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A Competitividade nos

Setores de Comércio, de
Serviços e do Turismo no Brasil:
Perspectivas até 2015

Monitoramento dos indicadores


A Competitividade nos
Setores de Comércio, de
Serviços e do Turismo no Brasil:
Perspectivas até 2015

Monitoramento dos indicadores


Monitoramentos dos indicadores

Presidente: Antonio Oliveira Santos Presidente do Conselho Deliberativo Nacional


Vice-Presidentes: 1° Abram Abe Szajman, 2° Renato Rossi, Adelmir Santana
3° Orlando Santos Diniz; Adelmir Araujo Santana, Carlos
Fernando Amaral, José Arteiro da Silva, Jose Evaristo dos Diretor-Presidente
Santos, José Marconi Medeiros, José Roberto Tadros, Josias Paulo Tarciso Okamotto
Silva de Albuquerque, Lelio Vieira Carneiro; Vice-Presidente
Administrativo: Flavio Roberto Sabbadini; Vice-Presidente Diretor Técnico
Financeiro: Luiz Gil Siuffo Pereira; Diretores: Antonio Luiz Carlos Barboza
Edmundo Pacheco, Antonio Airton Oliveira Dias; Antonio
Osório, Jamil Boutros Nadaf, Canuto Medeiros de Castro, Diretor de Administração e Finanças
Carlos Marx Tonini, Darci Piana, Euclides Carli, Francisco Carlos Alberto dos Santos
Teixeira Linhares, Francisco Valdeci S. Cavalcante, Joseli
Angelo Agnolin, Ladislao Pedroso Monte, Laercio José de Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo
Oliveira, Leandro D. Teixeira Pinto, Luiz Gastão Bittencourt Comércio e Serviços UACCS
da Silva, Marcantoni Gadelha de Souza, Marco Aurélio Ricardo Guedes
Sprovieri, Norton Luiz Lenhart, Pedro Coelho Neto, Sebastião
Vieira D’avila, Walker Martins Carvalho; Equipe de Coordenação na UACCS
Conselho Fiscal: Hiram dos Reis Corrêa, Arnaldo Soter Braga Ricardo Villela de Souza
Cardoso, Antonio Vicente da Silva. Gustavo Reis Melo
Karen Sitta Fortini e Souza
CNC/Brasília

SBN Quadra 1 – Bloco B – nº 14, 15º ao 18º andar


Edíficio Confederação Nacional do Comércio
70041-902 – Brasília – DF
Tel. 61 3329-9500
e-mail: cncdf@cnc.com.br

CNC/Rio

Avenida General Justo, 307


20021-130- Rio de Janeiro
Tel. (21) 3804-9200
e-mail: cncrj@cnc.com.br
Web site: www.portaldocomercio.org.br

Produção:
Núcleo Gestor da Parceira CNC/SEBRAE
Carlos Augusto G. Baião - Coordenador Nacional
FICHA CATALOGRÁFICA
Apoio Técnico e Metodológico:
Este estudo foi desenvolvido com o apoio técnico e
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
metodológico da Tendências Consultoria Integrada.
Turismo
A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços
Projeto Gráfico:
e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015: Monitoramen-
Adhoc Comunicação Ltda
to do Indicadores/Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo(CNC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Impressão:
Pequenas Empresas(Sebrae).- Brasília: CNC; Sebrae, 2008. 36p.
Estação Gráfica

1. Comércio 2.Setor Terciário 3.Turismo 4.Competitividade

4
Sumário
1. Introdução 7

2. Metodologia de construção dos indicadores 9


2.1 Classificação por etapa 10
2.2 Classificação por metodologia 11
2.3 Classificação por métrica 11
2.4 Limitações na escolha de indicadores 12

3. Descrição dos indicadores 13


3.1 Reformas estruturantes 13
3.2 Infra-estrutura 14
3.3 Regulação e Instituições 16
3.4 Aspectos sócio-econômicos 17
3.5 Conhecimento e inovação 19
3.6 Acesso e informações sobre mercados 20
3.7 Financiamento e meios de pagamento 20
3.8 Gestão e Governança Corporativa 21
3.9 Meio ambiente e sustentabilidade 21

4. Monitoramento dos Indicadores 23


4.1 Metodologia de avaliação da trajetória 24
4.2 Metodologia de avaliação das metas 2010 e 2015 25
4.3 Exemplos 26
4.4 Procedimentos 32

Referências 33
Monitoramentos dos indicadores

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Monitoramento dos indicadores

Introdução
1
As etapas anteriores do estudo sobre a competitividade dos setores de
comércio, serviços e turismo no Brasil identificaram as tendências e os
entraves com que estes setores se defrontam. Ao mesmo tempo em que
o setor terciário tem apresentado bom desempenho econômico, ele vem
passando por mudanças importantes em sua estrutura e organização. A
necessidade de adaptação ao ambiente competitivo, fruto dos processos
de consolidação de firmas e de internacionalização de bens e serviços,
tem compelido as empresas do setor à busca por inovações e aumento de
produtividade. Contudo, alguns entraves ainda se mantêm e podem com-
prometer a performance do setor.
Os entraves identificados estão dispersos por diversos campos com os
quais as empresas se defrontam em suas atividades, percebidos pelas em-
presas em maior ou menor intensidade, conforme o ramo de atuação ou
a intensidade tecnológica. Assim, as características das firmas, como ta-
manho, intensidade em capital ou mão-de-obra, necessidade de inovar,
capacidade e desejo de exportar, entre outras, interferem no tipo e grau
de dificuldade a que estão expostas. Por outro lado, algumas condições do
ambiente de negócios também podem inibir o desenvolvimento do merca-
do consumidor e as facilidades de se fazer negócios.
A agenda de propostas construída tem com o objetivo gerar ações que
permitam sanar (ou mitigar) os entraves e problemas com que as empresas
do setor terciário se defrontam, bem como atuar de forma antecipada em

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Monitoramentos dos indicadores

desafios e problemas que deverão surgir nos próximos anos.


