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Setores de Comércio, de
Serviços e do Turismo no Brasil:
Perspectivas até 2015
CNC/Rio
Produção:
Núcleo Gestor da Parceira CNC/SEBRAE
Carlos Augusto G. Baião - Coordenador Nacional
FICHA CATALOGRÁFICA
Apoio Técnico e Metodológico:
Este estudo foi desenvolvido com o apoio técnico e
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
metodológico da Tendências Consultoria Integrada.
Turismo
A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços
Projeto Gráfico:
e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015: Monitoramen-
Adhoc Comunicação Ltda
to do Indicadores/Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo(CNC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Impressão:
Pequenas Empresas(Sebrae).- Brasília: CNC; Sebrae, 2008. 36p.
Estação Gráfica
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Sumário
1. Introdução 7
Referências 33
Monitoramentos dos indicadores
6
Monitoramento dos indicadores
Introdução
1
As etapas anteriores do estudo sobre a competitividade dos setores de
comércio, serviços e turismo no Brasil identificaram as tendências e os
entraves com que estes setores se defrontam. Ao mesmo tempo em que
o setor terciário tem apresentado bom desempenho econômico, ele vem
passando por mudanças importantes em sua estrutura e organização. A
necessidade de adaptação ao ambiente competitivo, fruto dos processos
de consolidação de firmas e de internacionalização de bens e serviços,
tem compelido as empresas do setor à busca por inovações e aumento de
produtividade. Contudo, alguns entraves ainda se mantêm e podem com-
prometer a performance do setor.
Os entraves identificados estão dispersos por diversos campos com os
quais as empresas se defrontam em suas atividades, percebidos pelas em-
presas em maior ou menor intensidade, conforme o ramo de atuação ou
a intensidade tecnológica. Assim, as características das firmas, como ta-
manho, intensidade em capital ou mão-de-obra, necessidade de inovar,
capacidade e desejo de exportar, entre outras, interferem no tipo e grau
de dificuldade a que estão expostas. Por outro lado, algumas condições do
ambiente de negócios também podem inibir o desenvolvimento do merca-
do consumidor e as facilidades de se fazer negócios.
A agenda de propostas construída tem com o objetivo gerar ações que
permitam sanar (ou mitigar) os entraves e problemas com que as empresas
do setor terciário se defrontam, bem como atuar de forma antecipada em
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Monitoramentos dos indicadores
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Monitoramento dos indicadores
Metodologia de construção
dos indicadores
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Indicadores normalmente são definidos como medidas operacionais de
avaliação do grau de alcance da meta (eficácia), da qualidade (eficiência)
do processo e do impacto das ações ao longo do tempo (efetividade). Esta
última sugere qual é o impacto real da ação, isto é, seu alcance sobre as
variáveis.
A escolha dos indicadores é uma etapa importante para os resultados que
se pretendem obter. O conjunto de indicadores deve não somente mostrar
medidas quantitativas de crescimento ou declínio de determinada variá-
vel, mas também se essa flutuação é suficiente para atingir o objetivo sín-
tese em tempo hábil1. A partir da compreensão da evolução do conjunto
dos resultados, os agentes envolvidos podem acelerar o plano de ação com
foco nas pendências ou, eventualmente, modificar o rumo traçado quando
este não estiver gerando resultados satisfatórios. Ao mesmo tempo, a par-
tir dos indicadores, a sociedade tem a oportunidade de acompanhar a pro-
gressão dos resultados e cobrar o cumprimento das metas. Neste sentido,
a etapa de acompanhamento das metas propostas representa também
um mecanismo de interlocução do setor de comércio, serviços e turismo
com toda a sociedade.
Todavia, não se deve perder de vista que ações e indicadores se rela-
cionam, muitas vezes, não diretamente como causa e efeito, mas como
resultado de várias ações combinadas. Para se atingir determinado fim,
1. Os chamados “indicadores finais”, que serão apresentados à frente, apresentam grande utilidade para avaliar este
tipo de impacto.
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Monitoramentos dos indicadores
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Monitoramento dos indicadores
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Monitoramentos dos indicadores
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Monitoramento dos indicadores
3. Em alguns casos particulares, não foram adotados indicadores. Por exemplo, nas propostas voltadas para defesa
da concorrência não foi praticável a adoção de indicadores que conciliassem acompanhamento periódico e infor-
mação relevante.
