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Sumário:
Objetivos
Capítulo 02 - Segurança
02.1 – Código Nacional de trânsito
02.2 – Segurança no deslocamento
02.3 – Segurança no local
02.4 - Estacionamento da viatura
02.5 - Sinalização com cones
02.6 – Segurança do veículo
02.7 – Segurança no deslocamento para o hospital
02.8 – Contato com a vítima
02.9 – Dez regras para a sobrevivência na estrada
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Atendimento de Acidentes Rodoviários
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OBJETIVOS DO CURSO:
1. Conhecer a rotina e os materiais de uso nas viaturas que prestam serviço de
atendimento emergencial em rodovias;
2. Demonstrar as técnicas de trabalho específico em acidentes rodoviários
envolvendo vítimas presas nas ferragens;
3. Enfatizar os cuidados com a segurança no local e da equipe.
LEIS DO SOCORRISTA
(Adaptação “Leis de Guerra na Selva” do Centro de Instrução de Guerra na Selva –
CIGS/ Manaus-AM)
8. Empenhe-se ao máximo pela vítima. Você escolheu ser socorrista, sua vítima
não escolheu ser acidentado.
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Capítulo 01
ASSUMINDO PLANTÃO
01.1 – VIATURAS
A viatura operacional de emergência deve sempre estar pronta para entrar em serviço
assim que for acionada. Ao assumir o plantão o socorrista deve conferir toda a viatura, quer
seja sua parte mecânica (nível do óleo do Carter do motor, do freio, óleo hidráulico; água do
radiador, tensionamento das correias; se tiver algum parafuso ou porca se soltando,
rachaduras, vazamentos, estado geral da funilaria, pneus, etc.), elétrica (bateria, luzes e faróis,
limpadores do pára-brisa, luz interna, etc.). Ao ser detectado algum problema comunicar
imediatamente a central do São Francisco para sanar o problema. A conferência deve ser
efetuada toda vez que o socorrista assumir o plantão.
01.2 – MATERIAL
Todo material deve ser conferido através da lista de materiais (em anexo no final da
apostila) verificando se estão todos conforme a lista ou se está faltando algum item.
Além da quantidade devemos visualizar se o material/equipamento está funcional,
limpo, abastecido (se for o caso) ou danificado.
Equipamentos com problemas devem ser identificados no check-up e não na hora da
ocorrência.
O acondicionamento correto do material também é importante. O material mais usado
tem que estar em uma posição mais cômoda e rápida na hora de ser acessado.
Equipamentos devem ser manuseados, ligados e testados em todo check-up. Ao
manusear o desencarcerador, o socorrista deverá obrigatoriamente estar usando o E.P.I.
apropriado.
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Capítulo 02
SEGURANÇA
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2.3 – SEGURANÇA NO LOCAL
2 A VIATURA
Estacionar de modo a garantir uma rápida saída
do local para transporte.
Obstruir o mínimo possível o fluxo de trânsito,
sem comprometer a segurança da equipe.
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Fazer relato prévio à central de operações.
RELATAR
ATENÇÃO!
BLOQUEIE O TRÁFEGO EM TODOS OS SENTIDOS SE O LOCAL NÃO
OFERECE SEGURANÇA DE TRÂNSITO DE VEÍCULOS NOS DOIS LADOS.
LIBERE A PISTA ASSIM QUE O LOCAL ESTIVER OFEREÇENDO
SEGURANÇA
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2.6 – VEÍCULO
VEÍCULO - PROCEDIMENTOS
Isolar o local com fita zebrada. Somente a equipe de
1 ISOLAR socorro estará próxima ao veiculo (ZONA QUENTE).
Verificar possíveis vazamentos de combustíveis e contê-
2 VERIFICAR los, se possível.
Eliminar fontes de ignição do veículo desligando a
3 BATERIA bateria.
PREVENÇÃO
Deixar próximo do atendimento um extintor portátil
4 CONTRA de incêndio ou outro sistema de extinção.
INCÊNDIO
Estabilizar o veiculo, deixando-o imóvel e seguro para o
5 ESTABILIZAR trabalho de retirada da vítima
Após verificar que o local está totalmente seguro, libere
6 VÍTIMA a equipe para os procedimentos de estabilização e
remoção de vítimas.
PROCEDIMENTOS:
1) Antes de deslocar-se, estabilizar a vítima com tirantes na maca, verificando se a mesma
está devidamente fixada.