Para cada conjunto de entraves identificados, com suas respectivas pro-
postas e ações a serem implementadas nos próximos anos, foram de-
finidas metas para indicadores que refletem a evolução das condições
associadas a esses entraves. Os indicadores são formas mensuráveis dos
efeitos das ações, essenciais no controle das políticas públicas por parte
da sociedade. A credibilidade das ações, no entanto, é alcançada apenas
quando reflete os objetivos principais da sociedade e permite aos gestores
e fiscalizadores visualizem o cenário a cada momento do tempo e como a
trajetória deve ser corrigida para alcançar aqueles objetivos.
Com o objetivo de propiciar o acompanhamento do sucesso das ações
propostas, ou seja, avaliar se os resultados estão alinhados com as metas
propostas para os próximos anos, torna-se importante o acompanhamento
desses indicadores. Este relatório apresenta os procedimentos de acompa-
nhamento da evolução destes indicadores.
A Seção 2 apresenta os critérios de escolha das medidas de avaliação que
sintetizam o progresso no ambiente de negócios (indicadores). A Seção 3
apresenta descrição mais detalhada dos indicadores adotados. Por fim, a
Seção 4 apresenta o mecanismo de acompanhamento da evolução destes
indicadores e as principais características da planilha eletrônica elaborada
para atender este objetivo.

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Monitoramento dos indicadores

Metodologia de construção
dos indicadores
2
Indicadores normalmente são definidos como medidas operacionais de
avaliação do grau de alcance da meta (eficácia), da qualidade (eficiência)
do processo e do impacto das ações ao longo do tempo (efetividade). Esta
última sugere qual é o impacto real da ação, isto é, seu alcance sobre as
variáveis.
A escolha dos indicadores é uma etapa importante para os resultados que
se pretendem obter. O conjunto de indicadores deve não somente mostrar
medidas quantitativas de crescimento ou declínio de determinada variá-
vel, mas também se essa flutuação é suficiente para atingir o objetivo sín-
tese em tempo hábil1. A partir da compreensão da evolução do conjunto
dos resultados, os agentes envolvidos podem acelerar o plano de ação com
foco nas pendências ou, eventualmente, modificar o rumo traçado quando
este não estiver gerando resultados satisfatórios. Ao mesmo tempo, a par-
tir dos indicadores, a sociedade tem a oportunidade de acompanhar a pro-
gressão dos resultados e cobrar o cumprimento das metas. Neste sentido,
a etapa de acompanhamento das metas propostas representa também
um mecanismo de interlocução do setor de comércio, serviços e turismo
com toda a sociedade.
Todavia, não se deve perder de vista que ações e indicadores se rela-
cionam, muitas vezes, não diretamente como causa e efeito, mas como
resultado de várias ações combinadas. Para se atingir determinado fim,
1. Os chamados “indicadores finais”, que serão apresentados à frente, apresentam grande utilidade para avaliar este
tipo de impacto.

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Monitoramentos dos indicadores

iniciativas que atingem áreas diversas podem ser necessárias.


Os indicadores, de acordo com suas características e papel para a etapa de
monitoramento, podem ser agrupados em algumas categorias, que levam
em consideração:
i. a etapa que os indicadores avaliam;
ii. a metodologia de sua construção; e
iii. a existência de indicador numérico ou binário.

2.1 Classificação por etapa

Os indicadores podem ser classificados segundo o tipo de resultado atin-


gido: intermediário ou final. O resultado intermediário ou parcial iden-
tifica se um resultado necessário para a obtenção de um resultado mais
geral foi alcançado. O resultado final é a medida de eficácia das ações
intermediárias e indica o progresso da variável-chave que se quer atingir.
Um exemplo de “indicador final”, também chamado de indicador sinté-
tico pelo IBGE (Jannuzzi, 2006), é a taxa de crescimento do PIB do setor
terciário. As alterações na evolução do indicador refletem (e sintetizam)
um conjunto amplo de ações. Os “indicadores intermediários”, por sua
vez, são de extrema relevância para sinalizar quais áreas estão apresen-
tando melhores resultados e identificar aquelas que necessitam de atenção
no sentido de correção de rumos. Esse grupo de indicadores inclui, por
exemplo, as medidas de aferição da quantidade e qualidade da educação,
a inovação, o nível de carga tributária, a rigidez dos contratos de trabalho,
a evolução dos meios de transporte e comunicação, entre outros tantos.
É preciso que haja equilíbrio entre os dois tipos de indicadores. Se os
indicadores síntese forem negligenciados, pode-se incorrer em desperdício
de recursos e tempo com iniciativas cujos resultados não geram melho-
rias efetivas. De outra forma, se a relevância dos indicadores parciais for
subestimada, não é possível identificar de forma apropriada, quais são os
pontos que apresentam desvios em relação ao esperado e não permitem a
melhoria do ambiente de negócios.
Um indicador pode ser “final” dentro de um sub-grupo. É o caso das me-
didas de avaliação de eficiência propostas pelas agências reguladoras para
os setores específicos ou pelo próprio governo para controle de suas autar-
quias e instituições. A partir deste ponto de vista, indicadores antes consi-
derados intermediários podem ser usados como indicadores sintéticos.

