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Redes e Comunicação

de Dados

Cap. 5
CABLAGEM ESTRUTURADA

RCD Lina Brito 1

Plano
5.1. Cablagem Estruturada
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
5.3. Instalação, Teste e Administração
da cablagem

2
Plano
5.1. Cablagem Estruturada
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
5.3. Instalação, Teste e Administração
da cablagem

5.1. Cablagem estruturada

Nos edifícios e campus actuais são normalmente


implantados sistemas de cablagem normalizados,
compostos por vários níveis hierárquicos, que
estão vulgarmente associados ao conceito de
cablagem estruturada.

4
5.1 Cablagem estruturada

Conjunto do equipamento passivo


• cabos, tomadas, armários de distribuição e
interligação, etc.

Interligação dos equipamentos activos


• hubs, routers, bridges, switches, etc.

Suporte físico das infra-estruturas de


comunicações

5.1 Cablagem estruturada


Sistemas de cablagem
Devem ser incluídos nos edifícios e nos campus a par
das redes eléctricas, de gás, de água, etc.

Devem ser genéricos, independentes das tecnologias.

Devem ser flexíveis de modo a poderem acompanhar


a alterações na utilização dos espaços e a evolução
das tecnologias.
– Para serem genéricos e flexíveis, os sistemas de cablagem
devem ser estruturados em níveis hierárquicos.
Comunicação exterior, inter-edifícios, intra-edifícios
Facilitar delegação e funções de operação e manutenção
6
5.1 Cablagem estruturada
Sistemas de cablagem (cont.)
Devem ser baseados em soluções abertas e
normalizadas.
Garantia de independência da instalação relativamente a
fabricantes e fornecedores;
Capacidade de evolução da infra-estrutura (ampliação dos locais,
e suporte a novas tecnologias);
Facilitar a interoperação entre diferentes sistemas de cablagem;
Facilitar a interligação dos sistemas de cablagem com os
equipamentos de comunicação;
Garantir a longevidade dos sistemas de cablagem => reduzir
custos de manutenção;
Permitir a validação completa após a instalação (teste e
certificação). 7

5.1 Cablagem estruturada


Normas de Cablagem
ANSI TIA/EIA T568A
– Desenvolvida em 1991
– Integrou especificações técnicas e normas dispersas
– Abrange os vários aspectos de um sistema de cablagem
ISO/IEC 11801
– Desenvolvida em 1995
– Teve como base a norma ANSI TIA/EIA T568A
EN 50173
– Desenvolvida em 1995
– Baseada na ISO /IEC 11801
– Norma europeia, mais restritiva que as normas internacionais
8
5.1 Cablagem estruturada

Normas de Cablagem

Obs: Impedância eléctrica do cabo em Ω 9

5.1 Cablagem estruturada


Manual do ITED

ITED – Prescrições e Especificações Técnicas das Infra-


estruturas de Telecomunicações em Edificios
2004: 1ª versão do ITED
2009: 2ª versão do ITED
Objectivo: juntar, num único, documento regras obrigatórias e
recomendações aplicáveis ao planeamento, projecto, instalação,
verificação e manutenção de infra-estruturas de comunicações
em edifícios públicos ou privados, em conformidade com as
normas europeias vigentes (especialmente EN 50173 e EN
50174)

10
5.1 Cablagem estruturada
Manual do ITED
Razões para manual ITED:
– Anacronismo das poucas regras aplicáveis em Portugal sobre redes
de telecomunicações em edificios;

– Adequação do normativo nacional às recomendações europeias e


internacionais;

– Necessidade de estender a rede de telecomunicações aos


consumidores, de forma a que os serviços fornecidos pelos
operadores pudessem ser utilizados de forma eficiente.

Contributo fundamental para alteração da postura


projectistas e construtores de edificios em Portugal

11

5.1 Cablagem estruturada


Manual do ITED
Conteúdo do manual ITED:
– Visão geral das infra-estruturas em edificios; Caracterização dos tipos de
cablagem e edificios; Requisitos técnicos dos materiais e equipamentos;
– Regras de projecto e instalação;
– Adaptação de infra-estruturas de comunicações de edifícios já existentes à
utilização de redes de fibra óptica, tendo em vista a introdução de novos
serviços.
– São considerados diferentes tipos de edificios: residenciais, escritórios,
comerciais, industriais, especiais (ex: históricos, escolares, hospitalares,
hoteleiros, de lazer, desportivos, lares, bibliotecas, arquivos) e mistos, sendo
definidas as regras de projecto especificas para cada tipo.
– Aspectos relacionados com realização de ensaios, as protecções e ligações à
terra, as regras de higiene, segurança e saúde e, ainda, a interligação com
sistemas de domótica, video-portaria e segurança.
12
5.1 Cablagem estruturada
Estrutura – Elementos funcionais
Na norma ISO/IEC 11801, a estrutura de um sistema de cablagem é
caracterizada através da definição de um conjunto de elementos
funcionais interligados em vários subsistemas hierárquicos de cablagem.

Os distribuidores são os elementos centrais para onde converge toda a


cablagem de um local:
Distribuidor de campus (CD)
Distribuidor do edifício (BD)
Distribuidor de piso (FD)

A cablagem vai interligar os distribuidores de forma hierárquica:


Cablagem de backbone de campus – interliga os BDs com o CD;
Cablagem de backbone de edifício – interliga os FDs com os vários BDs;
Cablagem de piso (ou cablagem horizontal) – interliga as tomadas de telecomunicação
(TO) com as várias FDs;
13
Cablagem de área de trabalho – interliga as TOs e o equipamento terminal.

