Sei sulla pagina 1di 16

Universidade Estadual

3500 – FABRICAÇÃO MECÂNICA de Maringá


Maringá

Tolerâncias e
Ajustes

1 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Variabilidade de Maringá
Maringá

• Todos os processos possuem uma


variabilidade intrínseca.

• Então como conseguir aplicar a premissa


fundamental da intercambiabilidade?

• Através da escolha de um processo tecnológico que


assegure a fabricação de peças com igual precisão.

Precisão é o grau de correspondência entre as


dimensões reais da peça e as indicadas no desenho.

• As dimensões indicadas no desenho são chamadas


de dimensões nominais.
2 Prof. Dr. Norival Neto

1
Universidade Estadual
Tolerância de Maringá
Maringá

• Dimensões reais variam dentro de certos limites,


chamados de dimensão limite máxima e mínima
• O limite de inexatidão admissível para uma peça
é determinado por sua tolerância
Entende-se por tolerância a variação máxima
admissível que é permitida em uma peça ou conjunto

• Exemplo:
– Dimensão nominal = 40,000 mm
– Dimensão limite máxima = 40,039 mm
– Dimensão limite mínima = 40,000 mm
Portanto sua tolerância será de 0,039 mm
3 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Terminologia de Tolerâncias de Maringá
Maringá

Tolerância
• Dimensional
• Geométrica
• Rugosidade

Tolerância Dimensional
• Dimensão Nominal: é a dimensão indicada no
desenho.
• Dimensão Efetiva: é a dimensão que se obtém
medindo a peça.

4 Prof. Dr. Norival Neto

2
Universidade Estadual
Terminologia de Tolerâncias de Maringá
Maringá

• Dimensões Limites: são os valores máximos e


mínimos admissíveis para a peça.
• Dimensão Máxima: é o valor máximo admissível
para a dimensão efetiva.
– Convenção: Letras maiúsculas para
furos(Dmáx) e minúsculas para eixos(dmáx).
• Dimensão mínima: é o valor mínimo admissível
para a dimensão efetiva. Segue a mesma
convenção.
• Afastamento: Diferença entre as dimensões
limites e a nominal.

5 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Exemplo - Terminologias de Maringá
Maringá

Figura 1 - Dimensões nominal e efetiva de uma peça

Figura 2 - Dimensões máxima e mínima e tolerância t


6 Prof. Dr. Norival Neto

3
Universidade Estadual
Terminologia de Tolerâncias de Maringá
Maringá

• Afastamento Inferior: é
a diferença entre a
dimensão mínima e a
nominal. Símbolos: Ai
para furos e ai para
eixos
• Afastamento Superior:
é a diferença entre a
dimensão máxima e a
nominal. Símbolos: As
para furos e as para
eixos

7 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Terminologia de Tolerâncias de Maringá
Maringá

Cálculo da Tolerância:
t = Dmax – Dmin (furos)

t = dmax – dmin (eixos);


ou
t = As – Ai (furos)
t = as – ai (eixos)
Linha Zero: é a linha
que indica a dimensão
nominal e serve de
origem aos
afastamentos.
Acima da linha zero, afastamentos positivos. Abaixo, negativos

8 Prof. Dr. Norival Neto

4
Universidade Estadual
Exemplo - Tolerância de Maringá
Maringá

Um eixo tem dimensão nominal Φ30 mm e afastamentos


superior e inferior respectivamente +0,036 mm e +0,015
mm. Calcular a tolerância t e as dimensões máxima e
mínima
Resolução
t = as – ai, para a tolerância t no caso de eixos
t = 0,036 – 0,015 = 0,021 mm
Para as dimensões máxima e mínima:
dmax = d + as
dmax = 30,000 + 0,036 = 30,036 mm
dmin = d + ai
dmin = 30,000 + 0,015 = 30,015 mm

9 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Exercício de Maringá
Maringá

• EXERCÍCIO 1

10 Prof. Dr. Norival Neto

5
Universidade Estadual
Ajustes de Maringá
Maringá

• Se existe uma variação entre as


dimensões das peças, como estas
se encaixam?

