ATIVOS VEGETAIS UTILIZADOS EM PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS,

AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
PRODUTOS FARMACÊUTICOS E SINTETIZADAS POR ELES?
COSMÉTICOS
METABOLISMO: CONJUNTO DE REAÇÕES QUÍMICAS QUE CONTINUAMENTE
ESTÃO OCORRENDO EM CADA CÉLULA. AS ENZIMAS GARANTEM A DIREÇÃO
DESTAS REAÇÕES (ROTAS METABÓLICAS).

AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS FORMADAS SÃO CHAMADAS METABÓLITOS E AS

REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS SÃO DESIGNADAS COMO ANABÓLICAS,
CATABÓLICAS OU DE BIOTRANSFORMAÇÃO.

ESTAS REAÇÕES VISAM PRIMARIAMENTE (METABOLISMO PRIMÁRIO), AO

APROVEITAMENTO DE NUTRIENTES PARA SATISFAZER EXIGÊNCIAS
METABOLISMO ENERGÉTICAS (ATP; NADPH) E DE SUBSTÂNCIAS ESSENCIAIS A
SOBREVIVÊNCIA (MACROMOLÉCULAS –EX: PROTEÍNAS).
PROCESSO HISTÓRICO - FOTOSSÍNTESE
- RESPIRAÇÃO
PROF. DR. JÚLIO CÉZAR BORELLA - SÍNTESE DE AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS, PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS,
AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
SINTETIZADAS POR ELES? SINTETIZADAS POR ELES?
METABOLISMO PRIMÁRIO - RESPIRAÇÃO
METABOLISMO PRIMÁRIO

FOTOSSÍNTESE/FASE LUMINOSA:

ADP

FOTOSSÍNTESE/FASE ESCURA:
(CH2O)6 + 6 O2 CO2 + 6 H2O

ATP

1
 PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS, PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS,
AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
SINTETIZADAS POR ELES? SINTETIZADAS POR ELES?

COMUNICAÇÃO COM MEIO AMBIENTE – EX: POLINIZAÇÃO

METABOLISMO SECUNDÁRIO
SUBSTÂNCIAS ATRATIVAS DE AGENTES
VEGETAIS E MICROORGANISMOS SÃO POLINIZADORES:
CAPAZES DE PRODUZIR, TRANSFORMAR
ÓLEOS VOLÁTEIS (ODOR)
E ACUMULAR OUTRAS SUBSTÂNCIAS
QUE NÃO ESTÃO RELACIONADAS DE FLAVONÓIDES (COR)
Visível
FORMA DIRETA À MANUTENÇÃO DA
VIDA DO ORGANISMO PRODUTOR, MAS
SIM A SUA ADEQUAÇÃO AO SEU MEIO,
GARANTINDO SOBREVIVÊNCIA (DEFESA
QUÍMICA) E PERPETUAÇÃO DE SUA
ESPÉCIE (COMUNICAÇÃO).
Luz UV

PARA QUE SERVEM, PARA OS VEGETAIS, PARA QUE SERVEM, PARA OS HOMENS,
AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
SINTETIZADAS POR ELES? SINTETIZADAS POR VEGETAIS?

O HOMEM “APRENDEU” A TIRAR PROVEITO DAS SUBSTÂNCIAS QUE OS

PROTEÇÃO CONTRA PREDADORES - DEFESA QUÍMICA
VEGETAIS SINTETIZAM PARA UTILIZÁ-LAS COMO:
SUBSTÂNCIAS COM CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS DESAGRADÁVEIS E(OU)
PRODUTOS PARA COSMÉTICOS (ÓLEOS ESSENCIAIS, TERPENÓIDES,
TÓXICAS:
ÓLEOS FIXOS, ETC.),

PRODUTOS PARA ALIMENTAÇÃO (ENZIMAS, CORANTES),

TANINOS (ADSTRINGENTES),
ALCALÓIDES (AMARGOS; ATIVOS MEDICAMENTOS.
NO SNC),
HETEROSÍDEOS CARDIOTÓXICOS SELEÇÃO DAS PLANTAS ÚTEIS:
(AMARGOS, VENENOSOS).
- USO ATRAVÉS DA PRÓPRIA
OBSERVAÇÃO DA NATUREZA;

-TEORIA DAS ASSINATURAS Citrus sp

2
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

PRÉ-HISTÓRIA: 1.900 A.C. / ASSÍRIOS

LÁPIDES DE ARGILA: CITAÇÕES DE 1000
PLANTAS ALIMENTÍCEAS X PLANTAS MEDICINAIS X PLANTAS TÓXICAS PLANTAS MEDICINAIS

1.500 A.C. / EGITO

PAPIRO DE EBERS
3.000 A.C. / CHINA: (GEORG EBERS – ARQUIÓLOGO/1862)
ROLO C/ 200 M DE COMPRIMENTO
TRATADO SOBRE ERVAS: “HIS PEN TSAO COM DADOS SOBRE A FARMÁCIA EGÍPCIA,
(GRANDES ERVAS) IMPERADOR SHEN NUNG” PRÁTICAS CIRÚRGICAS,
RELATADAS 365 DROGAS PARA USO DIAGNÓSTICOS E DESCRIÇÕES SOBRE USO DE
MEDICINAL (120 NÃO TÓXICAS; 800 REMÉDIOS E MAGIAS (ÓLEO DE RÍCINO,
120 TÓXICAS; 125 USO CÂNHAMO, ÓPIO, CICUTA, AZEITE DE OLIVA,
PROLONGADO NÃO CONVENIENTE). ENTRE OUTROS).

A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA

DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

EGITO E MESOPOTÂMIA
1.000 A.C. / ÍNDIA
ARQUEÓLOGOS ENCONTRARAM EM TÚMULOS EGÍPCIOS DE APROXIMADAMENTE
POEMA ÉPICO “VEDAS” MENCIONA USO DE
3.500 A.C. SINAIS DO USO DE PINTURA PARA OS OLHOS E UNGUENTOS
PLANTAS CONDIMENTARES.
AROMÁTICOS. EMPREGO DE ÓLEOS E EXTRATOS VEGETAIS EM PREPARAÇÕES DE
BÁLSAMOS COM FINALIDADE COSMÉTICA. SUSRUTA: CIRURGIÃO INDIANO QUE
COMPILAVA ERVAS HINDUS.
CLEÓPATRA, MOTIVOU A PESQUISA COSMÉTICA.
DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA
PRIMEIRO FORMULÁRIO FOI EDITADO DURANTE SEU AYURVEDA (CURA DO ESPÍRITO,
CORPO E MENTE).
REINADO. NESTE FORMULÁRIO FORAM DESCRITOS
CUIDADOS HIGIÊNICOS E TRATAMENTOS DE O EMPREGO DOS PRODUTOS VEGETAIS PARA
DIVERSAS AFECÇÕES DA PELE, SEM DISPENSAR FINS DE EMBELEZAMENTO ENCONTRA
REFERÊNCIAS HÁ MAIS DE 5000 ANOS. A
POMADAS COLORIDAS E LINIMENTOS À BASE GRANDE INCIDÊNCIA DE PLANTAS AROMÁTICAS
DE PLANTAS E ÓLEOS VEGETAIS, NA CHINA E ÍNDIA, LEVOU ÀS EXTRAÇÕES DE
COM FINALIDADE TERAPÊUTICA E COSMÉTICA. ÓLEOS ESSENCIAS.