5.1 Cablagem estruturada


Estrutura – Subsistemas de Cablagem

Num sistema de cablagem, os elementos funcionais são


agrupados em quatro subsistemas diferentes:

Subsistema de backbone de campus


Interliga os edifícios dentro de um campus
Inclui o distribuidor de campus (CD), os cabos de backbone de campus e suas
terminações, e pode incluir a cablagem entre os distribuidores de edificio (BDs)
Suportada no distribuidor de campus (CD)

Subsistema de backbone de edifício


Interliga os vários pisos (ou zonas) de um edifício
Inclui o distribuidor de edifício (BD), os cabos de backbone de edifício e suas
terminações, e pode incluir a cablagem entre os distribuidores de piso (FDs)
Suportada no distribuidor de edifício (FD) 14
5.1 Cablagem estruturada
Estrutura – Subsistemas de Cablagem

Num sistema de cablagem, os elementos funcionais são


agrupados em quatro subsistemas diferentes (cont.):

Subsistema de piso (ou subsistema horizontal)


Interliga os distribuidores de piso (FDs) e as tomadas de
telecomunicação (TOs)
Inclui os distribuidores de piso (FDs), a cablagem horizontal e as
tomadas de telecomunicação (TOs)
Suportada nos distribuidores de piso (FD)

Subsistema da área de trabalho (ou subsistema de zona)


Agrega todos os elementos destinados a interligar as TOs aos
equipamentos terminal (chicotes de interligação, adaptadores, etc.) 15

5.1 Cablagem estruturada


Estrutura – Subsistemas de Cablagem

16
5.1 Cablagem estruturada
Estrutura – Subsistemas de Cablagem
Segundo a norma ISO/IEC 11801, os FDs devem ser instalados em
compartimentos de telecomunicações (TC – Telecommunication
Closets), sendo que os BDs e CDs localizados numa sala de
equipamentos (ER – Equipment Room).
Essas dependências devem ser previstas na construção dos edifícios, e devem
possuir condições de climatização, e alimentação eléctrica adequadas aos
equipamentos a instalar.

A cablagem dos vários níveis hierárquicos devem ser instaladas em


condutas apropriadas (calhas, esteiras, tubagens, etc.), instaladas:
entre edifícios (interligando as salas de equipamentos)
na vertical entre os pisos
ao longo dos corredores (interligando os TCs)
às proximidades dos postos de trabalho (dando acesso às TOs) 17

5.1 Cablagem estruturada


Estrutura – Subsistemas de Cablagem

O número de subsistemas e de elementos funcionais em cada


subsistema deve ser adaptado à geometria do campus (ou edifício), à
densidade de ocupação e ao tipo de utilização previsto para os espaços.

É vulgar a utilização, por exemplo, de um FD para servir vários pisos


adjacentes, nas situações em que o piso é pouco povoado ou de
reduzida dimensão.

Também é admissível o agrupamento da funcionalidade de vários


distribuidores diferentes num único elemento físico (ex: as funções de
BD e de um FD serem concentrados em um único equipamento).
18
5.1 Cablagem estruturada
Estrutura – Subsistemas de Cablagem

Paulo Sampaio 19

5.1 Cablagem estruturada


Arquitectura óptica centralizada

A arquitectura óptica centralizada*define as condições de instalação


de sistemas de cablagem totalmente óptico e centralizados num único
distribuidor em cada edifício.
Eliminação do subsistema de backbone do edifício.

Vantagens desta arquitectura:


Facilidade de manutenção e operação (centralização do equip. activo)
Viabilidade econômica em superfícies de grande dimensão onde as TOs
estão dipersas (ex: naves fabris)

20
* Introduzida pela ISO/IEC 11801
5.1 Cablagem estruturada

Arquitectura óptica centralizada

21

5.1 Cablagem estruturada


Interfaces com o sistema de cablagem

Nas extremidades de cada um dos subsistemas descritos são


definidos pontos de interface com o equipamento activo de
comunicações (equip. terminal):

Interface com a rede pública – localizada no CD ou no BD, permite o acesso


à infra-estrutura pública de comunicação, para suporte de circuitos de
comunicação com o exterior,
Interface com o equipamento activo de comunicações – permite a conexão
do equipamento activo (routers, switches, hubs, etc.) aos sistemas de
cablagem dos distribuidores (CD, BDs e FDs);
Interface com o equipamento terminal – situada nas TOs e permite a
conexão do sistema de cablagem com o equipamento terminal
(computadores, câmaras, telefones, impressoras, etc.)
22
5.1. Cablagem estruturada
Interfaces com o sistema de cablagem
As interfaces com a rede pública e com o equipamento
activo de comunicações são implementadas em painéis de
interligação (patch-panels)

São instalados nos distribuidores

Nos patch panels são feitas as terminações do subsistemas de


cablagem

Permitem a ligação do equipamento activo através de chicotes de


interligação (patch-cords ou chicotes de patching)

23

5.1. Cablagem estruturada


Interfaces com o sistema de cablagem

24
5.1. Cablagem estruturada
Interfaces com o sistema de cablagem

25

5.1. Cablagem estruturada


Especificações

A norma ISO/IEC 11801 complementa a descrição de um


sistema de cablagem com a especificação relativa:

Tipo de cablagem em cada subsistema;

Os comprimentos máximos para cablagem admitidos e;

Classificação das ligações.

26
5.1. Cablagem estruturada
Especificações – Cabos recomendados

27

5.1. Cablagem estruturada


Especificações – Cabos recomendados
Subsistema Tipo de cabo Aplicações

Horizontal UTP, S/UTP, STP Para a maior parte das aplicações

Fibra óptica multimodo ou Em situações especiais


monomodo
Backbone de edifício UTP, S/UTP, STP Para ligações de telefones ao PPCA

Fibra óptica monomodo Aplicações de dados

Backbone de campus UTP, S/UTP, STP Para ligações dos PPCAs dos edifícios

Fibra óptica monomodo Aplicações de dados

28
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada Cat 6 ou superior!!!
Cabos de Fibra Óptica
Subsistema horizontal
• Cabo CAT 5e (ou superior) para dados e voz.
• Fibras de 50 / 125 µm em situações especiais (em
alternativa 62,5 / 125 µm).
Subsistemas de backbone
• Cabo CAT 3 (ou superior) para backbone de voz.
• Fibras de 50 / 125 µm para dados (em alternativa 62,5 /
125 µm).
Se distâncias entre CDs e BDs > 3 Km
• Fibras monomodo

Fibra monomodo!!!!! 29

5.1. Cablagem estruturada


Especificações - Comprimentos máximos dos cabos

30
5.1. Cablagem estruturada
Especificações –
Comprimentos máximos dos cabos

31

5.1. Cablagem estruturada


Especificações – Classes de Ligação

Num sistema de cablagem, as características eléctricas ou ópticas dos


componentes são impostas pelas características das aplicações telemáticas.
Assim, são definidas 8 classes de aplicações na norma ISO/IEC 11801.