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Monitoramento dos indicadores

2.2 Classificação por metodologia

Outro tipo de classificação dos indicadores se refere à sua construção. A


literatura aponta seis métodos mais comuns de definição de metas: re-
petição de valores do passado, projeção de tendências históricas, decisão
arbitrária, referenciais teóricos, valor necessário para atingir outras metas
e benchmarking (Bachmann, 2000).
Entre os indicadores selecionados, foram priorizados os derivados de três
metodologias: medidas comparativas, propostas públicas e estudos eco-
nométricos. Essas metodologias agrupam os métodos acima mencionados,
com exceção da “decisão arbitrária”, que não foi uma opção utilizada no
presente estudo.
Como “medidas comparativas” entende-se a comparação sobretudo entre
países, localidades nacionais e empresas (benchmarking) – antes ou depois
de algum evento. Esta metodologia requer cautela em sua implementa-
ção para que as metas adotadas não sejam afetadas, por exemplo, por
diferenças sócio-econômicas e culturais. Alguns casos, contudo, permi-
tem tal comparação, em especial quando a ação proposta está associada
sobretudo à capacidade de se fazer cumprir o regramento estabelecido
(enforcement).
A adoção de indicadores que reflitam expectativas de propostas públicas
baseou-se em propostas e estudos elaborados por entidades notoriamente
reconhecidas como referência nos respectivos temas (notadamente órgãos
governamentais, ministérios e secretarias), devidamente suportadas por
arcabouço teórico e empírico.
Por fim, alguns indicadores finais foram econometricamente estimados.
Fazem parte deste grupo, por exemplo, os indicadores obtidos na elabora-
ção do cenário econômico que pressupõe a concretização da agenda.2

2.3 Classificação por métrica

A classificação por métrica abrange dois tipos de indicadores: binários ou


evolutivos. Os indicadores binários correspondem às ações cuja medida
de avaliação é simplesmente a ocorrência ou não do evento, em determi-
nado período de tempo. Em geral, este tipo de indicador está relacionado
aos indicadores intermediários.
2. Os processos de estimação quantitativos usados foram de séries temporais e regressões multivariadas. Nas séries
temporais, a defasagem é utilizada como variável explicativa dela mesma, além de outras variáveis relacionadas.
Após a formulação do modelo matemático e a subseqüente estimação dos parâmetros, é possível calcular os valores
futuros de uma série. O passado da série fornece informações sobre o padrão de comportamento recorrente no tempo
e outras séries (não-correlacionadas entre si) podem ser acrescentadas ao modelo para adicionar informação.

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Monitoramentos dos indicadores

Já os indicadores evolutivos, que são maioria, sinalizam a tendência de


uma série que varia ao longo do tempo. Incluem dados primários, propor-
ções, índices, rankings.

2.4 Limitações na escolha de indicadores

A escolha e apresentação dos indicadores têm como objetivo permitir


que sejam acompanhados pelos agentes do setor, sem dificuldades ope-
racionais e de interpretação. Assim, a parcimônia é um dos critérios de
seleção dos indicadores. Entretanto, isoladamente, essa estratégia não ga-
rante um bom indicador. Em alguns casos, medidas derivadas de eficiência
podem traduzir de forma mais adequada a eficiência da ação. É o caso de
rankings, proporções e combinações de indicadores simples.
Além disso, a disponibilidade dos dados restringe a escolha. Instituições de
pesquisa costumam levantar um número abrangente de informações que,
isoladamente, são pouco conclusivas a respeito da evolução do espaço
econômico. Isso requer uma adaptação do cálculo para que a interpretação
da estatística efetivamente possibilite a avaliação da condição atual.
Outra limitação na escolha está relacionada à qualidade dos dados que
serviriam como indicadores. Não existem garantias de qualidade na cons-
trução de indicadores e rankings estabelecidos pelas mais variadas fontes.
Deste modo, foi dada preferência a dados públicos cuja metodologia é
reconhecidamente pautada pelo rigor técnico. Por vezes, a falta de in-
formação produzida por instituições nacionais públicas de pesquisa, seja
por questões de dificuldade de coleta, custos muito altos, entre outros,
gera uma diferença entre a necessidade de monitorar a ação e um efetivo
indicador. Nestes casos, quando possível, foram utilizados dados de fontes
secundárias.

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Monitoramento dos indicadores

Descrição dos indicadores 3


Mesmo que a divulgação dos indicadores seja feita com certa defasagem,
foi dada preferência na seleção a fontes de dados com origem em insti-
tuições governamentais, (inclusive agências reguladoras, IBGE e outros
institutos públicos de pesquisa), aos sindicatos patronais e associações
de empresas ou a instituições de pesquisa internacionais (como Banco
Mundial).
As dimensões dos indicadores abrangem os nove grupos da agenda do
setor terciário.3 A tabela a seguir detalha os indicadores sugeridos4, para
eventual consulta e esclarecimento. Foram mantidas as divisões dos gru-
pos para facilitar a consulta.

3.1 Reformas estruturantes

Indicador Fonte Informação


Conselho Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005;
Taxa de
Nacional de Representa a quantidade de casos novos e pendentes
congestionamento do
Justiça – CNJ não sentenciados como proporção do total de casos
TST
(2006) novos e pendentes.
(1) Divulgação em 2006 referente aos dados de
Conselho
2005;
Nacional de
Índice de conciliação (2) Calculado como o número de soluções obtidas
Justiça – CNJ
por conciliações dividido pelo total de soluções dos
(2006)
processos.

3. Em alguns casos particulares, não foram adotados indicadores. Por exemplo, nas propostas voltadas para defesa
da concorrência não foi praticável a adoção de indicadores que conciliassem acompanhamento periódico e infor-
mação relevante.
4. Os indicadores fragmentados em sub-itens, como os de Aspectos Sócio-Econômicos (em 4.1.5 e 4.1.6 da planilha)
e Financiamento e Meios de Pagamento (em 7.2 da planilha), foram agrupados nesta contagem. Caso contrário,
seriam 84 indicadores.

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Monitoramentos dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Diferença entre valor Consolidação
Indicador binário.
da hora do trabalho das Leis do
A mudança deve ocorrer na legislação.
noturno e regular Trabalho - CLT
Participação do número Consolidação
Indicador binário.
de trabalhadores das Leis do
A mudança deve ocorrer na legislação.
temporários Trabalho - CLT
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2004.
Componentes do ranking: restrições sobre trabalho
Indicador de rigidez de Banco Mundial
noturno e nos finais de semana, jornada semanal,
horas trabalhadas (2006)
possibilidade de extensão da jornada diária e dias de
férias remuneradas anuais.