3
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

OS EGÍPCIOS E OS ROMANOS INCLUIAM

462 A. C. / GRÉCIA
MERCÚRIO NOS SEUS COSMÉTICOS, MOTIVO
ESCULÁPIO: RELACIONADO A
PELO QUAL PROVOCAVAM ENVENENAMENTOS.
MITOLOGIA, REPRESENTANTE DA
MEDICINA GREGA QUE TEVE
OS PÓS FACIAIS, QUE SURGIRAM EM 4000 A.C.
CARÁTER SACERDOTAL E ERA
NA GRÉCIA ANTIGA, ERAM PERIGOSOS,
EXERCIDA EM TEMPLOS.
POR TER GRANDE QUANTIDADE DE CHUMBO
SUAS FILHAS HÍGIA E PANACÉIA
EM SUA COMPOSIÇÃO. O RUGE ERA UM POUCO
TAMBÉM SÃO CITADAS COMO
MAIS SEGURO, EMBORA FOSSE FEITO COM
ENTIDADES RELACIONADAS À
AMORAS E ALGAS MARINHAS, SUA COR ERA
SAÚDE PÚBLICA E DETENTORA DE
EXTRAÍDA DO CINABRE (SULFETO DE
TODAS AS CURAS,
MERCÚRIO).
RESPECTIVAMENTE.
ERA USADO NOS LÁBIOS, COMO BATOM.

A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA

DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

370 A. C. / GRÉCIA 77 D. C. / ROMA

TEOFRASTO: “PAI DA BOTÂNICA” - ESCREVEU DIOSCÓRIDES: “PAI DA FARMACOGNOSIA”
“HISTORIA PLANTARUM” ONDE DESCREVEU CIRURGIÃO DO EXÉRCITO DE NERO QUE
INÚMERAS PLANTAS MEDICINAIS QUE VIAJOU PARA ÁSIA E ÁFRICA.
CONHECEU NAS CAMPANHAS JUNTAMENTE DESCREVEU NA OBRA
COM O EXÉRCITO DE ALEXANDRE. OBSERVOU “DE MATÉRIA MÉDICA”
A DIFERENÇA ENTRE MONO E DICOTILEDÔNEAS. MAIS DE 500 PLANTAS
ENFOCANDO O CULTIVO,
DO ORIENTE, O USO DE PRODUTOS NATURAIS
COLHEITA,
DIFUNDIU-SE PARA O MUNDO GREGO.
PREPARAÇÃO E SUAS
O FORMULÁRIO "OS COSMÉTICOS DE OVÍDIO",
NO QUAL SÃO MENCIONADAS RECEITAS E VIRTUDES CURATIVAS.
POMADAS DA ÉPOCA À BASE DE VEGETAIS.
UMA LEI GREGA DO SÉCULO II PROIBIA AS
MULHERES DE ESCONDER SUA VERDADEIRA
APARÊNCIA SOB MAQUIAGEM ANTES
DO CASAMENTO.

4
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
130 D.C. / ROMA
GALENO: “PAI DA FARMÁCIA”
PREPARO DE FORMULAÇÕES A
BASE DE DROGAS E DE PLANTAS
(FORMULAÇÕES GALÊNICAS).
DESCREVEU ADULTERAÇÕES DE
DROGAS E A MANEIRA DE
DISTINGUI-LAS PELA APARÊNCIA,
SABOR, POTÊNCIA DE AÇÃO E
ORIGEM GEOGRÁFICA.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
980 D.C. / ARÁBIA
AVICENNA: DE ORIGEM ISLÂMICA,
ESCREVEU
“O CANON DA MEDICINA” QUE SEGUIA AS
DOUTRINAS DE GALENO E HIPÓCRATES
(TEORIA DOS HUMORES). NESTA OBRA
HÁ INÚMERAS INFORMAÇÕES SOBRE O
USO DAS DROGAS VEGETAIS.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
IMPÉRIO ROMANO
FABRICAVAM-SE PÓS PARA TORNAR A PELE MAIS
ALVA, CARVÕES PARA DELINEAR OS OLHOS E
PINTAR CÍLIOS E SOBRANCELHAS, PRODUTOS
ABRASIVOS PARA CLAREAR OS DENTES ETC.
OS ÓLEOS CONSUMIDOS SE OBTINHAM DO AZEITE
DE OLIVA; OS PERFUMES, USADOS TANTO POR
MULHERES COMO POR HOMENS, EXTRAÍAM-SE DE
FLORES OU ESPECIARIAS, COM RESINAS
EMPREGADAS COMO FIXADORES. COSMÉTICOS
PARA O ROSTO, TINTURAS PARA O CABELO,
PERFUMES E SAIS DE BANHO JÁ ERAM UTILIZADOS.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
476-1.453 (IDADE MÉDIA / IDADE NEGRA):
TEMPOS DE PRIVAÇÃO DO SABER.
CIÊNCIA ESTAGNADA.
SOMENTE A IGREJA TINHA ACESSO AO
CONHECIMENTO.
MONGES E CLÉRIGOS TIVERAM PAPEL
IMPORTANTE NA PASSAGEM DOS
ENSINAMENTOS,
INCLUSIVE RELATIVO ÀS PLANTAS
(JARDINS DE ERVAS MEDICINAIS).
5
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

476-1.453 (IDADE MÉDIA / IDADE NEGRA): 476-1.453 (IDADE MÉDIA / IDADE

ÉPOCA DA SANTA INQUISIÇÃO NEGRA):
PLANTAS DIABÓLICAS
ANDRÔMACO: MÉDICO ROMANO
IDEALIZADOR DA “TRIACA”
(UMA ESPÉCIE DE ELIXIR DA LONGA VIDA
- ALQUIMIA), CONSTITUÍDA
DE UMA MISTURA DE 70 PLANTAS
(1ª. PANACÉIA QUE SE TEM NOTÍCIA):
“SOCORRIA
AS DEBILIDADES DO ESTÔMAGO,
ACALMAVA AS DORES, RETINHA OS
HUMORES,
REPRIMIA O VÔMITO, MATAVA AS
LOMBRIGAS, EVITAVA A MORDEDURA DE
ANIMAIS E CURAVA MUITAS
ENFERMIDADES”.

A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA

DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

1.453-1.789 (RENASCENÇA / IDADE

1.453-1.789 (RENASCENÇA / IDADE MODERNA ):
MODERNA ):
PARACELSO (1493): “PAI DA FARMACOQUÍMICA”,
ÉPOCA DOS GRANDES
DESCOBRIMENTOS: “NOVAS”
“TEORIA DAS ASSINATURAS”
DROGAS (QUINA, COCA, CHÁ, CAFÉ,
CACAU, FUMO, CURARE). NESTE
DEFENDEU A ESPECIALIDADE DOS
CONTEXTO SE ENCONTRA TODO O
MEDICAMENTOS.
SABER E HISTÓRIA DAS
CIVILIZAÇÕES AMERICANAS QUE
FORAM DIZIMADAS
HAHNEMANN (1755):
PELOS COLONIZADORES EUROPEUS
BASES PARA O DESENVOLVIMENTO
(INCAS, MAIAS,
DA HOMEOPATIA.
ASTECAS, APACHES, POVOS
INDÍGENAS BRASILEIROS).

