libertar-se do
domínio persa, promovendo uma revolta.

Foi o que bastou para Dário I, rei dos persas, lançar seu poderoso
exército sobre a Grécia Continental, dando início às Guerras Médicas.
A causa principal desses conflitos foi a disputa entre gregos e persas
pela supremacia marítimo-comercial no Mundo Antigo.

Nesse primeiro confronto, para surpresa de todos, 10 mil gregos,


liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o
desembarque de 50 mil persas, vencendo-os na Batalha de Maratona,
no ano de 490 a.C.

Os persas, entretanto não desistiram. Dez anos depois voltaram a


atacar as cidades gregas. Essas, por sua vez, esqueceram as
divergências internas e uniram-se, conseguindo com isso vencer os
persas nas batalhas de Salamina (480 a.C.) e Platéia (479 a.C.)

Conscientes de que os persas poderiam voltar a qualquer momento,


várias cidades lideradas por Atenas formaram a Confederação de
Delos, cuja sede ficava na ilha de Delos. Ficou acertado que cada uma
dessas cidades deveria contribuir com navios, soldados e dinheiro.

Atenas, porém, aproveitou-se do fato de ser a responsável pelo


dinheiro da Confederação e passou a usá-lo em benefício próprio.

Com isso, impulsionou sua indústria, seu comércio e modernizou-se,


ingressando numa fase de grande prosperidade, e impondo sua
hegemonia ao mundo grego.

O apogeu dessa fase correspondeu aos anos entre 461 e 431 a.C.,
tempo em que Atenas foi governada por Péricles. Daí o século V a.C.
ser chamado de Século de Péricles.
Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

As "guerras médicas" foram uma série de conflitos bélicos entre as póleis


gregas e os persas, sucessores dos medos na Ásia, entre os anos -490 e
-480.
Após a derrota da Lídia frente aos persas (-546, provavelmente), as cidades
gregas da Iônia passaram ao domínio do Império Persa. Em -499, com o
apoio de Atenas e Erétria, revoltaram-se, mas foram vencidas entre -497 e
-494. Alguns anos depois, em -490, o rei persa Dario I (-522/-486) decidiu
enviar ao continente grego uma expedição punitiva; Erétria foi arrasada e
saqueada, mas os atenienses e plateenses, chefiados por Milcíades (-550/-
489), conseguiram rechaçar os persas na planície de Maratona.
Xerxes (-486/-465), filho de Dario I (-522/-486), comandou dez anos
depois (-480) uma invasão à Grécia em grande escala. Algumas cidades
gregas, lideradas por Atenas e Esparta, formaram uma coalização para
enfrentar o invasor; outras, como Tebas, submeteram-se aos persas.
Inicialmente, os persas venceram os gregos nas Termópilas e em
Artemision; a seguir, invadiram e saquearam Atenas. A frota ateniense,
porém, comandada por Temístocles (-524/-459), conseguiu destruir a frota
persa em Salamina e mudou o rumo da guerra. Meses depois, comandada
pelo espartano Pausânias (-510 ?/-467), o exército da coalização grega
venceu o exército persa em Platéia e pôs fim à invasão.
Os gregos conseguiram, certamente, impedir a presença dos persas em seu
território; eles continuaram, porém, influindo no relacionamento entre as
póleis gregas durante todo o Período Clássico.

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