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EXEMPLOS DE FUNGOS:

Classe Nº de espécies Exemplos

Oomicetos Centenas Phytophtora infestans

Plasmopara viticola

Ficomicetos Centenas Rhyzopus stolonifer


(fungo negro de pão)

Ascomicetos 30 000 Saccharomyces


(Levedura )
Claviceps purpúrea
Aspergillus
(mofo dos cereais)

Basidiomicetos 25 000 Cogumelos-de-


chapéu
Orelhas-de-pau

Deuteromicetos 25 000 Penicillium


ou fungos Monilia albicans
imperfeitos
Tinea pedis

MICOSES SUPERFICIAIS DA PELE


As micoses superficiais da pele são infecções causadas por fungos que
atingem a pele, as unhas e os cabelos. Existem mais de 200 mil tipos de
fungos, dos quais aproximadamente 100 causam micoses.A queratina,
substância encontrada na superfície cutânea, unhas e cabelos, é o seu
alimento. Quando encontram condições favoráveis ao seu crescimento, como:
calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo
prazo (alteram o equilíbrio da pele), estes fungos se reproduzem e passam
então a causar a doença.

Manifestações:

• Tinea do corpo: forma lesões arredondadas, que coçam e se iniciam por


ponto avermelhado que se abre em anel de bordas avermelhadas e
descamativas com o centro da lesão tendendo à cura.

• Tinea da cabeça: mais frequente em crianças, forma áreas


arredondadas com falhas nos cabelos, que se apresentam cortados
rente ao couro cabeludo nestes locais (tonsurados). É muito contagiosa.

• Tinea dos pés: causa descamação e coceira na planta dos pés que sobe
pelas laterais para a pele mais fina.

• Tinea interdigital (frieira): causa descamação, maceração (pele


esbranquiçada e mole), fissuras e coceira entre os dedos dos pés.
Bastante frequente nos pés, devido ao uso constante de calçados
fechados que retém a umidade, também pode ocorrer nas mãos,
principalmente naquelas pessoas que trabalham muito com água e
sabão.

• Tinea crural (virilha): forma áreas avermelhadas e descamativas com


bordas bem limitadas, que se expandem para as coxas e nádegas,
acompanhadas de muita coceira. Quando causada pelo fungo Cândida
albicans, forma área avermelhada, úmida que se expande por pontos
satélites ao redor da região afetada. Também com muita coceira.

• Tinea das unhas (onicomicose): apresenta-se de várias formas:


descolamento da borda livre da unha, espessamento, manchas brancas
na superfície ou deformação da unha. Quando a micose atinge a pele
ao redor da unha, causa a paroníquia ("unheiro"). O contorno ungueal
fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência,
altera a formação da unha, que cresce ondulada.

• Pitiríase versicolor: forma manchas claras recobertas por fina


descamação, facilmente demonstrável pelo esticamento da pele. Atinge
principalmente áreas de maior produção de oleosidade como o tronco, a
face, pescoço e couro cabeludo.

• Tinea negra: manifesta-se pela formação de manchas escuras na palma


das mãos ou plantas dos pés. É assintomática.

• Piedra preta: esta micose forma nódulos ou placas de cor escura


grudados aos cabelos. É assintomática.

• Piedra branca: manifesta-se por concreções de cor branca ou clara


aderidas aos pêlos. Atinge principalmente os pêlos pubianos, genitais e
axilares e as lesões podem ser removidas com facilidade puxando-as
em direção à ponta dos fios.

Prevenção

• Seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de


pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés.
• Evite ficar com roupas molhadas por muito tempo.
• Evite o contato prolongado com água e sabão.
• Não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de
outras pessoas.
• Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés,
vestiários, saunas).
• Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos).
Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o
veterinário.
• Evite mexer com a terra sem usar luvas.
• Use somente o seu material de manicure.
• Evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais
largos e ventilados.
• Evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos,
principalmente nas roupas de baixo. Prefira sempre tecidos leves como
o algodão.
DOENÇA DE JORGE LOBO

A doença de Jorge Lobo é uma micose profunda e rara.


Essa patologia crônica é causada por um fungo conhecido por Lacazia Loboi,
que se desenvolve apenas em regiões tropicais, provoca lesões únicas ou
múltiplas na pele do individuo.
A doença de Jorge Lobo é uma doença tipicamente da região amazônica.

