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Acesso – diz respeito ao conjunto de condições que um estudante tem de reunir para
poder entrar no ensino superior; neste sentido, há requisitos de acesso que se
prendem com as habilitações necessárias para aceder ao ensino superior e
exames de acesso que são feitos pelas universidades para avaliar se os
estudantes têm os conhecimentos e competências requeridos para se poderem
matricular nos cursos. Estas condições são discriminadas nos Regulamentos
dos Cursos (ver condições de acesso).
Acreditação de um ciclo de estudos – consiste no processo de reconhecimento por
parte de uma agência nacional de que um curso está conforme com os
requisitos da lei (artigo 57º do decreto-lei 74/2006, de 24 de Março).
Adequação de um curso – consiste na reorganização curricular de um curso com vista
a cumprir os desígnios do processo de Bolonha, definidos pela lei. Todos os
cursos têm de estar adequados até ao final do ano lectivo de 2008-2009,
inclusive.
Ano curricular, semestre curricular e trimestre curricular – as partes do plano de
estudos do curso que, de acordo com o respectivo instrumento legal de
aprovação, devam ser realizadas pelo estudante, no decurso de um ano, um
semestre ou um trimestre lectivo, respectivamente.
Avaliação – o conjunto de procedimentos e acções que, em contexto de
ensino-aprendizagem, determina o grau de aquisição pelos estudantes do
conjunto de conhecimentos, aptidões e competências, previamente
estabelecidos nos objectivos da aprendizagem de uma determinada unidade
curricular ou no conjunto de um curso, correspondendo à apreciação dos
resultados.
a) A avaliação pode assumir os modos de avaliação formativa, avaliação contínua
e avaliação somativa final.
b) A avaliação formativa tem por base a realização, por parte do estudante, de
actividades propostas especialmente para que este possa ajuizar dos
seus progressos e não tem propósitos somativos ou de classificação.
c) A avaliação contínua assume um carácter somativo, com propósitos
classificativos, e desenvolve-se com base num conjunto de actividades
propostas ao estudante ao longo do processo de ensino-aprendizagem.
d) A avaliação somativa final, com propósitos classificativos, tem por base uma
prova a realizar pelo estudante obrigatoriamente depois do término das
actividades de ensino-aprendizagem, podendo assumir a forma de
exame, projecto, trabalho ou relatório.
Boletim de Registo Académico – é um documento necessário para um estudante em
mobilidade que indica as unidades curriculares em que o estudante obteve
aprovação (decreto-lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro).
Certificação – é o reconhecimento da habilitação adquirida, a qual resulta num registo
que poderá tomar formatos diversos implicando categorias distintas e afirmando-
se, assim, com valor diferente (ver diplomas).
Ciclo de estudos – Tempo de duração previsto para a realização do plano de estudos
de um curso que confere um grau académico.
Classificação – é o acto de atribuir um valor quantitativo ou qualitativo ao desempenho
de um estudante avaliado, na aplicação de critérios previamente definidos. A
classificação conduz à seriação dos estudantes segundo os resultados de
aprendizagem evidenciados.
Competência – Capacidade de transferir e mobilizar saberes (é o saber em uso) –
perspectiva construtivista quanto à aprendizagem (será importante não
confundir competência com objectivo). A competência aparece, com
frequência, discriminada por tipos e/ou categorias. Distinguimos, aqui, as
três categorias que são apresentadas com maior frequência:
[1] As competências instrumentais (que incluem capacidades para adquirir
conhecimento, compreendê-lo e aplicá-lo; capacidades linguísticas;
capacidades metodológicas e capacidades tecnológicas);
[2] As competências interpessoais (que incluem a capacidade de expressar
sentimentos; de auto-crítica; as capacidades de relacionamento
interpessoal incisivas em grupos de trabalho e nos processos de
interacção social e na actuação ética);
[3] As competências sistémicas (que integram capacidades que resultam de
várias combinações; pressupõem a aquisição e desenvolvimento de
competências instrumentais e interpessoais. Incluem capacidades de
concepção, de planificação e, mesmo, de implementação e
coordenação).
Condições de acesso – as condições gerais que devem ser satisfeitas para requerer a
admissão a um ciclo de estudos.
