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PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA AGENTE ADMINISTRATIVO DO

MINISTÉRIO DO TURISMO
AULA DE ÉTICA

DICAS INICIAIS

Caro concurseiro.
Estudar Ética não é uma tarefa difícil. A maioria das regras são intuitivas,
coisas que trazemos do berço.
O que se fez foi positivá-las, de tal forma que tudo aquilo que aprendemos a
fazer quando crianças estivesse num texto normativo. Aprendemos que não
devemos ficar com o que não nos pertence, que devemos tratar bem as
pessoas, que há que se obedecer aos mais velhos...
Lendo as regras constantes da norma facilmente percebemos que tudo nos é
muito familiar.
A tarefa, para fins de concursos, também é simplificada. Todas as provas
trazem meramente a reprodução do Decreto. Mesmo aqueles que nunca o
leram têm condições de acertar a maioria das questões, por pura lógica.
Vamos fazer um teste? Vá à parte final desta aula e, antes de ler o Decreto,
resolva as questões propostas. Você acertará a maioria delas.
A aula presente tem o singelo objetivo de ressaltar aqueles pontos mais
importantes para a prova.
Ao final, colocamos uma lista com 36 questões cobradas em provas anteriores.
Não é muito comum esse assunto em concursos. Por isso, optamos por incluir
várias bancas diferentes (FUNRIO, CESGRANRIO, CESPE, ESAF, FCC), de
maneira a ampliar o espectro de questionamentos e melhor treiná-lo. De
qualquer forma, você perceberá que praticamente em todas elas as bancas se
limitam a explorar o texto do Decreto.
Acrescente-se que foram deixados os textos modificados, com destaque, pois é
também comum ser cobrado aquilo que mudou, exigindo do candidato o
conhecimento do texto atualizado.
Para a prova do Ministério do Turismo, a sugestão é que leia 2 ou 3 vezes o
texto do Decreto e dos demais instrumentos normativos constante do edital,
prestando atenção aos detalhes, conforme foi destacado no decorrer da aula.
Isso deve ser suficiente para certar todas as questões relativas a essa parte da
matéria.
Dito isto, vamos à aula.

1. DECRETO Nº 1.171, DE 22/06/1994

1.1. INTRODUÇÃO

Como se observa, o Decreto nº 1.171/1994 não é o Código de Ética

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propriamente dito, mas sim o instrumento através do qual se aprova seu
Anexo, este sim o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal.
Note que tal norma de conduta está direcionada exclusivamente aos servidores
do Executivo Federal, afastando, portanto, sua aplicação dos servidores dos
demais Poderes, bem como dos militares.
Inclui, no entanto, não só a Administração direta, mas também a indireta, é
dizer, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de
economia mista, todas da União.
Prevê, ainda, que sejam tomadas as providências necessárias à plena vigência
do Código de Ética, num prazo de 60 (sessenta) dias, inclusive mediante a
constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores
ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente, não
exigindo que sejam estáveis.
De forma a centralizar as informações e controlar o cumprimento das regras, a
constituição da Comissão de Ética deverá ser comunicada à Secretaria da
Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos
respectivos membros titulares e suplentes.
Assim estão redigidos os artigos de tal Decreto:
Art. 1º Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.
Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências
necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante
a constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três
servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego
permanente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será
comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da
República, com a indicação dos respectivos membros titulares e
suplentes.
Como dito, para fins de concurso, as questões cobradas acerca deste tema e
dos que se seguem tendem a concentrar-se na literalidade das previsões
dessas normas, não havendo muita margem para cobrança de doutrina. Assim,
importante a familiarização com o texto legal, destacando seus aspectos mais
importantes.

1.2. REGRAS DEONTOLÓGICAS

O CÓDIGO DE ÉTICA principia relacionando uma série de regras de conduta,


dando-lhes o nome de “regras deontológicas”, que são aquelas da moral, que
regem o comportamento dentro de uma determinada profissão.
A seguir a relação com todas as treze regras do Código, com destaques para

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facilitar a compreensão:
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos
princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor
público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que
refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da
honra e da tradição dos serviços públicos.
II. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético
de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e
o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4º, da
Constituição Federal.
III. A moralidade da Administração Pública não se limita à
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que
o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a
finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
IV. A remuneração do servidor público é custeada pelos
tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e
por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade
administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua
aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator
de legalidade.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a
comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio
bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse
trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio
VI. A função pública deve ser tida como exercício profissional
e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
VII. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos
termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
VIII. Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode
omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria
pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode
crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da
opressão, ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

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IX. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados
ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal
uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa
causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem
pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou
má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços
para construí-los.
X. Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução
que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a
formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou
ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários
dos serviços públicos.
XI. O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de
seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo
de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até
mesmo imprudência no desempenho da função pública.
XII. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho
é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz
à desordem nas relações humanas.
XIII. O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e
de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.

1.3. PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

O Código de Ética, em seguida, enumera vários deveres do servidor público,


que não se confundem com os deveres previstos no art. 116 do Estatuto dos
Servidores Federais (Lei nº 8.112/90), o qual lança seus efeitos apenas aos
servidores estatutários. Os destaques são nossos, para facilitar o
entendimento.
XIV. São deveres fundamentais do servidor público:
a) Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou
emprego público de que seja titular;
b) Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em
que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
c) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade

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do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas
opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
d) Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição
essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu
cargo;
e) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços,
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;
f) Ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios
éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção,
respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários
do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição
social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de
representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em
que se funda o Poder Estatal;
i) Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,
benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações morais, ilegais
ou aéticas e denunciá-las;
j) Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências
específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;
k) Ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua
ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente
em todo o sistema;
l) Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato
ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências
cabíveis;
m) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho,
seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
n) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem
com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a
realização do bem comum;
o) Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao
exercício da função;
p) Manter-se atualizado com as instruções, as normas de
serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
q) Cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções
superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível,
com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa
ordem;
r) Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem
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de direito;
s) Exercer, com estrita moderação, as prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e
dos jurisdicionados administrativos;
t) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder
ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer
violação expressa à lei;
u) Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral
cumprimento.

1.4. VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO

De igual forma que o art. 117 da Lei nº 8.112/90 prevê vedações para os
estatutários, o Código de Ética também cuidou de relacionar uma série de
proibições, a saber:
XV. É vedado ao servidor público:
a) O uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição
e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para
outrem;
b) Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores
ou de cidadãos que deles dependam;
c) Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com
erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua
profissão;
d) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou
material;
e) Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos,
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
g) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de
ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem
de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o
mesmo fim;
h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva

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encaminhar para providências;
i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite
do atendimento em serviços públicos;
j) Desviar servidor público para atendimento a in-
teresse particular;
k) Retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
l) Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito
interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou
de terceiros;
m) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele
habitualmente;
n) Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente con-
tra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
o) Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.

1.5. COMISSÕES DE ÉTICA

Esta deve ser uma das partes mais importantes no estudo deste Código,
para fins da prova. Assim determina:
XVI – Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública
Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou em qualquer
órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de
orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
Relembrando, o art. 2º do Decreto nº 1.171/1994, que aprovou este Código,
determinou que, em 60 dias, deveriam os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta e indireta, ou qualquer órgão ou
entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, criar
suas comissões de ética.
De forma resumida, temos as seguintes atribuições da comissão de ética:
I – orientar e aconselhar o servidor sobre
a) a ética profissional;
b) o tratamento com as pessoas;
c) o tratamento com o patrimônio público.
II – tomar conhecimento
a) de imputação (autoria) de ato susceptível de censura;

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b) do procedimento susceptível de censura.