Cada classe superior pode suportar a execução das aplicações das classes
inferiores (com excepção da classe óptica) => largura de banda.
Por exemplo, uma aplicação da classe F suporta a execução de aplicações da classe
F , mas também EA, E e D.

Também são definidos para cada classe de ligação um conjunto de parâmetros


eléctricos ou ópticos que caracterizam o canal de comunicação (cabos de
ligação, chicotes e TOs)
32
5.1. Cablagem estruturada
Especificações – Classes de Ligação

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5.1. Cablagem estruturada


Dimensionamento

A remodelação de um sistema de cablagem é um processo


moroso e pode ser também dispendioso
Garantir a longevidade do sistema instalado e o crescimento da
estrutura.

Longevidade mínima de 10 anos. Normalmente: 15 anos


(periodo de garantia oferecida pelos fabricantes)

São realizadas recomendações ao nível da instalação das


TOs, FDs, BDs e CDs. 34
5.1. Cablagem estruturada
Dimensionamento - Tomadas (TOs)

Nas proximidades de cada posto de trabalho (na parede


ou no chão).

No mínimo, 2 tomadas simples (ou uma tomada dupla)


por cada 10 m2 de área de trabalho (voz + dados).

Etiquetadas de forma visível.

Acompanhadas de tomadas de energia com circuito de


terra (idealmente triplas).
35

5.1. Cablagem estruturada


Dimensionamento - Distribuidores de piso (FDs)

Um FD por cada 1000 m2 de área bruta.

Um FD por cada piso do edifício (normalmente).

Em pisos pouco povoados (ou de reduzidas dimensões),


um FD para vários pisos adjacentes.

Minimizar o número de FDs!!!!

36
5.1. Cablagem estruturada
Dimensionamento - Distribuidores de edificio (BDs)
Em relação aos BDs, devem ser consideradas duas situações
distintas:
Em instalações de pequena e média dimensão, deverá ser
instalado um único BD e, caso necessário, um único CD;
Em edifícios de grande dimensão, para facilitar a instalação e a
manutenção, o sistema de backbone do edifício poderá ser dividido
em dois níveis hierárquicos (onde o edifício seria considerado
como um campus).
Dimensões superiores a 3 km

Nos campus de grande dimensão, o mesmo também poderá ser


dividido em campus parcelares, e a interligação seria realizada
através de tecnologias de rede MAN.
37

Plano
5.1. Cablagem Estruturada
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
5.3. Instalação, Teste e Administração
da cablagem

38
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Uma cablagem estruturada é composta por um conjunto variado
de componentes destinados ao suporte físico das infra-estruturas
de comunicação:
Equipamentos passivos – devem permitir a interligação do equipamento
informático.
Equipamentos activos – de dados (hubs, switchs, routers, etc.), de voz
(telefones e central telefónica), dos equipamentos de telecomunicações em
geral (câmaras de vídeo, sistemas de teleconferência, etc.).

Os principais componentes de uma cablagem estruturada são os


cabos de cobre e de fibra óptica, as tomadas e equipamentos de
interligação, e os distribuidores.

39

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de cobre
Os cabos de cobre são os componentes mais utilizados na
construção de sistemas de cablagem estruturada.
Realização da análise das especificações eléctricas e mecânicas dos
cabos de cobre.

Características eléctricas
Condicionam o desempenho dos sistemas de cablagem de cobre.
São definidas:
EIA/TIA – Categorias 1 e 2
ISO/IEC 11801 – Categorias 3, 4, 5 e 5e
ISO/IEC 11801 (2ª edição) – Categorias 6 e 7
40
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de cobre
Características eléctricas (cont.)

Categoria 1 – Inclui cabos de cobre do tipo TVHV (norma NP-889)


usados em instalações telefónicas. Não são definidos parâmetros de
desempenho.

Categoria 2 – Especifica cabos de cobre com 1 MHz de largura de


banda.
Categoria 3 – Especifica cabos de cobre (UTP, S/UTP, STP) com 16
MHz de largura de banda.

Categoria 4 – Especifica cabos de cobre (UTP, S/UTP, STP) com 20


MHz de largura de banda. 41

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de cobre
Características eléctricas (cont.)
Categoria 5 – Especifica cabos de cobre (UTP, S/UTP, STP) com 100 MHz
de largura de banda.

Categoria 5e – Especifica cabos de cobre (UTP, S/UTP, STP) com 100


MHz de largura de banda + especificações adicionais para suporte de Gb
Ethernet.

Categoria 6 – Especifica cabos de cobre sem blindagem individual e com


ou sem blindagem exterior envolvente (UTP ou S/UTP) com
especificações até aos 250 MHz e ACR positivo aos 200 MHz.

Categoria 6A – Especifica cabos de cobre sem blindagem individual e com


ou sem blindagem exterior envolvente (UTP ou S/UTP) com
42
especificações até aos 500 MHz.
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de cobre

Características eléctricas (cont.)

Categoria 7 – Especifica cabos de cobre com blindagem individual


e com blindagem exterior (STP) com especificações até aos 600
MHz de largura de banda.

Categoria 7A – Especifica cabos de cobre com blindagem


individual e com blindagem exterior (STP) com especificações até
aos 1000 MHz de largura de banda.

