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ALEGRETE
2011
1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FARROUPILHA-CAMPUS ALEGRETE
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
DE ESTÁGIO
Elaborado por
Carlos Eduardo do Carmo Mota
ALEGRETE
2011
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1 Estagiário
1.1 Nome: Carlos Eduardo do Carmo Mota
1.2 Curso: Superior de Tecnologia em Agroindústria
1.3 Turma: 601
1.4 Endereço: Rua Plínio Brasil Milano nº. 290, Ibirapuitã
1.5 Alegrete/RS
1.6 CEP: 97546-180
1.7 Telefone: (55) 96813342
1.8 E-mail: manodudu2005@hotmail.com
2 Empresa
2.1 Nome: Prefeitura Municipal de Alegrete
2.2 Endereço: Rua Major João Cezimbra Jaques nº. 200, Cidade Alta
2.3 Cidade: Alegrete/RS
2.4 CEP: 97540-000
2.5 Telefone: (55) 3961-1678
2.6 E-mail: meioambiente@alegrete.rs.gov.br
3 Estágio
3.1 Área de realização: Secretaria Municipal do Meio Ambiente
3.2 Coordenador do Curso: Fernanda Ortolan
3.3 Professor Orientador no Instituto Federal Farroupilha – Campus Alegrete: Lauren
Morais da Silva
3.4 Supervisor de Estágio na Empresa: Júlio Cesar Rech Anhaia
3.5 Carga Horária Total: 366 horas
3.6 Data início e término: 23 de fevereiro de 2010 a 19 de agosto de 2010
3
LISTA DE FIGURAS
4
LISTA DE TABELAS
5
LISTA DE ABREVIATURAS
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 9
1 TRABALHOS REALIZADOS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 10
1.1 TRABALHOS ADMINISTRATIVOS............................................................ 10
1.2 TRABALHOS DE CAMPO.......................................................................... 10
2 DEFINIÇÃO DE AGROINDÚSTRIA........................................................... 11
2.1 AGROINDÚSTRIAS QUE NECESSITAM DE LICENCIAMENTO.............. 11
2.2 AGROINDÚSTRIAS LICENCIADAS NO MUNICÍPIO DE ALEGRETE...... 12
2.3 O QUE É O LICENCIAMENTO AMBIENTAL.............................................. 13
2.3.1 Licença Prévia............................................................................................ 14
2.3.2 Licença de Instalação................................................................................. 15
2.3.3 Licença de Operação.................................................................................. 15
2.3.4 Licença Única............................................................................................. 15
2.3.5 Prazo legal para o Licenciamento............................................................... 17
2.3.6 Renovação da Licença Ambiental.............................................................. 17
3 COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO............................................ 17
4 A RESPONSABILIDADE PELA AGROINDÚSTRIA................................... 18
5 SANSÕES IMPOSTAS NO DESCUMPRIMENTO DAS LICENÇAS
AMBENTAIS................................................................................................ 19
5.1 IMPACTOS CAUSADOS PELA AGROINDÚSTRIA................................... 20
6 ATIVIDADES REALIZADAS NA SEMMAM................................................ 21
6.1 COMPOSIÇÃO DOS SERVIDORES DA SEMMAM................................... 21
6.2 ORGANOGRAMA DA SEMMAM................................................................ 22
6.3 CRITÉRIOS DO LICENCIAMENTO DE PADARIAS................................... 23
6.3.1 Atividades realizadas em Padarias no Município de Alegrete..................... 24
6.4 CRITÉRIOS DO LICENCIAMENTO DE ABATEDOUROS......................... 26
6.4.1 Atividades realizadas em Abatedouros....................................................... 27
7 PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA FISCALIZAÇÃO DE
AGROINDÚSTRIAS NO MUNICÍPIO DE ALEGRETE............................... 30
7
7.1 PROCEDIMENTOS EM AGROINDÚSTRIAS DEVIDAMENTE
LICENCIADAS............................................................................................. 31
7.2 PROCEDIMENTOS EM AGROINDÚSTRIAS NÃO
LICENCIADAS............................................................................................. 31
7.2.1 Lavratura de Termo Circunstanciado.......................................................... 31
7.2.2 Responsabilidade Administrativa................................................................ 32
7.2.3 Responsabilização Civil da Agroindústria................................................... 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 35
APÊNDICES A........................................................................................................ 37
APÊNDICES B........................................................................................................ 39
APÊNDICES C....................................................................................................... 43