4. Os indicadores fragmentados em sub-itens, como os de Aspectos Sócio-Econômicos (em 4.1.5 e 4.1.6 da planilha)
e Financiamento e Meios de Pagamento (em 7.2 da planilha), foram agrupados nesta contagem. Caso contrário,
seriam 84 indicadores.
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Monitoramentos dos indicadores
IBGE/PME
Índice de desemprego (1) Série estimada por métodos econométricos.
(2006)
Consolidação
Indicador binário.
Multa do FGTS das Leis do
A mudança deve ocorrer na legislação.
Trabalho - CLT
Participação do
Imposto de renda (IRPF, Tesouro (1) Divulgação em 2006 referente aos dados de
IRPJ e CSLL) no total Nacional (2006) 2004.
arrecadado
Divulgação em 2004 referente aos dados de 2004.
Banco Mundial
Grau de informalidade Valores estimados da economia informal divididos
(2004)
pela renda.
Participação dos IPEA - Tafner (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de 2004.
contribuintes até um e Giambiagi (2) Valor arrecadado por contribuintes da Previdência
salário mínimo (2007) até 1 salário mínimo sobre total arrecadado.
Relação entre gastos (1) Divulgação em 2005 referente aos dados de 2005.
com aposentadoria e Dataprev (2005) (2) Valor pago a aposentados dividido pelo total de
auxílios auxílio dentro de gastos previdenciários.
3.2 Infra-estrutura
Participação do modal
Ministério dos Divulgação em 2007 referente aos dados de 2006.
rodoviário na matriz de
Transportes (2007) A unidade de medida é toneladas por km útil.
transportes de cargas
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Monitoramento dos indicadores
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Monitoramentos dos indicadores
Associação Nacional
do Transporte de
Ocorrências de furtos e
Cargas e Logística Divulgação em 2007 referente aos dados de 2005.
roubos de carga
– NTC & Logística
(2007)
Conselho
Participação dos gastos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
Nacional de
com informática no Gastos com informática divididos pelo total de
Justiça – CNJ
Judiciário gastos do Judiciário.
(2006)
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Monitoramento dos indicadores
Ministério da
Educação – MEC e
Instituto Nacional
Taxa de abandono no
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
ensino médio
e Pesquisas
Educacionais –
Inep (2006)
Ministério da
Educação – MEC e
Participação dos
Instituto Nacional
alunos concluintes em
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
relação às matrículas
e Pesquisas
do ensino fundamental
Educacionais –
Inep (2006)
Ministério da
Educação – MEC e
Participação dos
Instituto Nacional
alunos concluintes em
de Estudos Divulgação em 2006 referente aos dados de 2005.
relação às matrículas
e Pesquisas
do ensino médio
Educacionais –
Inep (2006)
Porcentagem de
Todos pela (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
crianças entre 4 e 17
Educação (2007) 2005.
anos na escola
Porcentagem de alunos
Todos pela (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
com aprendizado
Educação (2007) 2005.
adequado à série
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Monitoramentos dos indicadores
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Monitoramento dos indicadores
Ministério
Número de pedidos de
da Ciência e Divulgação em 2006 referente aos dados de 2003.
patentes brasileiras nos
Tecnologia – Pedidos de patentes brasileiras depositados nos EUA.
EUA
MCT (2006)
Proporção de empresas
Divulgação em 2006 referente aos dados de 2003.
que participaram do Ministério
Número de empresas que participaram do programa
programa de incentivo da Ciência e
de incentivo fiscal para parcerias com universidades e
fiscal para parcerias Tecnologia –
institutos de pesquisa dividido pelo total de empresas
com universidades e MCT (2006)
que participaram do programa de incentivo fiscal.
institutos de pesquisa
Red de
Indicadores
de Ciencia y Divulgação em 2006 referente aos dados de 2004.
Gastos com P&D per Tecnología - A fonte, apesar de não ser de organismo nacional, foi
capita Iberoamericana mantida para preservar a base de comparação com
e outros países.
Interamericana
– RICYT (2006)
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Monitoramentos dos indicadores
Fundação
Divulgação em 2007 referente aos dados de 2007.
Dom Cabral e
Componentes do ranking: 323 indicadores
Ranking de International
quantitativos (baseados em estatísticas nacionais e
competitividade Institute for
internacionais) e qualitativos (baseado na opinião
internacional Management
de lideranças empresariais pesquisadas entre janeiro
Development
e março de cada ano).
