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Pulmões
Pele
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Bexiga, rins
Ânus
Vagina
Corte do nefrónio
Livro de Naturologia Ciência e Vida – Dr. João Novaes – Tercena – Portugal
EMUNCTÓRIO INTESTINAL
É a via mais importante de excreção pelo seu poder de eliminação que ocorre em toda a
extensão da mucosa digestiva e, pelas glândulas que aí actuam, principalmente o fígado
e o pâncreas.
Em cada dia e, de uma forma contínua, chegam às vias digestivas:
- 1500 g de saliva;
- 1500 g de suco gástrico;
- 6 a 800 g de suco pancreático;
- 500 a 1000 g de bílis e suco intestinal em quantidade mal determinada.
A parte que mais nos interessa é o papel do intestino grosso. É um órgão motor provido
de glândulas de muco para facilitar o trajecto e, de fraca absorção para as substâncias
nutritivas, mas de forte absorção para a água e sais.
As acções sobre os lípidos são muito reduzidas. A bílis tem por finalidade a redução da
bilirrubina em urobilinogénio que passa no sangue na forma de estercobilina eliminada
com as matérias fecais.
Constituição:
- Restos da secreção digestiva;
- Alimentos parcialmente digeridos (celulose);
- Detritos do epitélio intestinal;
- Bactérias aeróbias e anaeróbias tão numerosas que formam a maioria das
fezes desidratadas;
- Produtos da decomposição bacteriana dos prótidos e dos glícidos;
- Estercobilina resultante da redução de bilirrubina;
- Sais insolúveis de cal, ferro, manganês;
- Fosfatos, cálcio, magnésio, bário, chumbo, mercúrio, por vezes com
ulcerações.
Quando ocorre obstipação há uma redução das secreções biliares e das glândulas de
muco o que implica um reequilíbrio alimentar, principalmente em fibras.
Segundo Carton, as mulheres sofrem mais de obstipação que os homens, mas possuem o
substituto uteral eficaz, pelas percas vaginais.
A partir do estádio IV, a ptose intestinal conduz a um dolicocólon, e depois a uma
diverticulose. Nesta fase o regime alopático suprime todos os legumes pelos riscos de
oclusão intestinal. Esta medida aparentemente lógica é, de facto, muito contestável, uma
vez que esta fisioanatomopatologia é curiosamente a consequência de uma inapetência
destes doentes para as fibras (cruas). O intestino grosso preguiçoso, hipofuncional,
acaba por se alongar e curvar. A prescrição alopática vai no sentido dos gostos do
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Nota: Em Naturologia é preciso iniciar com urgência uma reeducação intestinal, reintroduzindo
muito progressivamente legumes crus na alimentação que, nos primeiros tempos, devem ser
finamente picados até que o intestino reencontre um tónus suficiente. A alimentação
exclusivamente cozida e semi-líquida é muito prejudicial à reversibilidade desta patologia.
EMUNCTÓRIO RENAL
O rim constitui a via essencial de excreção dos produtos doo catabolismo azotado. A
composição da urina varia em função de numerosos factores:
- Regime alimentar;
- Actividade muscular;
- Temperatura ambiente;
- Idade;
- Sexo;
- Etc.
Portanto, atenção ao regime alimentar antes de interpretar uma análise da urina, para
situar as fases I, II, III, ou IV das defesas emunctoriais.
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COMPOSIÇÃO
QUÍMICA DA URINA
ELEMENTOS Cloretos 8 a 10 g 12 a 15 g
MINERAIS Sulfatos (expressos em SO3) 1,3 a 2 g 2a3g
Ureia 15 a 20 g 25 a 30 g
EMUNCTÓRIO PULMONAR
Nota: Contrariamente ao Dr. Paul Carton, classifico os pulmões como emunctórios primários e não
secundários.