2) Se necessário pedir a triagem (para qual hospital da rede SUS) da(s) vítima(s) a C.C.O.
transmitindo os seguintes dados para a central de operações:
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1. Em caso de várias vítimas, enumerá-las, informando o prefixo da viatura que irá socorrer
cada uma.
2. Estar preparado para ocorrência de VÔMITOS.
3. Deslocamento deve obedecer aos critérios de urgência/ emergência de acordo com o estado
da vítima. Se a mesma apresentar um quadro estável, poderá ocorrer o deslocamento da
viatura somente com faróis e sinais luminosos ligados, devendo obedecer todas as normas de
trânsito como qualquer veículo transitando pela via. Caso o quadro da vítima necessite de um
atendimento hospitalar urgente, a viatura deverá deslocar-se com faróis, sinais luminosos e
sonoros ligados até o hospital, observando:
Curvas;
Melhor percurso devido a horários de congestionamentos;
Pistas irregulares que podem agravar as lesões existentes, além de dificultar o
monitoramento da vítima e;
Normas de direção defensiva.
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É triste que lesões graves e mortes constituam uma realidade comum para bombeiros,
policiais e socorristas.
O aumento geral na velocidade das rodovias e auto-estradas, o incremento do número
de motoristas dirigindo sob efeito do uso abusivo de bebidas alcoólicas e drogas e a proliferação
de acidentes relacionados com a má conservação da via, contribuem para um número de
acidentes rodoviários também cada vez maiores.
As dez regras listadas abaixo devem ajudar a aumentar a sua proteção, contra os
perigos específicos relacionados com as operações em vias urbanas e rurais e com a
sobrevivência nesta que é uma área de atividade profissional cada vez mais perigosa.
Lembre-se: A segurança é responsabilidade de todos, especialmente de nós que
trabalhamos numa atividade de alto risco.
5. Cuidado, os motoristas que passam estão olhando para você, não para
onde estão se dirigindo.
Capítulo 03
VÍTIMAS RETIDAS
É quando a situação, o local ou o veiculo em que se encontra a vitima oferece risco real
e iminente ao socorrista e/ou ao acidentado. Não há tempo suficiente para tentar controlar a
situação ou estabilizar a vítima.
Com a necessidade da extração imediata da vítima do interior do veiculo, o socorrista
não dispõe de tempo para efetuar a análise primária nem tampouco usar o colar cervical.
PROCEDIMENTOS:
(VÍTIMA SENTADA DO LADO ESQUERDO, DENTRO DO VEÍCULO).
Abordar a vítima lateralmente e inicia a estabilização da coluna cervical apoiando com a
mão direita a região occipital;
Estabiliza a coluna cervical da vítima, passando sua mão esquerda sob a axila esquerda,
segurando a mandíbula, deixando a coluna em posição neutra;
Apóia a região occipital contra seu corpo e com a sua mão direita passa atrás do tronco da
vítima e agarra o punho esquerdo dela;
Gira a vítima, retirando-a de forma a manter a estabilização da coluna e conduzindo-a até
um local seguro;
Abaixa a vítima ao solo, apoiando inicialmente a pelve;
Apóia a região occipital com a mão direita e as costas com seu braço, afastando seu corpo
lateralmente;
Deita a vítima ao solo mantendo o alinhamento cervical.
ATENÇÃO:
PARA VÍTIMAS SENTADAS DO LADO DIREITO, PROCEDE-SE DA MESMA FORMA
ATENTANDO-SE A INVERSÃO DAS MÃOS.
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Para tal, é necessário que o socorrista avalie a vítima (ABC) para se constatar a gravidade
da situação. O que ocorre aqui é que o local pode estar seguro, porém a vítima necessita de
cuidados e/ou transporte imediatos e não há tempo hábil para uma retirada com o colete
imobilizador (C.I.D.).
PROCEDIMENTOS:
(VÍTIMA SENTADA DO LADO ESQUERDO, DENTRO DO VEÍCULO).
Abordar a vítima lateralmente e inicia a estabilização da coluna cervical apoiando com a
mão direita a região occipital;
Outro socorrista posiciona atrás da vítima e apóia a cabeça da vítima estabilizando a coluna
cervical;
Efetua a análise primária na vítima constatando a necessidade da retirada rápida e
comunica a equipe para início do procedimento;
Aplica-se o colar cervical e reassume a manobra de Rauteck;
Apóia a região occipital contra seu corpo e a mão direita passa atrás do tronco da vítima e
agarra o punho esquerdo dela;
O socorrista que apoiava a cabeça da vítima sai do carro e abraça as pernas na altura do
joelho da vítima para apoiar na retirada da vítima;
Gira a vítima e após contagem de três retire-a de forma a manter a estabilização da coluna
e conduzindo-a até a prancha longa;
Abaixa a vítima na prancha longa, apoiando inicialmente a pelve;
Apóia a região occipital com a mão direita e as costas com seu braço, afastando seu corpo
lateralmente;
Deita a vítima na prancha mantendo o alinhamento cervical.