(2007)
Associação
Brasileira de
Franchising - ABF
e Ministério do (1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
Número de franquias
Desenvolvimento, 2006.
Indústria e
Comércio Exterior
– MDIC (2007)
United Nations
Participação das Conference
(1) Divulgação em 2007 referente aos dados de
exportações de serviços on Trade and
2006.
no mundo Development –
Unctad (2007)
Indicador binário.
Compulsórios de
A mudança deve ocorrer na legislação.
Depósitos à Vista e à Banco Central
As projeções tem como base o cenário
Prazo e de Poupança
macroeconômico otimista.
World
Development Divulgação em 2006 referente aos dados de
Relação crédito/PIB
Indicators dezembro de 2005.
(2006)
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Monitoramento dos indicadores
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Monitoramentos dos indicadores
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Monitoramento dos indicadores
Monitoramento dos
Indicadores
3
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Monitoramentos dos indicadores
e alizadot
R
(I) Distânciat = 1 −
MetaT
Onde t = 2000, ..., 2010.
T = 2010.
Ou t = 2010, ..., 2015.
T = 2015.
Distânciat
(II) Taxa média temporal d
e recuperaçãot =
200T − 200t
Onde t = 2000, ..., 2009.
T = 2010.
Ou t = 2010, ..., 2014.
T = 2015.
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Monitoramento dos indicadores
5. A taxa média temporal de recuperação calculada para o primeiro ano de observação está em módulo, para não
distorcer o índice inicial.
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Monitoramentos dos indicadores
rigorosamente.
Para efeitos de tolerância, foi adotado um desvio de 5% em relação à me-
ta.6. Deste modo, priorizou-se uma metodologia que não gerasse números
muito afastados dos produzidos pela avaliação da trajetória, especialmen-
te no caso dos indicadores que evoluem muito lentamente e, portanto,
possuem metas relativamente próximas aos valores observados atualmen-
te, mas que não fossem muito rígidos.
Note-se que uma meta é a medida minimamente desejável e factível para
dada situação, mas não se deve eliminar a possibilidade de ser superada.
4.3 Exemplos
6. Este é um desvio que é um pouco mais rígido do que aquele comumente encontrado nos relatórios de órgãos
públicos, como SEF (Secretaria do Estado da Fazenda), AUGE (Auditoria Geral do Estado), TRT (Tribunal Regional
do Trabalho), etc, que giram em torno de 90% da meta para ser classificado como ótimo. Vide SEF - Secretaria do
Estado da Fazenda de Minas Gerais / SER – Superintendência da Receita Estadual (2005), AUGE – Auditoria Geral
do Estado de Minas Gerais (2006), Secretaria de Controle Interno - TRT 1ª Região (2006), Cendsa - Comitê Executivo
Nacional para o Desenvolvimento Sustentável de Alcântara (2006) e Ipsemg - Instituto de Previdência dos Servidores
do Estado de Minas Gerais (2007).
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Monitoramento dos indicadores
Ilustração 1. 1º passo
Supondo que o valor realizado em 2005 seja igual a 1/400, haveria uma
efetiva melhora em relação ao ano anterior. Após digitar o valor, apare-
cerão três cálculos e uma barra de cor. O primeiro diz quanto falta para
atingir a meta. No caso hipotético, faltariam 17,6% da meta em 2004, e
13% no ano seguinte. O segundo cálculo é a taxa média temporal de recu-
peração, isto é, quanto falta para mudar em 5 anos (2010 – 2005). Embai-
xo, o índice da taxa média temporal de recuperação (ano inicial - no caso
2004 - é base 100) ficou abaixo de 100, o que indica bom desempenho do
ano de 2005, e a barra de cor tornou-se verde.
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Monitoramentos dos indicadores
Ilustração 2. 2º passo
Importante ressaltar que se esta medida (1/400) for mantida nos próximos
anos, a barra indicará um alerta (cor amarela no início e vermelha mais
adiante). Isso ocorre porque falta menos tempo para que seja atingida a
meta e isso deve ser sinalizado.
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Ilustração 7. Sumário 2
7. Foi mantida a imparcialidade neste caso, critério utilizado, por exemplo, na metodologia usada pelo Sebrae no
Sigeor - Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados.
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4.4 Procedimentos
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Referências
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