ANEXO A................................................................................................................ 49
ANEXO B................................................................................................................ 56
LIST
A DE FIGURAS
8
INTRODUÇÃO
9
1 TRABALHOS REALIZADOS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO
10
2 DEFINIÇÃO DE AGROINDÚSTRIA
TABELA 1-Subclasses
Seção C Indústrias de Transformação
Divisão 10 Fabricação de Produtos Alimentícios
Esta divisão contém os seguintes grupos:
101 abate e fabricação de produtos de carne
102 preservação do pescado e fabricação de produtos do
pescado
103 fabricação de conservas de frutas, legumes e outros
vegetais
104 fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais
105 Laticínios
106 moagem, fabricação de produtos amiláceos e de
alimentos para animais
107 fabricação e refino de açúcar
108 torrefação e moagem de café
109 fabricação de outros produtos alimentícios
110 preservação do pescado e fabricação de produtos do
pescado
FONTE: CNAE-Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão-Governo Federal.
11
Estado do Rio Grande do Sul, delegando aos municípios o licenciamento dentro das
atribuições necessárias para o licenciamento.
12
Agroindústrias licenciadas no município de Alegrete
20
18
18
Nº de Licenças de Operação
16
14
12
10
8
6
4
2
2 1 1 1
0
padaria posto resfriamento de fabricação de sorvete fabricação de fabricação de conservas
leite embutidos de carne
Atividades
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A obrigação do poder público em licenciar as atividades que degradam ou
podem vir a degradar o meio ambiente encontram-se elencadas no inciso V do § 1º
do artigo 225 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, o qual deixa
claro a responsabilidade e obrigação dos órgãos públicos em exercer o
licenciamento e controle das atividades agroindustriais que utilizam recursos
naturais.
Ao deparar-se com o licenciamento de uma agroindústria, atividade utilizadora
de recursos naturais considerada potencialmente poluidora conforme define a Lei
Federal 6.938 de 1981, Política Nacional do Meio Ambiente em seu artigo:
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É necessário salientar que nesta fase, o empreendedor manifesta sua
intenção de realizar a atividade agroindustrial, não devendo construir ou fazer
funcionar a atividade fim, aguardando as próximas licenças.
Sendo um projeto de grande porte, nesta fase é obrigatória a exigência de
estudo de impacto ambiental e um relatório de impacto ambiental, não descartando
a possibilidade da realização de audiência pública para saber se há necessidade de
estudo de impacto de vizinhança.
Esta licença foi criada para aquelas atividades que já existiam e procuram a
regularização ambiental.
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Podemos dizer que a licença única classifica-se como licença de
regularização, pois o estabelecimento já está em funcionamento e procura a
adequação necessária para funcionar.
Para as pequenas agroindústrias, é importante destacar a resolução do
Conama nº 385 de 27 de dezembro de 2006.
16
2.3.5 Prazo Legal para o Licenciamento
17
No caso do licenciamento municipal, considera-se competente para o
licenciamento agroindustrial de impacto local, como prevê a resolução nº 102, de
1995 do Conselho Estadual do Meio Ambiente.
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Art. 3º - As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades,
para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os
limites de sua formação, consistem em:
1) elaboração de orçamento;
2) padronização, mensuração e controle de qualidade;
3) condução de trabalho técnico;
4) condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou
manutenção;
5) execução de instalação, montagem e reparo;
6) operação e manutenção de equipamento e instalação;
7) execução de desenho técnico.
Parágrafo único - Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas
modalidades, sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou
Engenheiros Agrônomos:
1) execução de obra e serviço técnico;
2) fiscalização de obra e serviço técnico;
3) produção técnica especializada.
Art. 2º. Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua
culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e
de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa
jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a
sua prática, quando podia agir para evitá-la.
Art. 3º. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de
seu órgão colegiado, no interesse ou benefício de sua entidade.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das
pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
(Lei Federal nº 9.605, 1998, arts. 2º e 3º).