IBGE/PME
Índice de desemprego (1) Série estimada por métodos econométricos.
(2006)
Consolidação
Indicador binário.
Multa do FGTS das Leis do
A mudança deve ocorrer na legislação.
Trabalho - CLT
Participação do
Imposto de renda (IRPF, Tesouro (1) Divulgação em 2006 referente aos dados de
IRPJ e CSLL) no total Nacional (2006) 2004.
arrecadado
Divulgação em 2004 referente aos dados de 2004.
Banco Mundial
Grau de informalidade Valores estimados da economia informal divididos
(2004)
pela renda.
Participação dos IPEA - Tafner (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de 2004.
contribuintes até um e Giambiagi (2) Valor arrecadado por contribuintes da Previdência
salário mínimo (2007) até 1 salário mínimo sobre total arrecadado.

Relação entre gastos (1) Divulgação em 2005 referente aos dados de 2005.
com aposentadoria e Dataprev (2005) (2) Valor pago a aposentados dividido pelo total de
auxílios auxílio dentro de gastos previdenciários.

3.2 Infra-estrutura

Indicador Fonte Informação


Confederação Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
Melhoria da qualidade Nacional do Participação de avaliações da Pesquisa Rodoviária
da malha rodoviária Transporte – CNT CNT cuja resposta a respeito da malha rodoviária
(2007) federal foi “boa” ou “ótima”
Programa federal de
concessões de trechos (1) Indicador binário.
de rodovias federais
Confederação
Velocidade média
Nacional do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
operacional nas ferrovias
Transporte – CNT 2006.
nacionais
(2007)

Participação do modal
Ministério dos Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
rodoviário na matriz de
Transportes (2007) A unidade de medida é toneladas por km útil.
transportes de cargas

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Monitoramento dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Participação do modal
Ministério dos Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
aquaviário na matriz de
Transportes (2007) A unidade de medida é toneladas por km útil.
transportes de cargas

Divulgação em 2007 referente aos dados do 1º


semestre de 2007.
Índice de eficiência Corresponde à ação combinada da Regularidade
Agência Nacional de
operacional dos vôos e da Pontualidade, representando, de um modo
Aviação Civil (2007)
domésticos geral, à probabilidade do passageiro de, ao chegar
no aeroporto, ver o seu vôo realizado e dentro do
horário previsto

Divulgação em 2007 referente aos dados do 1º


semestre de 2007.
Índice de eficiência Corresponde à ação combinada da Regularidade
Agência Nacional de
operacional dos vôos e da Pontualidade, representando, de um modo
Aviação Civil (2007)
internacionais geral, à probabilidade do passageiro de, ao chegar
no aeroporto, ver o seu vôo realizado e dentro do
horário previsto

Divulgação em 2007 referente aos dados do 1º


semestre de 2007.
Índice de eficiência Corresponde à ação combinada da Regularidade
Agência Nacional de
operacional dos vôos e da Pontualidade, representando, de um modo
Aviação Civil (2007)
regionais geral, à probabilidade do passageiro de, ao chegar
no aeroporto, ver o seu vôo realizado e dentro do
horário previsto

Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.


Agência Nacional As projeções de oferta de energia fundamentam-se
Energia assegurada
de Energia Elétrica no cronograma de expansão da Aneel e em ajustes
(MWm)
(2007) de forma a serem compatíveis com as expectativas
do cenário macroeconômico.

Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.


Disponibilidade de gás Petrobrás e Abegás
A disponibilidade de gás inclui produção doméstica,
natural (m3/dia) (2007)
importação de GNL e importação da Bolívia.
Porcentagem de
domicílios atendidos
Agência Nacional (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
pelo abastecimento
de Energia Elétrica 2006.
de energia elétrica em
(2007)
relação ao total de
domicílios
Programa de
Porcentagem de
Aceleração do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
domicílios atendidos por
Crescimento - PAC 2005.
sistema de esgoto
(2007)
Porcentagem de Programa de
domicílios atendidos Aceleração do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
pela distribuição de Crescimento - PAC 2005.
água (2007)
Programa de
Porcentagem de
Aceleração do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
domicílios atendidos
Crescimento - PAC 2005.
pela coleta de lixo
(2007)

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Monitoramentos dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Porcentagem de Agência Nacional de
(1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
municípios cobertos pela Telecomunicações –
2006.
telefonia móvel ANATEL (2007)
Porcentagem de
Agência Nacional de Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
municípios pequenos
Telecomunicações – Municípios pequenos são aqueles com menos de 30
cobertos pela banda
ANATEL (2007) mil habitantes.
larga e 3G
Inclusão Digital –
Porcentagem de
Governo Federal (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
instituições públicas de
(2007) e Ministério 2006.
ensino básico cobertas
da Educação – MEC
pela banda larga
(2007)
Divulgação em 2007 referente aos dados de 2005.
Taxa de homicídios Datasus (2007)
Número de óbitos por 100 mil habitantes.
Secretaria Nacional
Taxa de policial por de Segurança Divulgação em 2007 referente aos dados de 2004.
habitante Pública – Senasp Número de policiais por habitante.
(2007)

Associação Nacional
do Transporte de
Ocorrências de furtos e
Cargas e Logística Divulgação em 2007 referente aos dados de 2005.
roubos de carga
– NTC & Logística
(2007)

3.3 Regulação e Instituições

Indicador Fonte Informação


Percentual do
(1) Indicador binário.
orçamento proveniente
(2) A mudança deve ocorrer na legislação.
de recursos próprios
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2006.
Abrange todos os pacotes de software que rodam em
computadores pessoais, incluindo desktops, laptops
Business
e ultraportáteis. O estudo não inclui outros tipos
Software
Taxa de pirataria de software como os que rodam em servidores ou
Alliance – BSA
mainframes ou software vendido como serviço.
e IDC (2006)
A IDC utilizou estatísticas proprietárias para remessas
de software e hardware obtidas através de pesquisas
com fornecedores, usuários e canais.