• Através do seu ajuste, o qual é definido a partir


da finalidade do conjunto a ser montado
Ajuste é o modo de se conjugar duas peças introduzidas
uma na outra, estabelecendo o seu grau de união

• O ajuste sempre existirá, com eixo e furo de mesma


dimensão nominal, quando o eixo acoplar-se a um furo
caracterizado por folga ou interferência
11 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Terminologia de Ajustes de Maringá
Maringá

• Eixo: todo elemento cuja superfície externa


destina-se a encaixar-se na superfície interna de
outra
• Furo: todo elemento cuja superfície interna
destina-se a encaixar-se na superfície externa de
outra

12 Prof. Dr. Norival Neto

6
Universidade Estadual
Terminologia de Ajustes de Maringá
Maringá

• Folga: é a diferença entre as dimensões do furo e do eixo


(eixo < furo)
• Folga Máxima: é a diferença entre as dimensões máxima
do furo e mínima do eixo (eixo < furo)
Fmax = Dmax – dmin
• Folga Mínima: é a diferença entre as dimensões mínima
do furo e a máxima do eixo (eixo < furo)
Fmin = Dmin – dmax

13 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Terminologia de Ajustes de Maringá
Maringá

• Interferência: é a diferença entre as dimensões do furo e


do eixo (eixo > furo)
• Interferência Máxima: é a diferença entre as dimensões
mínima do furo e máxima do eixo (eixo > furo)
Imax = Dmin – dmax
• Interferência Mínima: é a diferença entre as dimensões
máxima do furo e mínima do eixo (eixo > furo)
Imin = Dmax – dmin

14 Prof. Dr. Norival Neto

7
Universidade Estadual
Tipos de Ajustes de Maringá
Maringá

• Ajuste com folga: afastamento superior do eixo é menor ou igual ao


afastamento inferior do furo, ou a dimensão máxima do eixo é menor
ou igual à dimensão mínima do furo
• Ajuste com interferência: afastamento superior do furo é menor ou
igual ao afastamento inferior do eixo, ou a dimensão máxima do furo
é menor ou igual à dimensão mínima do eixo
• OBSERVAÇÃ
OBSERVAÇÃO: O:
POR CONVENÇÃO, NOS CASOS EM QUE ACONTECER QUE A
FOLGA MÍNIMA SEJA ZERO O AJUSTE É DENOMINADO AJUSTE
COM FOLGA.
DA MESMA MANEIRA, NOS CASOS EM QUE A INTERFERÊNCIA
MÁXIMA FOR ZERO. OU SEJA SE:

Fmin = Dmin – dmax = 0 OU

Imax = Dmin – dmax = 0

15 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Tipos de Ajustes de Maringá
Maringá

• Ajuste incerto: afastamento superior do eixo é maior que o


afastamento inferior do furo e o afastamento superior do
furo é maior que o afastamento inferior do eixo, ou a
dimensão máxima do eixo é maior que a mínima do furo e
a máxima do furo maior que a mínima do eixo.

16 Prof. Dr. Norival Neto

8
Universidade Estadual
Conceitos Finais de Maringá
Maringá

• Furo-base é o furo cuja linha zero constitui o


limite inferior da tolerância (ou seja, Ai = 0)
• Eixo-base é o eixo cuja linha zero constitui o
limite superior da tolerância (ou seja,as = 0)
• Qualidade de trabalho é o grau de precisão
fixado pela norma de tolerâncias e ajustes

17 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Conceitos Finais de Maringá
Maringá

• Unidade de tolerância: valor numérico calculado em


relação às médias geométricas das dimensões limites de
cada grupo, segundo fórmula fundamental
• Tolerância fundamental: tolerância calculada para cada
qualidade de trabalho e para cada grupo de dimensões
• Sistema de tolerâncias: conjunto de princípios, regras,
fórmulas e tabelas que permite a escolha racional de
tolerâncias para a produção de peças intercambiáveis
• Sistema de ajustes: conjunto de princípios, regras,
fórmulas e tabelas que permite a escolha racional de
tolerâncias no acoplamento eixo-furo
• Campo de tolerância: é o conjunto de valores
compreendidos entre os afastamentos superior e inferior