6
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

SÉCULOS XIX E XX (IDADE CONTEMPORÂNEA)

1.453-1.789 (RENASCENÇA / IDADE
MODERNA ):

LINNEU: CARACTERIZOU-SE PELO ESTUDO DA HISTOLOGIA DO

VEGETAIS (INVENTO DO MICROSCÓPIO).
ESTUDOU A FLORA DE DIVERSOS
CONTINENTES, AGRUPANDO OS
VEGETAIS DE MODO
SISTEMÁTICO EM SUAS OBRAS
“GENERA PLANTARUM” E “SPECIES
ISOLAMENTO DE VÁRIOS
PLANTARUM”.
PRINCÍPIOS ATIVOS VEGETAIS:
DESENVOLVEU AS REGRAS DE
SERTURNER: ISOLAMENTO DA
NOMENCLATURA UTILIZADAS ATÉ OS
MORFINA DO ÓPIO (1.805)
DIAS ATUAIS.

A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA

DA HUMANIDADE DA HUMANIDADE

SÉCULOS XIX E XX
(IDADE
SÉCULOS XIX E XX (IDADE CONTEMPORÂNEA) CONTEMPORÂNEA)

RAINHA VITORIA DECLAROU QUE O USO DE SÍNTESE ARTIFICIAL:

MAQUIAGEM ERA INCIVILIZADO E RESTRINGIU AVANÇOS NA SÍNTESE
O SEU USO A GENTE DE MORAL DISSOLUTA DOS PRINCÍPIOS ATIVOS
COMO AS PROSTITUTAS E OS ATORES. VEGETAIS.
HOMEM COPIA E
OS NAZIS TAMBÉM TIVERAM IGUAL APRIMORA A
COMPORTAMENTO. NATUREZA:

SALICINA (NATURAL)

AAS (SINTÉTICO)

7
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
SÉCULOS XIX E XX (IDADE
CONTEMPORÂNEA)
NO SÉCULO XX, MASSIFICARAM-SE A
PRODUÇÃO E O USO DE COSMÉTICOS,
GRAÇAS ÀS EMBALAGENS E À PROMOÇÃO
PUBLICITÁRIA DESSES PRODUTOS.
VÁRIAS INOVAÇÕES DA INDÚSTRIA DE
COSMÉTICOS: O TUBO DESCARTÁVEL, EM
FINS DO SÉCULO XIX, OS XAMPUS SEM
SABÃO, OS LAQUÊS EM AEROSSOL,
AS TINTURAS DE CABELO MENOS
TÓXICAS E A PASTA DE DENTES COM
FLÚOR, NO SÉCULO XX.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
SÉCULOS XIX E XX (IDADE
CONTEMPORÂNEA)
A PARTIR DOS ANOS 80: RENASCE O USO
DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
(EFICAZES,SEGUROS).
“ONDA VERDE” – UTILIZAÇÃO DE
MEDICAMENTOS MAIS “SAUDÁVEIS” PARA
RESOLVER SEUS MALES DE SAÚDE.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
SÉCULOS XIX E XX (IDADE CONTEMPORÂNEA)
1910 - 1945 - DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DA
GUERRA.
1945 - 1950 – FIM DOS COMBATES: NOVOS
RUMOS PARA A INDÚSTRIA DA GUERRA:
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA (SÍNTESE QUÍMICA).
1950 – 1980: CRESCE VERTIGINOSAMENTE
A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
SINTÉTICOS (MEDICINA PROMETÊUTICA:
EFICÁCIA/QUALIDADE)
EM DETRIMENTO DOS FITOTERÁPICOS.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
SÉCULOS XXI (IDADE CONTEMPORÂNEA):
TEMAS DE INTERESSE GLOBAL:
DEVASTAÇÃO DE ECOSSISTEMAS,
AQUECIMENTO GLOBAL,
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS,
USO SUSTENTADO DE BIOMAS.
BUSCA DO CONSUMIDOR POR COSMÉTICOS
QUE CONTENHAM ATIVOS NATURAIS DE
MAIOR PUREZA, SEGURANÇA E EFICÁCIA,
SEM ESQUECER DA SUSTENTABILIDADE DOS
ECOSSISTEMAS.
8
 A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
REFLEXOS DA HISTÓRIA NA FARMACOPÉIA BRASILEIRA:
1a EDIÇÃO (1929) RODOLFO ALBINO =
+ DE 280 MONOGRAFIAS DE PLANTAS.
2aEDIÇÃO (1959) = EXCLUSÃO DE
200 MONOGRAFIAS DE PLANTAS.
3a EDIÇÃO (1977) = SOMENTE
24 MONOGRAFIAS DE PLANTAS.
4a EDIÇÃO (1988 - 2007) = OBJETIVO
DE PUBLICAR DEZENAS DE MONOGRAFIAS
ATUALIZADAS DE ESPÉCIES
(NATIVAS E EXÓTICAS) UTILIZADAS
NA TERAPÊUTICA DANDO SUPORTE
PARA A UTILIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA
NOS FITOTERÁPICOS.
A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE
500 DC - VENHA ATÉ AQUI E COMA ESTA RAIZ.
1000 DC - ESTA RAIZ É COISA DE ATEU. FAÇA ESTA ORAÇÃO AO DEUS QUE ESTÁ
NO CÉU.
1792 DC – O DEUS NÃO ESTÁ NO CÉU. QUEM REINA É A RAZÃO. VENHA ATÉ
AQUI E BEBA ESTA POÇÃO.
1917 DC – ESTA POÇÃO É PARA ENGANAR O OPRIMIDO. SUGIRO QUE VOCÊ
TOME ESTE COMPRIMIDO.
1960 DC – ESTE COMPRIMIDO É ANTIGO E EXÓTICO. CHEGOU O MOMENTO DE
TOMAR O ANTIBIÓTICO.
2000 DC – ANTIBIÓTICO TE DEIXA FRACO E INFELIZ. EIS UM NOVO
TRATAMENTO: COMA ESTA RAIZ.
9
 CONCEITOS
ATIVOS VEGETAIS UTILIZADOS EM
PRODUTOS FARMACÊUTICOS E
COSMÉTICOS

CONCEITOS
FITOTERAPIA:
Utilização terapêutica ou profilática de espécies
vegetais (PLANTAS MEDICINAIS) “in natura”, quer
seja ela inteira ou suas partes (FARMACÓGENO) ou
manipuladas, de eficácia e segurança comprovadas
cientificamente, como opção medicamentosa, não se
constituindo como especialidade clínica.

PROF. DR. JÚLIO CÉZAR BORELLA

CONCEITOS CONCEITOS
DROGA VEGETAL: PRINCÍPIO ATIVO:
É a planta ou suas partes, que após sofrer processo Substância ou grupo delas, quimicamente
de coleta, secagem, estabilização e conservação, caracterizadas, cuja ação farmacológica é conhecida
justificam seu emprego na preparação do e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos
medicamento. terapêuticos do produto fitoterápico.
FITOCOMPLEXO:
MATÉRIA-PRIMA VEGETAL:
Planta fresca (PLANTA MEDICINAL), droga vegetal ou Grupo de substâncias de origem vegetal,
preparado fitoterápico intermediário empregado na quimicamente relacionadas, cuja atividade
fabricação do produto fitoterápico. farmacológica é necessariamente diferente em
intensidade ou em qualidade, das ações
farmacológicas dos princípios ativos isolados.

1
 CH 3 CH 3

N N

O OH O OH

O O
ATRO PIN A [(+/-) HIO SCIAMIN A] ESCO PO LAMIN A (HIO SCIN A)

ALCALÓIDES PRESENTES NAS FOLHAS (ATROPINA, ESCOPOLAMINA, ENTRE

OUTROS): PRINCÍPIOS ATIVOS.