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Sendo assim, todos envolvidos no processo produtivo da agroindústria
poderão ser responsabilizados pela ação ou omissão, que implique em delitos contra
o meio ambiente.
O simples descumprimento de uma condição ou restrição imposta na licença
de operação pode causar sérios transtornos para a agroindústria. Transtornos que
vão de multa e responsabilização criminal, cível e administrativa, nas três esferas,
como o embargo e suspensão das atividades e até mesmo a interdição da
agroindústria.
Segundo COPOLA (2008, P. 36): “as pessoas jurídicas tanto de direito
privado, quanto de direito público, são responsáveis por crimes praticados contra o
meio ambiente”. Caracteriza-se que uma agroindústria de instituição pública ou da
iniciativa privada, respondem igualmente em crimes previstos na legislação vigente.
A suspensão das atividades agroindustriais será decretada se constatado o
dano ao meio ambiente. O termo de liberação de empreendimento será lavrado
quando a autoridade ambiental constatar a adequação necessária foi realizado ou foi
regularizada sua situação.
20
6 ATIVIDADES REALIZADAS NA SEMMAM
21
cargo efetivo, uma Bióloga, um Técnico Agrícola, dois fiscais ambientais um
motorista e dois agentes administrativos.
SECRETÁRIO
DIRETOR GERAL
DIRETOR DE TÉCNICOS
CORPO TÉCNICO
FISCALIZAÇÃO ADNINISTRATIVOS
22
6.3 CRITÉRIOS DO LICENCIAMENTO DE PADARIAS
23
6.3.1 Atividades realizadas em padarias no município de Alegrete
24
Figura 5: Fábrica de massas alimentícias 2.
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6.4 CRITÉRIOS DO LICENCIAMENTO DE ABATEDOUROS
26
l. Na hipótese da totalidade ou parte da área a ser instalada a atividade,
e estar ocupada for floresta secundária em estágio inicial de regeneração natural
(capoeira), deverão ser feitos levantamentos quali-quantitativo e a autorização para
o descapoeiramento emitida pela SEMMAM;
m. No caso de haver sítios arqueológicos, paleontológicos, históricos
culturais ou Área de Proteção Ambiental (APA), deverá ser apresentada a anuência
de ambos;
n. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos, e efluentes;
o. Cópia da ART do técnico responsável pelo projeto;
p. Cópia da ART do técnico responsável pelos laudos técnicos;
q. Outorga do uso da água emitida pelo Departamento de Recursos
Hídricos do Estado (DRH/SEMA);
r. Comprovante de pagamento dos custos dos serviços de licenciamento
ambiental.
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petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na
infração;
V - destruição ou inutilização do produto;
VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
VII - embargo de obra ou atividade;
(Lei Federal nº 9.605, 1998, art.. 72).
28
Figura 8: Depósito temporário não impermeabilizado.
29
Figura 10: Disposição de resíduos de forma irregular 2.
30
A atuação em conjunto resultava em uma eficaz fiscalização, tendo
direcionamento diferente conforme a situação encontrada da agroindústria.
31
O termo circunstanciado trata-se de uma prisão em flagrante para os crimes
de menor potencial ofensivo, com pena de até dois anos, sendo lavrado no local e
liberada a parte autora do fato o responsável pela infração ambiental, se
responsabilizando do comparecimento em data e hora marcadas, para a audiência
no Juizado Especial Criminal.
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Uma cópia de toda documentação é remetida ao Ministério Público Estadual,
que posterior o infrator será intimado para comparecer em audiência com o promotor
de justiça ao qual poderá propor um Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental,
podendo deduzir até 90% do valor da reparação do dano causado.
33
CONSIDERAÇÕES FINAIS
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
35
RESOLUÇÃO CONAMA nº 385 de 27 de dezembro de 2006, Estabelece
procedimentos a serem adotados para o licenciamento ambiental de agroindústrias
de pequeno porte e baixo potencial de impacto ambiental.
COPOLA. A Lei dos Crimes Ambientais comentada artigo por artigo. 1. Ed. Belo
Horizonte: Fórum, 2008. 223 p.
36