18 Prof. Dr. Norival Neto

9
Universidade Estadual
Exemplo de Maringá
Maringá

Em um acoplamento, a dimensão nominal do encaixe é de 40


mm. O furo tem para os afastamentos superior e inferior
respectivamente os valores As= +0,064mm e Ai = +0,025 mm. O
eixo tem os seguintes valores para os afastamentos superior e
inferior as = 0,000 mm e ai = - 0,039 mm. Determinar :
a. se existe furo-base ou eixo-base;
b. que tipo de ajuste é este;
c. as folgas e/ou interferências máximas e mínimas.

Resolução
a. Não existe furo-base, tendo em vista que o afastamento
inferior do furo é diferente de zero. Como o afastamento
superior do eixo é zero, o sistema é um sistema eixo-base.

19 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Exemplo de Maringá
Maringá

b. O ajuste é um ajuste com folga, tendo em vista que o


afastamento superior do eixo (as=0,000 mm) é menor que o
afastamento inferior do furo (Ai = + 0,025 mm).
c. Como o ajuste é com folga, deve-
se calcular as folgas máximas e
mínimas. Linha zero
Fmax = Dmax - dmin
Fmax = 40,064 - 39,961 = 0,103 mm
Fmin = Dmin - dmax
Fmin = 40,025 - 40,000 = 0,025 mm

20 Prof. Dr. Norival Neto

10
Universidade Estadual
Exercício de Maringá
Maringá

• EXERCÍCIO 2

21 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Sistemas de Tolerâncias e Ajustes de Maringá
Maringá

• Unidade de Tolerância: é calculada pela expressão:


i = 0 ,45 3
D + 0 ,001 D

• Qualidade de Trabalho: sistema de tolerâncias e ajustes


prevê 18 qualidades de trabalho, designadas por IT01,
IT0, IT1, IT2, ... , IT16 (I = ISO e T = tolerância)
– IT01 à IT3 (eixos) e IT01 à IT4 (furos) são
recomendadas para calibradores
– IT4 à IT11 (eixos) e IT5 à IT11 (furos) são
recomendadas para peças que formam conjuntos
– IT11 à IT16 (eixos e furos) são recomendadas para
execuções mais grosseiras de peças que não
formarão conjunto
22 Prof. Dr. Norival Neto

11
Universidade Estadual
Exemplo 1 de Maringá
Maringá

a. Qual a unidade de tolerância para 12 mm?


b. Determinar a tolerância fundamental para a qualidade de
tolerância IT7, utilizando-se do cálculo.
Resolução
a. O grupo de dimensões no qual está inserido o valor 12 mm,
tem como valores extremos 10 e 18 mm (ver tabela A.2.1),
portanto, a média geométrica é:
D = 10x18 = 13,41 mm
i = 0,45 3 13,41 + 0,001 X 13,41
Tolerâncias < 100: arredondamento
i = 1,0824 µm deve ser múltiplo de 1 (tabela
b. A tolerância fundamental para a qualidade de trabalho
A.2.3), portanto, t = 17 µm.IT7 é
Todavia,
dada por (tabela A.2.2): a tabela apresenta o valor 18 µm

t = 16 i
t = 16 X 1,0824 = 17,32 µm
23 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Campos de Tolerância de Maringá
Maringá

• Tolerâncias fundamentais: calculadas através da unidade


de tolerância para cada diâmetro (tabela A.2.1)
– Indicam a tolerância para um grupo de dimensões e
uma determinada qualidade de trabalho

• A Posição dos Campos de Tolerância em relação à linha


zero é designada através de letras da seguinte forma:
– Furos: A – B – C – D – E – ... – ZA – ZB – ZC
– Eixos: a – b – c – d – e – ... – za – zb – zc

• Esta posição representa os afastamentos superior e


inferior

24 Prof. Dr. Norival Neto

12
Universidade Estadual
Campos de Tolerância de Maringá
Maringá

25 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Representação Simbólica de Maringá
Maringá