CÁPSULAS CONTENDO EXTRATO DE FOLHAS DE Atropa belladona (MISTURA DE

SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS PELO VEGETAL)= FITOTERÁPICO

DRÁGEAS CONTENDO SOMENTE ESCOPOLAMINA (SUBSTÂNCIA PURA) =

FITOFÁRMACO

PLANTA MEDICINAL / DROGA (FOLHAS SECAS) AÇÃO FARMACOLÓGICA / TERAPÊUTICA = AÇÃO PARASSIMPATOLÍTICA
(ANTIESPASMÓDICA)

CONCEITOS TESTE – ENADE 2004

PRODUTO FITOTERÁPICO:
Todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado,
empregando-se exclusivamente matérias-primas
ativas vegetais com finalidade profilática, curativa ou
para fins de diagnóstico, com benefício do usuário. É
caracterizado pelo conhecimento de sua eficácia e
dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não
se considera medicamento fitoterápico aquele que, na
sua composição, inclua substâncias ativas isoladas,
de qualquer origem (VEGETAL = FITOFÁRMACO),
nem em associações destas com extratos vegetais.

2
 CARACTERÍSTICAS DO
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

Ação dos contrários: vegetais com ação

antiinflamatória, antibiótica, antileucêmica,
antiparasitária, etc. Princípios ativos contidos nas
espécies utilizadas são perfeitamente dosáveis.
Os vegetais sintetizam substâncias (para sua proteção
e/ou comunicação com meio ambiente) e estas
possuem tais ações (METABÓLITOS SECUNDÁRIOS).

Neste tipo de medicamento devem haver:

- ações terapêuticas principais
- ações terapêuticas secundárias
Estas ações devem coincidir com quadro clínico do
paciente.

A COMPOSIÇÃO QUÍMICA INTRÍNSECA DO

VEGETAL PROPORCIONA MELHORES EFEITOS
TERAPÊUTICOS QUE AS MESMAS SUBSTÂNCIAS
UTILIZADAS ISOLADAMENTE ?

FONTE: PLANTA MEDICA V.53, 37-39, 1987

3
 QUAL A % DE MEDICAMENTOS DE ORIGEM
RENAME (KOROLKOVAS, A. & BURKHALTER, J. H.)

VEGETAL ENTRE OS PRODUTOS ENCONTRADOS

NAS FARMÁCIAS ?
RENAME (KOROLKOVAS, A. & BURKHALT ER, J. H.)

OUTROS
19%

SEMI-SINTÉTICO
4%

OUTROS
19%
SINTÉTICO
SEMI-SINTÉTI CO ANIMAL 49%
4% 10%

SI NTÉTICO VEGETAL
ANIMAL 49%
10% 18%

VEGETAL
18%

CONCEITOS
COMPARANDO-SE OS CUSTOS DE OBTENÇÃO DE
UM MEDICAMENTO DE ORIGEM VEGETAL E OUTRO
DE ORIGEM SINTÉTICA, QUAL É O MAIS BARATO ?

FITOCOSMÉTICA:
FATORES INTERFERENTES: PODE SER DEFINIDA COMO O SEGMENTO DA CIÊNCIA
- CUSTO DO PROCESSO (SÍNTESE / EXTRAÇÃO E COSMETOLÓGICA QUE SE DEDICA AO ESTUDO E À
PURIFICAÇÃO) APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS EXTRAÍDOS DOS
VEGETAIS, EM PROVEITO DA HIGIENE, DA ESTÉTICA,
- NÍVEL DE VALOR AGREGADO ASSOCIADO AO DA CORREÇÃO (FITOCOSMECÊUTICO) E DA
PRODUTO (ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO À MANUTENÇÃO DE UM ESTADO NORMAL E SADIO DA
EFICÁCIA, SEGURANÇA E QUALIDADE)
PELE.

4
 CONCEITOS
FITOCOSMÉTICO NATURAL:
PRODUTO COSMÉTICO QUE CONTEM EM SUA
FORMULAÇÃO, PELO MENOS 5% DE MATÉRIAS-
PRIMAS ORGÂNICAS (COM CERTIFICAÇÃO). OS 95%
RESTANTES PODEM INCLUIR MATÉRIAS-PRIMAS
NATURAIS NÃO CERTIFICADAS OU SUBSTÂNCIAS
PERMITIDAS PARA FORMULAÇÕES NATURAIS (ÁGUA
E SAL NÃO SÃO CONSIDERADOS PARA ESTE
CÁLCULO – IBD).
CONCEITOS
FITOCOSMÉTICO ORGÂNICO:
PRODUTO COSMÉTICO QUE CONTEM EM SUA
FORMULAÇÃO, PELO MENOS 95% DE MATÉRIAS-
PRIMAS ORGÂNICAS (COM CERTIFICAÇÃO). OS 5%
RESTANTES PODEM INCLUIR MATÉRIAS-PRIMAS
NATURAIS NÃO CERTIFICADAS OU SUBSTÂNCIAS
PERMITIDAS PARA FORMULAÇÕES NATURAIS,
INCLUSIVE ÁGUA.
CONCEITOS
FITOCOSMÉTICO FEITO COM INGREDIENTES OU
MATÉRIAS-PRIMAS ORGÂNICAS:
PRODUTO COSMÉTICO QUE CONTEM EM SUA
FORMULAÇÃO, PELO MENOS 70% DE MATÉRIAS-
PRIMAS ORGÂNICAS (COM CERTIFICAÇÃO). OS 30%
RESTANTES PODEM INCLUIR MATÉRIAS-PRIMAS
NATURAIS NÃO CERTIFICADAS OU SUBSTÂNCIAS
PERMITIDAS PARA FORMULAÇÕES NATURAIS,
INCLUSIVE ÁGUA.
CONCEITOS
FITOCOSMÉTICO ORGÂNICO E NATURAL:
NAS FORMULAÇÕES SÃO PROIBIDAS MATÉRIAS-
PRIMAS COM CORANTES E FRAGÂNCIAS SINTÉTICAS,
POLIETILENOGLICÓIS, QUATERNÁRIOS DE AMÔNIO,
SILICONES, ÓLEO MINERAL, VASELINA, PARAFINAS,
CONSERVANTES E DIETANOLAMIDAS.
5
 IDENTIFICAÇÃO DE DROGAS VEGETAIS

PARA O FARMACÊUTICO PRODUZIR OS FITOTERÁPICOS E/OU

FITOFÁRMACOS E PRODUTOS CORRELATOS, HÁ A NECESSIDADE ANTERIOR
DE SE TER CERTEZA DA IDENTIDADE DA MATÉRIA-PRIMA (DROGA
VEGETAL) QUE SE UTILIZA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DESTE
MEDICAMENTO.

IDENTIFICAR DROGAS = IDENTIFICAR ESPÉCIES VEGETAIS MEDICINAIS.

COMO SE FAZ ? COMPLICADO ?

FATORES COMPLICADORES:

HÁ GRANDE DIVERSIDADE VEGETAL,

PROBLEMAS HOMONIMAIS. Cymbopogon citratus – erva cidreira / capim limão

Melissa officinalis – erva cidreira / melissa Lippia alba – erva cidreira / lípia

6
 IDENTIFICAÇÃO DE DROGAS VEGETAIS
IDENTIFICAÇÃO DE DROGAS VEGETAIS

ACOSTUME-SE A UTILIZAR NOMENCLATURA CIENTÍFICA ASSOCIADA À

“A COMPOSIÇÃO QUÍMICA ENTRE AS ESPÉCIES É DIFERENTE, LEVANDO A NOMENCLATURA POPULAR OU FARMACOPÊICA PARA DESIGNAR UMA
ERROS GRAVES EM SUA UTILIZAÇÃO.” ESPÉCIE.