43

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de cobre – Parâmetros, à frequência máx.
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5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de cobre – Parâmetros, à frequência de 100 MHz
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5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de cobre

O projecto de um sistema de cablagem implica, para além de


outras opções de natureza arquitectural e funcional, a realização
de um conjunto de escolhas para cabos de cobre.

Essas escolhas dependem de:


Identificar as classes de aplicações previstas para a infra-
estrutura,
Ter em conta os cabos disponíveis e as
Ter em conta as relações custo vs. benefício associadas aos
vários cabos. 46
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de cobre
CAT 3 CAT 4 CAT 5 CAT 5e CAT 6 CAT 7
16 MHz 20 MHz 100 MHz 100 MHz 200 MHz 600 MHz

Classe A 2 Km 3 Km 3 Km 3 Km 3 Km 3 Km
100 KHz
Classe B 500 m 600 m 700 m 700 m Por definir Por definir
1 MHz
Classe C 100 m 150 m 160 m 160 m Por definir Por definir
16 MHz
Classe D --- --- 100 m 100 m Por definir Por definir
100 MHz
Classe E --- --- --- --- 100 m Por definir
200 MHz
Classe F --- --- --- --- --- 100 m
600 MHz

Cat 6 permite suportar 10 GB Ethernet em distâncias até 55


metros.
47
100 metros => cabo cat 6AA!!!

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de cobre

Características mecânicas
Abrangem as características relacionadas com a especificação dos
componentes do cabo (número de condutores, diâmetro dos
condutores, diâmetro exterior, característica das blindagens,
revestimentos, etc.)

Abrangem as características relacionadas com a definição dos


parâmetros de instalação e operação ( força máxima de tracção e
raio mínimo de curvatura durante a instalação, temperatura de
operação, etc.)

48
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de cobre

49

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica
Multimodo
– 50 (ou 62,5) / 125 µm (núcleo / bainha)
– ligações mais simples
– menor custo de instalação
Monomodo
– 10 / 125 µm (núcleo / bainha)
– não é afectada por dispersão modal
– suporta distâncias superiores
– ligações mais delicadas
– maior custo de instalação
50
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica

Na implementação de sistemas de cablagem (ISO/IEC


11801), os cabos de fibra óptica suportam a implementação
de:
subsistemas de backbone de dados (edifício e campus) e;
classes ópticas no subsistema horizontal ou na arquitectura óptica
centralizada.

Análise das especificações ópticas e mecânicas dos cabos


de fibra óptica.
51

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica

52
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica

As protecções de cablagem de fibra óptica podem ser analisadas


através da protecção individual às fibras e protecção exterior do cabo.

Nas protecções individuais às fibras são usadas duas soluções distintas


suportadas por duas técnicas de construção dos cabos:
Tight-buffered (protecção ajustada)
Loose-tube (protecção folgada)

53

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica

L oo se tu b e P ro tec çã o ( 9 0 0 µ m )

R eve stim e n to p r im á rio


(2 5 R e ve stim en to p rim á rio
µm )
0 (2 5 0 µ m )

N ú cle o
N ú cleo (6 2 ,5; 5 0 ; 1 0)
(6 2 ,5; 5 0 ; 1 0)
B ain h a
(12 5 µ m )
B a in h a B u ffe r d e silico n e
(1 2
µm)
M o nta ge m L o o se T ube 5 M o nta g e m T ig ht B uffe r

C in ta d e
p rote cçã o
R ev es tim en to e b ar reira
e xte rior an ti- h u m id a d e L oo se tu b e
F ib ra s
P r otec çã o e xter io r

T en s or ce n tral
C a b o m ultifib ra C a bo m ultifib ra 54
L o ose T ub e T ig ht B uffe r
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica

A protecção tight-buffered consiste em garantir uma


protecção individual a cada fibra.
Envolvimento da bainha numa película protectora colorida
(protecção primária), sendo esta envolvida numa camada de
silicone (buffer), que por sua vez, é protegida por um revestimento
externo em nylon.

55

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica

Nos cabos tight-buffered o conjunto de protecções de cada fibra


resulta em elementos de cerca de 1mm.
Facilita o processo de terminação e conexão das fibras, mas dificulta a
construção de cabos com alta densidade de fibras.

Alguns fabricantes constroem cabos de fibra tight-buffered em


que cada elemento é envolvido num revestimento externo
adicional e o conjunto de elementos ainda é revestido com uma
bainha exterior.
Facilita a desagregação (breakout) dos cabos pela remoção da bainha
exterior e o tratamento autónomo de cada elemento. 56
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica

57

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica

Na protecção loose-tube as fibras são apenas revestidas com a


protecção primária (colorida para melhor identificação), sendo
introduzidas em um tubo onde ficam soltas para facilitar a
mudança de posição e reagir à agressões mecânicas.

58
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica

Na técnica de construção loose-tube cada tubo contém entre duas a


doze fibras, podendo agregar múltiplos tubos de fibras, instalados
helicoidalmente em torno de um tensor central destinado a conferir
resistência à tracção.

A principal vantagem dessa técnica é sua utilização para soluções de


alta densidade, e a protecção oferecida às fibras.

A principal desvantagem é a dificuldade de manipulação dos


elementos individuais devido à sua reduzida espessura (~0,25 mm).