Conselho
Participação dos gastos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Nacional de
com informática no Gastos com informática divididos pelo total de
Justiça – CNJ
Judiciário gastos do Judiciário.
(2006)

Conselho Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.


Taxa de Nacional de Representa a quantidade de casos novos e pendentes
congestionamento Justiça – CNJ não sentenciados como proporção do total de casos
(2006) novos e pendentes.

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Monitoramento dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Conselho
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Taxa de recorribilidade Nacional de
Representa a quantidade de recursos levados à
externa Justiça – CNJ
instância superior dividida pelos processos julgados.
(2006)
Conselho Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Nacional de Representa a quantidade de recursos levados à instância
Taxa de reforma
Justiça – CNJ superior aceitos a favor do requerente dividida pelo
(2006) total de recursos levados à instância superior.

3.4 Aspectos sócio-econômicos

Indicador Fonte Informação


Divulgação em 2004 referente aos dados de 2004.
Os valores reportados pelo Banco Mundial para o
Brasil diferem dos valores apresentados pelo MEC/
Taxa de repetência no Banco Mundial
Inep, mas foram mantidos para preservar a base
ensino fundamental (2004)
de comparação com outros países.
Total de alunos repetentes sobre alunos
matriculados.

Ministério da
Educação – MEC e
Instituto Nacional
Taxa de abandono no
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
ensino médio
e Pesquisas
Educacionais –
Inep (2006)

Ministério da
Educação – MEC e
Participação dos
Instituto Nacional
alunos concluintes em
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
relação às matrículas
e Pesquisas
do ensino fundamental
Educacionais –
Inep (2006)

Ministério da
Educação – MEC e
Participação dos
Instituto Nacional
alunos concluintes em
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
relação às matrículas
e Pesquisas
do ensino médio
Educacionais –
Inep (2006)

Porcentagem de
Todos pela (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
crianças entre 4 e 17
Educação (2007) 2005.
anos na escola

Porcentagem de alunos
Todos pela (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
com aprendizado
Educação (2007) 2005.
adequado à série

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Monitoramentos dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Faculdade Getúlio
Vargas – FGV e
Domicílios com acesso Divulgação em 2006 referente aos dados de 2000.
Instituto Brasileiro
a computadores no Número de domicílios com acesso a computadores
de Geografia e
domicílio no próprio domicílio sobre total de domicílios.
Estatística – IBGE
(2006)
Pesquisa Nacional Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
por Amostra de Número de pessoas de 10 anos ou mais de idade
Domicílios – que utilizaram a Internet no domicílio em que
Participação do acesso PNAD / Instituto moravam, nos últimos três meses, com acesso
por banda larga Brasileiro de à banda larga dividido pelo número de pessoas
Geografia e de 10 anos ou mais de idade que utilizaram
Estatística – IBGE a Internet no domicílio em que moravam nos
(2006) últimos três meses.
Pesquisa Nacional
por Amostra de
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Domicílios –
Número de pessoas de 10 anos ou mais de idade
Taxa de utilização da PNAD / Instituto
que utilizaram a Internet nos últimos três meses
Internet Brasileiro de
dividido pelo número de pessoas de 10 anos ou
Geografia e
mais de idade.
Estatística – IBGE
(2006)
Pesquisa Nacional
por Amostra de
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Domicílios –
Número de estudantes de 10 anos ou mais de
Taxa de utilização da PNAD / Instituto
idade que utilizaram a Internet nos últimos três
Internet por estudantes Brasileiro de
meses dividido pelo número de estudantes de 10
Geografia e
anos ou mais de idade.
Estatística – IBGE
(2006)
TIC Empresas
Proporção de empresas / Núcleo de
com acesso à banda Informação e
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2006.
larga entre as usuárias Coordenação do
da Internet Ponto Br – NIC.br
(2006)
TIC Empresas
Proporção de empresas / Núcleo de
que adotaram Informação e
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
assinatura digital entre Coordenação do
as usuárias da Internet Ponto Br – NIC.br
(2006)
TIC Empresas
Proporção de empresas / Núcleo de
que encomendaram Informação e
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
serviços pela Internet Coordenação do
entre as usuárias Ponto Br – NIC.br
(2006)
World Health
Taxa de mortalidade Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Organization –
infantil Mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos.
WHO (2006)
Ministério do Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
Crianças fiscalizadas Desenvolvimento Número de crianças com informações de
na condicionalidade Social e Combate freqüência escolar dividido pelo número total
educação à Fome – MDS de crianças entre 6 e 15 anos beneficiárias do
(2007) Programa Bolsa Família no município.

18
Monitoramento dos indicadores

Indicador Fonte Informação


Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
Ministério do Número de famílias com informações de
Desenvolvimento acompanhamento da saúde no Sistema de
Crianças fiscalizadas na
Social e Combate Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan)
condicionalidade saúde
à Fome – MDS dividido pelo número total de famílias com perfil
(2007) de acompanhamento de saúde beneficiárias do
Programa Bolsa Família no município.
Pesquisa Nacional
por Amostra de
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2004.
Domicílios com renda Domicílios –
Número de domicílios com renda inferior a ¼ de
inferior a ¼ de salário PNAD / Instituto
salário mínimo atendidas por transferências de
mínimo atendidas por Brasileiro de
renda dividido pelo total de domicílios com renda
transferências de renda Geografia e
inferior a ¼ de salário mínimo.
Estatística – IBGE
(2006)

3.5 Conhecimento e inovação

Indicador Fonte Informação

Ministério Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.


Gerentes de ocupação
da Ciência e Número de gerentes de ocupação técnico-científicas
técnico-científicas com
Tecnologia – com curso superior dividido pelo total de gerentes de
curso superior
MCT (2006) ocupação técnico-científicas.

Grau de divergência Divulgação em 2006 referente aos dados de 2004.


Ministério
de qualificação do Relação entre o número de pós-graduados dividido
da Ciência e
pessoal envolvido em pelo número de graduados no governo e entre
Tecnologia –
pesquisa entre governo número de pós-graduados dividido pelo número de
MCT (2006)
e empresa graduados nas empresas.

