Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
SEPARAÇÃO JUDICIAL:
Art. 1.576. A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade
recíproca e ao regime de bens.
1
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
2.2) Por causa subjetiva (caput do Art. 1.572 do CC) - é aquela em que
se discutia culpa. A regra geral do caput do Art. 1.572 exigia uma
imputação de causa culposa para efeito de se obter a separação litigiosa,
impondo-se ao culpado efeitos sancionatórios (a exemplo da perda do
direito ao nome ou dos alimentos), aferição esta de difícil – senão
impossível – realização pelo juiz.
2
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
Em 05-12-2002, o STJ julgou o REsp 467.184 – SP, relator Ministro Rui Rosado de
Aguiar, assentando que, em sede de separação judicial, é suficiente o desamor
(insuportabilidade da vida em comum), independentemente de imputação de causa a
qualquer das partes. Este julgado inovador reforça a crítica do sistema da culpa na
separação judicial.
STJ – RESP 467.184 - SP
EMENTA
SEPARAÇÃO. Ação e reconvenção. Improcedência de ambos os pedidos.
Possibilidade da decretação da separação. Evidenciada a insuportabilidade da vida
em comum, e manifestado por ambos os cônjuges, pela ação e reconvenção, o
propósito de se separarem, o mais conveniente é reconhecer esse fato e decretar a
separação, sem imputação da causa a qualquer das partes.
Recurso conhecido e provido em parte.
3
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
Quanto aos alimentos, o art. 1.704 e Art. 1.702 do CC trazem a regra: o culpado
paga alimentos para o inocente.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros
os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição
social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e
dos recursos da pessoa obrigada.
§ 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação
de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.
DIVÓRCIO:
4
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
OBS.: Vale lembrar que quanto ao ausente, aberta a sua sucessão definitiva, é
considerado presumidamente morto e está dissolvido o vínculo matrimonial. O
ausente é declarado morto por presunção quando há a abertura da sucessão definitiva
(Art. 6° do CC).
5
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
OBJETO DA EMENDA
6
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
Com a nova emenda, não se fala mais em divórcio direto e indireto (por
conversão), de maneira que, dentre vários artigos revogados, destaca-se o Art. 1.580
do CC:
7
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
Situação:
25/09/2009 - REMETIDA À CÂMARA DOS DEPUTADOS
Aula 2 24-08-2010
Vale lembrar que a separação de corpos é medida judicial que visa a suspender o
dever de coabitação, determinando a saída de um dos cônjuges ou autorizando a
saída do requerente (é medida ambivalente).
Não houve, a partir da promulgação da EC 66-2010, alteração na conjuntura
jurídica que justificasse a supressão da separação de corpos em nosso sistema.
Os deveres matrimoniais não foram revogados.
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal;(dever de coabitação)
III - mútua assistência;
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
OBS.: As medidas preventivas da Lei Maria da Penha, pela mesma razão, também não
foram atingidas pela Emenda do Divórcio.
8
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
Art. 1.584. Decretada a separação judicial ou o divórcio, sem que haja entre as
partes acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar
melhores condições para exercê-la.
Parágrafo único. Verificando que os filhos não devem permanecer sob a guarda do
pai ou da mãe, o juiz deferirá a sua guarda à pessoa que revele compatibilidade com
a natureza da medida, de preferência levando em conta o grau de parentesco e
relação de afinidade e afetividade, de acordo com o disposto na lei específica.
10
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
11
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
EC 66 E USO DO NOME:
EC 66 E ALIMENTOS:
12
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
EC 66 E REGIME DE BENS:
Para efeito de partilha, a culpa não é enfrentada, mas sim o regime de bens
adotado pelo casal. Trata-se de uma posição que já existia no próprio direito anterior.
Vale lembrar que, nos termos do Art. 1.581 do CC, a partilha de bens não é
conditio si ne qua non para o divórcio. Esta norma continua em vigor mesmo após a
EC-66.
Art. 1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens.
13
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
No que tange apenas ao pedido de divórcio, depois da EC-66, como não há mais
a exigência de cumprimento de prazo, a matéria se reduziu para aspectos processuais
ou para aspectos que não sejam em relação ao divórcio (casamento nulo, por
exemplo).
Logo, em matéria de defesa, ressalvados efeitos colaterais (alimentos, guarda de
filhos, partilha de bens) a resistência ao pedido de divórcio litigioso, em termos de
mérito, é quase inexistente (nem o argumento do prazo da separação de fato existe
mais).
14
DIREITO CIVIL
Prof. Pablo Stolze
Intensivo II
______________________________________________________________________________________________________201
0
15