Sei sulla pagina 1di 11
x BENAPAR a AESTIMATIVA E O CONTROLE DA CAPAGIDADE DE CARGA DE ESTACAS PRE-MOLDADAS DE CONCRETO COM O USO DE PROVAS DE CARGA, DIAGRAMAS DE CRAVACAO E METODOS ESTATICOS NA OBRA DA VILA DO PAN 2007. José Carlos do Amaral, Diretor Geral da Benapar Fundagées Ltda. Engenheiro Civil, josecarios@benapar.com.r Adriane Cristina Maciel Baggio, Eng.” de Fundagdes da CAW Projetos e Consultoria Industial Lida Engenheira Civil, ariane.baqgio@yahoo.com.br RESUMO. O presente trabalno tem por objetivo apresentar a revisdo das formulas aplicadas na metodolagia de correlacao entre o numero de golpes do martelo de cravagao eo numero SPT da sondagem a percussao. Esta metodologia foi originaimente apresentada no COBRAMSEF 2002 com ottitulo: "Sobre a cravagao de estacas pré-moldades: uma correlagao estatistica entre o numero de {golpes do martelo por metro e 0 valor do NSPT da sondagem a percussao” (Amaral et al.) [1]. & também objetivo deste apresentar os esiudos realizados em 2004, pelos autores deste trabalho. para 2 elaboragao dos pré-projetos das fundagies da Vila Pan-americana do Rio de Janeiro, Estes pré- projetos foram realizados durante a fase de orgamento de obra BENAPAR a UMA BREVE DESCRIGAO DA METODOLOGIA ‘A metodologia apresentada por Amaral no COBRAMSEF 2002 cria uma correlagao entre o diagrama de cravagao de estacas pré-moldadas, ou seja, entre o niimero de golpes do martelo de ‘ravagao por meiro linear cravado da estaca € 0 numero do SPT da sondagem a percussao. 0 objetivo da correlacao é que uma estaca cravada possa ter a sua capacidace de carga avaliada, através do diagrama de cravacao, por métados estaticos tais como o de Amaral (2), Décourt [3] © Acki [4], que sao baseados nos valores do NSPT. Trata-se de uma verificagao quantitativa da capacidade de carga das estacas, utlizendo-se os resultados do diagrama de cravagao. E um instrumento que tem fungao similar a da avaliagao da capacidade de carga através das férmulas baseadas no repique eldstico sendo, portanto. apenas um instrumento de controle de estaqueamentos ¢ nao de projeto. Revisao das Formulas Apresentamos, a seguir, uma revisdio das férmulas propostas polo método acima citado baseada no mesmo campo amosiral anteriormente utiizado, Estas formulas sao diferenciadas para a pparcela de ponta e lateral da estaca em fungao do tipo de solo que se atravessa: areia, silte e argila. Para o caso de solos argilosos com NSPT menor que 7 foi necessério uma curva distinta para a carga lateral, visando a obtengao de uma correlagao com grau de dependéncia minimamante adequado. Para a aplicacao da formula foi escolhida a sequinte correlagao: yrh= 0) =P (Noses) 2 Onde: Nninee = x =6 0 nimero de goipes do martelo de cravagéo por metro da estaca, sendo na parcela lateral 0 valor médio do comprimento total da estaca menos o iltimo metro, e na parcela de ponta o valor de golpes por metro no titimo metro cravado; Neg =a parcela lateral é 0 valor médio JO Ney no comprimento total de cravacao da estaca ‘manos um metro, e na parcela de ponta 0 valor do NSPT no ultimo metro; N. N, Correlagao existente entre 0 Nestica © 0 Nipt Na Tabela 1 sao descritas as formulas para 0 célculo da correlagao entre Nestica © Nex revisadas e seus respectivos R’ (coeficiente para medida do grau de dependéncia), BENAPAR