Ministério
Número de pedidos de
da Ciência e Divulgação em 2006 referente aos dados de 2003.
patentes brasileiras nos
Tecnologia – Pedidos de patentes brasileiras depositados nos EUA.
EUA
MCT (2006)

Proporção de empresas
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2003.
que participaram do Ministério
Número de empresas que participaram do programa
programa de incentivo da Ciência e
de incentivo fiscal para parcerias com universidades e
fiscal para parcerias Tecnologia –
institutos de pesquisa dividido pelo total de empresas
com universidades e MCT (2006)
que participaram do programa de incentivo fiscal.
institutos de pesquisa

Red de
Indicadores
de Ciencia y Divulgação em 2006 referente aos dados de 2004.
Gastos com P&D per Tecnología - A fonte, apesar de não ser de organismo nacional, foi
capita Iberoamericana mantida para preservar a base de comparação com
e outros países.
Interamericana
– RICYT (2006)

19
Monitoramentos dos indicadores

3.6 Acesso e informações sobre mercados

Indicador Fonte Informação

Fundação
Divulgação em 2007 referente aos dados de 2007.
Dom Cabral e
Componentes do ranking: 323 indicadores
Ranking de International
quantitativos (baseados em estatísticas nacionais e
competitividade Institute for
internacionais) e qualitativos (baseado na opinião
internacional Management
de lideranças empresariais pesquisadas entre janeiro
Development
e março de cada ano).
(2007)

Associação
Brasileira de
Franchising - ABF
e Ministério do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
Número de franquias
Desenvolvimento, 2006.
Indústria e
Comércio Exterior
– MDIC (2007)

United Nations
Participação das Conference
(1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
exportações de serviços on Trade and
2006.
no mundo Development –
Unctad (2007)

3.7 Financiamento e meios de pagamento

Indicador Fonte Informação

Indicador binário.
Compulsórios de
A mudança deve ocorrer na legislação.
Depósitos à Vista e à Banco Central
As projeções tem como base o cenário
Prazo e de Poupança
macroeconômico otimista.

Divulgação em 2006 referente aos dados de


Banco Central dezembro de 2005.
Spread médio
(2006) Esta taxa considera a média dos spreads pré-fixados
em dezembro de 2005.

World
Development Divulgação em 2006 referente aos dados de
Relação crédito/PIB
Indicators dezembro de 2005.
(2006)

20
Monitoramento dos indicadores

3.8 Gestão e Governança Corporativa

Indicador Fonte Informação

3.9 Meio ambiente e sustentabilidade

Indicador Fonte Informação


Associação
Número de empresas Brasileira
(1) Divulgação em 2006 referente aos dados de
certificadas por ISO de Normas
janeiro de 2006.
14001 Técnicas –
ABNT (2006)
Plastivida
Divulgação em 2007 referente aos dados de 2005.
Índice de reciclagem de Instituto Sócio-
Quantidade reciclada dividida pelo total de resíduos
plásticos Ambiental dos
sólidos.
Plásticos (2007)
Columbia Divulgação em 2005 referente aos dados de 2005.
Índice de
University e Componentes do ranking: sistemas ambientais,
Sustentabilidade
Yale University poluição, vulnerabilidade humana, capacidade sócio-
Ambiental (ISA)
(2005) institucional e responsabilidade global.

21
Monitoramentos dos indicadores

22
Monitoramento dos indicadores

Monitoramento dos
Indicadores
3

A etapa de monitoramento dos indicadores é fundamental para que os


desvios em relação às rotas determinadas sejam diagnosticados e que
seja possível cobrar ações que permitam correções de rumos. Por meio do
acompanhamento dos indicadores propostos, torna-se possível registrar se
as ações foram tomadas e qual é o andamento do processo, paralelamente
às variáveis finais afetadas por tais medidas.
A criação de um mecanismo eletrônico de acompanhamento com valo-
res para os indicadores até 2015 implica na necessidade de instituir uma
medida de avaliação do andamento do processo, que sinalize resultados
aquém dos esperados e que mostrem claramente que as metas no final do
período poderão ser frustradas. Assim, quando for o caso, modificações
nos procedimentos poderiam ser feitas a tempo, através da soma de mais
esforços, recursos, ou por meio de uma mudança de estratégia para que os
resultados finais sejam alcançados.
O método de acompanhamento escolhido neste estudo contempla a ava-
liação da trajetória além da avaliação dos valores estipulados como meta.
Esse acompanhamento poderá ser feito com o auxílio de uma planilha
eletrônica, onde poderão ser inseridos os dados realizados, ou por meio de
outro meio de acompanhamento a ser desenvolvido.

23
Monitoramentos dos indicadores

4.1 Metodologia de avaliação da trajetória

Pelo modo como foram definidos, os indicadores apresentam valores para


os anos de 2010 e 2015, sem a definição exata de uma trajetória para a
variável ao longo do tempo, isto é, uma forma funcional para a o seu
comportamento ao longo do período.
Sendo assim, o método de acompanhamento escolhido neste estudo contem-
pla duas fases semelhantes, com três cálculos para cada uma delas. A primeira
fase compreende o período entre o ano inicial e a primeira meta (2010), en-
quanto a segunda avalia o período entre 2011 e a segunda meta (2015).
A primeira das três medidas de avaliação é a distância entre o valor re-
alizado no ano e a meta a ser atingida. Seu objetivo é mostrar o quanto
falta ainda para atingir a meta, independente do tempo.

e alizadot
R
(I) Distânciat = 1 −
MetaT
Onde t = 2000, ..., 2010.
T = 2010.
Ou t = 2010, ..., 2015.
T = 2015.

A segunda medida é a taxa média temporal de recuperação, calculada


como a distância dividida pelo número de anos que ainda restam para
que seja atingida a meta. A utilidade desta medida está na ponderação
pelo tempo. Quanto mais próximo de 2010 (ou 2015) estiver o ano do in-
dicador, maior atenção será necessária, porque há menos tempo para que
sejam realizadas as medidas corretivas. A medida, assim, aplica penalida-
des maiores quanto maior a diferença do valor atual em relação à meta e
quanto menor for o tempo para se atingi-la.

