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Introdução
A primeira década dos anos 2000 foi, sem dúvida, uma das melhores de todos os
tempos para o Peru, principalmente em termos econômicos. Os níveis de
crescimento foram elevados e muitas vezes maiores que a média dos outros
vizinhos latino-americanos. A pobreza diminuiu significativamente e o governo tem
investido na descentralização e na criação de infra-estrutura como forma de
atender melhor às necessidades da população. Entretanto, apesar do excelente
desempenho econômico, a administração de Alan García tem apresentado baixos
níveis de aprovação. Os motivos para isso variaram durante o governo e não
escondem a verdade de que, apesar de todos os avanços do país nos últimos anos,
ainda há muito a ser melhorado. Promessas não cumpridas, a inflação e, mais
recentemente, a volta do fantasma da corrupção governamental são alguns dos
fatores que geram o alto índice de reprovação do governo. O objetivo do presente
artigo é fazer um balanço do governo de Alan García, apontando seus pontos
positivos e negativos, destacando seus avanços e deficiências tanto em termos de
política doméstica quanto de política exterior.
De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Ipsos Apoyo1 e publicada no
jornal El Comercio em julho de 2010, três são os grandes aspectos positivos da
1
“Lourdes se afianza y Keiko avanza”. Opinión Data, ano 10, n. 125. Disponível em: http://www.ipsos-
apoyo.com.pe/sites/default/files/opinion_data/Opinion%20Data%20Junio%202010.pdf. Acesso em: 17
mar. 2011.
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Alan García também foi presidente do Peru entre 1985 e 1990.
3
“Cronología del segundo gobierno de Alan García”. El Comercio, 11/07/2010. Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/34181915/Cronologia-del-segundo-gobierno-de-Alan-Garcia. Acesso em: 12
dez. 2010.
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Diversas pastas sofreram com a troca constante de ministros durante o governo García.
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crise mundial de 2008, o Peru conseguiu manter uma das melhores taxas de
crescimento do continente.
Alan García, que é membro do Partido Aprista Peruano (Apra, Aliança Popular
Revolucionária Americana), deu continuidade ao modelo econômico adotado por
seu antecessor, Alejandro Toledo (2001-2006)5. Durante o governo García, foram
estabelecidos incentivos fiscais, o esquema de concessões dos serviços públicos foi
aperfeiçoado e foram realizadas parcerias público-privadas para a construção de
obras de infra-estrutura. Todas estas iniciativas foram capazes de atrair
investimentos, mas ao mesmo tempo tornaram o país muito dependente do capital
estrangeiro.
5
Garcia é considerado por alguns como um traidor dos ideais do seu partido, ao abraçar as propostas
neoliberais. O Apra é um partido de raízes socialistas e de natureza nacionalista e distributiva.
(SALOMÃO e GONÇALVES, 2009, p.5).
6
Anuário Estatístico América Latina e Caribe. Cepal, 2010. Disponível em:
http://websie.eclac.cl/anuario_estadistico/anuario_2010/. Acesso em: 29 fev. 2011.
7
O Peru pagou de forma antecipada o valor nominal dos vencimentos da dívida comercial do período
2007-2015, que somavam US$ 2,6 bilhões (44% do total da dívida do país com o Clube de Paris). Banco
de Eventos OPSA. [Ver: Peru, 23/05/2007].
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Foi assinado também um TLC com a União Européia (UE). Em 2007, a Comunidade
Andina de Nações (CAN), da qual participam Bolívia, Colômbia, Equador e Peru,
começou a realizar reuniões com a UE para a consolidação de um acordo
econômico. Devido às divergências internas da CAN, o bloco não conseguiu chegar
a um acordo, o que levou o Peru a tentar negociar bilateralmente com a UE a partir
de 2009 (MONTEIRO, 2010, p.3-9). Em 2010, o acordo foi finalmente assinado, em
termos semelhantes ao firmado com os EUA. Alan García qualificou o TLC como
“win-win” e celebrou a inclusão de temas como meio ambiente, trabalho e direitos
humanos. Juntamente com os TLC com os EUA e com a China, estes acordos são
responsáveis por 80% do comércio exterior peruano (MONTEIRO, 2010, p.9-10).
Durante o governo de García também foram assinados TLCs com o Canadá (2008),
Singapura (2008) e com a Associação Européia de Livre Comércio (2010), da qual
fazem parte Suíça, Islândia, Liechtenstein e Noruega. No final de 2010, o governo
terminou a negociação de um TLC com o Japão e com a Coréia do Sul, e vem
negociando acordos com países da América Central e com a Índia.
