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CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E DE TERAPIA OCUPACIONAL 11ª REGIÃO (DF/GO)

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO EM FISIOTERAPIA

CARTILHA INFORMATIVA PARA SANAR AS

“PERGUNTAS FREQUENTES EM RELAÇÃO AO ESTÁGIO”

1. O QUE É ESTÁGIO?

A Lei nº. 11.788 de 25/09/2008 assim dispõe:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente


de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais
do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos. (grifo nosso)

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o


itinerário formativo do educando. (grifo nosso)

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade


profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Está classificado em:

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme


determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e
do projeto pedagógico do curso. (grifo nosso)

§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja


carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. (grifo nosso)

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,


acrescida à carga horária regular e obrigatória. (grifo nosso)

2. O ESTÁGIO CRIA VÍNCULO EMPREGATÍCIO?

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Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do § 1º do art. 2º desta Lei, quanto na prevista


no § 2º do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer
natureza, observados os seguintes requisitos: (grifo nosso)

I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior,


de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens
e adultos e, atestados pela instituição de ensino; (grifo nosso)

II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente


do estágio e a instituição de ensino; (grifo nosso)

III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas


previstas no termo de compromisso. (grifo nosso)

§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter


acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e
por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios
referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação
final. (grifo nosso)

§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer


obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação
trabalhista e previdenciária. (grifo nosso)

3. PODE SER COBRADO ALGUM VALOR DO ESTUDANTE PARA EXECUTAR O


ESTÁGIO NAQUELE LOCAL?

Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu


critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados,
mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo
ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que
estabelece as normas gerais de licitação. (grifo nosso)

§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de


aperfeiçoamento do instituto do estágio:

I - identificar oportunidades de estágio;


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II - ajustar suas condições de realização;

III - fazer o acompanhamento administrativo;

IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V - cadastrar os estudantes.

§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de


remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo. (grifo nosso)

§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem


estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação
curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em
cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.

4. QUANDO O ESTÁGIO FOR OBRIGATÓRIO ACADÊMICO, QUAIS AS


OBRIGAÇÕES DA IES?

Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração


pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais
de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes
obrigações: (grifo nosso)

I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,


zelando por seu cumprimento; (grifo nosso)

II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando


atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou


experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente; (grifo nosso)

IV - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja

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apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no


termo de compromisso; (grifo nosso)

V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do


estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da
avaliação de desempenho; (grifo nosso)

VI - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação


de estágio; (grifo nosso)

VII - enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,


relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. (grifo nosso)

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela


contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá,
alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. (grifo nosso)

5. QUAL É O LIMITE DE ALUNOS ESTAGIÁRIOS POR SUPERVISOR?

Com relação ao limite estabelecido no parágrafo III desta Lei de Estágio independente da
espécie (obrigatório ou não), é amplo e genérico, não observando as peculiaridades de cada
profissão, que podem levar desde que haja ato normativo específico e fundamentado, a
reduzir relação de supervisor por estagiário. Desta forma, as Resoluções COFFITO nº 139 e
153, fixam os limites para estágios supervisionados:

RESOLUÇÃO COFFITO Nº. 139, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1992.

Art. 7º. É atribuição do profissional responsável técnico, observar que os


estágios curriculares, sempre que oferecidos, o sejam de acordo com a Lei nº.
6.494/77, seguindo os seguintes critérios:

OBS: observa-se que a Lei n°. 6.494/77, foi revogada pela atual lei de estágio: Lei n°.
11.788/2008.

I - Só poderá ser realizado, com a interveniência, obrigatória, da


Instituição de Ensino Superior.

II - Só poderá ocorrer a partir do 6º. período da graduação, por ser parte


do ciclo de matérias profissionalizantes, consoante com a Resolução CFE nº.
04/83. (grifo nosso)

III - Só poderá alcançar uma relação máxima de 1 (um) preceptor para 3


(três) acadêmicos. (grifo nosso)

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IV - A preceptoria de estágio curricular, nos campos assistenciais da


Fisioterapia e/ou da Terapia Ocupacional, só poderá ser exercida, com
exclusividade, por profissional Fisioterapeuta e/ou Terapeuta Ocupacional,
conforme a área em que o mesmo ocorra.

V - Incluir Inciso V, no Art. 7º., da Resolução COFFITO nº. 139, de


18.11.1992 (D.O.U. de 26.11.92), para determinar que, a relação
preceptor/acadêmico, quando o estágio curricular for promovido diretamente por
Instituição de Ensino Superior - IES, com preceptor do seu quadro docente,
será de 1 (um) preceptor para um contingente máximo de até 6 (seis)
acadêmicos. (grifo nosso)

RESOLUÇÃO COFFITO Nº. 153, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1993.