ATENÇAO:
PARA VÍTIMAS SENTADAS DO LADO DIREITO, PROCEDE-SE DA MESMA FORMA
ATENTANDO-SE À INVERSÃO DAS MÃOS.
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Retirada da vítima:
Retirar a vítima
preferencialmente com as costas
voltada para a prancha longa.
Caso o movimento para a
manobra seja dificultado pelos
obstáculos do veiculo, girar a
vítima posicionando as pernas
voltadas para a prancha longa.
Retirada com KED / CID - vítima estável, melhor imobilização da coluna da vítima
ATENÇÃO:
Antes da retirada da vítima verifique se todos os tirantes do colete imobilizador estão
ajustados.
O colete imobilizador não é feito para carregar a vítima sentada e sim para apoiar e
imobilizar a sua coluna, por isso, após imobilizá-la fazer o giro e deitá-la sobre a prancha
longa.
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Capítulo 04
DESENCARCERAMENTO DE VÍTIMAS
4.1 – SEGURANÇA
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4.1.3 - ACESSO À VÍTIMA:
Geralmente o acesso à vítima pode ser efetuado de maneira bem simples, apenas
abrindo as portas pelas suas maçanetas evitando assim, provocar maiores danos nos bens da
vítima; ou acessando pelas janelas do veículo que porventura tenham sido destruídas no
acidente.
Não sendo possível o acesso pelos meios mais simples, teremos então de lançar mão de
atitudes mais agressivas como a retirada dos vidros, arrombamento, corte, alargamento.
TESOURA HIDRÁULICA
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Modelo Modelo
LUKAS LS 200 LS 300
22.000 22.000
FORÇA DE CORTE
kgf kgf
CURSO DE
100 mm 150 mm
ABERTURA
PESO 12,5 Kg 14 Kg
CAPACIDADE DO
RESERVATÓRIO
1,3 LITROS
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SERRAS MANUAIS
Arco-de-serra
TALHADEIRAS / PUNÇÃO
Talhadeira CORTA-FRIO
Alicate Corta-frio
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Tabela comparativa entre alargadores hidráulicos modelos LUKAS LSP 40, 44 e 80:
680 mm
CURSO DE TRAÇÃO 510 mm 510 mm
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PESO 17,8 Kg 28,0 kg
Kg
EXTENSOR HIDRÁULICO
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LUKAS LKS 35 EN
22.000
FORÇA DE CORTE (IDEAL)
kgf
FORÇA DE
3.600 kgf
AFASTAMENTO/TRAÇÃO
CURSO DE
320 mm
AFASTAMENTO/TRAÇÃO
PESO 14,5 Kg
CORRENTES
Acessórios para as ferramentas hidráulicas
de alargamento, os conjuntos de correntes que
possibilitam o tracionamento são eles: conjunto de
correntes KSS-10, adaptável as ferramentas LSP44
e 88, e KSV –10 adaptável às ferramentas LSP 40 e
44 suas características têm capacidades de carga
ideal de 3.200 Kgf e carga de ruptura de 12.500 Kgf
e o conjunto KSS 8/35 adaptável à ferramenta LKS
35 que tem como característica capacidade de carga
ideal de 2.500 Kgf e carga de ruptura de 10.000
Kgf.
Correntes Lukas KSS 20
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ALMOFADAS PNEUMÁTICAS
Utilizadas para forçar portas, levantar colunas de direção combinando-as com conjunto
de correntes, estancar vazamento de tanques etc...
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OUTROS MATERIAIS
Alavancas
Machados
Chaves de fenda
Alicates
Macaco hidráulico manual e mecânico
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4.2.4- ARROMBAMENTO E ENTRADA FORÇADA - TÉCNICAS
PONTOS DE CORTE
É importante sabermos que não podemos simplesmente executar os cortes onde bem
quisermos, já que existem equipamentos como: os tencionadores de cinto e air-bags, os
condutores de combustíveis e energia que percorrem ou estão instalados nas colunas e
batentes do veículo.