59

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Cabos de Fibra Óptica

60
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Cabos de Fibra Óptica
As protecções exteriores aos cabos de fibra óptica devem ser seleccionados
em função das características do local de instalação:
Em instalações interiores:
Cabos com revestimento LSZH (normas europeias)
Cabos com revestimento de baixa resistência aos raios utra-violeta

Em instalações exteriores (sistemas de cablagem privados):


Instalação em condutas subterrâneas, enterrados no solo
resistência à tracção => através de tensores
protecção contra agressões mecânicas, roedores e humidade => armadura de fita,
malha de aço ou revestimento sintético rígido

Instalação em ligação aéreas, com protecções mecânicas adequadas ao tipo


de instalação
resistência à tracção => através de tensores
protecção contra raios ultra-violeta => materiais à base de polietileno 61

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação

Abrange um conjunto variado de dispositivos destinados


à interligação entre a cablagem e o equipamento activo
ou à interligação de elementos de diferentes subsistemas
de cablagem.
Conectores ISO 5877 (vulgo RJ45)
Conectores SC e ST para fibra óptica
Tomadas
Painéis de dados
Painéis de voz
Chicotes de interligação

62
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação

O equipamento de interligação é normalmente instalado em:


Distribuidores de campus (CD) permitindo ligações à cablagem de
backbone de campus ao equipamento activo local;
Distribuidores de edifício (BD) permitindo ligações à cablagem de
backbone de edifício ao equipamento activo local;
Distribuidores de piso (FD) permitindo ligações à cablagem de
backbone de piso ao equipamento activo local;
Proximidades do posto de trabalho, interligando a cablagem horizontal
ao equipamento terminal.

63

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação
Conectores ISO 8877 (vulgo RJ45)

Os conectores ISO 8877 possuem 8 contactos individuais dispostos


em paralelo, destinados à ligação de pares condutores.
Para além dos parâmetros mecânicos, estes conectores possuem características eléctricas
que variam conforma a categoria do cabo.

64
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação

65

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação
Tomadas, painéis e chicotes
As tomadas de telecomunicações (TOs) são instaladas nas
proximidades dos postos de trabalho, equipadas com um ou dois
conectores ISO 8877 fêmea.
Caixas embutidas na parede ou caixas exteriores aplicadas à face da parede.

66
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)
Os painéis de interligação (patch panels) são montados nos
distribuidores de piso (FDs), e em conjunto com as TOs , fazem a
terminação dos cabos de cobre dos subsistemas horizontais.
Nos BDs e CDs também são necessários painéis de interligação para a
terminação da cablagem de cobre usada para transporte de voz.
Os painéis possuem configurações de 24 e 48 conectores, e 16 ou 32
conectores.

67

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)
Os chicotes de patching (patch-cords) são utilizados nas ligações
entre as TOs e o equipamento terminal, e entre os painéis de
interligação e o equipamento de comunicações.
O comprimento total dos dois chicotes não deve exceder os 10 metros (ISO
11801) – cabos de 1-2m para os distribuidores, e cabos de 2-5m para ligações
das TOs ao equipamento terminal.

68
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)

69

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Painéis e tomadas de cobre
P a ine l

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

C hic o te d e Tom ada Tom ada


inte rlig a ç ã o sim p le s d up la

70
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação para FO
Conectores
Na interligação de cablagem de fibra óptica são utilizados conectores SCF08 (IEC
874-13), também designados de conectores SC, e alternativamente são utilizados
conectores BFOC/2,5 (IEC 874-10), também chamados de conectores ST.

Além do formato exterior, e da forma como é realizado o encaixe entre os


componentes, a principal diferença entre esses dois tipos de conectores está na
capacidade da definição da polarização das ligações (implícito em SC, e explícito
em ST).
Fibra de transmissão (Tx) e fibra de recepção (Rx).

Na cablagem de fibra óptica todas as terminações são realizadas em conector


macho, sendo que a interligação entre cabos de interligação realizada através de
71
adaptadores fêmea-fêmea.

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação para FO
Conectores

SC

ST

72
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação para FO
Tomadas, painéis e chicotes
Na terminações das fibras ópticas, os conectores SC ou ST são organizados em
painéis ópticos de distribuição montados nos distribuidores. Nos subsistemas
horizontais ou ópticos centralizados, são utilizadas tomadas ópticas próximas às
estações de trabalho, e painéis ópticos nos FDs.

Os painéis ópticos de interligação (patch panels) são constituídos por uma chapa
metálica com alvéolos para adaptadores fêmea-fêmea para a interligação de
conectores SC ou ST.
Disponíveis em configurações de 12 e 24 conectores.

73

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação para FO
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)

As tomadas ópticas são constituídas por um conjunto de elementos


(espelho, armadura, etc.) destinados ao suporte, protecção e identificação
dos conectores SC (ou ST) e garantir a fixação da tomada na caixa de
parede ou de pavimento.
Cada ligação óptica necessita de pelo menos 2 fibras ópticas => Uma tomada
simples permite alojar dois conectores, e uma tomada dupla, 4 conectores.

74
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação para FO
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)
Os chicotes de patching são normalmente de 2 fibras (chicotes duplos),
sendo terminados em conectores SC ou ST, e realizados em cabos
tight-buffered.
Chicotes de 1-2m para os distribuidores, e de 2-5m para as ligações das
tomadas aos postos de trabalho.
Na instalação de conectores ST, são utilizados chicotes ST-SC para
garantir a compatibilidade com a cablagem existente.

75

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Painéis e tomadas de FO

P a ine l

C hic o te d e inte rlig a ç ã o T o m a d a d up la

76
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Equipamento de interligação para FO
Tomadas, painéis e chicotes (cont.)

77

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Equipamento de interligação para FO

Tomadas, painéis e chicotes (cont.)

78
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores
A norma ISO/IEC 11801 não especifica as características dos
distribuidores a utilizar os sistemas de cablagem => Escolha é feita pelos
fabricantes e instaladores (normas IEC 297 e EIA RS 310C.

O mais comum adoptado são os armários repartidores (bastidores) de


montagem de rack com 19” de largura (483 mm).