1.6. COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES DE ÉTICA

A regra relativa à composição das Comissões de Ética foi revogada pelo


Decreto nº 6.029, de 2007.
Estava assim redigida:
XVII – Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores
públicos e respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício,
processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passível de
infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda
conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas
contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja
ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis
para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública,
desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer
entidades associativas regularmente constituídas.

1.7. INCUMBÊNCIA DAS COMISSÕES DE ÉTICA

Dentre as incumbências da comissão de ética há dever de prestar informações


que subsidiem a gestão do quadro de carreiras dos servidores, instruindo, por
exemplo, a promoção por merecimento prevista no plano de carreira.
XVIII – À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os
registros sobre sua conduta Ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.

1.8. RITO DOS PROCEDIMENTOS DA COMISSÃO DE ÉTICA

A regra relativa aos procedimentos das Comissões de Ética foi revogada pelo
Decreto nº 6.029, de 2007.
Estava assim redigida:
XIX – Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética,
para a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente
contrário à ética, em conformidade com este Código, terão o rito
sumário, ouvido apenas o queixoso e o servidor, ou apenas este, se
a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre
RECURSO ao respectivo Ministro de Estado.

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1.9. COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO DISCIPLINAR

De igual forma, a regra abaixo também foi revogada pelo Decreto nº 6.029, de
2007:
XX – Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua
reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e
respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo
Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e, cumulativamente, se
for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o servidor
público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O
retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará
comprometimento ético da própria Comissão, cabendo à Comissão
de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e
providências.

1.10. DECISÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA

O mesmo ocorreu com a regra pertinente às decisões, igualmente revogada


pelo Decreto nº 6.029, de 2007:
XXI – As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato
ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão
resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos
interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às
demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da
consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia
completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da
Administração Federal da Presidência da República.

1.11. PENALIDADE APLICÁVEL PELA COMISSÃO DE ÉTICA

A única penalidade que pode ser aplicada pela comissão de ética é a


censura. Assim, a comissão se limita a, se for o caso, censurar o ato
praticado, divulgando, como se viu, o resultado de sua análise.
Relembre-se que, no âmbito do Estatuto Federal (Lei nº 8.112/90), são
possíveis, entre outras, as penalidades de advertência, suspensão e demissão,
não aplicáveis aqui.
Na decisão da comissão de ética deve constar:
I – a fundamentação da pena aplicada;
II – assinatura dos integrantes da comissão de ética;
III – ciência do faltoso.

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Assim prevê o item XXII:
XXII – A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é
a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

1.12. OBRIGAÇÃO DE FUNDAMENTAR O JULGAMENTO

Seguindo idêntico rumo, o item XXIII foi revogado pelo Decreto nº 6.029, de
2007:
XXIII – A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o
julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de
serviços contratado, alegando a falta de previsão neste Código,
cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios
éticos e morais conhecidos em outras profissões;

1.13. DEFINIÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO

Para os fins do Código, define-se servidor público nos seguintes termos:


XXIV – Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se
por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente,
temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira,
desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
Quanto à obrigação de prestar compromisso solene de acatamento e
observância das regras estabelecidas, inserta no item XXV, também houve
revogação pelo Decreto nº 6.029, de 2007:
XXV – Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer
cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública,
deverá ser prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um
compromisso solene de acatamento e observância das regras
estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios éticos
e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes.

1.14.

Por fim, acredito que vale a pena uma leitura do Decreto nº 6.029/2007 que, a
par de provocar algumas alterações no Decreto nº 1.171/94 e estar expresso
no edital, como visto no decorrer da aula, também, institui o Sistema de
Gestão da Ética do Poder Executivo Federal.

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DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2007.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o
art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1o Fica instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo
Federal com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a
conduta ética no âmbito do Executivo Federal, competindo-lhe:
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética
pública;
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a
transparência e o acesso à informação como instrumentos fundamentais
para o exercício de gestão da ética pública;
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e
interação de normas, procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética
pública;
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de
incentivo e incremento ao desempenho institucional na gestão da ética
pública do Estado brasileiro.
Art. 2o Integram o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo
Federal:
I - a Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26 de
maio de 1999;
II - as Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de
junho de 1994; e
III - as demais Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos
do Poder Executivo Federal.
Art. 3o A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os
requisitos de idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência
em administração pública, designados pelo Presidente da República, para
mandatos de três anos, não coincidentes, permitida uma única
recondução.
§ 1o A atuação no âmbito da CEP não enseja qualquer remuneração para
seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos são considerados
prestação de relevante serviço público.
§ 2o O Presidente terá o voto de qualidade nas deliberações da
Comissão.
§ 3o Os mandatos dos primeiros membros serão de um, dois e três anos,
estabelecidos no decreto de designação.
Art. 4o À CEP compete:

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I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros
de Estado em matéria de ética pública;
II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração
Federal, devendo:
a) submeter ao Presidente da República medidas para seu
aprimoramento;
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando
sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com
as normas nele previstas, quando praticadas pelas autoridades a ele
submetidas;
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal de que
trata o Decreto no 1.171, de 1994;
IV - coordenar, avaliar e supervisionar o Sistema de Gestão da Ética
Pública do Poder Executivo Federal;
V - aprovar o seu regimento interno; e
VI - escolher o seu Presidente.
Parágrafo único. A CEP contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada à
Casa Civil da Presidência da República, à qual competirá prestar o apoio
técnico e administrativo aos trabalhos da Comissão.
Art. 5o Cada Comissão de Ética de que trata o Decreto no 1171, de 1994,
será integrada por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre
servidores e empregados do seu quadro permanente, e designados pelo
dirigente máximo da respectiva entidade ou órgão, para mandatos não
coincidentes de três anos.
Art. 6o É dever do titular de entidade ou órgão da Administração Pública
Federal, direta e indireta:
I - assegurar as condições de trabalho para que as Comissões de Ética
cumpram suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de
seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano;
II - conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da ética conforme
processo coordenado pela Comissão de Ética Pública.
Art. 7o Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III
do art. 2o:
I - atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito
de seu respectivo órgão ou entidade;
II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994,
devendo:
a) submeter à Comissão de Ética Pública propostas para seu
aperfeiçoamento;

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b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar
sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as
normas éticas pertinentes; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou entidade a
que estiver vinculada, o desenvolvimento de ações objetivando a
disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética e
disciplina;
III - representar a respectiva entidade ou órgão na Rede de Ética do
Poder Executivo Federal a que se refere o art. 9o; e
IV - supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta
Administração Federal e comunicar à CEP situações que possam
configurar descumprimento de suas normas.
§ 1o Cada Comissão de Ética contará com uma Secretaria-Executiva,
vinculada administrativamente à instância máxima da entidade ou órgão,
para cumprir plano de trabalho por ela aprovado e prover o apoio técnico
e material necessário ao cumprimento das suas atribuições.
§ 2o As Secretarias-Executivas das Comissões de Ética serão chefiadas
por servidor ou empregado do quadro permanente da entidade ou órgão,
ocupante de cargo de direção compatível com sua estrutura, alocado sem
aumento de despesas.
Art. 8o Compete às instâncias superiores dos órgãos e entidades do Poder
Executivo Federal, abrangendo a administração direta e indireta:
I - observar e fazer observar as normas de ética e disciplina;
II - constituir Comissão de Ética;
III - garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a
Comissão cumpra com suas atribuições; e
IV - atender com prioridade às solicitações da CEP.
Art. 9o Fica constituída a Rede de Ética do Poder Executivo Federal,
integrada pelos representantes das Comissões de Ética de que tratam os
incisos I, II e III do art. 2o, com o objetivo de promover a cooperação
técnica e a avaliação em gestão da ética.
Parágrafo único. Os integrantes da Rede de Ética se reunirão sob a
coordenação da Comissão de Ética Pública, pelo menos uma vez por ano,
em fórum específico, para avaliar o programa e as ações para a promoção
da ética na administração pública.
Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser
desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios:
I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob
reserva, se este assim o desejar; e