i Tabela 01: Formulas para o calculo da correlacdo entre Nestaca e Nspt T1PO DO SOLO LATERAL R PONTA “Ak C507 Tx) — TOD Ta 6K site y0,00081° -0,00377% + 1.7639 0.5 yoa.2325 ¢h™™™ Argila (quando 0 NSPT médio 12503x""* 0.4227 lateral é maior ou igual a7) y0.2393n""" 0.7082 “Axgila (quando o NSPT médio Aateral & menor que 7) 516 oes y 0.4227 A populacdo do campo amostral estudado & composto por estacas pré-moldadas de concreto circulares, cravadas por enorgia de cravago que variam de 15 a 30kNm, diémetros que variam de 15 a 33¢m e comprimentos que variam de 5 a 25m. Sé foram usadas para a analise sondagem em que a quase totalidade da estaca estivesse do seu lopo até a ponta em um tinico destes trés tipos de solos. ‘Ao todo foram verificados 163 diagramas de cravacaa. Estas amostras foram divididas em: grupos de s0l0$ argilosos, siltosos e arenosos. Observe-se que Vieira (2006) [5] também props correlagdes entre © Nyy © O Nexxea, POEM, estabeleceu fatores de correcao para energia de cravagao, geometria das estacas, impedancia, eficiéncia do martelo e profundidade da camada. Observamos que tais fatores de correo nao foram estabelecidos através do ostudos estatisticos das variavois envelvidas mais sim de maneira artitrada ‘A colocagao de Vieira da necessidade de se levar em conta estas varidveis 6 correta. Os autores deste trabaino tentaram estabelecer curvas agregando algumas das variaveiscitadas por Vieira em termos pi da Andlise Dimensional, para posterior estudo estatistico. No entanto, nao foi levado adiante este estudo tendo em vista a complexidade desta abordagem. Parece-nos, porém, que a utilizago de termos pi para correlagies estetisticas pode ser uma ferramenta promissora pare a criagao de correlagoes de melhor qualidade entre 0 Nyc € 0 Neuen ESTUDOS PARA A VILA PANAMERICANA (0s estudos para a elaborarao dos pré-projetos das fundacdes da Vila Pan-Americana do Rio de Janeiro foram realizados em 2004, durante a fase de orcamento da obra, pelos autores deste trabalho juntamente com o Eng” Bruno Dantes. Estes estudos tiveram a finalidade de detinir 0 metodo de caloulo de capacidade de carga de estacas mais apropriado para a obra em questao, controles de cravacao. controles da capacidade de carga das estacas © cargas maximas de projeto por tipo de estaca, Caracteristicas da Obra Localizada em Jacarepagué, a Vila Pan-Americana tem 17 prédios resicenciais com um tolal 4 1.480 apartamentos, Os edifcios da via ocupam apenas 13% de todo o terreno que possul drea de 107,379,00m’, sendo o restante reservado 2 lago, pomar, tendas de contemplagao, pista de ‘cooper, cicovia externa e piscinas, Os solos superficiais e intermediérios das sondagens analisadas ossuem camadas de areia fofa a compacta e argilas muito moles a moles e subjacente a estas um soo residual onde, em geral, se situa a ponta das estacas, WY BENAPAR == SS Dados fornecidos (Os dados fornecidos para as empresas participantes da fase de orgamento e elaboragao do pré-projeto, entre outros, foram: * Relatérios de Sondagens; ‘*Plantas de Carga e Locapéo dos Furos de Sondagem; + Relatério de Provas de Carga Estéticas - PFM - 31/05/04: +Relatério de Provas de Carga Dindmicas — PDA - 18 @ 19/02/04; + Analises pelo método CAPWAP. Analise das Provas de Carga Dinamicas Na dtea onde foi instalada a