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RESENHA: O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA – MARX E

ENGELS

José Reinaldo F. Martins Filho - ISC

Muitos foram os acontecimentos que marcaram a história da


humanidade. Vários que trouxeram grandes repercussões sociais, religiosas,
econômicas e nos demais setores que abrangem a existência do homem. Cada
movimento, cada invenção, cada forma nova de pensamento colaborava para
que o homem pudesse dar passos qualitativos rumo ao seu futuro.

Diante disso, vale a pena destacar a importância exercida pela obra O


manifesto do partido Comunista, escrita por Marx e Engels, que marcou a
história como uma forma de oposição ao então estado social que era a
burguesia.

A pedido da Liga dos Comunistas, Marx e Engels, elaboraram um


texto onde traziam claros os objetivos e a maneira de conceber o mundo de tal
associação. Assim, o manifesto foi um conjunto de afirmações e idéias dotadas
de um caráter científico, tudo em vista da compreensão das transformações
sociais. Por isso, muitos consideram o manifesto mais como um estandarte do
poder comunista e histórico, ou seja, um monumento da luta do povo, que de
fato um documento. Queriam ter o poder de transformar o mundo e o livrá-lo
da velha sociedade burguesa, que consideravam culpada pela opressão social.

O manifesto¸ possui uma estrutura simples: uma breve introdução,


três capítulos e uma rápida conclusão.

A introdução trata com certo orgulho, o medo que era espalhado pelos
comunistas. Os conservadores temiam tal forma de organização social. Assim,
todos os poderosos se sentem encurralados, ao passo que todas as potencias
se uniam em uma liga fortalecendo ao máximo a consolidação dos ideais
almejados. Mostra o reconhecimento da força do comunismo. Aponta sua
presença na sociedade e, partindo daí, alega a importância de expor a maneira
comunista de ver o mundo e explicar suas finalidades, que outrora eram
facilmente deturpadas por aqueles que o odiavam.

O primeiro capítulo, denominado “Burgueses e Proletários”, faz um


resumo da situação social da humanidade até aqueles dias dando especial
enfoque às duas classes sociais que se diferem entre si ao mesmo tempo em
que dominam o cenário social. Talvez seja de maior importância neste capitulo
a maneira com que são tratadas e descritas as gigantescas transformações que
a burguesia industrial provoca no mundo, representando, assim, um papel
fundamentalmente revolucionário na história.

Com a capacidade de bons manejadores dos instrumentos de analise


da sociedade e economia da época, Marx e Engels apresentam o fenômeno da
globalização que a burguesia impunha, transformando em mundiais as
atividades tais como: o comércio, a navegação, os meios de comunicação e
outros. Ao mesmo tempo em que o manifesto fala de um ontem que já passou,
parece estar falando de um presente bem próximo. O desenvolvimento do
capitalismo libera forças produtivas, até então nunca vistas. Mais grandiosas
que as gerações passadas em seu conjunto. O poderio do capital faz a
sociedade se impressionar. Nos últimos anos foram produzidos mais objetos
que em toda a produção econômica anterior.

A atual revolução tecnológica e científica, cujos maiores exemplos são


os computadores dos quais são proprietários a hodierna burguesia, são
visivelmente uma forma de continuação daquela descrita no manifesto. O
manifesto chega a ser cruel quando trata sem piedade os desempregados, os
marginalizados, os mendigos, “essa escória das camadas mais baixas da
sociedade”, que por ser arrastada pela revolução proletária acaba por ter que
vender-se à reação. Dá a entender que somente os operários das fábricas
serão capazes de empreender esta revolução, tão sonhada por muitos.

No segundo capítulo é tratada a relativização do papel dos comunistas


junto ao proletariado, por isso, se intitula “proletários e comunistas”. Depois de
quase um século de normas rígidas estabelecidas, partidos possuidores da
verdade por completa, vale observar que o comunismo não foi um partido
desvinculado dos demais partidos operários, ao mesmo tempo em que não tem
interesse de se separar do proletariado de maneira geral.

Embora sem nenhuma modéstia o manifesto atribua ao partido


comunista mais progresso, decisão, avanço que aos outros grupos que
representavam o proletariado, seus objetivos podem ser tidos como comuns: a
organização do proletariado para a conquista do poder político e a destruição
de supremacia burguesa. Como o fantasma do comunismo assombrava a
Europa, o livro procura, nesta parte, contestar todas as idéias que as classes
poderosas lhe atribuíam. Um exemplo de tais idéias é a de que o comunismo
queria acabar com toda propriedade de terra, inclusive a pessoal. Marx e
Engels responderam que queriam acabar com toda a propriedade burguesa,
capitalista. Desta forma, afirmam que: “O comunismo não retira a ninguém o
poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, tira apenas o poder
de escravizar o trabalho de outrem por meio desta afirmação.”

Outra errônea interpretação apresentada pelos chefes do poder era a


que alegava que “os comunistas querem acabar com a família e com a
educação.” Sempre há alguém disposto a falar do comunismo que destrói a
família. Diante disto, não se pode deixar de indagar se uma pessoa pode viver
unicamente com um salário mínimo, e assim, sustentar sua família. Na
sociedade capitalista, até mesmo, a educação é uma forma de atividade
lucrativa. Ou seja, um comércio.

Também há aqueles que dizem que o comunismo quer socializar as


mulheres. Deixando de lado todo o processo de valorização da mulher que já
vinha sendo exercido pelas sociedades anteriores. Como revela o livro “para o
burguês, sua mulher nada mais é que um instrumento de produção.” Assim, os
burgueses desconfiavam da proposta de que todo instrumento de produção
devesse ser posto em comum. Isso geraria uma forte comunidade de mulheres
ativas no meio social, trazendo igualdades de direitos para ambos os sexos.

Diante da terceira parte, que se denomina “Literatura Socialista e


Comunista”, pode-se observar como os autores tecem fortes críticas às
diferentes correntes socialistas da época. Para isso destrói, através de uma
convincente argüição, os três principais tipos de socialismo da época: o
socialismo reacionário; o socialismo conservador burguês; e o socialismo e
comunismo crítico-utópico.

Neste capítulo, a obra alcança seu caráter mais presente na


sociedade. Demonstra como estava ligada de maneira direta a todo o processo
de inovações que surgia. Período de conflitos entre aristocracia e burguesia,
onde cada um dos lados quer defender seus próprios interesses.

Na conclusão, “Posição dos Comunistas diante dos diferentes partidos


de Oposição,” aparece um apanhado geral, no qual contém as táticas
empregadas por outros países onde o comunismo começava a aparecer. Países
tais como: França, Suíça, Polônia e Alemanha. Também apresentam a condição
dos Estados Unidos e da Rússia, que viviam períodos intensos de conflitos.

Termina com bastante ânimo e triunfo. Tal como um manifesto deve


ser. Não quer criar um espírito reflexivo e emotivo, mas sim, convocar à luta
todos aqueles que partilham de seus ideais. “PROLETÁRIOS DE TODOS OS
PAÍSES, UNI-VOS!”

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/25897/1/Resenha-O-manifesto-do-
partido-comunista---Marx-e-Engels/pagina1.html#ixzz1Kg2EWRty

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