• Exemplo para um 25 H7 m6
conjunto furo-eixo: Dimensão Posição H Posição m
nominal p/ IT7 (furo) p/ IT6 (eixo)

• Das tabelas
A.4.2 e A.4.3
tem-se:
+0,021
– Furo: 25+0,008
0,000
– Eixo: 25 +0,021

26 Prof. Dr. Norival Neto

13
Universidade Estadual
Sistema de Ajustes de Maringá
Maringá

• No sistema de ajustes utiliza-se os conceitos de furo-base


e eixo-base
Representação de
um ajuste no
sistema furo-base:
a) ajuste com folga;
b) ajuste incerto;
c) ajuste com
interferência

Representação de
um ajuste no
sistema eixo-base:
a) ajuste com folga;
b) ajuste incerto;
c) ajuste com
interferência
27 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Sistema de Ajustes - Exemplo de Maringá
Maringá

Exemplo de um sistema eixo-base

Exemplo de um sistema eixo-base


28 Prof. Dr. Norival Neto

14
Universidade Estadual
Tabela A.2.1 de Maringá
Maringá

Grupo de Dimensões em milímetros - valores da tabela em mícrons


Qualid até de 1 de 3 de 6 de 10 de 18 de 30 de 50 de 80
ade 1 até 3 até 6 até 10 até 18 até 30 até 50 até 80 até 120
IT 01 0,3 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,6 0,8 1
IT 0 0,5 0,5 0,6 0,6 0,8 1 1 1,2 1,5
IT 1 0,8 0,8 1 1 1,2 1,5 1,5 2 2,5
IT 2 1,2 1,2 1,5 1,5 2 2,5 2,5 3 4
IT 3 2 2 2,5 2,5 3 4 4 5 6
IT 4 3 3 4 4 5 6 7 8 10
IT 5 4 4 5 6 8 9 11 13 15
IT 6 6 6 8 9 11 13 16 19 22
IT 7 10 10 12 15 18 21 25 30 35
IT 8 14 14 18 22 27 33 39 46 54

29 Prof. Dr. Norival Neto

Universidade Estadual
Tabela A.2.2 e A.2.3 de Maringá
Maringá

TABELA A.2.2: Tolerâncias fundamentais em função de i,


para as qualidades de trabalho de IT 5 à IT 16
Qualidade IT 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Tolerâncias 7i 10i 16i 25i 40i 64i 100i 160i 250i 400i 640i 1000i

TABELA A.2.3: Critérios de arredondamento dos valores


das tolerâncias fundamentais para as qualidades de 5 à 11
Valores em mm Arredondamentos em múltiplos de:
≤ 100 1
> 100 ≤ 200 5
> 200 ≤ 400 10

30 Prof. Dr. Norival Neto

15
Universidade Estadual
Tabela A.3.2 de Maringá
Maringá

> < (mm) a b c f fg g h


0 1 x x -60,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00
1 3 -270,00 -140,00 -60,00 -6,00 -4,00 -2,00 0,00
3 6 -270,00 -140,00 -70,00 -10,00 -6,00 -4,00 0,00
6 10 -280,00 -150,00 -80,00 -13,00 -8,00 -5,00 0,00
10 14 -290,00 -150,00 -95,00 -16,00 x -6,00 0,00
14 18 -290,00 -150,00 -95,00 -16,00 x -6,00 0,00
18 24 -300,00 -160,00 -110,00 -20,00 x -7,00 0,00
24 30 -300,00 -160,00 -110,00 -20,00 x -7,00 0,00
30 40 -310,00 -170,00 -120,00 -25,00 x -9,00 0,00
40 50 -320,00 -180,00 -130,00 -25,00 x -9,00 0,00
50 65 -340,00 -180,00 -140,00 -30,00 x -10,00 0,00
65 80 -360,00 -200,00 -150,00 -30,00 x -10,00 0,00
80 100 -380,00 -220,00 -170,00 -36,00 x -12,00 0,00

31 Prof. Dr. Norival Neto

16

Potrebbero piacerti anche