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III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos
fatos, com as garantias asseguradas neste Decreto.
Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito
privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da
CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética
imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.
Parágrafo único. Entende-se por agente público, para os fins deste
Decreto, todo aquele que, por força de lei, contrato ou qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária, excepcional
ou eventual, ainda que sem retribuição financeira, a órgão ou entidade da
administração pública federal, direta e indireta.
Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao
preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia
fundamentada, respeitando-se, sempre, as garantias do contraditório e
da ampla defesa, pela Comissão de Ética Pública ou Comissões de Ética
de que tratam o incisos II e III do art. 2º, conforme o caso, que notificará
o investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de dez dias.
§ 1o O investigado poderá produzir prova documental necessária à sua
defesa.
§ 2o As Comissões de Ética poderão requisitar os documentos que
entenderem necessários à instrução probatória e, também, promover
diligências e solicitar parecer de especialista.
§ 3o Na hipótese de serem juntados aos autos da investigação, após a
manifestação referida no caput deste artigo, novos elementos de prova,
o investigado será notificado para nova manifestação, no prazo de dez
dias.
§ 4o Concluída a instrução processual, as Comissões de Ética proferirão
decisão conclusiva e fundamentada.
§ 5o Se a conclusão for pela existência de falta ética, além das providências
previstas no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as
Comissões de Ética tomarão as seguintes providências, no que couber:
I - encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de
confiança à autoridade hierarquicamente superior ou devolução ao órgão
de origem, conforme o caso;
II -- encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral da
União ou unidade específica do Sistema de Correição do Poder Executivo
Federal de que trata o Decreto n o 5.480, de 30 de junho de 2005, para
exame de eventuais transgressões disciplinares; e
III - recomendação de abertura de procedimento administrativo, se a
gravidade da conduta assim o exigir.

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Art. 13. Será mantido com a chancela de “reservado”, até que esteja
concluído, qualquer procedimento instaurado para apuração de prática em
desrespeito às normas éticas.
§ 1o Concluída a investigação e após a deliberação da CEP ou da
Comissão de Ética do órgão ou entidade, os autos do procedimento
deixarão de ser reservados.
§ 2o Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento
acobertado por sigilo legal, o acesso a esse tipo de documento somente
será permitido a quem detiver igual direito perante o órgão ou entidade
originariamente encarregado da sua guarda.
§ 3o Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser
mantidos, as Comissões de Ética, depois de concluído o processo de
investigação, providenciarão para que tais documentos sejam
desentranhados dos autos, lacrados e acautelados.
Art. 14. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o
direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da
acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões de Ética,
mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia
dos autos e de certidão do seu teor.
Art. 15. Todo ato de posse, investidura em função pública ou celebração
de contrato de trabalho, dos agentes públicos referidos no parágrafo
único do art. 11, deverá ser acompanhado da prestação de compromisso
solene de acatamento e observância das regras estabelecidas pelo Código
de Conduta da Alta Administração Federal, pelo Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e pelo
Código de Ética do órgão ou entidade, conforme o caso.
Parágrafo único . A posse em cargo ou função pública que submeta a
autoridade às normas do Código de Conduta da Alta Administração
Federal deve ser precedida de consulta da autoridade à Comissão de Ética
Pública acerca de situação que possa suscitar conflito de interesses.
Art. 16. As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir
decisão sobre matéria de sua competência alegando omissão do Código
de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética
do órgão ou entidade, que, se existente, será suprida pela analogia e
invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
§ 1o Havendo dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética
competente deverá ouvir previamente a área jurídica do órgão ou
entidade.
§ 2o Cumpre à CEP responder a consultas sobre aspectos éticos que lhe
forem dirigidas pelas demais Comissões de Ética e pelos órgãos e

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entidades que integram o Executivo Federal, bem como pelos cidadãos e
servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou função
abrangida pelo Código de Conduta da Alta Administração Federal.
Art. 17. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível
ocorrência de ilícitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de
infração disciplinar, encaminharão cópia dos autos às autoridades
competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de
sua competência.
Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato
ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas
em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no
sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão de Ética Pública.
Art. 19. Os trabalhos nas Comissões de Ética de que tratam os incisos II
e III do art. 2o são considerados relevantes e têm prioridade sobre as
atribuições próprias dos cargos dos seus membros, quando estes não
atuarem com exclusividade na Comissão.
Art. 20. Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal darão
tratamento prioritário às solicitações de documentos necessários à
instrução dos procedimentos de investigação instaurados pelas Comissões
de Ética .
§ 1o Na hipótese de haver inobservância do dever funcional previsto no
caput, a Comissão de Ética adotará as providências previstas no inciso III
do § 5o do art. 12.
§ 2o As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar
de prestar informação solicitada pelas Comissões de Ética.
Art. 21. A infração de natureza ética cometida por membro de Comissão
de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o será apurada pela
Comissão de Ética Pública.
Art. 22. A Comissão de Ética Pública manterá banco de dados de sanções
aplicadas pelas Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do
art. 2o e de suas próprias sanções, para fins de consulta pelos órgãos ou
entidades da administração pública federal, em casos de nomeação para
cargo em comissão ou de alta relevância pública.
Parágrafo único. O banco de dados referido neste artigo engloba as
sanções aplicadas a qualquer dos agentes públicos mencionados no
parágrafo único do art. 11 deste Decreto.
Art. 23. Os representantes das Comissões de Ética de que tratam os
incisos II e III do art. 2o atuarão como elementos de ligação com a CEP,
que disporá em Resolução própria sobre as atividades que deverão
desenvolver para o cumprimento desse mister.
Art. 24. As normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal,
do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal e do Código de Ética do órgão ou entidade aplicam-se,

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no que couber, às autoridades e agentes públicos neles referidos, mesmo
quando em gozo de licença.
Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, XX, XXI, XXIII e XXV do
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, os arts.
2o e 3o do Decreto de 26 de maio de 1999, que cria a Comissão de Ética
Pública, e os Decretos de 30 de agosto de 2000 e de 18 de maio de 2001,
que dispõem sobre a Comissão de Ética Pública.
Art. 26. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, 1º de fevereiro de 2007; 186o da Independência e 119o da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

1.15. PARA GUARDAR

• Ética: é a ciência da moral.