Os bastidores dispõem de duas réguas laterais verticais com furação


normalizada para a fixação de painéis de distribuição e equipamentos de
comunicações. A altura varia com a necessidade e é especificada em
unidades de rack (U), onde cada U corresponde a ~44,55 mm.
Os bastidores mais comuns possuem alturas entre 12 U (~60 cm) e os 45 U
(2 metros), com profundidades de 500, 600 ou 800 mm, e larguras de 600
ou 800 mm. 79

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores ou bastidores
Dentre os componentes necessários num bastidor:
De acordo com a necessidade, um (ou mais) kit de ventilação, composto por vários
ventiladores com filtros e um interruptor accionado por termostato.
Painéis passivos para a instalação de cablagem de cobre com conectores ISO 8877.
Na utilização de cablagem blindada (STP ou S/UTP), o distribuidor deve possuir
contacto de terra.
Painéis passivos com conectores SC (ou ST) para a instalação de fibras ópticas.
Na utilização de loose-tube, são necessários organizadores de fibras.
Guias de patching para a arrumação dos chicotes de patching utilizados na interligação
dos equipamentos de comunicação com os painéis conectores.
Calhas metálicas ou plásticas
Réguas de tomadas monofásicas, de montagem rack, com terminal de terra e disjuntor de
protecção.
Espaço para os equipamentos de comunicação – Uso de prateleiras rack fixas ou 80
deslizantes, se necessário
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

As dimensões dos distribuidores são determinadas pelas suas funções na infra-estrutura:


pelas dimensões e características do local de instalação,
pela quantidade e dimensões do equipamento passivo (painéis, guias de cabo,
prateleiras, etc.), e activo (routers, hubs e switches).

A altura dos distribuidores depende directamente das ligações de backbone suportadas


(voz e dados) e do número de tomadas servidas.
Esses elementos condicionam a quantidade e o tipo de painéis de interligação e de
guias de cabo necessários,
E também condicionam o tipo e o número de peças de equipamentos de comunicação
a serem instalados.

Sempre que possível, deve ser especificada uma altura que deixe alguma margem para a
posterior instalação de painéis ou de equipamento adicional. 81

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

82
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

83

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

84
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores
A instalação dos componentes passivos e activos no interior dos
distribuidores deve ser realizada de forma a facilitar as operações de
interligação entre os painéis passivos e o equipamento activo. Melhores
práticas:
Separação entre os painéis de cobre e fibra óptica para evitar o cruzamento dos chicotes
dos dois tipos:
Os painéis de fibra ópticas devem ser instalados na parte superior do distribuidor
Os painéis de cobre devem ocupar a parte inferior do distribuidor
A parte central do distribuidor fica livre para a instalação dos equipamentos activos.

Instalação de um guia de patching entre cada dois painéis de interligação e entre os painéis
de interligação e os equipamentos activos.
Os kits de ventilação devem ser instalados na parte superior do distribuidor.
85

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores
A instalação dos componentes… Melhores práticas (cont.):
As réguas de tomadas para alimentação eléctrica ou fontes de alimentação ininterrupta,
devem ser instaladas junto aos equipamentos activos, na parte inferior da zona central dos
distribuidores.

No caso em que o distribuidor suporta simultaneamente as ligações a tomadas de fibra


óptica no subsistema horizontal de ao subsistema de backbone, devem ser instalados
painéis distintos para as terminações de cada fibra.
Os painéis de backbone são instalados na parte superior do distribuidor

Da mesma forma, as ligações às tomadas de cobre e ao backbone de voz devem ser


instaladas em painéis diferentes.
As ligações ao backbone de voz deve ser instalada na parte inferior do distribuidor.

86
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

87

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

88
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

89

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

90
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

91

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

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5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

93

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

94
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

95

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

96
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
Distribuidores

97

5.2. Componentes de uma cablagem


estruturada
Distribuidores

98
Plano
5.1. Cablagem Estruturada
5.2. Componentes de uma cablagem
estruturada
5.3. Instalação, Teste e Administração
da cablagem

99

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Na instalação do sistema de cablagem, deve-se respeitar:
Especificação de componentes (comprimentos máximos, tracção,
revestimentos, etc.)
Regras de instalação definidas pelos fabricantes
Boas práticas de projecto e instalação

Análise dos elementos do sistemas de cablagem (boas práticas):


Zonas técnicas
Distribuidores
Cablagem de cobre
Cablagem de fibra óptica
Tomadas e painéis
Tratamento das blindagens 100
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação

Zonas técnicas
– Sala de equipamento (ER)
– Compartimento de telecomunicações (TC)

Condutas e caminhos de cabos


– Conduta de acesso ao exterior
– Rede de caminhos de cabos

101

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação

As zonas técnicas abrangem os compartimentos de telecomunicações


(TCs) e as salas de equipamento (ERs), onde são instalados os
distribuidores.
Em cada edifício deve existir uma ER destinada à instalação do BD, da
central telefónica (PPCA) e de todo equipamento central de
telecomunicações, sinalização, monitorização e vigilância.
Para a instalação dos FDs deve existir pelo menos um TC em cada piso.

No projecto e construção dos edifícios, as ERs e os TCs devem ser


planeados e construídos, de acordo com:
Dimensão, localização, caminhos de cabos, controlo de acesso,
alimentação eléctrica e controlo ambiental.
102
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Zonas Técnicas
Dimensão – a ER deve possuir uma dimensão mínima que permita a
instalação de todo o equipamento previsto deixando margem para a instalação
de equipamento adicional (considerar espaço para um posto de trabalho para
manutenção) => Dimensão mínima para TC de 5 m2.

Localização – as ERs devem ser localizadas numa zona central do edifício,


com fácil acesso ao exterior e à rede de condutas do campus. Os TCs devem
existir na zona central de todos os pisos (diminuir cablagem).

Caminhos de cabos – Devem ser instalados nas zonas de circulação entre o


ER e os TCs de um edifício. São instalados em esteira metálica verticais (entre
pisos, e na horizontal sob tectos falsos.
103

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Zonas Técnicas

Controlo de acesso – As ER e os TCs devem possuir uma porta com largura


superior a 90 cm para permitir a entrada de equipamentos, e uma fechadura para
limitar o acesso à equipa de gestão da rede.

Alimentação eléctrica – As ERs e os TCs devem dispor de iluminação adequada,


alimentação eléctrica estabilizada, protegida com circuito de terra e contra
sobretensão, e ligada à rede de emergência do edifício.