As colunas dianteiras (A), centrais (B) e traseiras (C) deverão ser cortadas na sua
porção superior mais próxima do teto do veiculo evitando assim os reforços de impacto
utilizados nas colunas travessas do teto e piso e reforço do painel, confeccionado em aço HSLA
que suportam de 40 a 70.000 PSI de pressão ou aço Micro Alloy/ Baron utilizado nas
barras de proteção lateral (interior das portas) e reforço do painel que suportam até 75.000
PSI de pressão.
Os air-bags são acionados por sensores e ao dispararem são inflados por gás (argon,
Helio ou nitrogênio) a uma pressão entre 1.400 e 3.000 PSI.
O tencionador de cinto de segurança é outro item que pode provocar acidentes, já que
seu acionamento pode se dar por dispositivos de explosão combinados com os air–bags ou por
mola espiral muito potente.
VIDROS
Laminados: Como características além da rigidez têm uma película plástica prensada
entre duas lâminas de vidro através de alta temperatura e pressão, estes oferecem uma
resistência superior, também se fragmentam em vários pedaços, mas dado à película
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plástica no seu interior não tem seus fragmentos espalhadas, deverão ser retirados da
seguinte forma:
Corte a borracha de fixação do vidro em toda sua extensão, golpeie com firmeza o
vidro para deslocá-lo e retire-o como um bloco, poderá haver um friso metálico que
protege a borracha, retire com uma chave de fenda antes de cortar a borracha ou
quebre todo o perímetro do vidro com um material rígido e corte com uma lâmina a
película plástica retire-o inteiramente.
Policarbonato: Sua característica principal e que não pode ser quebrado e tem alto poder
de torção, confeccionado em material sintético ele pode ser cortado com uma serra manual
ou com a ferramenta de corte hidráulico; suas propriedades visam a segurança dos
usuários, contudo dificultam o acesso do socorro.
Ou ainda podem ser arrancados com uma alavanca, pelas suas bordas presas às
borrachas de fixação.
MAÇANETAS
Com uma marreta ou martelo e pelo orifício acessar ao mecanismo de trava das portas
e com uma chave de fenda, alicate ou com as próprias mãos, se for possível, acione os
mecanismos de trava das portas.
Possibilita o acesso dos socorristas com materiais para retirada da vitima do interior do
veículo, assim como a prancha longa, K.E.D., materiais para imobilização e a manipulação
adequada.
Com o alargador aberto pince o pára-lama dianteiro do veículo (1), esse procedimento
deverá criar uma abertura na área das dobradiças da porta, criando espaço.
Introduza o alargador fechado na abertura e aumente o espaço ou pince a lateral da
porta, forçando a abertura de espaços.
Outro método consiste em utilizar uma alavanca e criar espaços para introdução do
alargador entre a porta e o batente; repita o procedimento anterior.
Evite procedimentos próximos à fechadura (2), pois é a área de maior resistência e onde
se encontram equipamentos de segurança do veiculo tipo tracionadores de cinto de segurança e
air-bags laterais na coluna B (central).
TETO
REBATIMENTO
Após os vidros já terem sido retirados, com a ferramenta de corte inicie os cortes pelas
colunas “A” (dianteiras), próximos do painel, corte as colunas “B” próximo do capô, a seguir
faça cortes no capô próximo às colunas “C” (traseira), na direção dos cortes faça um vinco com
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uma batida firme com a prancha longa ou alavanca, para quebra a resistência do capô, levante
o capô, sem, contudo soltá-lo rapidamente, evitando o retorno repentino.
RETIRADA
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PAINEL
LEVANTAMENTO E REBATIMENTO
Possibilitam a liberação da vitima que tem seu tórax ou abdômen comprimido entre o
volante (direção) do veiculo e o banco ou ainda a liberação dos membros inferiores que poderão
estar presos ou comprimidos pelo painel, barra de direção e ter acesso aos pedais do veiculo.
LEVANTAMENTO
Efetua se um corte na base da coluna “A” (dianteira), para quebrar a resistência (2) e
utilizando o extensor (1) apoiado na base da coluna “B” (central) e na parte inferior do painel
aciona–se a ferramenta estendendo-a, esse movimento fará com que o painel levante, para
evitar que o painel retroceda utilizar os calços de madeira e assim pode se utilizar o extensor
em outra manobra.
Após corte da coluna o extensor efetua o levantamento do painel Pistões na posição aberta criando espaço para
acesso à vítima
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Alargador “pinçado” na calha do veículo como apoio do extensor quando não houver lugar para apoiá-lo.