Vila Pan-Americana, anteriormente a cravacao de estacas definitivas, para efeito de projeto das fundagdes, foram realizadas 15 provas de carga dinamicas em ‘estacas pré-moldadas de concreto. Em todas estas estacas foram realizadas andlises pelo método CAPWAP e os resultados destas andlises constam das tabelas 3 e 4 do indice 4.1 da apostila da ‘Geomec. Os autores deste trabalho realizaram uma analise da capacidade de carga de ruptura das esiacas estimadas pelos seguintes métodos: + Amaral (2000) (2); ‘= Decourt (1982) [3}: ‘= Aoki-Velloso (1978) [4]: + Amaral Baggio (2008, com as formulas aqui revisadas). Posteriormente, comparamas as capacidades de carga de ruptura aqui obtidas com os resultados das provas de carga dindmicas - (cédigo RU). Para tanto, foram utilzadas as sondagons dos sites 102 € 108, bem como os comprimentos € ciametios das estacas ensaladas. Apresentamos nas Tabelas 2 ¢ 3 0s resultados encontrados: ‘Tabela 2—Andlise da Capacidade de Carga das Estacas do site 108 DADOS DAS ESTACAS CAPAGIOADE DE CARGA NUWERODA CONPRINENTO BITOLA | RUTH) AVARAL AMARAL- DECOURT AORN BAGGIO ESTACA m (om) [oy o 12-108 7 928] aie 477 134 115 co 7-108 258 ozs | i 207 156 140 99 11-408 28 926 215 195 145 131 cs 3-108 2s x3 | 2 284 203 197 137 5-108 28 e33 | 255 250 225 15 124 6-108 322 950 | 405 529 “57 360 27 MEDIA ars 273.3 220.0 186,3 1307 TOTAL 14841640 13201118784 AVALIACAOEMRELAGAOARU — 100.0% 110.5% B8O% 75.3% 52.8% DIFERENGA EM RELAGAO ARU 0 10.5% © -14,% 247% © 47.2% x BENAPAR Tabela 3 - Analise da Capacidade de Carga das Estacas do site 102 DADOS DAS ESTACAS. CAPACIDADE DE CARGA WOMERODA COMPRIMENTO BITOLA | RU(H) AMARAL AMARAL- DECOUR AOKITI) BAGGIO ESTACA (mn) (om) tt a) T(t) 10-102 aT 033 0 213248 159 w 7402 at 950 358 sar 375 256 156 5-102 208 28x28 | QUEBROU " 14-102 38.2 255x255] QUEBROU : : 3102 as zexze |QUEBROU : : : 8-102 25 30x30 441 122 197 147 2 4A-102 355 30x30 }QUEBROU : : - 4-102 257 2sxa5s | 188 m 138 15 #3 2402 23.8 ¢40 | QUEBROU : NEDIA 223 213240 168 107 TOTAL 94 5395877428 AVALIAGAO EM RELAGAO A RU 100,0% 95.4% © 107.2% 757% 479% DIFERENCA EM RELACAO A RU 0 “46% 72% 24.2% 52.1% (De acordo com os resultados apresentados na tabela acima, pode-se observar que as capacidades de carga na ruptura calculadas pelo Método Amaral e Amaral-Baggio aproximam-se. ‘mais que os de Aoki, Decourt, dos resultados das provas de carga dindmicas (RU) para os sitios 108 e102. Para melhor visualizagao dos resultados, apresentamos os dados da tabela acima através dos Graficos 01 6 02, Gréfico 01 - Anilise da Capacidade de Carga das Estacas do site 108 CAPACIDADE DE CARGA DAS ESTACAS - SITE 108 + eau on BAMARAL | ~ eBecauRt i fin hi i in AOKI vaso 7408 theme G8 NUMERO DAS ESTACAS oe eeees CAPACIDADE, DECARGA (tf) BENAPAR Grafico 02 - Andlise da Capacidade de Carga das Estacas do site 102 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FS CAS - SITIO 102 400 350 300 =RU 250 BAMARAL (th 200 BANARAL- BAGGIO (t) ODECOURT (th 100 WAOKI(H) 50 0 10-102 7-402 e102 4-102 NUMERO DAS ESTACAS CAPACIDADE DE CARGA (t 8 Anilise das Provas de Carga Estaticas As estacas 5-108; 4-108, 10-102 @ 2-102, além de provas de carga dindmicas, também foram submetidas a provas de carga estitices e tiveram seus resultados extrepolados pelo método de VAN DER VEEN até a carga