“PARTE DA MATERIA-PRIMA DE ORIGEM VEGETAL UTILIZADA NAS FARMÁCIAS NOMENCLATURA CIENTÍFICA: BINOMIAL (LATIM; GÊNERO + ESPÉCIE;
EX:Cymbopogon citratus).
E INDÚSTRIAS É COLETADA POR RAIZEIROS, OU SEJA, NATIVA DAS MATAS.”

NOMENCLATURA POPULAR: NOMES USUAIS DAS ESPÉCIES VEGETAIS (SEMPRE

NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS, HÁ GRANDE PROBABILIDADE DE ADULTERAÇÃO E
FALSIFICAÇÃO DESTE MATERIAL, SEM CITAR DANOS ECOLÓGICOS (EXTINÇÃO
DA ESPÉCIE COLETADA).
HÁ SINONÍMIAS – EX: Capim limão, Capim de estrada, Erva cidreira, etc...).
NOMENCLATURA FARMACOPÊICA: NOME POPULAR MAIS COMUM DE UMA
ESPÉCIE E QUE É USADO NA FARMACOPÉIA BRASILEIRA PARA IDENTIFICA-LA
(EX: Cymbopogon citratus = Capim Limão).

ESPÉCIE VEGETAL COMO MATÉRIA-PRIMA PARA

PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS/FITOCOSMÉTICOS: HÁ RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS ?

1. COMO FORNECEDORAS DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS ISOLADAS. “TUDO QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL.”
EX. Digitalis lanata, Papaver somniferum, Rauwolfia serpentina, etc.

2. COMO EXTRATOS PURIFICADOS OU SELECIONADOS, CENTRADOS EM

“A NATUREZA FAZ BEM PARA TUDO.”
UM GRUPO ESPECÍFICO DE SUBSTÂNCIAS.
EX.Ginkgo biloba – flavonóides (4% 24%); “...VEM DA NATUREZA, SE NÃO FIZER BEM, MAL
gincolídeos (0,2% 6%), NÃO VAI FAZER...”
ácido gincólico (1,5% <5%)

3. COMO EXTRATOS TOTAIS, PADRONIZADOS EM RELAÇÃO A UMA

SUBSTÂNCIA OU A UM GRUPO DELAS. RACIOCÍNIOS OU ATÉ MESMO PUBLICIDADES EQUIVOCADAS COMO
EX. Senna alexandrina – glicosídeos antraquinônicos CALCULADOS COMO
senosídeo B. ESTAS SOMENTE AUMENTAM O NÚMERO DE INTOXICAÇÕES
RESULTANTES DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE ESPÉCIES VEGETAIS.
4. COMO DROGA INTEIRA, RASURADA OU MOÍDA, DESTINADA À
PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA DE INFUSOS, DECOCTOS AQUOSOS.
EX. chás (infusos, decotos).

7
 HÁ RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS ?
“A DIFERENÇA ENTRE REMÉDIO E VENENO
ESTÁ NA DOSE.”
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UMA ESPÉCIE VEGETAL
MEDICINAL E UMA ESPÉCIE TÓXICA (VENENOSA)?
Euphorbia tirucalli – Aveloz
HÁ RISCOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS ?
MEIO ACADÊMICO:
NENHUMA. UMA ESPÉCIE PODE SER MEDICINAL OU TÓXICA
DEPENDENDO DO MODO, OCASIÃO DE USO E
QUANTIDADE ADMINISTRADA. A DIFERENCIAÇÃO É MUITO
DIFÍCIL E É DEPENDENTE DO CONHECIMENTO ACERCA
DA ESPÉCIE.
PARA A SOCIEDADE:
ALGUMAS ESPÉCIES SÃO TRADICIONALMENTE CONCEITUADAS
TÓXICAS POIS POSSUEM AÇÕES EXTREMAMENTE
AGRESSIVAS EM DETERMINADAS SITUAÇÕES, LEVANDO
PERIGO DE SEQUELAS GRAVES OU ATÉ MESMO A
MORTE, SE NÃO HOUVER TRATAMENTO IMEDIATO.
Datura metel / Trombeteira
8
 Ruta graviolens – Arruda Ficus carica – Figo

Lantana cambara – Cambará/Chumbinho Dieffenbachia picta – Comigo-ninguém-pode

9
 ATIVOS VEGETAIS UTILIZADOS EM USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
USOS DE
PRODUTOS FARMACÊUTICOS E PLANTAS MEDICINAIS

COSMÉTICOS
MODALIDADES DE PRESCRIÇÃO UTILIZANDO PLANTAS
USOS DE MEDICINAIS NA CLÍNICA MÉDICA:
PLANTAS MEDICINAIS A. Prescrição tendo como parâmetro o FITOCOMPLEXO
(Fitoterapia clássica)
Nestas preparações utiliza-se extratos de plantas que possuem
uma miscelânea de substâncias.

Neste tipo de medicamento deve haver:

- ações terapêuticas principais
- ações terapêuticas secundárias
PROF. DR. JÚLIO CÉZAR BORELLA
Estas indicações devem coincidir com quadro clínico do paciente.

USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
Ex: Echinodorus macrophyllus (Chapéu de Couro)

Fitocomplexo constituído de sais minerais, taninos,

flavonóides, triterpenos e alcalóides.

Ação principal: sobre os rins (diurético).

Ações secundárias: sobre o fígado (colagogo), laxativo,

antirreumático, patologias dérmicas.

Paciente típico para uso de Echinodorus macrophyllus:

Retenção hídrica; edema de pálpebra, dores lombares
associado com constipação, dores articulares e lesões de pele.

1
 USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
B. Prescrição tendo como parâmetro o raciocínio ALOPÁTICO
puro.
Contraria contrarilis curantur - curar provocando uma ação
diferente no corpo (contraria à ação da doença).

Medicamentos deste tipo devem neutralizar ou corrigir disfunções

fisiopatológicas “PONTUAIS”.

Ex: Arnica montana possui terpenóides e flavonóides que lhe

confere AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA.

USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
C. Prescrição tendo como parâmetro o raciocínio
HOMEOPÁTICO.

Similia similibus curantur - curar provocando uma ação

semelhante no corpo (agente terapêutico capazde produzir
sintomas semelhantes aos da doença).

Utilizam-se produtos em baixas concentrações (D1 a D5).

Facilita o uso de plantas com potencial tóxico.

EX: Symphytum officinalis (D3-D5) pode ser usado em patologias

hepáticas.

2
 ASPECTOS CLÍNICOS DA
FITOTERAPIA

D. Prescrição tendo como parâmetro o raciocínio

NUTRACÊUTICO (trofoterapia).

Uso de vegetais que visam recompor certas deficiências

orgânicas ou desvios fisiológicos. Utilizam-se legumes,
frutas, verduras, cereais e plantas medicinais.

EX: Glycine max – regula deficiências estrogênicas da

menopausa (isoflavonas)

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
ASPECTOS CLÍNICOS
FATORES QUE INFLUENCIAM A POSOLOGIA:
2. POSOLOGIA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS

- Questão complexa. Há muita variação na literatura. A. Intensidade de ação da planta

- Fitocomplexos: ocasionam variáveis múltiplas e complexas • Ação aguda / intensa: Atropa belladona (doses baixas)
(sinergismos; antagonismos). Há carência de estudos. • Ação lenta / gradativa: Maytenus ilicifolia; Passiflora edulis
- Critério alopático: dosagem do marcador (princípio ativo). (doses flexíveis)

EX: Hiperacina – Hypericum perforatum;

Biflavonóides - Ginkgo biloba

3
 USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS

B. Potencial tóxico da planta C. Forma de preparação

Formas de preparação diferentes propiciam diferentes
Dose tóxica próxima da dose terapêutica (Pouca segurança de concentrações de princípios ativos nestes produtos (tintura,
uso). infusões, extrato fluido, extrato seco).

