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1. Introdução
Uma Rede de Sensores Sem Fio (RSSF) é um tipo de rede móvel e sem fio que possui caracterı́sticas
bastante particulares [Loureiro et al., 2003], tais como a grande interação com o ambiente no qual
se encontra e as severas restrições das capacidades de processamento, transmissão e armazenamento
dos dispositivos que a compõe. Estes dispositivos são chamados de nós sensores, e são formados
por uma unidade computacional (micro-controlador e memória), um dispositivo de comunicação
sem fio, um ou mais dispositivos sensores e uma fonte de energia. Uma RSSF, diferentemente de
uma rede tradicional, é projetada para execução de uma aplicação especı́fica: ela coleta dados de
um ambiente de interesse através de seus dispositivos sensores, realiza algum tipo de processamento
sobre estes dados e os dissemina em direção ao Ponto de Acesso (PA) da rede, que é o elemento
capaz de enviar tais dados para o observador, localizado fora da rede. As RSSFs podem possuir
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caracterı́sticas e configurações diferentes, escolhidas de acordo com a aplicação para as quais são
projetadas [Ruiz, 2003].
É interessante que as RSSFs sejam gerenciadas, afim de promover a produtividade de seus
recursos e a qualidade de seus serviços de sensoriamento, processamento e disseminação de da-
dos. No entanto, dadas as particularidades destas redes, fica evidente a necessidade de uma solução
de gerência especı́fica, que atenda às demandas de cada RSSF e suas aplicações. A arquitetura
MANNA [Ruiz, 2003] foi proposta como um arcabouço especı́fico para o gerenciamento de RSSFs.
Neste trabalho, investigamos qual o impacto causado pela escolha de uma determinada abor-
dagem para execução da estratégia distribuı́da de gerenciamento em uma RSSF. Em particular, re-
alizamos um estudo comparativo entre a abordagem Cliente/Servidor e a de Agentes Móveis, de
acordo com métricas especı́ficas. Dois modelos foram propostos, cada um referente a uma abor-
dagem, um projeto de simulação foi definido, e através dele, as duas abordagens foram aplicadas a
uma RSSF hierárquica heterogênea.
O restante deste artigo está organizado da seguinte forma: a Seção 2 contém uma pe-
quena introdução sobre o gerenciamento de RSSFs, em particular através da utilização dos serviços,
funções e modelos propostos pela arquitetura MANNA. A Seção 3 descreve em detalhes os dois
modelos propostos para serem analisados neste trabalho. Na Seção 4 estão descritos os detalhes
do projeto de simulação proposto para análise e comparação, através de métricas pré-estabelecidas,
entre o modelo Cliente/Servidor e o de Agentes Móveis. A Seção 5 traz os resultados encontrados
para cada uma das métricas observadas. Finalmente, as Seções 6 e 7 apresentam, respectivamente,
os trabalhos relacionados encontrados na literatura e as considerações finais e os trabalhos futuros.
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- Serviço de Auto-configuração: muda os parâmetros de configuração da rede para adaptá-la di-
namicamente às condições ou estados variáveis do ambiente. Esta configuração do sistema deve
ocorrer de forma automática. Particularmente, neste trabalho o parâmetro a ser configurado será a
potência de transmissão dos nós comuns.
- Serviço de Auto-manutenç ão: permite que uma entidade possa monitorar suas partes constitu-
intes e se ajustar no intuito de alcançar objetivos pré-determinados. Neste trabalho, o foco está na
manutenção da área de cobertura de sensoriamento. Este serviço utiliza a função de controle de den-
sidade da rede para verificar a ocorrência de áreas densas ou esparsas. No primeiro caso, o serviço é
capaz de identificar nós redundantes, ou seja, aqueles que possuem área de cobertura bastante simi-
lar à de outros nós da rede, e retirá-los de serviço temporariamente. No momento em que o segundo
caso (baixa densidade) é detectado, o serviço verificará se existem nós redundantes na região em
questão que possam voltar ao serviço e assim garantir a cobertura total ou parcial da área.
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Nó Comum
Redundante Nó Líder Nó Comum
GIA) GE T(T
P OL O OP OLO
GE T(TO GIA)
RE S
S
GIA)
PON OL O E
SE(T (TOP
O POL S PON SE
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SET(RE
Ç
Ã
O
funções de ajuste do controle de potência e identificação e desligamento de nós redundantes são exe-
cutadas. Para identificação dos nós redundantes, a mesma estratégia utilizada em [Ruiz et al., 2004]
foi adotada.