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Banco de Eventos OPSA. [Ver: Peru, 28/02/2010].
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Domínio geográfico
Costa urbana 29.9 21.4 3.0 2.3
Costa rural 49.0 40.6 14.4 9.2
Serra urbana 40.2 31.3 10.3 6.8
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Banco de Eventos OPSA [Ver: Peru, 09/12/2008].
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Fonte: ENAHO-INEI 2006 e 2009
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China e a UE. A pauta de exportação do país também não é variada, 67% dos
produtos exportados pelo Peru são commodities metálicas, têxteis, pescados e
petróleo bruto. Dessa forma, o modelo de desenvolvimento peruano é
extremamente ligado ao ambiente externo, que se deteriorado por muito tempo
pode vir a gerar problemas para o país.
Ao final de seu mandato, Alan García deixará para trás uma economia menos
industrializada e exportadora de produtos de baixo valor agregado efeitos da
assinatura de inúmeros Tratados de Livre Comércio (TLCs).
Dessa forma, pode-se entender que a política econômica engendrada por Alan
García trouxe benefícios diversos. A economia e as exportações peruanas
cresceram, o governo passou a arrecadar e gastar mais em benefícios sociais.
Entretanto, nem toda a população foi beneficiada pelo crescimento econômico. A
expansão dos empregos não aumentou na mesma proporção que a economia.
Segundo Cotler (2009, p.177-178), 60% da população peruana não possui
emprego formal. Suas práticas não só são desconhecidas pelo governo, mas
também por vezes combatidas, como extração ilegal e narcotráfico. De acordo com
dados publicados em 2010 pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), o desenvolvimento humano avança de maneira desigual
no Peru e existem minorias e populações isoladas que ainda não se beneficiam com
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“Empleo 2006-2010: hemos mejorado?”. La Republica, 30/12/2010.
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Em outubro de 2008, Alan García enfrentou uma das piores crises do seu governo.
Denúncias foram feitas afirmando que membros do governo e do partido do
presidente estariam envolvidos em fraudes no sistema de licitações para
15
concessões de exploração de petróleo no país . Uma emissora de televisão
divulgou gravações de áudio que mostravam Alberto Quimper, ex-diretor da estatal
Perúpetro, a estatal que administra as licitações de concessão de direitos de
exploração de petróleo, e Rómulo León, ex-ministro do primeiro mandato de
García, afirmando que receberam pagamentos ilegais da empresa petrolífera
norueguesa Discovery Petroleum. Um dia após o vazamento das gravações, o
presidente Garcia anunciou a suspensão dos cinco contratos de direitos de
exploração da companhia norueguesa. Como conseqüência, uma semana depois,
praticamente todo o gabinete de García, inclusive o chefe do Conselho de Ministros,
Jorge Del Castillo, renunciou.
14
“El desarrollo humano no va a la par del crecimiento”. La Republica, 09/12/2010.
15
Banco de eventos OPSA [ver: Peru, 10/10/2008].
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Em 2010, foram vários os conflitos e greves envolvendo a venda de gás para outros
países. Foram divulgados documentos do processo de licitação em que a empresa
responsável pela comercialização do gás o exportava a um preço menor do que
vendia dentro do Peru, o que gerou diversos protestos. Os peruanos temem que o
gás extraído seja em sua maioria vendido para o mercado exterior, o que geraria
uma escassez interna além de aumentar o preço interno do mesmo.
A forma como o governo lidou com esses conflitos foi muitas vezes criticada pelo
alto número de mortes e gerou diversas crises. Segundo Cotler (2009, p.185-186)
os crescentes protestos são resultado do uso de mecanismos tecnocráticos para
encarar questões como a divisão social, a debilidade do Estado e a fragmentação
política. E para piorar a situação, diante desse cenário, García muitas vezes
inclinou-se por soluções autoritárias, acusou críticos do governo, atacou organismos
defensores dos direitos humanos e criminalizou os protestos sociais. Dessa forma,
os conflitos sociais se multiplicaram durante todo o governo Alan García.
Outro tipo de conflito comum principalmente nos primeiros anos da gestão García
foram os envolveram os plantadores de coca. Diversas vezes esses grupos se
revoltaram contra iniciativas governamentais para a erradicação de cultivos ilegais
24
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 10/10/2006].
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da planta. Em 2006, o governo lançou o Plano Vale do Rio Apúrimac e Ene (VRAE,
na sigla em espanhol) com objetivos de garantir a paz, combater o narcotráfico e
os remanescentes do Sendero Luminoso e promover o desenvolvimento da região.