Atenção: Extratos secos de uma droga são mais concentrados

EX: Datura sp; Digitalis sp; Rauwolfia sp
que o pulverizado da mesma droga.

Plantas tóxicas: seu uso deve ser feito somente com Para uso externo aconselha-se dobrar ou triplicar as doses em
acompanhamento profissional (veneno / remédio). relação ao uso interno.

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
C. Forma de preparação Exemplos de doses em fitoterapia (segundo a forma
farmacêutica):
Como faria para explicar a um paciente (de 50 Kg) o preparo de
Chás [infuso/decocto]: 2,5 a 5 % plantas secas; 5 a 10 %
uma infusão, onde a dose recomendada pelo médico foi de 10 plantas fresca 10 a 20 ml/kg/dia em 3 a 4 x.
mL/Kg/dia em 4 tomadas diárias?
Planta pulverizada [pó]: 20 a 40 mg/kg/dia [cpr] em 3 a 4
tomadas. 1 a 3 gramas por dia em média, até 6 g/dia para
(Use como base posológica que os chás [infuso/decocto] são algumas plantas.
preparados com 2,5 a 5 % plantas secas; 5 a 10 % plantas Tinturas [1:5] : 30 a 200 gts/dia com água, em 3 a 4 tomadas,
frescas) ou 1 a 4 gts/kg/ dia.

4
 USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
Extratos fluidos [1:1]: 10 a 100 gts/dia com água em 3 a 4
tomadas, ou 0,5 a 2 gts/kg/dia. Xampu:2 a 5 % de extrato, em base apropriada a cada
tipo de cabelo.
Extrato seco [5:1]: 150mg a 1,5 g/dia, em 2 a 4 tomadas.
Óleo essencial : 1 a 6 gotas com água ou álcool por dose 2
Doses não validas para plantas tóxicas ou potencialmente
a 3 x ao dia. Muito variável dependendo do modo de uso.
tóxicas.
Suco das folhas: 1 colher a 1 copo 3x ao dia, na
concentração média de 5 a 10 %, usando-se liquidificadores. Outros fatores: peso; patologia; sensibilidade individual.
Pomada/gel/ creme: 2 a 10% do extrato glicólico da (s)
planta(s).

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS

Exemplos clássicos de associações fitoterápicas:

D. Associação de plantas medicinais (Fitoterápico Composto)
Elixir calmante:

Implica em RISCOS e BENEFÍCIOS de ANTAGONISMOS e Passiflora alata Dryand — maracujá — extr. Fluido 25 ml
SINERGISMOS de seus princípios ativos. Valeriana officinalis L. – valeriana — extr. Fluido 25 ml
Erytrina mulungu Benth — mulungu — extr. Fluido 25 ml
Melissa officinalis L. Meiissa — extrato Fluido 25 ml
Fator pouco estudado até o momento, porém é muito comum Total 100 ml
na clínica com a finalidade de potenciação do preparado pelo Tomar 20 gotas com água 3 a 4x ao dia.
sinergismo das espécies.

5
 USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS

Composto vegetal laxativo:

Composto vegetal antidepressivo:
Rhamnus purshiana D.C. — cáscara sagrada — pó 200 mg
Cassia angustifolia Vahl — sene — pó das folhas 50 mg Hypericum perforatum L. — Hipérico - Extrato seco 150 mg
Mentha spp — hortelã — pó das folhas 100 mg Piper metysticum Forst. - Kava-kava - Extrato seco 150 mg
Total para 1 cpr Valeriana officinalis – Valeriana - Extrato seco 150 mg

Tomar 1 a 2 cps à noite ao deitar. Total para 1 cpr

Tomar 2 cps, 3 xx ao dia por 60 dias

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
3. EFEITOS COLATERAIS
Gel cicatrizante:
Na fitoterapia não são freqüentes.
Symphytum officinalis L. – confrei, extrato glicólico 2%
Calendula officinalis L. — calêndula, extrato glicólico 2% Podem ocorrer por uso inadequado das preparações.
Achillea millefolium L. – mil em rama, extrato glicólico 2%
Melaleuca alternifolia Cheel — óleo de melaleuca 1% Encontram-se na literatura citações de toxicidade de várias
Gel qsp 30g substâncias presentes nos vegetais, no entanto estes testes
Passar no local afetado 3 xx ao dia, após limpeza com soro devem ser feitos com o fitocomplexo e não com a substância
fisiológico. isolada, para então avaliarmos a verdadeira toxicidade da
planta.

6
 USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS CH3

Efeitos tóxicos de determinada planta estão relacionados

N

com a presença de certos grupos químicos: PLANTAS COM ALCALÓIDES EM GERAL

O OH

Ação tóxica principalmente sobre o sistema nervoso e sistema

O

• PLANTAS COM NITROCOMPOSTOS R NO2 cardio-respiratório.

Podem causar carcinoma gástrico, esplénico e renal; irritante
de mucosas em geral; pode causar paralisia no centro
respiratório.
Arystolochia spp – cipó mil homens, papo de perú
Strychnos nux-vomica L.— noz vômica [estriquinina] —
convulsões e coma; Hyoscyamus niger L.— meimendro
[hiosciamina] — ação tóxica sobre S.N.C.; Atropa belladona
L.— beladona [ atropina] — midríase e taquicardia

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
O
OH

OH OC

• PLANTAS COM ALCALÓIDES

H CH O
OH CH2OH
O

PLANTAS COM HETEROSÍDEOS CIANOGÊNICOS

PIRROLIZIDÍNICOS
N CN
OH

Com sua metabolização forma-se ácido cianídrico e pode

OH

São agentes alquilantes hepatotóxicos, causando necrose ou

LYCOPSAMINA

causar depressão respiratória em doses altas.

megalocitose e podem causar lesões venoclusivas eOCtumores
O
OH

malignos hepáticos.Borrago officinalis L.— borragem Manihot utilissima L.— mandioca — [folha fresca]: Passiflora
OH H

[isocoridina]; Eupatorium spp — eupatório; Tussilago spp — spp — maracujá; Sambuccus spp — sabugueiro
OH

Tussilago [senquirquina] [sambunigrina]

N

LYCOPSAMINA

7
 USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
OH
OH

CH3
OH
O O O
CH 2 OH O
CH3 O
O O OH
O HO
OH
O
CH3 HO

• PLANTAS COM HETEROSIDEOS CARDIOTÔNICOS

O H CO O H

PLANTAS COM DERIVADOS ANTRACÊNICOS

OH H
OH CO O H
O
HO

Em altas doses e sem controle médico rigoroso,

DIGITOXINA HO OH

São irritantes intestinais, podendo provocar cólicas e

O O OH
CH 2O H O

podem causar toxicidade cardíaca com arritmias graves.