Condições de ingresso – as condições específicas que devem ser satisfeitas para
requerer a admissão a um ciclo de estudos concreto num determinado
estabelecimento de ensino.
Conteúdo programático (ou programa de ensino) – É por vezes designado por
currículo, quando se utiliza este termo com o seu sentido mais restrito; é o
conjunto de temas ou matérias oferecidos numa disciplina, num módulo ou em
qualquer outro tipo de unidade curricular; deverá integrar um conjunto de
resultados de aprendizagem coerente e explícito, assim como indicar os critérios
que vão ser utilizados na avaliação das aprendizagens.
Contrato de Estudos – é um documento necessário para um estudante em mobilidade
que envolve o estabelecimento de origem, o de acolhimento e o estudante
(decreto-lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro).
Crédito – a unidade de medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas,
designadamente, sessões de ensino de natureza colectiva, sessões de
orientação pessoal de tipo tutorial, estágios, projectos, trabalhos no terreno,
estudo e avaliação.
Créditos de uma área científica – o valor numérico que expressa o trabalho que deve
ser efectuado por um estudante numa determinada área científica.
Créditos de uma unidade curricular – o valor numérico que expressa o trabalho que
deve ser efectuado por um estudante para realizar uma unidade curricular.
Currículo – Plano de estudos que pode ser completado por projectos que pressupõe o
que deve ser ensinado e aprendido.
Diploma – o documento emitido na forma legalmente prevista, comprovativo da
atribuição de um grau académico emitido pelo estabelecimento de ensino que o
confere. São diplomas: i) as cartas de curso; iii) as cartas doutorais; iv) as
certidões que comprovem a titularidade de um grau académico; v) o documento
oficial comprovativo da conclusão de um curso não conferente de grau, emitido
pelo estabelecimento de ensino que o ministra e as respectivas certidões.
Disciplina – Um saber formalmente estruturado ao nível científico e destinado à
aprendizagem que está vinculado a uma determinada área do saber. Exemplo:
História, Matemática, Sociologia, Antropologia, etc.
Duração normal de um curso – o número de anos, semestres e ou trimestres lectivos
em que o curso deve ser realizado pelo estudante, quando a tempo inteiro e em
regime presencial.
ECTAS (European Credit Transfer and Accumulation System) – Junta a ECTS a
acumulação de um número específico de créditos conseguidos ou atribuídos por
se ter atingido um conjunto específico de resultados de aprendizagem e que se
podem acumular, no pressuposto do princípio da transferência (referido atrás).
ECTS (European Credit Transfer System) – Sistema de creditação centrado no estudante
e de validade universal no espaço europeu. Baseia-se no trabalho global
requerido para que um estudante possa atingir os objectivos de um programa de
estudo (objectivos especificados preferencialmente em termos resultados de
aprendizagem e competências a ser adquiridas). O sistema estipula que o
trabalho global dos alunos durante um ano académico é equivalente a 60
unidades de crédito, devendo estas distribuir-se de maneira que pode não ser
uniforme por unidades curriculares, de modo a descrever a proporção do tempo
global de estudo (lições, trabalho prático, pesquisa, estudo, relatórios, ensaios),
necessário para em cada uma delas se atingir (ou prosseguir) os resultados de
aprendizagem pretendidos.
Ensino a distância – modalidade de ensino que se caracteriza pelo facto do contacto
entre o professor e o estudante ser mediado por meios técnicos: 1) ensino por
correspondência; 2) ensino multimédia (scripto, áudio, vídeo e contacto
telefónico e por e-mail); 3) ensino assistido por computador, e-learning ou
classes virtuais.
Escala de classificação portuguesa – é a referida no artigo 15º do Decreto-Lei nº
42/2005, de 22 de Fevereiro:
Artigo 15.º
Classificação das unidades curriculares
1—A avaliação final de uma unidade curricular é expressa através de uma classificação na escala
numérica inteira de 0 a 20.
2—Considera-se:
a) Aprovado numa unidade curricular o aluno que nela obtenha uma classificação não inferior a
10;
b) Reprovado numa unidade curricular o aluno que nela obtenha uma classificação inferior a 10.