À nascença: 45 movimentos/minuto
5 anos : 25 movimentos/minuto
15 a 20 anos : 20 movimentos/minuto
20 a 25 anos : 18 movimentos/minuto
25 a 40 anos : 15 movimentos/minuto
Capacidade pulmonar: Ar residual + ar de reserva
Capacidade vital: Ar de reserva + volume normal + ar complementar
O2 13,2% 100 mm Hg
CO2 5,2% 40 mm Hg
N2 75,4% 573 mm Hg
H2O 6,2% 47 mm Hg
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- A espécie
- O porte e a superfície do corpo
- O sexo
- A respiração
- As variações de pressão barométrica
- A temperatura exterior do corpo
- O sono (diminui cerca de ¼)
- A capacidade cerebral (varia consoante a emoção)
- O exercício muscular
- A influência do jejum (diminui)
- A digestão (aumenta globalmente e selectivamente segundo a natureza dos
alimentos).
1. O cérebro 5. O baço
2. O fígado 6. Os tendões
3. Os músculos 7. Os ossos
4. Os rins
EMUNCTÓRIO CUTÂNEO
PELE
Revestimento com aproximadamente 1,5 m2.
- Acético
- Fórmico
- Butírico Combinações fracas com as bases, formam
- Capróico sais pouco estáveis.
- Caprílico
- Propiónico
Nota: O ácido liberta-se facilmente, dando ao suor o seu odor particular: existem
igualmente e em pequena proporção, ácido fosfórico e ácido sulfúrico na forma de
sulfatos, mas principalmente, ácido láctico, resultante do metabolismo celular.
Importante:
As substâncias medicamentosas ou tóxicas introduzidas no organismo são eliminadas
parcialmente, pelo suor: iodo, iodetos, arsénico e sais de mercúrio, de valeriana, álcool,
quinina, princípio odorífero do alho, narcóticos, tranquilizantes, etc.
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Nota: A secreção sudorípara não é mais que um simples dialisado. Esta função
necessita da participação activa da célula glandular que é preponderante e é
influenciada pelas condições circulatórias e pela acção do sistema nervoso.
Para além da secreção sebácea, o suor contém uma pequena quantidade de gorduras
neutras e de colesterol.
E em pequena quantidade:
- Sais amoniacais;
- Aminoácidos e creatinina.
PAPEL DO SUOR
B) A SECREÇÃO SEBÁCEA
OS EMUNCTÓRIOS SECUNDÁRIOS
OS DEZ EMUNTÓRIOS
I. EMUNCTÓRIO HEPÁTICO
1) A FUNÇÃO BILIAR
• Na sua função digestiva, o fígado está inteiramente ligado à digestão, uma vez que
os sais biliares reforçam a actividade diastásica do suco pancreático, a emulsão e
absorção dos lípidos, a excitação da motricidade intestinal, a acção antipútrida e
antifermentescível.
• O papel excretor do fígado é igualmente importante e demonstrado por experiências
clínicas e experimentais.
- A secreção biliar do fígado, é contínua (quando não ocorre digestão,
acumula-se na vesícula biliar).
- A secreção biliar existe durante a vida fetal (meconium).
- Durante o jejum (sem trabalho digestivo).
2) FÍGADO E NUTRIÇÃO
Nota:
1. Uma sobrecarga glicérica sobrecarrega o fígado que satura a cerca de 12% do seu
peso. Nesta fase, o fígado está esgotado = hiperglicémia transitória (ver glicosúria).
Na realidade, o rim não excreta glicose, até que a sua taxa no sangue não
ultrapasse 1,80 g/l.
O fígado pode ser considerado, igualmente, como um reservatório de prótidos que irá
libertando, conforme as necessidades:
a) Síntese da maioria das proteínas plasmáticas, entre as quais o fibrinogénio e
a albumina.
b) Mantém o nível de aminoácidos constante no sangue.
Os aminoácidos
a) Os aminoácidos são fixados pelo fígado e, menos intensamente, pelos
músculos e rins.
b) O fígado liberta aminoácidos para manter o seu nível constante, por
exemplo, durante a inacção.
c) O fígado transforma os aminoácidos que fixou, em glucose. Os não-
glucoformadores degradam-se em corpos cetónicos.
d) O fígado pode fazer a síntese de certos aminoácidos a partir dos glícidos,
passando pela etapa do ácido pirúvico.