• Decreto nº 1.171, de 22/06/1994: é o instrumento através do qual se
aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
• Direcionado exclusivamente aos servidores do Executivo Federal,
afastando sua aplicação dos servidores dos demais Poderes, bem como dos
militares.
• Inclui não só a Administração direta, mas também a indireta:
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia
mista, todas da União.
• Regras deontológicas (regem o comportamento dentro de uma
determinada profissão):
• A DIGNIDADE, O DECORO, O ZELO, A EFICÁCIA E A CONSCIÊNCIA
DOS PRINCÍPIOS MORAIS são primados maiores que devem nortear o
servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele.
• ELEMENTO ÉTICO: não basta decidir entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno. Deve também considerar entre o honesto e o desonesto.
• MORALIDADE da Administração Pública: não se limita à distinção
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre
o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade poderá
consolidar a moralidade do ato administrativo.
• REMUNERAÇÃO do servidor público: custeada pelos tributos
pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se
exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no
Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade,
erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

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• TRABALHO: desenvolvido pelo servidor público perante a
comunidade e deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-
estar.
• FUNÇÃO PÚBLICA: deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim,
os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada
poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
• Como regra, a PUBLICIDADE de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade.
• DIREITO À VERDADE: o servidor não pode omiti-la ou falseá-la,
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública.
• A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao
serviço público caracterizam o esforço pela DISCIPLINA.
• Filas, ou qualquer outra espécie de ATRASO NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO: caracteriza atitude contra a ética ou ato de desumanidade e grave
dano moral aos usuários dos serviços públicos.
• ORDENS LEGAIS de seus superiores: velar atentamente por seu
cumprimento.
• AUSÊNCIA INJUSTIFICADA: é fator de desmoralização do serviço
público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
• Trabalhar sempre em HARMONIA com a estrutura organizacional,
respeitando seus colegas e cada concidadão.
• Deveres do servidor público:
• I – Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou
emprego público de que seja titular;
• II – Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
rendimento;
• III – Ser probo, reto, leal e justo, escolhendo sempre, quando diante
de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;
• IV – Jamais retardar qualquer prestação de contas;
• V – Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços;
• VI – Ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios
éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
• VII – Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção,
respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do
serviço público, sem qualquer espécie de preconceito;
• VIII – Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de
representar;
• IX – Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,

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benesses ou vantagens indevidas e denunciá-las;
• X – Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas
da defesa da vida e da segurança coletiva;
• XI – Ser assíduo e freqüente ao serviço;
• XII – Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato
ou fato contrário ao interesse público;
• XIII – Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho;
• XIV – Participar dos movimentos e estudos que se relacionem
com a melhoria do exercício de suas funções;
• XV – Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas;
• XVI – Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço
e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
• XVII – Cumprir as tarefas de seu cargo ou função com critério,
segurança e rapidez;
• XVIII – Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços;
• XIX – Exercer, com estrita moderação, as prerrogativas
funcionais;
• XX – Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder
ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público;
• XXI – Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a
existência deste Código de Ética.
• Vedações ao servidor público:
• I – Usar do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer favorecimento;
• II – Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores
ou de cidadãos;
• III – Ser conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou
ao Código de Ética de sua profissão;
• IV – Procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa;
• V – Deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu
alcance ou do seu conhecimento;
• VI – Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos,
paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
• VII – Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de
ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o
mesmo fim;

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• VIII – Alterar ou deturpar o teor de documentos;
• IX – Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em serviços públicos;
• X – Desviar servidor público para atendimento a interesse
particular;
• XI – Retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
• XII – Fazer uso de informações privilegiadas;
• XIII – Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele
habitualmente;
• XIV – Dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra
a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
• XV – Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.
• Comissões de ética:
• Deve ser criada (em 60 dias) em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou em
qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público.
• É encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do
servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
• Atribuições:
• I – orientar e aconselhar o servidor sobre
• a ética profissional;
• o tratamento com as pessoas;
• o tratamento com o patrimônio público.
• II – tomar conhecimento
• de imputação (autoria) de ato susceptível de censura;
• do procedimento susceptível de censura.
• INCUMBÊNCIA: prestar informações que subsidiem a gestão do quadro
de carreiras dos servidores.
• Penalidade aplicável pela comissão de ética: censura, apenas.
• Servidor público: é todo aquele que, por força de lei, contrato ou de
qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as
fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o

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interesse do Estado.

1.15. QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS

1. (AFRF/2000) São vedações ao servidor público, previstas no Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto
nº 1.171, de 22.06.94), exceto:
a) proceder a práticas religiosas no recinto do serviço.
b) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome
a empreendimentos de cunho duvidoso.
c) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em
serviços públicos.
d) desviar servidor público para atendimento a interesse particular.
e) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar
para providências.

2. (AFRF/2002-1) Pelo Código de Ética do Servidor Público Federal,


aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, a sanção aplicada
pela Comissão de Ética é de:
a) multa
b) advertência
c) suspensão
d) censura
e) repreensão

3. (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor
público:
I. ser sócio de empresa que explore atividade considerada ilegal ou imoral.
II. sugerir ao usuário do serviço público que dê uma colaboração em
dinheiro para as reuniões de confraternização da repartição.
III. deixar de dar regular andamento a um processo administrativo porque o
interessado é seu desafeto.
IV. determinar a servidor subordinado que realize serviços do seu interesse
particular (interesse do mandante).
V. deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
c) apenas as afirmativas II, III e IV.
d) apenas as afirmativas II e IV.
e) apenas as afirmativas III e IV.

4. (AFRF/2002-2) O fato de um servidor público federal, investido em cargo


que lhe confere competência legal para conceder determinado benefício fiscal e
no exercício dessa sua função, deliberadamente, concede esse benefício a

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alguém, mas sem a observância das formalidades legais ou regulament-
ares aplicáveis à espécie, causando com isso lesão ao Erário:
a) comete ato de improbidade administrativa, como tal previsto em lei (Lei
nº 8.429/92, art. 10).
b) comete apenas infração administrativa, punível com a penalidade
de suspensão (Lei nº 8.112/90, arts. 117/IX e 130).
c) comete infração capitulada como crime funcional contra a or-
dem tributária (Lei nº 8.137/90, art. 3º).
d) não comete nenhuma infração prevista em lei como passível de punição.
e) viola o Código de Ética (Decreto nº 1.171/94), mas isso não é tipificado
como ato de improbidade nem como crime funcional contra a ordem tributária.

5. (MPSP/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2002) Assinale a alternativa que contraria


norma constitucional referente aos princípios da Administração Pública.
(A) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas
áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei.
(B) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário
não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
(C) A divulgação de programas e obras dos órgãos públicos é absoluta-
mente vedada.
(D) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrog-
ável uma vez, por igual período.
(E) Em regra, é proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, mas
admitem-se exceções.

6. (CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO/RIO DE JANEIRO/2002) A qualidade


do serviço público prestado à população, a que corresponde o direito do
usuário de exigi-la, é consectário do princípio constitucional da:
(A) eficiência
(B) moralidade
(C) motivação necessária
(D) continuidade dos serviços públicos

7. (CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO/RIO DE JANEIRO/2002) Só é legítima a


atividade do administrador público se estiver condizente com preexistente
norma geral, impessoal e abstrata que a autorize. O enunciado traduz o
princípio da:
(A) moralidade
(B) legalidade
(C) publicidade
(D) impessoalidade

8. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-5/2003) É expressão do princípio da


legalidade, relativamente à atuação da Administração Pública, a
(A) obrigação de o Administrador praticar apenas os atos que a lei
expressamente determinar.

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(B) vinculação do Administrador aos textos normativos infralegais, oriundos de
autoridades superiores.
(C) possibilidade de o Administrador praticar quaisquer atos que não sejam
expressamente vedados pela lei.
(D) necessidade de os atos administrativos com força de lei estarem em
conformidade com as disposições constitucionais.
(E) permissão para a prática de atos administrativos que sejam
expressamente autorizados pela lei, ainda que mediante simples atribuição de
competência.

9. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-5/2003) Como possível corolário do


princípio da impessoalidade, pode-se afirmar que
(A) é vedado à autoridade administrativa identificar-se pessoalmente
na prática de qualquer ato.
(B) a nomeação e o provimento em cargo em comissão não poderão levar em
consideração as características pessoais do nomeado.
(C) deverá a Administração Pública evitar tratar desigualmente os
administrados, na medida do possível, em razão de circunstâncias pessoais de
cada um deles.
(D) a Administração Pública não poderá identificar-se como tal na divulgação
de obras e serviços públicos.
(E) fica vedada a publicidade dos atos praticados pela Administração Pública.