Controle ambiental – As ERs e os TCs devem estar protegidos dos raios solares,
devem possuir temperatura (18-26º C) e humidade (30-55%) adequadas aos
equipamentos activos e passivos, etc.

104
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Zonas Técnicas

As ERs e os TCs, assim como os caminhos de cabos e condutas de acesso ao


exterior devem ser previstos de raiz, na fase de projecto de arquitectura dos
edifícios e, posteriormente, incluídos nas obras de construção ou de
remodelação dos edifícios.

Quando a cablagem é instalada num edifício já em funcionamento, em que não


estejam disponíveis infra-estruturas técnicas:
Reconversão dos espaços destinados a outros fins;
Instalação de caminhos de cabos e condutas em calha técnica aplicada à face das
paredes ao longo dos corredores e na vertical entre os pisos.

105

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Zonas Técnicas

106
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Zonas Técnicas

Os distribuidores devem ser instalados nas ERs e nos TCs que devem ser
previstos no projecto do edifício para esse efeito.

Quando os edifícios não dispõem de zonas técnicas, é necessária a reutilização


de espaços (arrumos, etc.). Quando não existem esses espaços, é comum a
instalação dos distribuidores em corredores e zonas de circulação
(desobstrução).

Na instalação de distribuidores devem ser adoptadas as seguintes


recomendações: Identificação, localização, área servida, tomadas servidas,
interferências e caminhos de cabos.
107

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação

Distribuidores

80 m

108
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Distribuidores

Interferências – Os distribuidores devem ser instalados


em compartimentos separados dos quadros eléctricos e de
outras fontes de interferência electromagnética.

Caminhos de cabos – Os caminhos de cabo existentes nos


corredores e entre pisos devem ser prolongados até o
interior das zonas técnicas, terminando junto dos
bastidores.

109

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação

A cablagem de cobre e de fibra óptica devem ser instalada em suportes


apropriados (esteira metálica, calha técnica, tubagens, etc.)
instalados entre edifícios
na vertical, entre pisos
ao longo dos corredores (interligando ER e os TCs)
às proximidades dos postos de trabalho (acesso às TOs)

Para a instalação da cablagem de cobre, devem ser levados em consideração:


Identificação, comprimento, conexão, amarração, instalação, blindagens, e
interferências.

110
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Cablagem de cobre

Identificação – Os cabos devem ser identificados de forma clara (identificação do


distribuidor e tomada correspondente).

Comprimento – Os cabos de cobre devem interligar sem interrupções, emendas ou


derivações, os conectores RJ-45 das TOs e dos painéis de interligação dos
bastidores (máx. 90m).

Conexão – Os cabos de cobre devem ser mantidos entrançados até os pontos de


terminação (12 mm de cabo nas extremidades).

Amarração – Os cabos devem ser instalados nos caminhos de cabos, e amarrados


em intervalos regulares.

111

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Cablagem de cobre

Instalação – Devem se respeitados os raios mínimos de curvatura e a força


máxima de tracção.

Blindagens – Com cablagem blindada (S/UTP ou STP) devem ser usados


conectores RJ-45 blindados, tanto nos painéis de interligação como nas TOs.
Nos painéis deve ser feita a ligação das blindagens dos conectores aos
contactos de terra.

Interferências – Deve ser garantido o isolamento por separação física da


cablagem de cobre em relação aos cabos de energia, de acordo com as
distâncias e em função da potência do circuito.
112
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação

113

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Cablagem de fibra óptica
Na instalação de um sistema de cablagem, a decisão a tomar prende-se com a
utilização ou não da fibra óptica:
Por motivos de segurança, fortes campos electromagnéticos, ou
Aplicações com necessidades para além da cablagem de cobre.

Falsas idéias sobre as FOs:


A FO é extremamente frágil
A FO é difícil de trabalhar
A FO é muito cara
A FO está além das necessidades do posto de trabalho

As questões relativas à identificação das fibras e aos cuidados com a instalação


são semelhantes aos cabos de cobre. 114
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Cablagem de fibra óptica

As tomadas de telecomunicações e os painéis de distribuição suportam a


instalação de conectores ISO 8877 para a cablagem de cobre ou os conectores
ST/SC para as fibras ópticas.

As TOs devem ser instaladas nas paredes ou à proximidade dos postos de


trabalho. Devem ser instaladas pelo menos 2 tomadas por cada 10m2 de área
de trabalho.

Os painéis de interligação devem ser instalados nos FDs como terminação dos
cabos de cobre dos subsistemas horizontais de cablagem estruturada.
(Considerar também em BDs e CDs)

115

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação
Cablagem de fibra óptica

Na instalação de TOs e painéis de interligação, considerar:

Identificação – As TOs devem ser etiquetadas com uma letra correspondente


ao bastidor que lhe dá acesso, e um número sequencial correspondente à sua
identificação nos painéis de interligação desse bastidor (ex: A15, B33, etc.).

Compatibilidade - Nas TOs e painéis de interligação devem ser usados


conectores compatíveis com a cablagem instalada (para cabo S/UTP =>
conectores ISO 8877 blindado, para cabo UTP => conectores ISO 8877 não
blindados).
Não devem ser misturados componentes blindados e não blindados na mesma
instalação.

116
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Cablagem de fibra óptica

Na instalação de TOs e painéis de interligação, considerar: (cont.)

Montagem – Na montagem dos conectores ISO 8877 nas TOs e no painel de


interligação, o entalhe de fixação do conector deve ficar virado para baixo
(assim, o pino 1 fica situado mais a esquerda).

Alimentação eléctrica – Nas proximidades de cada TO deve haver uma


tomada eléctrica dupla com circuito terra.

Localização – Consoante o local e tipo de instalação, as TOs podem ser


montadas em caixas PVC embutidas na parede, em caixas de pavimento, na
tampa da calha plástica e em caixas PVC exteriores aplicadas à face das
paredes.
117

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação

Tratamento das blindagens

O tratamento das blindagens da cablagem de cobre é um dos aspectos mais


importantes no bom funcionamento de um sistema de cablagem.