Art. 1º. Incluir Inciso V, no Art. 7º., da Resolução COFFITO nº. 139, de
18.11.1992 (D.O.U. de 26.11.92), para determinar que, a relação
preceptor/acadêmico, quando o estágio curricular for promovido diretamente por
Instituição de Ensino Superior - IES, com preceptor do seu quadro docente, será
de 1 (um) preceptor para um contingente máximo de até 6 (seis) acadêmicos.
(grifo nosso)

6. QUAL A JORNADA DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA PERMITIDA


POR LEI?

Art. 10º A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre
a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível
com as atividades escolares e não ultrapassar:

II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes


do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio
regular. (grifo nosso)

7. QUAL A DURAÇÃO MÁXIMO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO?

Art. 11º A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2
(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.(grifo
nosso)

8. O ESTAGIÁRIO PODERÁ RECEBER ALGUM TIPO DE REMUNERAÇÃO OU


REEMBOLSO?

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Art. 12º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação


que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do
auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. (grifo nosso)

§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e


saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício. (grifo nosso)

§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do


Regime Geral de Previdência Social.(grifo nosso)

9. ESTAGIÁRIO TEM DIREITO A FÉRIAS?

Art. 13º É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares. (grifo nosso)

§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado, quando o


estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. (grifo nosso)

§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira


proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. (grifo
nosso)

10. O SUPERVISOR/PRECEPTOR DA EMPRESA PRIVADA OU PÚBLICA CEDENTE


DE ESTÁGIO PODE SER TAMBÉM SUPERVISOR DOCENTE?

As atividades de supervisão de estágio como descritas acima podem ser por docente
e por profissional desde que inscrito no órgão de classe, porém as atividades relacionadas
ao estágio obrigatório têm a obrigatoriedade de ser um docente contratado em regime de
trabalho da IES, mas se houver compatibilidade de horários o mesmo poderá exercer as
duas funções, isto é ser professor supervisor em um determinado local em um período e no
mesmo local ser preceptor supervisor.

11. O ESTAGIÁRIO PODERÁ EXECUTAR A PRÁTICA DAS ATIVIDADES


TERAPÊUTICAS?

RESOLUÇÃO COFFITO Nº. 139, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1992. II - Só poderá ocorrer


a partir do 6º. período da graduação, por ser parte do ciclo de matérias profissionalizantes,
consoante com a Resolução CFE nº. 04/83. (grifo nosso)

OBS: Isso significa que as atividades práticas serão permitidas mediante comprovação de
conhecimento prévio do estagiário sobre a área de atuação, ou seja, concluída as disciplinas

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aplicativas em sua matriz curricular (ex. só poderá atuar na área da ortopedia se houver
conhecimento prévio da disciplina de fisioterapia aplicada à ortopedia).

12. O SUPERVISOR DE ESTÁGIO NA ÁREA DE TERAPIA INTENSIVA PODERÁ


SER QUALQUER FISIOTERAPEUTA?

Resolução ANVISA Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, Seção III, Recursos Humanos

Art. 12 As atribuições e as responsabilidades de todos os profissionais que atuam


na unidade devem estar formalmente designadas, descritas e divulgadas aos
profissionais que atuam na UTI.

Art. 13 Deve ser formalmente designado um Responsável Técnico médico, um


enfermeiro coordenador da equipe de enfermagem e um fisioterapeuta
coordenador da equipe de fisioterapia, assim como seus respectivos substitutos.

§ 1º O Responsável Técnico deve ter título de especialista em Medicina


Intensiva para responder por UTI Adulto; habilitação em Medicina Intensiva
Pediátrica, para responder por UTI Pediátrica; título de especialista em
Pediatria com área de atuação em Neonatologia, para responder por UTI
Neonatal;

§ 2º Os coordenadores de enfermagem e de fisioterapia devem ser especialistas


em terapia intensiva ou em outra especialidade relacionada à assistência ao
paciente grave, específica para a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou
neonatal);

§ 3º É permitido assumir responsabilidade técnica ou coordenação em, no


máximo, 02 (duas) UTI.

Art. 14 Além do disposto no Artigo 13 desta RDC, deve ser designada uma equipe
multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser dimensionada,
quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial, a demanda
da unidade e legislação vigente, contendo, para atuação exclusiva na unidade, no
mínimo, os seguintes profissionais:

IV - Fisioterapeutas: no mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos


turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de
atuação.

MEIRE INCARNAÇÃO RIBEIRO SOARES EDUARDO OLÍVIO RAVAGNI NICOLINI


Comissão de Educação em Fisioterapia Presidente

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