10. (CESPE/UnB/AFPS) Julgue os seguintes itens, relativos aos princípios


constitucionais da administração pública:
I - Contraria o princípio constitucional de publicidade da administração pública
o fato de um fiscal de contribuições previdenciárias autuar
empresa exclusivamente porque o proprietário é seu desafeto.
II - Uma vez que a licitação permite a disputa de várias pessoas que
satisfaçam a critérios da lei e do edital, é correto afirmar que, com isso, estão
sendo observados os princípios constitucionais da isonomia, da legalidade e da
impessoalidade da administração pública.

11. (AFC-CGU/ESAF/2004) Entre os princípios básicos da Administração


Pública, conquanto todos devam ser observados em conjunto, o que se aplica,
particular e apropriadamente, à exigência de o administrador, ao realizar uma
obra pública, autorizada por lei, mediante procedimento licitatório, na
modalidade de menor preço global, no exercício do seu poder discricionário, ao
escolher determinados fatores, dever orientar-se para o de melhor
atendimento do interesse público, seria o da
a) eficiência
b) impessoalidade
c) legalidade
d) moralidade
e) publicidade

12 – (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n.
1.171, de 22.6.1994 “o servidor público não poderá jamais desprezar o
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elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o
legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o
oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4o, da Constituição
Federal”. Esse enunciado expressa
a) o princípio da legalidade na Administração Pública.
b) a regra da discricionariedade dos atos administrativos.
c) a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a
lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade.
d) um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos.
e) que todo ato legal é também justo.

13 – (ESAF/CGU/2006) O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil


do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n. 1.171, de 22.6.1994,
exalta alguns valores que devem ser observados no exercício da função
pública, a saber:
I. verdade, como um direito do cidadão, ainda que contrária aos seus
interesses ou da Administração.
II. dignidade, que deve estar refletida em comportamentos e atitudes
direcionados à preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
III. moralidade, representada pelo equilíbrio entre a legalidade e a finalidade
do ato.
IV. decoro, que deve ser mantido pelo servidor não apenas no local de
trabalho, mas, também, fora dele.
V. cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus tributos.
Estão corretas
a) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III e V.
d) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
e) apenas as afirmativas III, IV e V.

14 – (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n.
1.171, de 22.6.1994, é vedado ao servidor público:
I. receber gratificação financeira para o cumprimento de sua missão.
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não-autorizados.
III. informar, a um seu amigo de muitos anos, do conhecimento que teve, em
razão das funções, de uma minuta de medida provisória que, quando
publicada, afetará substancialmente as aplicações financeiras desse amigo.
IV. permitir que simpatias ou antipatias interfiram no trato com o público.
V. ser, em função do seu espírito de solidariedade, conivente com seu
colega de trabalho que cometeu infração de natureza ética.
Estão corretas:
a) apenas as afirmativas I, II, IV e V
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III, e V.
d) apenas as afirmativas I, II e V.

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e) apenas as afirmativas I e II.

15 – (ESAF/CGU/2006) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n.
1.171, de 22.6.1994, são deveres fundamentais do servidor público:
I. abster-se de exercer as prerrogativas funcionais do cargo de forma
contrária aos legítimos interesses dos usuários do serviço público.
II. quando estiver diante de mais de uma opção, escolher aquela que melhor
atenda aos interesses do governo.
III. exigir de seus superiores hierárquicos as providências cabíveis relativas a
ato ou fato contrário ao interesse público que tenha levado ao conhecimento
deles.
IV. facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.
V. materializar os princípios éticos mediante a adequada prestação
dos serviços públicos.
Estão corretas
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V.
d) apenas as afirmativas I e IV.
e) apenas as afirmativas I, IV e V.

16 – (ESAF/CGU/2006) As comissões de ética previstas no Código de Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo
Decreto n. 1.171, de 22.6.1994:
I. devem orientar os servidores do respectivo órgão ou entidade sobre a ética
no serviço público.
II. podem instaurar, de ofício ou mediante representação, processo destinado
a apurar infração de natureza ética, cometida por servidor do órgão ou
entidade a que pertençam.
III. podem conhecer de consulta formulada por jurisdicionado administrativo,
sobre determinado assunto cuja análise seja recomendável para resguardar o
exercício da função pública. ITEM REVOGADO PELO DECRETO 6029/07.
IV. devem informar aos organismos encarregados da execução do quadro de
carreira dos servidores, os registros relativos às infrações de natureza ética
apuradas.
V. têm competência para aplicar a pena de censura ao
faltoso. Estão corretas
a) apenas as afirmativas I, II, IV e V.
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III, e V.
d) apenas as afirmativas I, II e V.
e) apenas as afirmativas II e III.

17 – (ESAF/CGU/2006) Estão subordinados ao Código de Conduta Ética


Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo
Decreto n. 1.171, de 22.6.1994:
I. os empregados das empresas públicas federais.

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II. os empregados das empresas privadas que prestam serviços aos órgãos e
entidades do Poder Executivo Federal mediante contrato de prestação de
serviços (serviços terceirizados, tais como segurança, limpeza, etc.).
III. os que prestam serviço de natureza temporária na Administração
Pública federal direta, sem remuneração.
IV. os servidores do Poder Legislativo.
V. os servidores do Poder Judiciário.
Estão corretas
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, IV e V.
c) apenas as afirmativas I e III.
d) apenas as afirmativas I, II e III.
e) nenhuma das afirmativas está correta.

18 - (ESAF/ANEEL/2006) Ética no setor público pode ser qualificada como:


I. o padrão de comportamento que cada servidor estabelece como adequado
à sua conduta.
II. o conjunto de valores e regras estabelecidos com a finalidade de orientar
a conduta dos servidores públicos.
III. cumprimento dos deveres e finalidades para os quais o serviço público foi
criado.
IV. cuidar para que os usuários do serviço público sejam tratados com
respeito, cortesia, honestidade e humanidade.
V. não utilizar o cargo público para atendimento de interesses e sentimentos
pessoais.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
c) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas II, III e IV.
e) apenas as afirmativas IV e V.

19 - (ESAF/ANEEL/2006) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, “a moralidade da
Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo
ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre
a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo”. Esse enunciado expressa:
I. um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos.
II. uma regra de conduta consubstanciada num dever.
III. a impossibilidade de um ato administrativo, praticado de acordo com a
lei, ser impugnado sob o aspecto da moralidade.
IV. que a finalidade do ato administrativo influencia a sua análise sob o
aspecto da moralidade.
V. que todo ato legal é também moral.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.

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c) apenas as afirmativas II, IV e V.
d) apenas as afirmativas II, III e IV.
e) apenas as afirmativas I e IV.

20 - (CESPE/ABIN/2008) Julgue os itens a seguir de acordo com o Código


de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo federal.
I - O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que
essa conduta venha a violar dispositivo legal.
II - Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional,
podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será
passível de censura.

21 - (CESPE/ABIN/2008) Com base no Código de Ética Profissional do Servidor


Público Civil do Poder Executivo Federal — Decreto n.º 1.171/1994 —, julgue
os itens que se seguem.
I - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior do Estado e da administração pública, a serem preservados em
processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão um comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.
II - A comissão de ética tem competência para aplicar a pena de censura
ou advertência.