S EN OS ÍDEO A

perdas de eletrólitos [K]. Usos crônicos podem levar a

Digitalis spp — dedaleira [ digoxina e digitoxina]; Nerium câncer de cólon.
oleander L.— espirradeira [oleandrina]; Leonorus Cassia angustifolia Vali— sene [senosídeos]; Rhamnus
cardiaca L.— agripalma; Adonis vernalis L.— botão de purshiana D.C.— cáscara sagrada [emodina,
ouro [metilhepetilcetona] cascarosídeos]; Rheum palmatum L.— ruibarbo

USOS DE USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS PLANTAS MEDICINAIS
Alguns efeitos colaterais citados na literatura (dependentes da
Alho — Allium sativum L. - irritação gástrica em dose alta,
dose, tempo de duração do tratamento, condição clínica do
halitose, alergias.
paciente e sensibilidade individual):
Arruda — Ruta graveolens L. - abortivo e pode provocar
hemorragias uterinas.
Agrião – Nasturtium officinalis R. Br. – pode irritar as vias
urinárias e mucosas digestivas em doses altas. Babosa — Aloe barbadensis Miller - não usar em gravidez ou
aleitamento [efeito laxativo na criança]; uso interno
Alecrim — Rosmarinus officinalis L. - pode ser abortivo em
prolongado pode provocar hipocalcemia e hemorragia.
altas doses e pode causar nefropatias em doses altas por
Nefrotóxico em altas doses. 8 gr. do pó pode levar a morte.
tempo prolongado.

8
 USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
4. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA FITOTERAPIA
Várias espécies medicinais quando utilizadas concomitantemente
com outros medicamentos alopáticos (sintéticos) podem
provocar efeitos indesejáveis, causando prejuízos ao
tratamento.
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
Melissa officinalis L. - melissa = seus óleos essenciais podem
em doses altas potencializar a atividade dos medicamentos
antitireoidinos.
Panax ginseng C.A. Meyer - ginseng = pode potencializar a
atividade dos inibidores da monoaminaoxidades — MAO.
Passflora alata Dryand. — maracujá açú = potencializa os
barbitúricos e antagoniza as anfetaminas.
Persea americana Mill.- abacate = Reduz atividade
anticoagulante da Warfarin.
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
Allium sativum – alho = potencializa terapia anticoagulante
com Warfarin.
Crataegus oxyacantha L. — crataego = Potencializa os
glicosídeos cardiotônicos.
Eucalyptus globulus Labill. — eucalipto medicinal = acelera o
metabolismo de vários medicamentos.
Foeniculum vulgaris Miller – funcho = o anetol potencializa os
barbitúricos na depressão do SNC.
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
Pfaffia panicullata Mart. — fáfia = incompatível com sais de
ferro.
Smilax spp — salsaparilha = aumenta a absorção de vários
medicamentos, inclusive benzodiazepínicos.
Thea sinensis Sims - chá preto = incompatibilidade com os
sais de ferro, dificulta a absorção do ferro, pela alta dose de
cafeína.
9
 USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
5. INDICAÇÕES GERAIS DOS FITOTERÁPICOS
a. Com ação antiinflamatória
Uncaria tomentosa D.C. - unha de gato
Matricaria chamomilla L. – camomila
b. Com ação analgésica
Salix alba L – salgueiro
Curcuma zedoaria Roxb. – zedoária
c. Com ação cicatrizante
Stryphnodendron adstringents M. – barbatimão
Calendula officinalis L. - calêndula
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
i. Com ação antiespasmódica
Datura stramonium L- datura
j. Com ação hepatoprotetora
Peumus boldus Molina – boldo
Cynara scolimus L – alcachofra
k. Com ação hipoglicemiante
Bauhinia forficata Link– pata de vaca
Morus nigra L – amoreira
l. Com ação expectorante
Mikania glomerata Spreng – guaco
Nasturtium officinalis - agrião
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
d. Com ação antiulcerogênica
Maytenus ilicifolia Mart. – espinheira santa
Brassica orelacea var. acephala L – couve
e. Com ação antibiótica
Allium sativum L.– alho
Melaleuca alternifolia Cheel– melaleuca
f. Com ação antiviral
Melissa officinalis L. – melissa (Herpes 1)
Cocos nucifera L. – coco-da-bahia (ampla gama)
g. Com ação antifúngica
Ocimum spp – alfavaca
Cassia occidentalis – fedegoso
h. Com ação antitérmica
Cymbopogon citratus Stapf – capim cidreira
Sambucus nigra L.- sambucus
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
m. Com ação antialérgica
Tabebuia avellanedae L. G. – ipê roxo (geral)
Arctium lappa L. – bardana (pele)
n. Com ação imunomoduladora
Echinacea angustifolia D.C. – equinácea
Panax spp – ginseng
o. Com ação hormonal
Glycine max L. – soja (efeito regulador estrogênico)
Vitex agnus-castus L. – vitex (regulador hipofisário)
p. Com ação cardiocirculatória
Crataegus oxyachantha L. - crataego
Cuphea spp – sete-sangrias
10
 USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
q. Com ação antidislipêmica
Sylibum marianum Gaertner – cardo santo
Fuccus vesiculosus L. – fucus
r. Com ação anti-hemorrágica
Hamamelis virginiana L. – hamamelis
Achillea millefolium L. – mil em rama
s. Com ação desintoxicante
Artemisia absinthum L.– losna
Smilax spp – salsaparilha (raiz)
t. Com ação diurética
Phyllanthus spp – quabra-pedra
Persea americana Mill. – abacate
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
PLANTAS MEDICINAIS MAIS UTILIZADAS NA ATUALIDADE:
EQUINÁCEA – Echinacea purpurea / E. angustifolia
ERVA DE SÃO JOÃO – Hipericum perforatum
GINCO – Ginkgo biloba
GINSENG – Panax ginseng
KAVA-KAVA – Piper methysticum
USOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
u. Com ação remineralizante
Equisetum spp – cavalinha (silício solúvel)
Manihot utilissima. – mandioca (folhas secas)
v. Com ação no sistema nervoso central
Passiflora alata Dryand – maracujá
Hypericum perforatum – hipérico
x. Com ação adptogênica
Pfaffia paniculata Mart. – fáfia
Rosmarinus officinalis L. – alecrim (neurotônico)
y. Com ação antioxidante
Ginkgo biloba L.– gingo
Vitis vinifera L. – uva
EQUINÁCEA – Echinacea purpurea
E. angustifolia
ÍNDIOS NORTE-AMERICANOS UTILIZAM AS RAÍZES DE PLANTAS
COM 3 A 4 ANOS DE CULTIVO PARA INFERMIDADES INFECCIOSAS.
ATIVIDADE IMUNOMODULADORA (DEVIDO A PRESENÇA DE
MUCOPOLISSACARÍDEOS DE ALTO PESO MOLECULAR):
ELEVA PRODUÇÃO DE LEUCÓCITOS
ELEVA TAXA DE PRODUÇÃO DE INTERFERON
AUMENTA TAXA DE FAGOCITOSE DE MACRÓFAGOS
INDICAÇÃO PRINCIPAL:
PARA COMBATER ESTADOS GRIPAIS, FEBRIS,
ENFERMIDADES RESPIRATÓRIAS.
11
 EQUINÁCEA – Echinacea purpurea ERVA DE SÃO JOÃO
E. angustifolia Hipericum perforatum

DEPARTAMENTO FEDERAL DE SAÚDE ALEMÃ DESACONSELHA

ST. JOHN WORT = TRADIÇÃO EUROPÉIA EM SUA
USO EM ENFERMIDADES QUE PODEM COMPROMETER O SISTEMA
UTILIZAÇÃO.
IMUNOLÓGICO:
DIABETES, AIDS, TUBERCULOSE, LEUCEMIA,
ESCLEROSE MÚLTIPLA, LUPUS.
FLORAÇÃO COINCIDE COM ÉPOCA DE FESTIVIDADES PARA O SANTO.
NOME POPULAR VEM DO INÍCIO DA ERA CRISTÃ.
POSSUI EM SUA COMPOSIÇÃO ALCALÓIDES PIRROLIZIDÍNICOS.