de ruptura (Rupt), conforme Relatorio de Provas de Carga Estaticas - PMF Na Tabela 04 podemos observar os valores das cargas de ensaio das estacas e os valores de ruptura (Rupt) obtidos através das extrapolagées, Tabela 04: Valores de Ruptura Extrapolados na Prova de Carga Estitica comp. RU CARGA Rupt ESTACA SiTlo f(a) CAPWAP MAXIMADE ESTATICA (wm) (i) _ENSAIO() To-10 T0z a 11 10 183 S108 108, 33 28 2 140 213, Como se pode cbservar na Tabela 04, a extrapolagao até 2 ruptura por VAN DER VEEN cchegou a um valor de carga de ruptura (Rupt) de 323ff para a estaca 10-102; enquanto a estaca 5 - 108 chegou carga de ruptura (Rupt) de 213,4tf A cistorgao dos valores extrapolados de carga de ruptura (Prut) destas estacas, muto ‘semelhantes quanto a comprimento, bitola e proximidade de poucos metros de locais de cravacéo, provavelmente tem relacao com a maior carga ensaiada na prova de carga estatica da estaca 10-102 (183tf) do que na estaca 5-108 (1401) A diferenga das cargas maximas ensaiadas nas provas de carga estaticas das estacas levou resultados extrapoladcs de ruptura muito diferentes. Assim, a prova de carga esiatica sem ser levada A ruptura, como neste caso, foi um instrumento pouco preciso de avaliacao da capacidade de carga de trabalho admissivel. O caso especifico destas estacas 10-102 e 5-108 mostra que uma prova de carga estatica, quando levada a uma carga maxima de ensaio muito distante da carga de ruptura, pode fornecer resultados de resisténcia Uitima extrapolados por Van der Ween de pior qualidade que os de uma prova de carga dinamica analisada pelo método CAPWAP com um fator de amortecimento J ‘edequedamente estabelecico. BENAPAR MEE Recalques admissiveis Na Tabela 08 abaixo, spresentamos uma comparago entre 0s recalques estimados pelo método CAPWAP € os medidos nas provas de carga estaticas de algumas das estaces da obra: Tabela 05 ~ Recalques CARGA RECALQUES ESTATICA CAPWAP « (nm) (nm) 126 19.24 18,00 § as 22,31 22,60 é 180 30,73 Z & 183 - 31,00 < M2 13.29 - =< 116 - 15,97 i Mo 1908 20,39 Analisando 0s dados da tabela acima ¢ os demais forecidos pelo cliente, pode-se corstatar que 0s resultados dos recaiques medidos para cargas acima de 120tf sao muito semelhantes, em ‘ambas as estacas, nlas medigoes do CAPWAP e da Prova de Carga Estatica nos trechos em que esia foi efetivamente ensaiada. Também se observa que a comparacao dos valores dos recalques entre 0 CAPWAP e a prova de carga estatica, nos trechos em que a prova de carga estiitica foi extrapolada, mostra que estes se tornam mais dispares, DETERMINAGAO DA CAPACIDADE DE CARGA E CRAVABILIDADE DAS ESTACAS Carga de trabalho a partir da ruptura: Para a determinacéo da capacidade de carga das estacas da Vila Pan-americana consideraram-se os piores resultados de carga de ruptura dos ensaios realizados. Para as esiacas de 33cm 0s piores valores encontrados, tanto nos resultados CAPWAP ‘quanto nas provas de carga estatices, levam 2 cargas de ruptura em torno de 210tf. Aplicando um coeficiente de seguranca igual a 2, na carga de ruptura, obtemos a seguinte carga de trabalho: P, Pros = 2 os @) 210 Pano = = 2 (4) Pray = 105tf 6) Onde: Pray) = Carga de trabalho para a estaca de 33cm ({f) Pag = Menor resisiéncia tillima (RU) para a estaca de 33cm medida pelo CAPWAP ({f) cS. = Coeficiente de seguranga, VY