Em seguida, inicia-se a fase de “Operação”na qual os lı́deres periodicamente solicitam que
os nós ativos de cada grupo enviem sua informação de energia. Os nós redundantes, em intervalos
regulares de tempo, acordam e enviam uma mensagem para o lı́der, verificando se podem ou não
voltar ao serviço. Os lı́deres, de acordo com o nı́vel de energia apresentado pelos nós ativos, ver-
ificado através de um mapa de energia, decidem quando e quais nós redundantes devem se tornar
ativos.
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Início
Envia
Envia ACK para
ACK_BACKUP SIM
Nó anterior era NÃO
nó anterior
para nó anterior redundante?
Armazena
Nó atual é
informações na SIM
Gerente?
MIB
NÃO
Este nó é
NÃO
Está na fase redundante?
SIM NÃO
de Setup?
SIM
Energia residual
Ajusta potência de
está crítica?
transmissão de acordo Está marcado para
com a distância ser ativado? SIM
SIM
Compara localização Nó possui
do nó com os outros já redundante?
Muda estado
percorridos
administrativo do nó
para ativo SIM
NÃO
Há algum nó
NÃO
próximo? Marca
redundante para
ser ligado
SIM
NÃO
Migra para
Identifica nó como NÃO
próximo nó da
redundante
lista
de esperar pelo momento em que a ligação entre dois nós é estabelecida para que seja transmitido.
Por outro lado, o uso de Agentes Móveis requer bastante atenção e cuidado no que diz respeito à sua
construção e transmissão. O código do agente deve ser robusto, otimizado e flexı́vel. Além disso,
o tamanho do agente é fundamental para o sucesso desta estratégia, uma vez que agentes grandes
e “pesados”geram mensagens grandes, o que pode se refletir em perda e aumento no consumo de
energia com transmissão, recepção e processamento. Outro aspecto que deve ser considerado com
cuidado é a segurança, pois ataques podem ser explorados nesta tecnologia.
Neste trabalho propomos o uso de AMs para a execução dos serviços de gerenciamento
especificados na Seção 2. A figura 2 ilustra o funcionamento deste tipo de agente, mostrando através
de um fluxograma, as ações que o mesmo realiza sempre que é executado por um elemento da rede.
Cada gerente lança, periodicamente, um AM em seu grupo. O AM possui uma lista com o
identificador dos nós a serem percorridos, a qual sempre termina com o identificador do lı́der. A fase
de “Setup”da rede corresponde às primeiras duas vezes em que o AM percorre um grupo. Durante a
primeira visita, em cada nó são recuperadas as informações de topologia (coordenadas) e energia, e
verifica-se se o nó é ou não redundante. Na segunda visita, a principal tarefa é o ajuste do controle da
potência de comunicação. O AM, utilizando as informações de topologia que já possui, compara a
distância entre o nó em que se encontra e o lı́der, e entre este nó e o vizinho para o qual enviará o AM,
realizando o ajuste de acordo com o maior valor encontrado. Na primeira visita, o agente percorre
os nós do grupo, na ordem em que os mesmos aparecem na lista de identificadores que recebeu. Em
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seguida, o AM poderá utilizar os dados da localização dos nós, previamente recolhidos, uma vez que
a RSSF utilizada é estática (nós não possuem mobilidade), para formar de maneira mais eficiente a
seqüência de nós a serem percorridos. Sempre que migra para o próximo nó da lista, o AM deixa
uma cópia sua na memória do nó de onde está saindo (atual). Este mecanismo é utilizado para que o
modelo possua alguma tolerância a falhas.
Uma vez que o AM identifica nós redundantes, ele deve possuir um mecanismo para tirá-los
de serviço temporariamente. Para tal, sempre que chega a um novo nó, o AM verifica se identificou
o nó anterior como redundante. Caso a resposta seja positiva, ele envia para este nó uma mensagem
que não só confirma sua chegada, mas que também possui um comando solicitando ao nó que saia
de serviço. Os nós redundantes desligados possuem um temporizador que permite que em intervalos
regulares de tempo, eles voltem ao serviço e esperem que o AM passe por eles e decida se devem ou
não voltar para a atividade. Para evitar o desperdı́cio de energia dos nós redundantes, o temporizador
destes nós é escalonado de acordo com o temporizador que o gerente utiliza para enviar o AM,
através da fórmula . Nesta fórmula, o intervalo de tempo (I) utilizado pelos redundantes
para escalonar o temporizador que determina sua volta ao serviço é uma combinação entre o intervalo
utilizado pelo gerente para lançamento de um novo AM sobre a rede ( ) e uma pequena folga
(F). O uso da folga faz com que o nó volte ao serviço um pouco antes do momento previsto para a
chegada do AM, evitando que variações no atraso da rede impeçam que o nó esteja “acordado”para
recebê-lo.