Manifestações:

Lesões crônicas na pele – aspecto: queloidais, nodulares, ulceradas, e


verrucosas.
Mais freqüente nos membros inferiores, superiores e pavilhão auricular.
O processo inicia-se pela inoculação do fungo (traumatismo), induz uma
resposta inflamatória crônica que pode estender-se por continuidade,
autoinoculação (ato de se coçar) ou via linfática.

CANDIDÍASE

É uma infecção genital causada por um fungo chamado cândida albicans. Esse
microorganismo geralmente se aloja na pele, na boca (sapinho), no estômago,
no intestino e no órgão genital.
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais
frequentes de infecção genital.

Manifestações:

Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor ao coito) e pela


eliminação de um corrimento vaginal em grumos, semelhante à nata do leite.
Com frequência, a vulva e a órgão genital feminino encontram-se edemaciadas
(inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas).
As lesões podem estender-se pelo períneo, região periretal e inguinal (virilha).
No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e eventualmente
por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em
forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas.
Não é uma doença de transmissão exclusivamente sexual.

BLASTOMICOSE
A blastomicose (blastomicose norte-americana, doença de Gilchrist) é uma
infecção causada pelo fungo Blastomyces dermatitidis.

A blastomicose é principalmente uma afecção pulmonar, mas por vezes


estende-se a outras zonas através da corrente sanguínea. Os esporos
de Blastomyces provavelmente penetram através das vias respiratórias quando
são inalados. Não se sabe de onde partem os esporos do ambiente, mas uma
vez relacionou-se uma epidemia com os refúgios dos castores. A maioria
destas infecções ocorrem nos Estados Unidos e em zonas muito dispersas de
África. Os homens entre 20 e 40 anos de idade são habitualmente os mais
afetados

Manifestações:

A blastomicose dos pulmões começa gradualmente com febre, calafrios e


sudação profusa. Depois podem associar-se tosse, com ou sem expectoração,
dor no peito e dificuldade em respirar. Apesar de, em regra, a infecção
pulmonar piorar lentamente, por vezes melhora sem tratamento.

A forma disseminada de blastomicose costuma afectar muitas áreas do corpo.


É possível que apareça uma infecção cutânea sob a forma de pequenas
protuberâncias (pápulas), que podem conter pus (papulopústulas). As pápulas
e as papulopústulas duram pouco tempo e disseminam-se lentamente. Em
seguida aparecem na pele placas salientes e verrugosas, rodeadas de
minúsculos abcessos indolores (alguns têm o tamanho da cabeça de um
alfinete). Os ossos podem apresentar tumefacções dolorosas. Os homens
podem sofrer um edema doloroso do epidídimo (uma estrutura semelhante a
um cordel agarrada aos testículos) ou então um profundo mal-estar devido a
uma infecção da próstata (prostatite).

HISTOPLASMOSE

A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma


capsulatum, que afeta órgãos internos. Ela é uma zoonose, transmitida
por aves e morcegos.
O indivíduo adquire esta infecção através da inalação dos conídios que estão
presentes no meio ambiente. Estas alcançam os alvéolos pulmonares, levando
a uma estimulação de resposta inflamatória por parte do hospedeiro
Manifestações:

• Infecção pulmonar aguda: geralmente é assintomática ou subclínica.


Quando há sintomas, as manifestações são autolimitantes do trato
respiratório. Quando há uma inalação maciça de conídeos, pode haver o
aparecimento de uma forma pulmonar aguda, grave, após o período de
incubação. Os sintomas mais comuns são: febre, calafrios, cefaléia,
dispnéia, mialgias, hiporexia, tosse e dor no peito. Aproximadamente
10% dos pacientes desenvolvem artrite ou atralgias, relacionadas com o
quadro de eritema nodoso. Pode haver linfadenopatia que, raramente,
pode comprimir estruturas torácicas; quadros de pericardite com
derrame e efusão pleural pode ocorrer neste tipo de infecção.

• Histoplasmose Pulmonar Crônica: em pacientes fumantes, com certa


idade, que possuem doença pulmonar crônica obstrutiva, a
histoplasmose pulmonar pode progredir vagarosamente para uma forma
fibrocavitária crônica que acomete, geralmente, os lobos superiores
dos pulmões. Os sinais clínicos apresentados são: febre baixa
vespertina, perda de peso, sudorese noturna, dor no peito e tosse com
expectoração hemoptóica.

• Infecções disseminadas: a infecção primária pelo H. capsulatum,


independente de qual seja a sintomatologia, pode disseminar por todo o
organismo, em especial, para órgãos ricos em macrófagos. Raramente,
os indivíduos que estão com o sistema imune aparentemente normal,
irão desenvolver histoplasmose disseminada sintomática.

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