KK BENAPAR = (Os menores valores de RU para as estacas circulares foram os seguintes, conforme Tabela 06 abaixo: Tabela 06 - Menores valores de RU para estacas circulares SITIO ESTACA_DIAMETRO (cm) _ RU CAPWAP (tH) 1027-108 925 7 108 10.102 033 210 Carga de trabalho a partir do recalque: Sogundo a NBR 6122/1996, item 7.4, a verificagaio do recalque pode ser feite por prova de caiga ov através de calculo por método consagrado, tedrico ou semi-empirico, sendo as propriedades do solo obtidas em ensaios de laboratorio ou in situ (eventualmente alravés de correlagdes) & levando-se em consideracao as modificagdes nessas propriedades, causadas pela instalagao do elemento de fundacao. No caso de verificagao por prova de carga, a carga admissivel nao pode ser superior a 1/1,5, daquela que produz o recaique admissivel, medido no topo da estaca ou do tubuldo. Considerando um recalque maximo de 25 mm na prova de carga esialica da estaca 10-102, temos: Prue = Le cs. (6) 162 Pro = 182 “1s ” Pw 2= 1081 @®) Onde Piao 2= Carga de trabalho para aestaca de 33cm (tf) Pre = Carga que produz 0 recalque admissivel de 25mm para estaca de 33cm (tf) c.s. = coeficiente de seguranga. wy XK BENAPAR a a Cargas de trabalho adotadas De acordo com as andiises realizadas nos do's itens anteriores, ficou estabelecido como carga de trabaino maxima para aestaca 33 ~ 1001 ‘O Método Amaral (2000) tem como coeficiente de seguranga, estabelecido pelos autores, igual a2. No resultado onde ha maior distorgao entre sua previsao de carga de ruotura © o RU do CAPWAP (esiaca 3-108), a sua carga de trabalho (carga de ruptural2) € compativel com RU do CAPWAP/1 6. Portanto, 0 uso do Método Amaral com cooficiento de seguranga igual a2, se mostra uma metodologia adequada para a avaliagao da capacidade de carga das estacas da obra. Estendendo estes critérios, ficaram estabelecidas as sequintes capacidades de carga maximas das estacas, para a obra da Vila do Pan 2007. conforme Tabela 07: Tabela 07 ~ Cargas maximas estabelecidas para as estacas DIAMETRO (em) _CARGA MAXIMA (th) 2B w 28 8 3 100 38. 120 x BENAPAR CONcLUSAO De acordo com os dados apresentades neste trabalho podemes concluir a) 0 Método Amaral [2], apresenta resultados mais préximos dos valores das provas de cargas, realizades.ne obra do que 0s de Aoki e Decourt. Podemos considerer, portarto, que o Método ‘Amaral, dos métodos analisacos, ¢ 0 mais adequado para o calculo da capacidace de carga das estacas da Vila do Pan 2007. No resultado onde ha maior distorgao entre a previso de ruptura (Rupt) e o RU do CAPWAP (estaca 3-108), a carga de trabalho 6 compativel com RU - CAPWAPI,6. Portanto 0 uso do Método ‘Amaral com coeficiente de seguranga igual a 2, mostra-se uma metodologia adequada para a avaliagdo das capacidades de carga das estaces da obra, como mostram os dados da Tabela 08. Tabela 08 — Diferenca percentual média dos métodos de avaliagao de capacidade de carga com os valores médios de RU obtidos pelo método CAPWAP. AMARAL — AMARAL- DECOURT AOKI (tf) DIFERENGA EM RELAGAO A RU () _BAGGIOW) a. SITTO 108 105% “11% 24% AT2% SITIO 102 46% aj 243% 52,19 MEDIA, 3,0% 19% 245% 49, b) A correlagao empirica entre o nimero de golpes do martelo por metro cravado de estaca ¢ 0 valor do SPT aqui proposta (Amaral-Baggio, 2008), permite transformar