22 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A função pública deve ser tida como exercício


profissional e, portanto, se integrar à vida particular de cada agente público,
que é entendido como aquele que
A) cumpre estágio probatório, ocupa cargo estável, efetivo ou cargo em
comissão da Administração Direta.
B) exerce atividade pública remunerada na Administração Direta e Autarquias.
C) por força de lei ou por qualquer ato jurídico preste serviço permanente,
temporário. eventual ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira,
para a Administração Pública
D) exerce atividade pública remunerada na Administração Pública, exceto nas
empresas de economia mista e empresas públicas.
E) exerce atividade pública remunerada pelo erário na Administração Pública.

23 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A Administração Pública de qualquer dos


Poderes Nacionais obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. O Código de Ética Profissional do Servidor
Público considera consolidada a moralidade quando há
A) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente público
ao serviço público.
B) equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do agente público.
C) assiduidade e pontualidade do servidor ao seu local de trabalho.
D) rapidez, perfeição e rendimento no exercício de suas atribuições.

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E) obediência aos prazos de prestação de contas, condição essencial na gestão
da coisa pública.

24 - (FUNRIO/SUFRAMA/2008) A qualquer pessoa que esteja sendo


investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da acusação
A) somente após ser notificada com objetivo de preservar a instauração
do processo investigatório.
B) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas
ao processo e obter cópia dos autos.
C) antes de ser notificado, para apresentação de defesa prévia que, se aceita,
evitará a instauração do procedimento investigatório.
D) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção
de cópia dos autos e de certidão de seu teor.
E) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo
seu caráter sigiloso.

25 - (CESGRANRIO/ANP/2008) Tendo como referência o Código de Ética,


aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, incluídas suas
alterações posteriores, bem como as disposições pertinentes da Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, consolidada com as suas várias alterações
posteriores, analise as afirmações a seguir.
I - O referido código só é aplicável aos servidores efetivos, não vinculando os
servidores temporários.
II - A comissão de ética tem como atribuição fornecer dados, para utiliza-
ção nos processos de progressão funcional dos servidores.
III - A formação de uma comissão de ética específica, no âmbito dos diver-
sos órgãos federais, é compulsória.
IV- A comissão de ética pode aplicar a pena de suspensão, prevista na Lei no
8.112, de 1990, considerada sua alteração no referido Decreto.
É(São) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I
(B) I e III
(C) I e IV
(D) II e III
(E) II e IV

26 - (CESGRANRIO/CEF/2008) Considerando o padrão ético a ser observado


pelo servidor público do Poder Executivo Federal, pode-se afirmar que a este:
I - é vedado o uso de amizades para obter qualquer favorecimento, para si
ou para outrem;
II - compete facilitar a fiscalização de seus atos, por quem de direito;
III - é vedado permitir que antipatias pessoais interfiram no trato com o
público;
IV- compete cumprir, sem questionamento, as instruções recebidas de seus
superiores hierárquicos, ainda que, segundo seu julgamento, sejam estas
contrárias às normas legais.
Estão corretas as afirmativas
(A) I e III, apenas.

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(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.

27 - (FCC/INFRAERO/2009) Em conformidade com o decreto que aprovou o


Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal, a pena aplicável e imposta pela Comissão de Ética a um empregado
público da INFRAERO deve ser a de
(A) censura, e sua fundamentação constará do respectivo parecer,
assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
(B) multa correspondente a 10% dos vencimentos líquidos desse
empregado na data do evento faltoso,
a ser descontada em até 5 parcelas.
(C) suspensão pelo prazo de até 60 dias, e será anotada no prontuário
do faltoso, após sua ciência formal ou de seu representante legal.
(D) declaração de inidoneidade, devendo ser registrada na própria decisão,
assinada pela maioria Absoluta de seus integrantes ou suplentes, com ciência
do faltoso.
(E) suspensão pelo prazo de até 30 dias, cuja decisão deverá ficar registrada
nos respectivos autos, para
posterior ciência do faltoso.

28 - (ESAF/ATA-MF/2009) Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22


de junho de 1994, são deveres fundamentais do servidor público federal,
exceto:
a) utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas.
b) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
defesa da vida e da segurança coletiva.
c) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento.
d) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do
exercício de suas funções.
e) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

29 - (ESAF/ANA/2009) De acordo com o Decreto n. 1.171/1994 (Código de


Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), é
vedado ao servidor público:
I. aceitar ajuda financeira, para si ou para familiares, fornecida pela parte
interessada, para fins de praticar ato regular e lícito, inserido em sua esfera de
atribuições;
II. fazer uso de informação privilegiada obtida no âmbito interno do seu
serviço, salvo quando a informação afetar interesse do próprio servidor;
III. utilizar, para fins particulares, os serviços de servidor público subordinado;
IV. utilizar-se da influência do cargo para obter emprego para um par-
ente próximo;
V. procrastinar a decisão a ser proferida em processo de sua competência
porque tem antipatia pela parte interessada.

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Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
c) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas I, II, III e V.
e) apenas as afirmativas III, IV e V.

30 - (ESAF/ANA/2009) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:
I. a ética no serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de
acordo com a lei, mas, também, com os valores de justiça e honestidade;
II. o servidor não pode omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da
Administração;
III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficá-
cia e moralidade, salvo nos casos em que a lei estabelecer o sigilo;
IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser
qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos
porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração;
V. para consolidar a moralidade do ato administrativo é necessário que haja
equilíbrio entre a legalidade e a finalidade na conduta do servidor.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II, III e V.
c) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
d) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, III e IV.

31 - (CESPE/ANATEL/Analista/2009) Acerca do Código de Ética Profissional


do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir.
I A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e
moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem
comum, imputável a quem a negar, sendo ressalvados, apenas, os casos de
segurança nacional e investigações policiais.
II O trabalho que o servidor público desenvolve perante a comunidade é um
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que este é também um cidadão,
integrante da sociedade. Em decorrência, o êxito desse trabalho pode ser
considerado como seu maior patrimônio, e sua remuneração, custeada pelos
tributos pagos direta ou indiretamente por todos, exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no direito, como elemento
indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
consequência, em fator de legalidade.
III O servidor público deve saber que causará dano moral quando tratar mal
uma pessoa que paga tributos direta ou indiretamente, bem como quando
deixar qualquer pessoa à espera de solução que compita ao setor em que
exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço. Isso não caracteriza apenas atitude
contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral
aos usuários dos serviços públicos.

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IV O servidor público deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
ainda que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer
violação expressa à lei. Deve, isto sim, exercer as prerrogativas funcionais que
lhe sejam atribuídas, com estrita moderação, abstendo-se de fazê-lo
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos
jurisdicionados administrativos.
V O servidor da ANATEL deve ter consciência de que seu trabalho é regido por
princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços
públicos. Para que isso ocorra, deve ele ser probo, reto, leal, justo e cortês,
respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do
serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça,
sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais
vantajosa para a ANATEL, aperfeiçoando, com isso, o processo de comunicação
corporativa.
VI São deveres dos titulares de entidade ou órgão da administração pública
federal, direta e indireta: conduzir em seu âmbito a avaliação da gestão da
ética conforme processo coordenado pela Comissão de Ética Pública, bem
como assegurar as condições de trabalho para que as comissões de ética
cumpram suas funções, inclusive para que do exercício das atribuições de seus
integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano.
VII A proteção à honra e à imagem da pessoa investigada, a proteção à
identidade do denunciante — que deve ser mantida sob reserva, se este assim
o desejar —, bem como a independência e imparcialidade dos seus membros
na apuração dos fatos são princípios que devem ser observados pelas
comissões de ética em seus trabalhos.