O fígado e as nucleoproteínas
As nucleoproteínas são, no final, degradadas e assimiladas sob a forma de nucleósidos,
pelo fígado, via capilares da veia porta. As bases púricas (guaranina e adenina) dão
origem, após várias transformações, ao ácido úrico.
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Nota: A expulsão pelas vias biliares (icterícia, cálculos,...) pode ser devida à expulsão
de substâncias irritantes e de germes infecciosos.
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Nota:
1. A passagem de resíduos nocivos no sangue ocasiona cefaleias, cansaço,
problemas de carácter e outros sintomas gerais da fase pré-menstrual (a
fadiga é proporcional à eliminação emunctorial).
2. A alcalinidade protectora do plasma pode ser reduzida, se o estado
humoral é deficiente e originar assim, infecções (herpes, erisepela).
3. As adolescentes sofredoras antes da puberdade, melhoram nitidamente,
logo que as menstruações se estabelecem regularmente.
Da mesma forma, a menopausa provoca frequentemente, problemas devido
à paragem do emunctório uterino, mais do que à paragem da secreção
interna do ovário.
Tratamento: Supressão das causas dos problemas: jejum breve ou alimentação ligeira
e alimentos laxantes durante dois ou três dias.
Carton sublinha a inutilidade e o perigo dos tratamentos locais, cirúrgicos que entrava e
suprimem o papel deste emunctório, sem tratar a causa tóxica geral que provoca os
problemas metríticos.
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OS EMUNCTÓRIOS PATOLÓGICOS
- Epistase;
- Hemoptises;
- Hemorragias gástricas, intestinais;
- Hemorróidas.
TRATAMENTO
Uma derivação intestinal com rectificação da alimentação conduz à prova irrefutável
desta patogenia activando a cicatrização de feridas rebeldes e de fístulas incicatrizáveis.
A terapêutica sintomática é catastrófica.
Nós sabemos que as doenças exprimem reacções de defesa do organismo, que tenta
recuperar o seu equilíbrio, comprometido pelas agressões inerentes às condições de vida
habituais.
As sobrecargas humorais resultantes do catabolismo celular, potencializadas por
diversos resíduos tóxicos, químicos, alimentares e até medicamentosos, sobrecarregam
os emunctórios, daí as fases de defesa:
- Da vitalidade do doente;
- Da natureza dos problemas;
- Das agressões que sofrem, quer sejam “terapêuticos”, ecossistémicas ou relacionais
(socio-profissionais).
Por outro lado, a programação do processo de defesa é relativamente estável nas suas
fases de arranque. Lembremos que os diferentes graus de patologia podem ser
reagrupados em cinco níveis de defesa:
1. Os emunctórios primários;
2. Os emunctórios secundários;
3. Os emunctórios patológicos;
4. Os suplentes dos emunctórios primários;
5. A fase das intervenções externas em urgência.
OS EMUNCTÓRIOS ARTIFICIAIS
- Cáusticos;
- Sedenhos;
- Moxas;
- Grande vesicatório;
- Abcesso de fixação de Fochier;
- Sangrias.
DEITAR CEDO
É absolutamente necessário deitar-se por volta das dez horas, de outro modo o
organismo não poderá eliminar as suas toxinas e recuperar as suas forças. Para
retomar a vitalidade normal, deve-se repousar durante o dia.
REPOUSAR FREQUENTEMENTE
Evitar a sobrecarga física e a excitação intelectual. Reduzir as actividades e ganhar
algum tempo livre. Trabalhar mais devagar e menos nervosamente. Não
desperdiçar energias em coisas fúteis ou em disputas vãs.
EVACUAR DIARIAMENTE
A obstipação envenena todo o corpo. Contra a obstipação tomar uma tisana para os
intestinos à noite. A utilização da tisana é temporária. Os frutos e os legumes crus
regularizam os intestinos.
RESPIRAR AR PURO
O ar das cidades é poluído, pelo que se deve procurar a natureza para oxigenar o
organismo. Procurar viver em espaços amplos e abertos e não na atmosfera viciada
dos escritórios, ateliers e casas. Respirar amplamente, abrir as janelas, fazer
exercícios de respiração profunda.