Entretanto, os entraves burocráticos, a corrupção e a falta de recursos financeiros e
de capacidade política impediram que a iniciativa alcançasse resultados
expressivos. Em 2009, o plano foi relançado, baseando-se em três eixos
fundamentais: desenvolvimento econômico e social; segurança e legalidade; e
comunicação e participação (SANTOS, 2010).
25
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 27/04/2007].
26
Banco de dados OPSA [ver: Peru, 21/06/2007].
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Outro ponto negativo que pode ser destacado sobre o governo de Alan García foi a
não realização de uma reforma efetiva do Estado. Apesar de o presidente ter
procurado manter o esforço de descentralização iniciado pelo governo de Toledo,
suas ações não trouxeram mudanças realmente significativas. Das reformas
prometidas por García poucas realmente progrediram. Depois das medidas
efetuadas logo depois de sua eleição, como da diminuição do salário do presidente
e de outros funcionários públicos, poucas foram as promessas que se concretizaram
(CRUZ JÚNIOR, 2007, p.8).
Reformas importantes, como a do Poder Judiciário, ainda não foram feitas. Mesmo
com a eleição de César San Martin como novo presidente no final de 2010, o que
marcou a volta da independência do órgão frente ao poder político27, o Poder
Judiciário sofre com a quantidade de causas atrasadas, a corrupção, o baixo
orçamento, entre outros fatores28.
27
Durante o governo Fujimori, o Poder Judicial não funcionava como um órgão independente, pois
corroborava com as políticas fujimoristas.
28
“Pasó otro año y ausente em el pais uma verdadera reforma”. La Republica, 01/01/2011.
29
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 11/04/2007].
30
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 20/12/2007].
31
Lei promulgada em 2002.
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Mesmo com esses avanços, o Estado peruano ainda é muito deficiente. Essa
“fraqueza estatal” em atender as demandas sociais, controlar o território e fazer
cumprir a ordem legal, gera uma desconfiança com relação aos órgãos públicos e
poderes estatais. Diante dessa situação, o governo também não foi capaz de
realizar reformas destinadas a adaptar os obsoletos órgãos públicos às demandas
sociais e da globalização (COTLER, 2009, p.177-178). A criação, por exemplo, de
um legislativo bicameral, promessa de campanha de Alan García, não se
concretizou. Essa é uma das muitas promessas de reforma que o presidente foi
incapaz de cumprir, o que também gera um descontentamento por parte dos
eleitores.
A população, que sente dificuldades para fazer valer suas reivindicações por meios
institucionais, acaba por não reconhecer como legítimas as autoridades e normas
legais, o que aumenta o repúdio pelo Estado. Ao mesmo tempo, a forte repressão
por parte do governo, incentivou a população a usar mecanismos não institucionais
para buscar seus direitos e forçou o uso da violência como forma de transformar a
ordem social (COTLER, 2009, p.179). Instituições importantes do Estado, como o
Congresso, o Poder Judicial e o Poder Executivo são amplamente desacreditados
pela população, devido a crise do sistema de partidos e da representação política
no país. De acordo com uma pesquisa, 66% dos entrevistados afirmaram estar
insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o funcionamento da democracia no Peru33.
De acordo com o Informe Latinobarómetro 2010 existe uma percepção negativa do
Estado no Peru. Segundo o relatório, 63% dos peruanos acreditam que o governo
age somente em beneficio de poucos. Apenas 14% dos peruanos confiam no
32
Especialistas afirmam que houve pouca vontade política do governo em avançar no tema de
responsabilidade fiscal e expansão da tributação.
33
“Crece descrédito en instituciones”. La Republica 09/12/2010.
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Segundo Cruz Júnior (2007, p.11), desde o final do governo Toledo, o Peru já vinha
ocupando um lugar de prestígio no cenário internacional. O paísfoi eleito para o
Conselho de Segurança (período 2007-2008), presidiu o Foro de Cooperação Ásia-
Pacífico (APEC) em 2008 e conseguiu a extradição de Fujimori do Chile.
Para Natalia Maciel (2008, p.13), a política externa de García, liderada pelo
chanceler José Antonio García Belaunde, caracteriza-se por uma inserção
pragmática no cenário internacional. O país busca uma participação mais ativa nos
organismos internacionais34 e nos eixos dinâmicos da globalização econômica como
forma de atingir o desenvolvimento econômico. Aproveitando o bom desempenho
de sua política econômica nos últimos anos, o Peru procurou incentivar e atrair os
investimentos externos e manter uma imagem de credibilidade política. De acordo
com Cruz Júnior (2007, p.13), a presidência peruana da APEC “(...) consolida a
visão do país de buscar integrar-se aos eixos dinâmicos da globalização econômica,
representados pelas oportunidades de comércio e investimentos em países da Bacia
do Pacífico e da Ásia do Leste (...)”.