32 - (CESPE/MDS/Agente/2009) A insatisfação com a conduta ética no serviço


público é fato constantemente criticado pela sociedade brasileira. Diante desse
cenário, é natural que a sociedade seja mais exigente com a conduta daqueles
que desempenham atividades no serviço e na gestão de bens públicos. Acerca
da ética, da moral e das condutas no serviço público, julgue os itens a seguir.
I - O código de ética do servidor público é o conjunto de regulamentos que
estabelece parâmetros para a punição dos servidores infratores.
II - Toda conduta antiética do servidor público deve ser punida, ainda que
identificada fora da repartição.
III - Os padrões éticos que devem ser seguidos pelos servidores públicos são
definidos pela própria natureza do serviço, isto é, pelo caráter público das
relações estabelecidas com a coletividade.
IV - O código de ética não oferece margem para interpretações errôneas no
que se refere a questões que envolvam interesses particulares, as quais devem
ser priorizadas em detrimento daquelas que dizem respeito aos interesses
públicos.

33 - (CESPE/MDS/Agente/2009) Considerando o código de ética do servidor


público federal, julgue os itens subsequentes.

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I - O agente público deve buscar o equilíbrio entre legalidade e finalidade, com
o objetivo de consolidar a moralidade do ato administrativo praticado.
II - A atuação do servidor público deve ser pautada pelas normas,
desconsiderando a confiança que lhe foi depositada pela sociedade.
III - As ordens de superiores hierárquicos devem ser consideradas, mesmo
que contrariem os preceitos do código de ética do servidor.
IV - Um servidor que permite que um processo seja guardado na gaveta, e não
solucionado a contento, pode ser acusado de usar de artifícios para
procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

34 - (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o servidor público deve:
I. exercer, com estrita moderação, as prerrogativas do cargo, abstendo-se de
usá-las em benefício próprio ou de terceiro.
II. escolher a opção que melhor atenda aos interesses do governo, quando
estiver diante de mais de uma.
III. zelar pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança
coletiva, quando no exercício do direito de greve.
IV. agir com cortesia, boa vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus
tributos.
V. resistir às pressões ilegais ou aéticas e denunciá-las, mesmo que os
interessados sejam seus superiores hierárquicos.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II e V.
c) apenas as afirmativas I, II e IV.
d) apenas as afirmativas I, II e III.
e) apenas as afirmativas I, III, IV e V.

35 - (ESAF/AFT/2010) De acordo com o Código de Ética Profissional do


Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor
público:
I. solicitar a um servidor, que lhe é subordinado, que decida a pretensão
deduzida por um amigo seu, de acordo com o que foi por ele postulado.
II. ser sócio de empresa que explore jogos de azar não autorizados.
III. informar a um amigo o teor de um ato governamental, ainda não
publicado, o qual afetará interesses de muitas pessoas, inclusive desse mesmo
amigo.
IV. determinar a um outro servidor, que lhe é subordinado, que execute
algumas tarefas que são do seu interesse particular (interesse do mandante),
salvo se o mandante ocupar cargo de elevada posição na hierarquia funcional.
V. fazer exigências desnecessárias que retardem o exercício regular de um
direito, pelo seu titular.
Estão corretas:
a) apenas as afirmativas I, II, III e V.
b) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
c) as afirmativas I, II, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas III, IV e V.

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e) apenas as afirmativas II e IV.

36 - (ESAF/AFT/2010) A esposa de um servidor público é advogada e fez a


defesa administrativa de uma empresa autuada pela fiscalização do Ministério
do Trabalho e Emprego. Os honorários que ela pactuou com essa empresa,
para a realização da defesa, foi com base no resultado (contrato de êxito).
Esse servidor é a autoridade competente para apreciar a defesa e julgar a
autuação. Neste caso esse servidor:
a) pode dar-se por suspeito se alguém arguir sua suspeição.
b) não está impedido, mas pode dar-se por suspeito, por razões de
foro íntimo.
c) deve, necessariamente, dar-se por suspeito.
d) está impedido de atuar no feito.
e) não está impedido de atuar no feito nem obrigado a dar-se por suspeito,
ainda que alguém argua a sua suspeição.

GABARITO

1 – A: no inciso XV do Código de Ética – Decreto nº 1.171 de 22/06/94 –


pode-se verificar as vedações ao servidor público e das alternativas da questão
a única que não consta no código de ética é a prática religiosa no recinto do
serviço, mesmo porque o Estado Brasileiro é de natureza laica, assegurando a
liberdade de consciência e de crença (art. 5º, VI e VIII1, CF/88 e art. 2392, Lei
nº 8.112/90). Com relativa facilidade percebe-se qual a resposta certa, ainda
que nunca se tenha lido o Código, posto que é mais ou menos intuitiva.
Sabendo-se da liberdade de consciência citada, vê-se que os demais itens de
fato são proibidos. Decreto nº 1.171/94: XV – É vedado ao servidor público:
(...) h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências; i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em serviços públicos; j) Desviar servidor público para
atendimento a interesse particular; (...) o) Exercer atividade profissional aética
ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
2 – D: a única pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura. Decreto nº 1.171/94: XXII – A pena aplicável ao servidor público
pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do
faltoso.

1
Art. 5º, VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a
suas liturgias; (...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
2
Art. 239: por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, o servidor não
poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vida funcional,
nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.

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3 – A: ainda que não se conheça o Código, todas essas condutas,
intuitivamente, são claramente vedadas. O item XV do Código contém as
vedações ao servidor público. Entre outras, relacionam-se às assertivas, por
exemplo: a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; d)
usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito
por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; e) deixar de
utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister; g) pleitear, solicitar, provocar,
sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro
servidor para o mesmo fim; j) desviar servidor público para atendimento a
interesse particular; o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente
contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; p) exercer
atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.
4 – A: ainda que não seja toda ela relativa ao Código de Ética, incluiu-se esta
questão a título ilustrativo. Segundo a Lei nº 8.429/92, art. 10, inciso VII,
constitui ato de improbidade administrativa, que causa lesão ao erário,
conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades
legais ou regulamentares aplicáveis a espécie.
5 – C: ao contrário, não é proibida, mas sim incentivada, desde que, nos
termos da CF/88, art. 37, § 1º, a publicidade dos atos, programas, obras,
serviços e campanhas dos órgãos públicos tenham caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
6 – A: qualidade tem relação direta com eficiência.
7 – B: lei é sinônimo, em regra, de norma geral, impessoal e abstrata. Ou
seja, é relativo ao princípio da legalidade.
8 – E: o Administrador não tem a obrigação de praticar apenas os atos que a
lei expressamente determinar, pois há atos não completa e expressamente
previstos na lei, como os discricionários, nos quais a legislação deixa parte de
seus elementos ao mérito administrativo. A vinculação do Administrador não
se dá com relação aos textos normativos infralegais, mas sim aos legais. A
possibilidade de se praticar quaisquer atos que não sejam expressamente
vedados pela lei é deferida a qualquer pessoa do povo, não ao Administrador
(art. 5º, II, CF/88).
9 – C: pelo princípio da impessoalidade, o administrador deve sempre atuar
para atingir interesse público, impessoal. Assim, nada impede que identifique-
se pessoalmente na prática de qualquer ato, ao contrário, isso é necessário
para que se saiba quem praticou o ato. Em simples palavras, seria como a
assinatura do servidor no ato que praticou. A nomeação e o provimento em
cargo em comissão devem em consideração as características pessoais do
nomeado, já que se trata de cargo no qual a confiança entre o nomeado e o