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OS TRÊS CONCEITOS
DA NATUROLOGIA
- O Vitalismo
- O Humorismo
- O Causalismo
O VITALISMO
Existe, no organismo vivo, uma força vital inteligente que tende sempre para a saúde e
contra todos os acasos da existência. Vejamos alguns exemplos:
3. Estamos a jantar com uns amigos, comemos demasiado e não fazemos a digestão.
Neste momento, produz-se um aumento de fermentações e de putrefacções no tubo
digestivo, com a libertação massiva de venenos, que podem envenenar o organismo.
A Inteligência Somática, inteligência de todas as células não aceita este
envenenamento e vai fazer tudo para o evitar. Ela vai desencadear vómitos e
diarreias para eliminar a massa em fermentação e em putrefacção. Deste modo, a
vida será protegida do envenenamento.
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5. Autólise : Quando por um acaso da vida, alguém é obrigado a não comer durante
vários dias, o que acontece? O organismo “não pode viver mais que alguns minutos
sem alimento”; as células vivas do organismo alimentam-se constantemente. Ora,
apesar desta ausência de alimento, o indivíduo vive, enquanto que deveria morrer
inevitavelmente. Que se passa então? A Força Vital Conservadora entra em acção,
desencadeando no organismo, um processo extraordinário: a autofagia ou
autodigestão ou ainda autólise de alguns tecidos para alimentar outros. Assim vão
ser autolisados primeiro, os tecidos gordos e os tecidos patológicos (fibromas,
quistos, partes esclerosadas ou doentes e furúnculos) e em segundo lugar, os tecidos
do fígado, do baço e do rim. Mas, mesmo após três semanas de jejum, nem o
coração, nem o sistema nervoso, nem as glândulas endócrinas terão sofrido autólise.
A autólise efectua-se na razão inversa à importância dos tecidos; quanto mais um
tecido é vital ao prolongamento da vida, menos esse tecido é autodigerido e vice-
versa.
Isto revela que a autólise é dirigida por uma inteligência fantástica. O tecido gordo vai
ser autolisado em ácidos gordos e glicerol e o tecido muscular em aminoácidos. Uma
parte dos aminoácidos e do glicerol vão ser utilizados no fabrico de glucose. Nos
tecidos, as reservas de vitaminas vão ser libertadas. Assim, os tecidos vitais receberão
aminoácidos, ácidos gordos, glicerol, glucose e vitaminas e serão alimentados da
mesma forma como se o indivíduo se alimentasse normalmente.
Mais prodigioso ainda, é o facto de, como o tecido patológico é destruído, muitas lesões
serão assimiladas, muitas patologias irão desaparecer. Neste caso, ocorre a recuperação
de numerosas doenças, mesmo consideradas como incuráveis.
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Não temos dúvidas quanto à existência desta Força Vital Inteligente - o “Vitalismo” -
em todos os organismos vivos. Este é um dos conceitos fundamentais em Naturologia. E
o Naturôlogo tenta utilizar da melhor forma esta Força Vital Inteligente e aumentar no
organismo, através de um modo de vida saudável, exercícios bem doseados, uma
alimentação bem equilibrada, o mais natural possível, um equilíbrio emocional, etc. Ele
tenta aumentar a quantidade de Força Vital disponível no seu paciente, dirigir e utilizar
ao máximo esta Força Vital Inteligente para a recuperação, para a cura.
O HUMORISMO
O humorismo é a ciência dos humores. O que são os humores? São o sangue, a linfa
circulante e os líquidos intra e extracelulares que constituem aproximadamente 70% do
nosso organismo. Desde o nosso nascimento, até à nossa morte, neles são lançados
resíduos da vida celular: ureia, ácido úrico, CO2, etc... aquilo a que chamamos os
catabolitos celulares, ou seja, os resíduos do catabolismo.
O anabolismo compreende a absorção dos alimentos, a digestão, a sua passagem no
sangue, a nutrição e a assimilação.
O catabolismo compreende a desassimilação e a eliminação: é a segunda fase.
1. Os catabolitos celulares formam a primeira fonte de resíduos, uma fonte fixa, visto
que não se altera muito, qualquer que seja o tipo de vida do indivíduo.