Distânciat
(II) Taxa média temporal d
e recuperaçãot =
200T − 200t
Onde t = 2000, ..., 2009.
T = 2010.
Ou t = 2010, ..., 2014.
T = 2015.

24
Monitoramento dos indicadores

A terceira medida avalia o grau de comprometimento da meta ao longo da


trajetória até 2015. O cálculo é feito a partir do índice da taxa média tempo-
ral de recuperação, sendo que o índice toma o ano inicial como base 1005:
(i) se a velocidade para atingir a meta for de uma a duas vezes inferior à
necessária (linear) para atingir a meta, há um risco da meta estar compro-
metida e não ser atingida dentro do período que resta;
(ii) se a velocidade for mais de duas vezes inferior à necessária, a meta está
fortemente comprometida; e
(iii) se a velocidade for compatível com a necessária ou maior, o atendi-
mento da meta é factível.

Tabela 1. (III) Regra de sinalização para metas crescentes

Regra Significado Sinalização (cor)


(ii) Índice da taxa média temporal de recuperaçãot > 200 Meta fortemente comprometida Vermelho
(i) 100 < Índice da taxa média temporal de recuperaçãot ≤ 200 Risco de meta comprometida Amarelo
(iii) Índice da taxa média temporal de recuperaçãot ≤ 100 Meta compatível Verde

Tabela 2. (III) Regra de sinalização para metas decrescentes

Regra Significado Sinalização (cor)


(ii) Índice da taxa média temporal de recuperaçãot < - 200 Meta fortemente comprometida Vermelho
(i) - 200 ≤ Índice da taxa média temporal de recuperaçãot < - 100 Risco de meta comprometida Amarelo
(iii) Índice da taxa média temporal de recuperaçãot ≥ - 100 Meta compatível Verde

Os três cálculos podem ser utilizados individualmente, mas o maior ganho


está na observação deste último, que sintetiza os anteriores.

4.2 Metodologia de avaliação das metas 2010 e 2015

O monitoramento dos indicadores foi separado em dois períodos tempo-


rais: até 2010 e 2010-2015. Duas são as justificativas para esta separação.
Primeiro isso se faz necessário do ponto de vista técnico, para a obtenção
dos valores para a segunda e terceira medidas de avaliação. Segundo por-
que estes dois anos possuem metas específicas e devem ser julgados mais

5. A taxa média temporal de recuperação calculada para o primeiro ano de observação está em módulo, para não
distorcer o índice inicial.

25
Monitoramentos dos indicadores

rigorosamente.
Para efeitos de tolerância, foi adotado um desvio de 5% em relação à me-
ta.6. Deste modo, priorizou-se uma metodologia que não gerasse números
muito afastados dos produzidos pela avaliação da trajetória, especialmen-
te no caso dos indicadores que evoluem muito lentamente e, portanto,
possuem metas relativamente próximas aos valores observados atualmen-
te, mas que não fossem muito rígidos.
Note-se que uma meta é a medida minimamente desejável e factível para
dada situação, mas não se deve eliminar a possibilidade de ser superada.

4.3 Exemplos

Para uma melhor compreensão e mais adequada aplicação da metodolo-


gia, serão expostos a seguir dois exemplos.
Um dos indicadores de melhoria da infra-estrutura, relacionado ao tema
de Segurança Pública, é o número de policiais por habitante. Conforme
dados da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), no país há
um policial para cada 425 habitantes. A informação, última disponível,
data do ano de 2004. Entretanto, sua meta em 2010 é de 1 para 350 e, em
2015, 1 para 250, tal como recomendado pela ONU.
A figura abaixo apresenta a planilha de acompanhamento neste caso.
Após ser digitado na linha cinza o valor realizado no próximo ano, 2005,
automaticamente serão calculadas as três medidas de avaliação (na mes-
ma coluna J).

6. Este é um desvio que é um pouco mais rígido do que aquele comumente encontrado nos relatórios de órgãos
públicos, como SEF (Secretaria do Estado da Fazenda), AUGE (Auditoria Geral do Estado), TRT (Tribunal Regional
do Trabalho), etc, que giram em torno de 90% da meta para ser classificado como ótimo. Vide SEF - Secretaria do
Estado da Fazenda de Minas Gerais / SER – Superintendência da Receita Estadual (2005), AUGE – Auditoria Geral
do Estado de Minas Gerais (2006), Secretaria de Controle Interno - TRT 1ª Região (2006), Cendsa - Comitê Executivo
Nacional para o Desenvolvimento Sustentável de Alcântara (2006) e Ipsemg - Instituto de Previdência dos Servidores
do Estado de Minas Gerais (2007).

26
Monitoramento dos indicadores

Ilustração 1. 1º passo

Supondo que o valor realizado em 2005 seja igual a 1/400, haveria uma
efetiva melhora em relação ao ano anterior. Após digitar o valor, apare-
cerão três cálculos e uma barra de cor. O primeiro diz quanto falta para
atingir a meta. No caso hipotético, faltariam 17,6% da meta em 2004, e
13% no ano seguinte. O segundo cálculo é a taxa média temporal de recu-
peração, isto é, quanto falta para mudar em 5 anos (2010 – 2005). Embai-
xo, o índice da taxa média temporal de recuperação (ano inicial - no caso
2004 - é base 100) ficou abaixo de 100, o que indica bom desempenho do
ano de 2005, e a barra de cor tornou-se verde.

27
Monitoramentos dos indicadores

Ilustração 2. 2º passo

Importante ressaltar que se esta medida (1/400) for mantida nos próximos
anos, a barra indicará um alerta (cor amarela no início e vermelha mais
adiante). Isso ocorre porque falta menos tempo para que seja atingida a
meta e isso deve ser sinalizado.