34
O Peru ratificou o Tratado Constitucional da Unasul em maio de 2010, é membro ativo da APEC e
entrou no Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica, do qual fazem parte Chile, Nova
Zelândia, Brunei e Singapura.
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Entretanto, no final de 2010 e início de 2011, a relação entre os dois países teve
uma expressiva melhora. Com a visita de Piñera ao Peru e de García ao Chile, os
dois mandatários se comprometeram a agilizar a homologação dos gastos militares
e aprofundar a confiança mútua entre seus países. Ambos afirmaram que aceitarão
a decisão do tribunal de Haia acerca do contencioso fronteiriço e que esse conflito
não deve atrapalhar a relação entre Peru e Chile.
A celebração do TLC com os EUA evidencia a visão pragmática da política externa peruana
nesta década, onde desavenças foram observadas apenas com o Chile e o Japão (...), em
menor medida, com o Equador, por questões pontuais associadas ao conflito de 199539 e à
35
Bloco político-econômico com objetivo de congregar países da costa do Oceano Pacífico. Seus
membros são: Chile, Colômbia, Panamá, Peru e Canadá.
36
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 10/01/2007].
37
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 19/11/2009].
38
Houve um aumento da erradicação forçada das plantações de coca durante o governo de Alan García.
39
Em 1995, Peru e Equador entraram em guerra por causa de uma disputa territorial envolvendo a
demarcação de fronteiras.
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própria questão da delimitação dos limites marítimos com o Chile. (CRUZ JÚNIOR, 2007,
p.12)
Com o Brasil as relações também tem tido destaque, segundo Cruz Júnior (2007,
p.12). O Peru propôs em 2004, junto com o Brasil, o projeto de integração sul-
americano e ambos definiram uma parceria estratégica de integração da infra-
estrutura física, integração econômico-comercial e participação peruana no Sistema
de Proteção da Amazônia (SIPAM). Os investimentos brasileiros têm aumentado no
Peru e os dois países vêm promovendo importantes iniciativas de desenvolvimento
fronteiriço. Em março de 2007, foi assinado um acordo entre a Perupetro e a
Petrobrás, para construção de um pólo petroquímico no Peru. Em maio de 2008, foi
assinado um acordo de integração energética entre os dois países para a execução
de projetos hidrelétricos no Peru com vistas a exportar sua produção para o Brasil.
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porto de Ilo, que fica no departamento de Moquegua. Dessa forma, a Bolívia ganha
uma zona para escoar suas exportações e para a entrada de importações, enquanto
o Peru obtém benefícios com o comércio boliviano, impulsionando o
desenvolvimento da costa sul. Além disso, García declarou que a disputa por uma
saída para o mar entre Bolívia e Chile é uma questão bilateral e que não se
envolverá nessa questão.
De acordo com Natalia Maciel (2008, p.10), a relação do Peru com os países da
América do Sul nos dois primeiros anos do mandato de Alan García foi marcada por
alguns conflitos e relativos êxitos. Durante o restante de seu governo, o padrão foi
similar. As questões de segurança e de fronteiras continuaram a dominar a pauta
de discussões com os outros países sul-americanos. Entretanto, com a aproximação
do fim de seu governo, Alan García realizou alguns esforços para revigorar o
relacionamento com vizinhos continentais. Iniciativas como o relançamento do “Mar
Bolívia” e os avanços na relação com o Chile indicam uma vontade de aproximação
com os países da América do Sul.
43
Banco de Eventos OPSA [ver: Peru, 12/06/2010].
44
Banco de eventos OPSA [ver: Peru, 25/02/2009].
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Conclusão
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Referências bibliográficas:
IPSOS APOYO. “Lourdes se afianza y Keiko avanza”. Opinión Data, Ano 10, n° 125,
21 junho 2010. Disponível em: http://www.ipsos-
apoyo.com.pe/sites/default/files/opinion_data/Opinion%20Data%20Junio%202010.
pdf. Acesso em: 17 mar. 2011.
MACIEL, Natalia. Balanço da Política Exterior dos dois primeiros anos do segundo
mandato de Alan García (2006-2008). Observador On-line, v.3, n.5, maio de 2008.
Observador On-line | v.6, n. 01 | jan. 2011
Outras fontes:
Jornal El Comercio.
Jornal La Republica.
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