2. Os venenos intestinais formam a segunda fonte. Durante a digestão, os resíduos
digestivos sofrem uma putrefacção e uma fermentação. Aí ocorre uma produção de
venenos intestinais: ácido sulfúrico, ácido láctico, álcool, sulfureto de hidrogénio,
etc..., quantidades razoáveis de venenos intestinais são produzidos desde o
nascimentos até à morte.
3. Os tóxicos exógenos. Como tudo isto não era suficiente, o homem resolveu
introduzir na sua alimentação diária, inumeráveis aditivos de síntese.
- Pesticidas, fungicidas, etc,... utilizados na agricultura
- Corantes, pós para levedar, aromas e perfumes de síntese, emulsionantes, etc...
empregues na indústria alimentar.
Nota: O café com leite não destrói o cálcio, mas impede a sua boa absorção intestinal.
A mistura de café com leite, no meio ácido do estômago forma grumos insolúveis. São
os taninos do café que, precipitam a caseína do leite, sendo os responsáveis por este
resultado pouco satisfatório do ponto de vista nutricional. Independentemente da sua
indigestibilidade, estes grumos são rebeldes à acção do suco gástrico e apresentam o
inconveniente da não serem correctamente assimilados.
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Felizmente, face a estas três fontes tóxicas e toxínicas impregnando o organismo, este
dispõe de emunctórios especiais para eliminar os catabolitos celulares, os venenos
intestinais e os tóxicos exógenos:
Salienta-se ainda que existe uma porta de entrada para os alimentos, mas existe uma
porta de saída para os resíduos. Isto prova a primazia para a Vida, da função de
eliminação.
Apesar destes cinco pontos de saída, vivemos de um modo tal que não são sempre
suficientes, para eliminar a massa de catabolitos, venenos e tóxicos, verificando-se
então uma retenção, provocadora da doença em geral.
Para o Naturólogo:
Eliminação
Nós vimos que a produção de catabolitos é uma fonte relativamente estável, mesmo o
hipertiroidiano não produz um maior “empastamento” celular que um indivíduo normal.
Nós vimos que a produção de catabolitos é uma fonte relativamente estável, mesmo o
hipertiroidiano não produz um maior “empastamento” celular que um indivíduo normal.
Por outro lado, os venenos intestinais, em certas condições podem-se decuplicar e, nesse
caso, o fígado não consegue destruir totalmente estes venenos que passam no sangue e
ocorre o envenenamento humuro-celular. A Força Vital Inteligente vai expulsar estes
venenos pela pele e irão surgir diferentes dermatoses: acne, eczema, psoríase e outras;
às quais se junta por vezes, uma infecção por estafilococos ou estreptococos, como no
acne. O problema é proveniente do intestino.
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A SUPERALIMENTAÇÃO GLOBAL
É uma das causas do retardamento da digestão, geradora de fermento-putrescências, em
particular a sobrecarga em farináceos feculentos e corpos gordos (quer sejam biológicos
ou não).
Todo o excesso de pão, pastas, batatas e de matérias gordas é uma das causas
fundamentais da indigestão.
Evitar também o detestável hábito de “petiscar” entre as refeições. São necessárias três
refeições por dia e deixar ocorrer um tempo de repouso no tubo digestivo entre as
refeições, senão este esgota-se, visto que o trabalho da digestão é gigantesco. A digestão
necessita de vários litros de secreções digestivas. É um trabalho enorme para todo o
organismo:
- Para o coração que deverá enviar uma quantidade considerável de sangue para o
tubo digestivo.
- Para o sistema nervoso que deve coordenar a incrível complexidade das operações
enzimáticas.
O LANCHE
Uma das razões da proliferação dos pediatras é o conceito de lanche. A criança que
recebe três refeições contendo glícidos (de manhã, pão; almoço e jantar, pão cereais ou
batatas) não tem necessidade de uma quarta refeição de glícidos por volta das 16 horas.
Caso isso aconteça a digestão retarda-se e ocorrem dermatoses, catarros crónicos e
infecções variadas, tendo a sua origem no tubo digestivo.
Ao lanche uma criança deve ingerir fruta e um pouco de queijo branco, ou fruta e um
iogurte, ou fruta e um ovo cozido mal passado, ou seja, um fruto e uma proteína.