UTILIZAÇÃO PROLONGADA PODE PREJUDICAR RESPOSTA

USO PRECONIZADO VARIOU AO LONGO DO TEMPO, MAS NAS ÚLTIMAS
IMUNOLÓGICA.
DÉCADAS ESTA SENDO UTILIZADA PARA MELHORAR OS SINTOMAS
DA DEPRESSÃO LEVE.
USOS DE OUTRAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, QUE NÃO A ORAL,
PODE INDUZIR CALAFRIOS, FEBRE, VÔMITOS E ALERGIAS.

ERVA DE SÃO JOÃO GINCO – Ginkgo biloba

Hipericum perforatum

ÚNICA REPRESENTANTE VIVA DE SEU GÊNERO

ENSAIOS FARMACOLÓGICOS E CLÍNICOS “FÓSSIL VIVO” – PALEOZÓICO (250 MILHÕES DE ANOS).
INDICAM RESULTADOS SUGESTIVOS DESTA
AÇÃO DEVIDO, PRINCIPALMENTE, A AÇÃO DA FOLHAS UTILIZADAS NA MEDICINA CHINESA (2800 ANOS) PARA
HIPERACINA (04-2,5 MG/DIA) QUE INIBE A DOENÇAS RESPIRATÓRIAS.
OH O OH
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA.
ATUALMENTE É UTILIZADA PARA EVITAR DISTÚRBIOS DEGENERATIVOS
OUTROS COMPONENTES DO FITOCOMPLEXO HO CH3 DEVIDO A INSUFICIÊNCIA DE IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA CEREBRAL
(TERPENÓIDES) POTENCIALIZAM ESTES EFEITOS, HO CH3
(GERIATRIA).
NO ENTANTO ESTAS SUBSTÂNCIAS ESTÃO
PRESENTES NAS FLORES E FRUTOS E É INSTÁVEL AÇÕES FARMACOLÓGICAS JÁ TESTADAS E COM FORTES INDÍCIOS
À LUZ E AO AR, VARIANDO SUA CONCENTRAÇÃO OH O OH
DE VERACIDADE:
EM DIFERENTES LOTES DA DROGA. AUMENTA O FLUXO SANGUÍNEO
DIMINUI A VISCOSIDADE DO SANGUE
COM AÇÃO FOTOSSENSIBILIZANTE (PIGMENTO FLUORESCENTE). ATIVIDADE ANTIOXIDANTE

12
 GINCO – Ginkgo biloba GINCO – Ginkgo biloba

PRINCIPAIS EFEITOS DESEJÁVEIS DO GINCO

FITOCOMPLEXO CONSTITUÍDO DE: PARECEM ESTAR RELACIONADOS COM OS
LACTONAS TERPÊNICAS (GINCOLÍDEOS) GINCOLIDEOS, ENQUANTO EFEITOS ALERGÊNICOS PARECEM ESTAR
FLAVONÓIDES E BIFLAVONÓIDES LIGADOS À PRESENÇA DOS ÁCIDOS GINCÓLICOS.
ÁCIDOS GINCÓLICOS
FITOTERÁPICOS A BASE DE GINCO NO MERCADO:
O -CÁPSULAS COM FOLHAS MOIDAS (P1),
O -COMPRIMIDOS COM EXTRATO SECO SIMPLES DAS FOLHAS (P2),
HO COOH
HO -COMPRIMIDOS COM EXTRATO SELECIONADO DAS FOLHAS (P3).
O
O TEORES DE PRINCÍPIOS ATIVOS:
O O
ÁCIDO GINCÓLICO
FLAVONÓIDES: P1 <4% ; P2=4%; P3=24%
ÁCIDOS GINCÓLICOS: P1 <1,5% ; P2=1,5%; P3<5ppm
GINCOLÍDEOS: P1<0,2% ; P2=0,2%; P3=6%
GINCOLÍDEO

GINSENG – Panax ginseng GINSENG – Panax ginseng

OS GINSENOSÍDEOS, PRINCIPALMENTE AS
RAÍZES DE FORMATO ANTROPOMÓRFICO (GINSENG), SAPONINAS TRITERPÊNICAS (2-3%), SÃO OS
UTILIZADAS NA MEDICINA CHINESA, HÁ 3000 ANOS, RESPONSÁVEIS PELA MAIORIA DAS ATIVIDADES
COM ESTIMULANTE, REGENERADORA DA VITALIDADE (PANAX). FARMACOLÓGICAS DO GINSENG.

A SÍNDROME DO ABUSO DO GINSENG (GAS) APRESENTA INSÔNIA,

ATUALMENTE É UTILIZADA, DENTRE OUTRAS AÇÕES COMO NERVOSISMO, EUFORIA, DIARRÉIA, DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO,
ADAPTÓGENO (AGENTE ANTIESTRESSE). ERUPÇÕES CUTÂNEAS. HO CH OH 2

O
HO
OH
O
NO BRASIL É COMUM A SUBSTITUIÇÃO POR HO
H 3C
TAL FUNÇÃO PODE SER DEVIDA A AÇÃO DO FITOCOMPLEXO DO Pfaffia paniculata, CONHECIDA COMO GINSENG H
CH 3 CH 3
GINSENG SOBRE A ATIVIDADE NEUROENDÓCRINA BRASILEIRO, NO ENTANTO SÃO NECESSÁRIOS CH 3
(EIXO HIPÓFISE-SUPRA-RENAL), DEMONSTRADO EM ENSAIOS ESTUDOS QUÍMICOS E FARMACOLÓGICOS PARA HO
H HO OH
O
FARMACOLÓGICOS. CONFIRMAÇÃO DAS MESMAS ATIVIDADES.
H 3C CH 3
OH
O

GINSENOSÍDEO

13
 KAVA-KAVA – Piper methysticum KAVA-KAVA – Piper methysticum

EFEITOS RELACIONADOS COM PRESENÇA DAS

KAVALACTONAS.
USO TRADICIONAL EM ILHAS DO PACÍFICO SUL EXTRATO SECO SIMPLES: 5 A 8%
COMO BEBIDA PARA RITUAIS RELIGIOSOS. EXTRATO SELECIONADO: 70%

PODE EXISTIR EFEITO SINÉRGICO: RESINA TÊM MAIOR EFEITO QUE

USOS RESPAUDADOS POR ENSAIOS CLÍNICOS SÃO ANSIOLÍTICO E AS KAVALACTONAS ISOLADAS (BIODISPONIBILIDADE).
SEDATIVO (EXTRATO SECO SELECIONADO DAS RAÍZES).
OCH3 O OCH3

O
ATIVA A TRANSMISSÃO DOPAMINÉRGICA E SEROTONINÉRGICA NA
REGIÃO LÍMBICA (CENTRO DAS EMOÇÕES). O O
O O

CAVAÍNA DIDROMETISTICINA

KAVA-KAVA – Piper methysticum

TRATAMENTOS PROLONGADOS:
DESCOLORAÇÃO DA PELE, CABELO, UNHAS,
EDEMA FACIAL, ALTERAÇÕES VISUAIS.

DOSES ACIMA DO NORMAL:

HEPATOTOXICIDADE: HEPATITE, INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA,
CIRROSE (25 CASOS NA ALEMANHA E SUIÇA - 2001).

FORAM RETIRADOS DO MERCADO SUÍÇO, ALEMÃO E FRANCÊS

TODOS OS PRODUTOS A BASE DE
P. methysticum (QUARENTENA).

14