Ao passar pelos nós redundantes, o AM verifica se existe ou não a necessidade de mantê-
los ativos. Caso o AM, ao verificar as informações de energia de um nó ativo próximo a um nó
redundante, através de um mapa de energia, tenha constatado que este nó está com energia crı́tica, o
nó redundante correspondente será mantido ativo pelo AM.
4. Projeto de Simulação
Os modelos descritos na Seção 3 foram avaliados neste trabalho através do uso de simulações. A
ferramenta de simulação utilizada foi o Network Simulator 2 (NS-2) [Network Simulator, 1999].
Em particular, foi utilizado um arcabouço, denominado MANNASim [Braga et al., 2004], o qual
oferece um conjunto de funcionalidades desenvolvidas com o objetivo de se estender as capacidades
do NS-2, permitindo a simulação de RSSFs.
Dois cenários de simulação foram definidos, cada um correspondendo a um modelo. A RSSF
adotada realiza coleta de dados de temperatura do ambiente. A configuração de alguns aspectos das
simulações foi realizada da mesma forma para ambos os cenários (Tabela 1). As caracterı́sticas
particulares de cada cenário estão descritas a seguir:
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Configurações Rede Configurações Simulação
Número de Lı́deres: 20; Tempo de Simulação: 4000 segundos;
Número de Nós Comuns: 100,200,300; Número de Simulações: 33;
Protocolo de Transporte: UDP; Tamanho do Cenário: 250m x 250m;
Protocolo MAC: IEEE 802.11;
Deposição dos Nós: Aleatória;
Configurações Lı́deres Configurações Nós Comuns
Alcance: 250 metros; Alcance: Ajustável;
Consumo Processamento: 0.360W; Consumo Processamento: 0.024W;
Consumo Transmissão: 0.6W; Consumo Transmissão: 0.036W;
Consumo Recepção: 0.3W; Consumo Recepção: 0.024W;
Consumo Sensoriamento: - Consumo Sensoriamento: 0.015W;
Tipo de Disseminação:programada; Tipo de Disseminação: Contı́nua;
Capacidade Bateria: 400J; Capacidade Bateria: 100J;
Largura de Banda: 100kbps; Largura de Banda: 28.8kbps;
Sensor(es) Disponı́vel(is): - Sensor(es) Disponı́vel(is): Temperatura;
Tipo de Sensoriamento: - Tipo de Sensoriamento: Programado;
5. Resultados
Nesta seção estão apresentados os resultados de simulação obtidos para cada um dos cenários ado-
tados. Para cada uma das métricas de desempenho medidas, variamos o número de nós comuns
da rede, conforme mostra a tabela 1 (Seção 4), no intuito de aumentar o tamanho médio dos gru-
pos, verificando assim as condições de escalabilidade de cada modelo. Devido a um impedimento
tecnológico imposto pela configuração das máquinas utilizadas e a complexidade do software de
simulação (uma simples simulação pode demorar vários minutos para ser executada), restringimos
a quantidade de nós para no máximo 300.
Os gráficos apresentados a seguir contém os valores médios das métricas apresentadas e
seus respectivos desvios padrão. Para uma melhor visualização, todos os gráficos, com exceção
daqueles relacionados à distribuição da largura de banda (Seção 5.3), apresentam o eixo Y em escala
logarı́tmica. Vale ressaltar que, apesar dos resultados serem especı́ficos para os cenários simulados,
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é possı́vel se ter uma visão geral do que ocorre em RSSFs gerenciadas através de cada uma das
abordagens.
Energia (J)
10
0.1
1 0.01
100 150 200 250 300 100 150 200 250 300
Número de Nós Número de Nós
A figura 3(a) mostra o consumo de energia com transmissão apresentado pelos nós lı́deres.
Pode-se observar que os lı́deres do cenário 2, apesar de apresentarem consumo maior (35 Joules) do
que os do cenário 1 (3-6 Joules), mantém este consumo constante quando o número de nós comuns
da rede cresce. Isto se deve ao fato que, no cenário 2, não importa o número de nós por grupo, o lı́der
enviará sempre a mesma quantidade de AMs durante o tempo de simulação. Já no cenário 1, quando
o número de nós comuns da rede cresce, o impacto causado pelo aumento imediato do número de
mensagens a serem transmitidas pelo lı́der aparece no aumento do consumo de energia.
Com relação aos nós comuns (Figura 3(b)), para ambos os cenários este valor é praticamente
constante, devido ao fato de que o aumento no número de nós da rede não possui qualquer impacto
sobre o total de mensagens enviadas por cada nó individualmente. A pequena diminuição do con-
sumo que ocorre com o aumento no número de nós, é explicada pelo aumento no número de perda de
pacotes, que pode ser vista no gráfico da figura 4. O valor do consumo de energia de transmissão por
nó é maior para o cenário 2, devido ao fato de que as mensagens transmitidas por estes nós, embora
em menor quantidade, são dez vezes maiores do que aquelas transmitidas pelos nós do cenário 1.