Ilustração 3. Barra de cores

28
Monitoramento dos indicadores

De modo alternativo, se por acaso a trajetória tiver tal desempenho como


mostrado abaixo (exemplo) foi praticável alcançar a meta antes de 2015 e
até mesmo ultrapassá-la. Por convenção, sempre que a meta for superada,
será sinalizada com a cor verde.
Ilustração 4. Exemplo de trajetória

Nota-se que em alguns casos, a superação das metas pode resultar em


ineficiências. No limite, se o número de policiais na rua atingir a propor-
ção 1/1 (um policial por habitante) ou superar o número de habitantes, o
custo será alto e haverá pouco ou nenhum ganho de eficiência comparado
à proporção ótima.
O segundo exemplo é de um indicador binário. Os indicadores binários
podem assumir apenas a denominação de “alterado” ou “não alterado”. No
exemplo, o indicador é proveniente da Reforma Trabalhista e propõe que
o valor noturno seja negociável. Na simulação abaixo, a mudança passou
a valer apenas no ano de 2010, quando, então, a célula cinza deve admitir
o nome “alterado”.

29
Monitoramentos dos indicadores

Ilustração 5. Exemplo de indicador binário

Após a modificação do status, observa-se que a barra apresentou a cor


verde. Não há sinalização da cor amarela para os indicadores binários.
Ilustração 6. Barra de cores dos indicadores binários

É possível verificar o resumo do andamento de todos os indicadores ao


longo do tempo por meio da barra de cores. Basta clicar na planilha “Su-
mário 2”, que é atualizada automaticamente. Por exemplo, no caso abaixo,
a tela mostra que dentro de Reformas Estruturantes, os indicadores da tra-
balhista (itens iniciados em “1.1”) seriam aqueles que requereriam maior
atenção, bem como os de Infra-estrutura (item 2).

30
Monitoramento dos indicadores

Ilustração 7. Sumário 2

Da mesma forma, um resumo ainda mais abrangente, por cada um dos


nove campos, é apresentado na planilha “Sumário 1”. Não foram definidos
pesos diferentes para cada indicador7. No exemplo abaixo, percebe-se que,
conforme as informações forem disponibilizadas e atualizadas, a barra
deixará de ser vermelha e passará a mostrar a participação dos indicado-
res com cor vermelha, amarela e verde, ou seja, é possível verificar qual
é o campo que necessita de maior atenção ou aqueles cujo desempenho
aproximam-se de forma mais consistente dos objetivos traçados para a
meta de 2010 e, posteriormente, para a de 2015.
Ilustração 8. Sumário 1

7. Foi mantida a imparcialidade neste caso, critério utilizado, por exemplo, na metodologia usada pelo Sebrae no
Sigeor - Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados.

31
Monitoramentos dos indicadores

4.4 Procedimentos

O acompanhamento da evolução dos indicadores permitirá aferir a evo-


lução das iniciativas propostas e definir, tempestivamente, a necessidade
de correção de rumos e reforço de ações dos agentes interessados para o
cumprimento da agenda definida.
Duas hipóteses poderiam justificar a diferença entre o objetivado e a sua
efetivação. A primeira delas é que as ações não foram devidamente toma-
das em sua plenitude ainda se fazem necessários esforços por parte do se-
tor público e/ou privado. Segundo, as metas podem ter sido superestima-
das ou foram afetadas por mudanças no cenário traçado – como choques
na economia internacional, crises políticas, dentre outros. Nesse caso, as
metas traçadas poderão se tornar inatingíveis no horizonte proposto. Nes-
te caso, metas ou ações precisariam ser reformuladas.
A primeira etapa, portanto, é a atualização periódica dos indicadores, a
partir das fontes de informações definidas no Relatório de Propostas e
Ações. Caso isso não seja possível, pela ausência de publicação ou outras
dificuldades quaisquer que surjam ao longo do tempo relativas ao acesso
à informação, o indicador deverá ser descartado. A recomendação é que
se proceda à avaliação pelo menos em bases anuais da evolução dos
indicadores.
Na seqüência, é preciso realizar avaliação da pertinência da manutenção
das metas. A recomendação é que uma revisão mais abrangente das metas
e ações propostas aconteça em 2010. Deste modo, haveria tempo hábil,
pelo menos na maioria dos casos, para estimular atos concretos que des-
sem origem às mudanças necessárias, com maior probabilidade de aten-
dimento das metas em 2015. Nos casos pertinentes, este seria o momento
também de alteração dos indicadores.

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Monitoramento dos indicadores

Referências

AUGE – Auditoria Geral do Estado de Minas Gerais (2006). Relatório da


Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Acordo de Resultados.
Belo Horizonte.
BACHMANN, D. (2000). Análise Comparativa de Desempenho – Uma nova
ferramenta de gestão operacional para a indústria de celulose e papel.
Bachmann & Associados, Paraná.
CENDSA - Comitê Executivo Nacional para o Desenvolvimento Sustentá-
vel de Alcântara (2006). 1º Relatório Executivo de Avaliação e Acompa-
nhamento das Ações para o Desenvolvimento Sustentável de Alcântara.
IPSEMG - Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas
Gerais (2007). 2º Relatório de Execução - Acordo de Resultados Referente
ao Período Julho a Dezembro de 2006.
JANNUZZI, P. (2006). Apontamentos acerca da Construção de Indicadores
Institucionais. Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em www2.enap.
gov.br/rede_escolas/downloads/Apres_2a_Oficina_esc_governo_enap.
pdf. Acesso em 16 de outubro de 2007.
SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO - TRT 1ª Região (2006). Plano Anu-
al de Atividades de Auditoria Interna – Exercício 2006.
SEF – Secretaria do Estado da Fazenda de Minas Gerais / SER – Superinten-
dência da Receita Estadual (2005). Avaliação Institucional do Período Janeiro/
Fevereiro/Março de 2005. Relatório do Acordado. Belo Horizonte.

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Monitoramentos dos indicadores

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Monitoramento dos indicadores

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