um grético de cravagao de ‘uma estaca qualquer da obra em um valor equivalente de NSPT. Utlizando-se os valores equivalentes de NSPT assim obtidos como dados de entrada do método Amaral (2000) foi possivel obter uma avaliacao da capacidade de carga a compressao das estacas ensaiadas. Esta metodologia obteve, em mécia, valores do resisténcia titima das estacas 11,1% abaixo dos valores obiidos por CAPWAP no sitio 108 e 7.2% acima no sitio 102. Estes sdo resultados bastante adequados para um método de controle de campo da capacidade ce carga das estacas, e mostrou que poderia ser utiizado para esse fim, no caso em questo. Suas distorgoes médias em relacao as provas de carga dindmicas s0 monores que as dos métodos estaticos de Décourt ¢ Acki, tradicionalmente usedos como método de avaliagao de cargas para projeto neste tipo de solo itoraneo. c) Uma prova de carga estitica sem ser levada a ruptura foi, neste caso, um instrumento pouco preciso do avaliagdo da capacidade de carga de trabalho admissivel. A grande diferena dos valores de carga de ruptura exirapoledos (Rupt) em estacas muito parecidas quanto ao comprimento, diametro e cravadas a poucos metros uma da outra, provavelmente tem relagao com a maior carga ensaiada na prova de carga estatica de uma delas. Por isso, neste caso, uma prova de carga estitica, que foi levada a uma carga maxima de ensaio ainda distante da carga de ruptura, forneceu resultedos de rupture, extrepolados pelo método ‘Van cer Ween, de pior qualidade que os de uma prova de carga dinamica analisada pelo metodo dinamico CAPWAP. 4) Observamos que os dados aqui obtidos sao validos para o local especifico da obra ¢ nao podem ser considerados como uma conclusao de cardter geral. x BENAPAR BIBLIOGRAFIA [1] Amaral, A. B. T. ¢ Amaral, J. C.; 2002; Sobre a Cravagao de Estacas Pré-Moldadas: Uma Correlagao Estatistica entre o Numero de Golpes do Martelo por Metro € 0 Valor do Nspt da ‘Sondagem a Percussao; COBRAMSEF 2002; Sao Paulo, {2] Amaral, A. B.T.e Amaral, J. C.: 2000; Uma Formulacdo Geral sobre a Capacidade de Carga em Estacas Pré-moldadas de Concreto: SEFE IV; ABEF: Anais 1, Sao Paulo. [3] Decourt, L; Albiero J. H. e Cintra J. C. A.; 1996; Anélise e Projeto de Fundacéo Profundas; Fundagoes - Teoria e Prética; Editora Pini; Sao Paulo. {4] Aoki, N. e Veloso, D.A.: 1975: An Aproximate Method to Estimate the Bearing Capacity of Piles. V PACSMEE, Buenos Aires. [8] Vieira, 8. H. A.; 2008; Controle da Cravagao de Estacas Pré-Moldadas: Avaliagao de Diagramas de Gravagao e Formulas Dinamicas {6] Goncalves, C. e Andreo, C.S. e Bernardes G.P.; 1998; Controle de Cravagao de Estacas Pré-Fabricadas de Concreto através do “Repique Eldstico Aferdo": Solos e Rochas, vol. 21. n 2: Sao Paulo. I7)ABEF; 1998; Manuel de Especificagdes de Produtos e Procedimentos; 2" edigo; S80 Paulo. [8] Walle, C. M. e Hachich, V. F.; 1998: Requisitos da Quaiidade das Fundacées. in Fundagdes Teoria © Pratica cap. 19; 2" edie0; Editora Pini, Sao Paulo, [9] Munson, B.R. e Young, D. F. e Okiishi, T. H.; 1999; Semelhanga, Andlise Dimensional e Modelos, in Fundamentos da Mecdinica dos Fluidos, Volume 1, cap.7; Editora Edgard Blicher Ltda; Sa0 Paulo. [10] Bussab, W. O.; 1998; Andlise de Varidincia e Regressao; 2° edi¢do; Atual Editora: Sao Paulo.

Potrebbero piacerti anche