Dentre as variantes de cabos de cobre disponíveis, as escolhas caem sobre


cabos UTP e S/UTP => A selecção é realizada baseada nas
vantagens/desvantagens de cada cabo,e do local de instalação.
Os cabos UTP são favorecidos em função do seu custo (30% < S/UTP) e
simplicidade (facilidade de manuseio – espessura).
Os cabos S/UTP oferecem maior resistência às interferências electromagnéticas
(EMI) e menores níveis de radiação electromagnética (EMR).

118
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação
Tratamento das blindagens

Para que a blindagem do cabo S/UTP contribua para a resistência à EMI e para
a redução de níveis de EMR é necessário que alguns requisitos sejam
cumpridos:
Todos os componentes da cablagem de cobre (cabos, conectores, painéis, tomadas e
chicotes) devem ser blindados;

A blindagem dos cabos deve ser ligada aos terminais ISO 8877, que deverão ser
ligadas aos contactos terra existentes nos painéis de distribuição;

Os contactos terra dos painéis deverão ser ligados aos contactos de terra dos
distribuidores, e estes ligados ao terra de protecção do edifício;

119

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Instalação

Tratamento das blindagens

Para que a blindagem do cabo S/UTP contribua para a resistência a


EMI e para a redução de níveis de EMR é necessário que alguns
requisitos sejam cumpridos (cont.):
O circuito de terra do edifício deve ser de boa qualidade (com máximo de
resistência de 20 Ω);

A diferença de potencial entre o circuito de terra de cablagem e a terra de


protecção do edifício não deve ultrapassar 1 Volt de tensão;

As condutas metálicas de suporte de cablagem devem ser ligada ao circuito


de terra.
120
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Instalação

Tratamento das blindagens

Uma solução de cablagem blindada incorrectamente instalada ou instalada em


um edifício com uma terra de protecção de má qualidade pode causar graves
problemas no funcionamento da infra-estrutura.

Nas situações em que não seja possível cumprir integralmente os requisitos


apresentados Adopção de uma solução não blindada, ou uma solução de
cablagem em fibra óptica.

121

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Teste e certificação

Após a instalação, todos os componentes de um sistema de cablagem


estruturados devem ser testados de forma a serem corrigidos eventuais
erros de instalação e a ser garantido o correcto funcionamento da infra-
estrutura.

A certificação de um sistema de cablagem resulta do teste exaustivo, com


resultados 100% positivos, a todas a ligações dos subsistemas horizontal
e de backbone.
Deve ser feita por terceiras entidades, mas normalmente conduzida pelo
instalador e acompanhado por um representante do dono da obra.

A certificação deverá ser feita sobre a cablagem de cobre e as fibras


122
ópticas.
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Teste e certificação

Na certificação da cablagem de cobre são usados equipamentos chamados


“Cable Scanners”. Os scanners realizam:
Testes de continuidade às ligações e ao correcto cravamento dos conectores;
Medição do comprimento das ligações, e;
Verificação de parâmetros eléctricos (NEXT, atenuação, ACR, impendância,
capacitância, etc.).

Os testes de parâmetros eléctricos são realizados sobre todos os pares de cabos


e em todas as combinações de pares.

Os cable scanners modernos dispõem de uma função auto-teste para a


realização de todas as sequências de teste automaticamente, e produzem um
resultado pass/fail.
123

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Teste e certificação

Na certificação da cablagem de fibra óptica são usados


equipamentos de OTDR (reflectometria óptica no domínio
de tempo) ou fontes de luz calibradas e medidores de
atenuação.

Com esses equipamentos, são efectuadas para cada par de


fibras, medições do comprimento da ligação (por
reflectometria) e medições de atenuação.

124
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Teste e certificação

Os equipamentos de certificação permitem também o armazenamento e a


identificação do resultado dos testes para posterior impressão ou transferência
para ficheiro.

Nas ligações do subsistema horizontal os resultados devem ser identificados pelo


número da tomada respectiva. Nas ligações de backbone, a identificação é
realizada de acordo com a referência do painel de distribuição.
Uma ligação completa implica a realização de duas medições para cada ligação, uma em
cada extremidade do cado => Teste bidireccional (equip. modernos).

O teste e certificação deve ser complementado com uma inspecção visual


(amarração incorrecta dos cabos, má localização e montagem incorrecta dos
componentes do bastidor, etc.)
125

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Teste e certificação

126
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem: Administração

A administração do sistema de cablagem durante sua utilização operacional é


uma actividade constante, onde estão incluídas as seguintes tarefas:
Ligação e desligar sistemas terminais do sistema de cablagem;
Instalação e remoção de equipamento de comunicações dos distribuidores;
Ligação e desligar equipamento de comunicações do sistema de cablagem;
Manutenção preventiva do sistema de cablagem;
Detecção e reparação de avarias na cablagem, e;
Ampliação do sistema de cablagem.

Gerida por uma equipa técnica responsável normalmente pela gestão dos
serviços de comunicação, aplicações informáticas e administração de todo o
parque informático da organização.
127

Administração de cablagem
Convencional
– Utilização de fichas de papel para registo de
operações
Informatizada
– Aplicações de gestão de cablagem
– Ligação ao inventário de equipamento
– Ligação ao equipamento de patching por SNMP
– Soluções de patching automático
– Ligação a sistemas de help-desk e de trouble
ticketing
128
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem

129

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem: Administração

A cablagem informática deve:


• Ser independente das tecnologias (o mais
possível)
• Ter em conta as necessidades das aplicações
• Poder resistir a alterações na utilização dos
espaços
• Poder resistir à evolução das tecnologias de
comunicação
• Ser normalizada (ISO 11801 e EN 50173)

130
5.5. Instalação, Teste e Administração da
cablagem

131

5.5. Instalação, Teste e Administração da


cablagem

132

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