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Fluidos de Corte.
A. Histórico:
Ar:
Água:
Emulsões:
Soluções químicas:
Óleos:
Óleos puros possuem calor específico muito menor do que o da água (~50%), logo
possuem menor capacidade de resfriamento. Entretanto, são melhores lubrificantes, o
que resulta em menor quantidade de calor gerado. Óleos leves são indicados para
operações a altas velocidades, onde o calor deve ser dissipado rapidamente. Óleos mais
viscosos são mais indicados para baixas velocidades de corte e alto avanço e
profundidade de corte, o que resulta em uma alta taxa de remoção de cavaco (alta
geração de calor). Para isto, necessita-se de um óleo que se adira à ferramenta
(aumentando a lubrificação).
O Al, latão, bronze, Cu e Mg devem ser usinados a seco com óleos inativos sem
enxofre. Na usinagem de Mg e suas ligas, não se deve utilizar fluido a base de água,
pois, devido à liberação de hidrogênio, tem-se o risco de combustão.
Na usinagem de Ni e suas ligas usa-se, geralmente, emulsões.
Na usinagem de aço carbono pode-se utilizar qualquer tipo de óleo, pois a seleção
do fluido é baseada em outros fatores que não o material da peça.
Para aço inox austenítico recomenda-se óleos EP para dificultar o empastamento do
cavaco na ferramenta.
Para aços endurecidos, com ferramentas de CBN ou cerâmicas, recomenda-se a
utilização do corte a seco, para reduzir a dureza do material da peça, e com isso, facilitar
o processo de usinagem. Isto, em geral, não prejudica a ferramenta, pois os materiais
cerâmicos são extremamente resistentes, com elevada dureza a quente.
Utiliza-se o óleo puro em condições severas de usinagem (com elevadas forças de
corte), pois se necessita maior lubrificação das partes em contato.
Fluidos aquosos são preferidos em condições mais brandas de usinagem, nas quais
se necessita, principalmente, de refrigeração.
Em operações lentas e pesadas, como corte de dentes de engrenagens, óleos
ativos e viscosos são preferíveis, pois aderem mais facilmente à ferramenta.
No brochamento recomenda-se o uso de óleos integrais altamente viscosos.
No processo de furação profunda a utilização de fluidos de baixa viscosidade é
recomendada, pois o líquido é introduzido por canais internos à ferramenta e tem como
uma de suas principais funções expulsar o cavaco da região de corte. Fluidos aquosos
EP são preferidos.
Para ferramentas de aço rápido deve-se introduzir aditivos antiferruginosos no fluido
de corte aquoso, já que estes materiais apresentam problemas de corrosão quando
expostos à água.
Para metais duros a seleção deve ser feita por outros critérios que não o do material
da ferramenta.
Para ferramentas cerâmicas o uso de fluido de corte é dispensável, pois deve-se
evitar variações na temperatura. Entretanto, possíveis danos à peça devem ser levados
em consideração.
Poluição ambiental:
Consumo:
A aplicação do fluido por névoa é considerada sem retorno. Mesmo com baixos
níveis de vazão (abaixo de 50 ml/h) o consumo deve ser considerado e calculado.
Alguns produtos sintéticos podem apresentar consumo inferior, quando utilizado em
uma concentração normal de, por exemplo, 5%. Estes produtos podem apresentar uma
vida superior a seis meses de utilização contínua. Mesmo contando com perdas, o
consumo deste produto nesse período será inferior ao pulverizado.
Barulho:
F. Referência Bibliográfica