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nomeante é fundamental. Sempre que possível, deverá a Administração
Pública evitar tratar desigualmente os administrados, na medida do possível,
em razão de circunstâncias pessoais de cada um deles. A Administração
Pública sempre deverá identificar-se como tal na divulgação de obras e
serviços públicos. O que é vedado é que constem nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos
(CF/88, art. 37, § 1º).
10 – E,C: contraria o princípio constitucional de impessoalidade da
administração pública o fato de um fiscal de contribuições previdenciárias
autuar empresa exclusivamente porque o proprietário é seu desafeto.
11 – B: atendimento do interesse público = impessoalidade.
12 – D: é a segunda das regras deontológicas do Código.
13 – B: todas estão expressa na seção I, capítulo I, das Regras Deontológicas.
14 – B: todas estão expressa na seção III, capítulo I, das Vedações ao
Servidor Público.
15 – B: nos termos da seção II, capítulo I, dos Principais Deveres do Servidor
Público, está errada a assertiva II. quando estiver diante de mais de uma
opção, escolher aquela melhor e a mais vantajosa para o bem comum
(item ‘c’).
16 – B: todas estão expressas no capítulo II, das Comissões de Ética. Como o
item III foi REVOGADO PELO DECRETO 6029/07, a letra “A” também responde
à questão.
17 – D: o Código de Ética Profissional vincula o Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, excluindo, portanto, os servidores do Poder Legislativo e
os servidores do Poder Judiciário.
18 – C: da simples leitura das assertivas, verifica-se que Ética nada tem com o
padrão de comportamento que cada servidor estabelece como adequado à
sua conduta.
19 – E: Capítulo I, Seção I, item III, das Regras Deontológicas.
20 – EC: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético
de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. Contudo, com base
no princípio da legalidade, sua conduta não poderá violar norma expressa. VI -
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou
diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
21 – CE: VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade
de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,

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imputável a quem a negar. XXII - A pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura...
22 – C: XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se
por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer
ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as
fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o
interesse do Estado.
23 – B: REGRAS DEONTOLÓGICAS: III. A moralidade da Administração
Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida
da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e
a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
24 – D: DECRETO Nº 6.029, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2007. Art. 14. A
qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de saber
o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista
dos autos, no recinto das Comissões de Ética, mesmo que ainda não tenha
sido notificada da existência do procedimento investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos
autos e de certidão do seu teor.
25 – D: XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se
por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer
ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as
fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o
interesse do Estado. XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores,
os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da
carreira do servidor público. XVI - Em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em
qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder
público, deverá ser criada uma Comissão de Ética... XXII - A pena aplicável ao
servidor público pela Comissão de Ética é a de censura...
26 – C: XIV - São deveres fundamentais do servidor público: ... s) facilitar a
fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;... i) resistir a todas
as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros
que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. XV - E vedado
ao servidor público; ... a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,
tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou
para outrem... f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos,

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paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com
os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores
ou inferiores.
27 – A: XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a
de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
28 – A: XIV - São deveres fundamentais do servidor público: ... t) exercer com
estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,
abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários
do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.
29 – C: XV - E vedado ao servidor público; a) o uso do cargo ou função,
facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem; ... d) usar de artifícios para
procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa,
causando-lhe dano moral ou material; ... g) pleitear, solicitar, provocar,
sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio,
comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro
servidor para o mesmo fim; ... j) desviar servidor público para atendimento
a interesse particular; ... m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas
no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos
ou de terceiros.
30 – B: II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético
de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. VIII - Toda pessoa
tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração
Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. VII -
Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse
superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em
processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar. X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à
espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções,
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de
desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos. III - A moralidade da Administração Pública não se limita à
distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é
sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.

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31 – ECCCECC - VII. Salvo os casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da
Administração Pública, a serem preservados em processo previamente
declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua
omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar. XIV. São deveres fundamentais do servidor público: ... c) Ser probo,
reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo
sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comu
32 - EECE – O Código de Ética relaciona uma série de regras de conduta, rege
o comportamento esperado dos servidores. Embora seja exigível do servidor
uma conduta reta também na sua vida privada, nem toda eventual conduta
antiética identificada fora da repartição será punida (Decreto nº 1.171/1994, I
e VI). A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
comum. Assim, os padrões éticos que devem ser seguidos têm relação direta
com o caráter público das relações estabelecidas com a coletividade (Decreto
nº 1.171/1994, III). Ao contrário do que dito na última assertiva, é dever
fundamental do servidor público abster-se, de forma absoluta, de exercer sua
função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público,
mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer
violação expressa à lei (Decreto nº 1.171/1994, XIV, t).
33 - CEEC – A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo
(Decreto nº 1.171/1994, III). A atuação do servidor deve levar em
consideração a confiança que lhe foi depositada pela sociedade. O servidor
deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores (Decreto
nº 1.171/1994, XI). As manifestamente ilegais nao podem ser cumpridas. É
vedado ao servidor público usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o
exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou
material (Decreto nº 1.171/1994, XV, d).
34 - E – Decreto nº 1.171/1994, IX. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o
tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina.
Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa
causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem
pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou
ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua
inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. ...
XIV. São deveres fundamentais do servidor público: ... c) Ser probo, reto, leal
e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre,
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o
bem comum; ... i) Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,

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benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações morais, ilegais ou
aéticas e denunciá-las; j) Zelar, no exercício do direito de greve, pelas
exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva; ... s)
Exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe sejam
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.
35 - A – Decreto nº 1.171/1994. XV. É vedado ao servidor público: ... a) O
uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências,
para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; ... d) Usar de
artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; ... l) Fazer uso de
informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; ... o) Exercer
atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.
36 - C – Nos termos da Lei nº 9.784/1999, art. 18, é impedido de atuar em
processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse
direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar
como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem
quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III -
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou
respectivo cônjuge ou companheiro.

DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994


Aprova o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal.
0 PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe
confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37
da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de
1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e
indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de
cargo efetivo ou emprego permanente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à
Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a
indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da
República.
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994.

ANEXO
Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no
exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da
vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de
sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o
justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno,
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o
bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos
direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige,
como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito,
como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se,
como conseqüência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade
deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado
como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e,
portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos
e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade
de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade,
ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum,
imputável a quem a negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou
da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre

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o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga
seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da
mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa
ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência
no desempenho da função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é
fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de
todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande
oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego
público de que seja titular;
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo
fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim
de evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu
caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e
a mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o
processo de comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que
se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público,

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sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade,
cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma,
de causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar
contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o
Poder Estatal;
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,
benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou
aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
defesa da vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o
sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou
fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os
métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a
melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem
comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da
função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções
superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com
critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos
interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados
administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou
autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que
observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação
expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a
existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de
cidadãos que deles dependam;

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c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou
infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do
seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda
financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer
espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento
em serviços públicos;
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de
seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a
honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade
que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética
profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e
respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou
conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-
profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou
representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor
em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis
para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que
formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer
cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente
constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

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XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros
sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e
para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.
XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a
apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em
conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o
queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de
conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao respectivo Ministro de
Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua
reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e
respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do
respectivo órgão, se houver, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade em
que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as
providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui
prescritos implicará comprometimento ético da própria Comissão, cabendo à
Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e
providências. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou
ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em
ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio
órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito
de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia
completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da
Administração Federal da Presidência da República. (Revogado pelo Decreto nº
6.029, de 2007)
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o
julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços
contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à
analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras
profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente
a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas,
as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer
cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser
prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de
acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e
de todos os princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons
costumes. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

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