REBATIMENTO
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Uso de correntes para o rebatimento do painel. Acima temos o expansor hidráulico com correntes acopladas e o
adaptador para correntes. È necessário o uso de calços de madeira para apoio das correntes na lataria do carro.
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VOLANTE
REMOÇÃO DO VOLANTE
Quando a elevação do painel ou o rebatimento não forem suficientes sendo necessário
um maior espaço para liberação da vitima, deve ser feito o corte e a remoção do volante.
Com um corta frio ou corta vergalhão hidráulico é possível a remoção da porção do
volante que prende a vitima.
BANCOS
PEDAIS
Na área dos pedais os espaços são reduzidos e é muito comum encontrarmos vitimas
com os pés presos entre os pedais, e o pequeno espaço existente não permite o uso de
ferramentas como o alargador, macacos hidráulicos ou mecânicos e ou extensores.
Sendo assim a técnica mais simples é a de levantar o pedal usando a porta como
alavanca.
Fixe uma corda na extremidade do pedal, passe sobre a barra de direção e fixe a outra
ponta da corda na porta do veiculo que deverá estar parcialmente fechada.
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Num movimento brusco abra a porta, fazendo com que o pedal se eleve livrando o membro
preso.
Ou segundo sua avaliação e sendo disponível a ferramenta corte o pedal com um corta
vergalhão hidráulico.
BLINDAGEM
VEÍCULOS COM BLINDAGEM
Com o aumento da violência urbana está mais comum o uso de veículos com blindagens
visando aumentar a segurança contra assaltos e seqüestros. São veículos dotados de blindagens
de vários tipos e formas. Cabe-nos no socorro atentar para o possível contato com estes
materiais e de como acessaremos as vítimas no interior do veículo.
O condutor do veiculo blindado que cumprir diversas exigências legais para a aquisição
deste tipo de veículo inclusive fazer um curso orientando sobre direção no dia-dia e em
situações de risco. O socorrista deve procurar sinais de blindagem e ter cuidados especiais na
hora de desencarcerar a vítima para que não danifique a ferramenta nem se machuque.
Não é novidade que o medo da violência tornou o Brasil um eldorado para a indústria da
blindagem. Em 1995, receberam a proteção extra 388 carros; no ano passado, foram 3.123.
Mas, do mesmo modo que as espessas janelas já salvaram diversas vidas, elas também
escondem um perigo.
O bandido, nesse caso, é a própria carroceria reforçada. Em um acidente frontal, a
deformidade da cabine de um blindado é bem menor do que em um modelo convencional.
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Com isso, a energia do impacto não se propaga pela carroceria, e a força da pancada é
transferida diretamente para o corpo dos ocupantes. Os passageiros são projetados para frente
com mais força, e os ferimentos, quase sempre, são graves.
Os ocupantes de um veículo que tenha proteção reforçada correm mais risco em um
acidente frontal. Por outro lado, no caso de um impacto lateral ou em um capotamento a cabine
protege com mais eficiência.
Aventurar-se a não usar o cinto de segurança --ainda que seja em percursos pequenos-
- potencializa o risco de um blindado. De acordo com os especialistas, bater a cabeça nas
grossas janelas acarretará ferimentos mais graves.
Compara o ato de dirigir sem cinto com uma roleta-russa. O pára-brisa é tão duro
quanto uma coluna.
A carroceria mais forte diminui o impacto em caso de capotamento e de atropelamento.
Além de afivelar o cinto, o motorista pouco pode fazer em caso de acidentes. Por isso,
ao pegar a estrada com um blindado, é preciso destravar as portas. O que parece um contra-
senso - na cidade, elas devem estar religiosamente trancadas-é apoiado por fabricantes e
equipes de resgate.
O salvamento em um carro blindado é muito mais complicado que num convencional.
Devido ao reforço estrutural, não é possível quebrar o vidro com facilidade nem usar uma
simples serra para abrir a porta.
PONTOS DE CORTE: São os mesmos do veículo não blindado. Os cortes nas colunas
serão na parte mais alta. Atentar para os itens de segurança (air-bags, tensionador de cinto),
pois nos veículos blindados também existem itens de segurança passiva como nos carros
comuns. As dobradiças das portas não são blindadas e são também os pontos iniciais de
abertura da porta do veículo. Os vidros blindados também são cortados como os comuns,
quebrando-os com machado, martelo, ou outra ferramenta pelos cantos, que geralmente é
menos espesso para o encaixe nas canaletas da lataria.
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