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0.1
100 150 200 250 300
Número de Nós
comuns (Figura 5(b)), a abordagem de Agentes Móveis também apresenta um valor superior ao de
Cliente/Servidor. A taxa de crescimento de acordo com o aumento do número de nós é praticamente
a mesma. Este aumento é devido ao fato que uma maior quantidade de nós irá gerar mais dados a
serem transmitidos pela rede.
1e+07
Bytes
Bytes
1e+06
1e+06
100000 100000
100 150 200 250 300 100 150 200 250 300
Número de Nós Número de Nós
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Com relação aos nós comuns, a figura 6(b) mostra que a maior parte da utilização da banda
(80-87%) está distribuı́da entre os vários nós comuns (100, 200 e 300), para o modelo de AMs. Além
disso, esta porcentagem de utilização cresce quando o número de nós aumenta. Já para a abordagem
Cliente/Servidor, uma porcentagem menor (56-57%) da banda está distribuı́da entre os nós comuns,
e este valor é praticamente constante quando a quantidade de nós aumenta.
Distribuição da Utilização da Largura de Banda − Líderes Distribuição da Utilização da Largura de Banda − Nós comuns
50 95
Cenário 1 Cenário 1
Cenário 2 Cenário 2
45
90
40
85
35
80
Utilizacao (%)
Utilizacao (%)
30
75
25
70
20
65
15
60
10
5 55
100 150 200 250 300 100 150 200 250 300
Número de Nós Número de Nós
6. Trabalhos Relacionados
Muitos trabalhos publicados dentro da área de pesquisa relacionada às RSSFs utilizam a abordagem
Cliente/Servidor como forma de executar tarefas das aplicações desenvolvidas. Em particular, esta
abordagem foi utilizada em [Ruiz et al., 2003, Ruiz et al., 2004] como forma de execução de funções
e serviços em RSSFs planas e hierárquicas, homogêneas e heterogêneas, com gerenciamento central-
izado. Nestes artigos, ou autores se preocupam em mostrar que o uso do gerenciamento é benéfico
para as RSSF, independentemente de suas configurações ou organizações.
Em relação à abordagem de Agentes Móveis, existem trabalhos que tratam este tema
em diferentes frentes, sendo elas: motivação para o uso de agentes móveis e utilização da tec-
nologia de AMs em RSSFs e redes ad hoc. No primeiro caso, podemos citar [A. et al., 1998]
e [Lange and Oshima, 1999] como dois importantes trabalhos. O primeiro artigo discute o uso de
agentes móveis no gerenciamento de redes tradicionais, trazendo as definições de um agente de
software e do modelo de propagação de agentes. No segundo artigo, os autores analisam detalhada-
mente sete vantagens obtidas com o uso dos AMs. Além destes trabalhos, em [Stephan et al., 2004,
Liotta et al., 1999] os autores realizam experimentos com objetivo semelhante ao do nosso trabalho,
mas com o foco em redes tradicionais.
Alguns trabalhos trazem a aplicação da tecnologia de agentes móveis para a execução de
tarefas em RSSFs ou redes ad hoc. Em [Migas et al., 2003] é proposto um modelo que utiliza agentes
móveis e estáticos para a determinação de rotas em redes ad hoc. Em [Tseng et al., 2004] os autores
propõe um protocolo baseado no paradigma de agentes móveis para localização de alvos, utilizando
uma RSSF. No artigo [Qi et al., 2001] é proposto um agente móvel para realizar a integração de
dados em RSSFs. O artigo [Peysakhov et al., 2004] apresenta um sistema de AMs para redes ad hoc
sem fio, onde os agentes são capazes de monitorar a rede e tomar decisões inteligentes sobre como
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eles se comunicam no sistema. Já o trabalho [Kotz et al., 2000] propõe a idéia de se utilizar AMs
para o filtro de dados em uma rede sem fio.
Vale ressaltar que ainda não existem trabalhos que aplicam Agentes Móveis para o gerencia-
mento de RSSFs, sendo este um trabalho pioneiro. Diferentemente dos trabalhos citados nesta seção,
este artigo analisou o impacto da adoção das abordagens Cliente/Servidor e Agentes Móveis como
forma de se gerenciar RSSFs hierárquicas heterogêneas, utilizando a estratégia de gerenciamento
distribuı́da.
Agradecimento
O presente trabalho foi realizado com apoio do CNPq, uma entidade do Governo Brasileiro voltada
ao desenvolvimento cientı́fico e tecnológico. Processo 55.2111/2002-3.
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