Um lanche hiperglúcico é ainda mais catastrófico, porque retira o apetite da criança para
o jantar. A criança deixará de ingerir alimentos essenciais como os ovos, o peixe ou a
carne, apenas petiscará quando muito, algumas guloseimas e ficará desde o almoço até à
manhã seguinte sem ingerir proteínas.
Assim, este conceito habitual de lanche é duplamente nocivo: conduz à sobrecarga
glucídica responsável por dermatoses, catarros e infecções, mas mais ainda, perturba o
crescimento por carência proteica na refeição da noite.
É preciso saber que estas misturas são indigestas, é preferível ingerir fruta (e tomate) e
iogurtes fora das refeições, visto que, às refeições, a fruta e o tomate permanecem no
estômago várias horas sem digestão, fermentam e provocam a fermentação do bolo
alimentar. Logo, só deverão ser ingeridos às refeições se a capacidade digestiva for
muito forte.
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A INDIGESTÃO CRÓNICA
O HUMORO-CELULAR
Este termo não é científico, mas é muito preciso na natureza. Este humoro-celular
devido às toxinas (venenos intestinais) ocorre quando a digestão se retarda sob a
influência dos três factores que já referimos (inibidores da digestão, alimentos
demasiado indigestos e superalimentação). Esta é a causa fundamental da maioria das
nossas doenças (dermatoses, catarros, infecção crónica) todas estas infecções crónicas
são recuperadas assim que se trata o tubo digestivo.
A doença surge quando geramos mais venenos intestinais do que o nosso fígado pode
destruir. A doença (desequilíbrio entre a produção e a eliminação) pode derivar também
da intoxicação exógena. Se abusarmos do chá, cola, cacau, tabaco e bebidas alcoólicas
irá ocorrer uma intoxicação exógena que vai também originar a doença. Este humoro-
celular não é devido aos venenos intestinais, mas sim à intoxicação exógena.
OS FACTORES DE ACIDIFICAÇÃO
♦ Soro de leite: iogurte, leite coalhado, kéfir, queijo branco pouco escorrido.
♦ Frutos pouco maduros (quanto menos maduro, mais ácido).
♦ Frutos ácidos.
♦ Pequenos frutos: groselhas, framboesas.
♦ Citrinos: limão, toranja, lima, laranja,...
♦ Certas variedades de maçãs, cerejas, ameixas, pêssegos.
♦ Excesso de frutos doces.
♦ Legumes ácidos: tomates, ruibarbo, azedas, agrião.
♦ Choucroute.
♦ Sumos de fruta, sumo de limão (no molho da salada!)
♦ Bebidas industrias açucaradas: limonada ou outros à base de cola.
♦ Mel
♦ Vinagre.
♦ Batata
♦ Legumes verdes crus ou cozidos: saladas, feijão verde, couve, alface etc.
♦ Legumes coloridos: cenouras, beterrabas,... excepto o tomate.
♦ Milho (grão ou farinha).
♦ Leite (líquido ou pó), natas.
♦ Bananas
♦ Amêndoas, nozes do Brasil
♦ Castanhas
♦ Frutos secos (moderadamente e excepto o alperce).
♦ Águas minerais alcalinas
♦ Bebidas com puré de amêndoa.
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ESTADO GERAL
Falta de energia – sensação constante de fadiga – perca de tónus físico e psíquico –
diminuição da actividade – aparecimento prematuro da fadiga – dificuldade em
recuperar após um esforço – sensação de dor nos membros – desfalecimento frequente –
enfraquecimento energético súbito após o consumo de alimentos ácidos. Diminuição da
temperatura corporal – sensação de frio interior intenso e profundo – frigidez. Perca de
peso específica por degradação cálcica dos ossos. Tendência para infecções por
diminuição das defesas orgânicas.
ESTADO PSÍQUICO
Perca de vivacidade, do entusiasmo e da alegria de viver – tristeza – ideias negras –
tendências depressivas – irritabilidade – sensibilidade nervosa extrema – nervosismo –
agitação estéril – hiperemotividade – sensibilidade e contracções nervosas
(estremecimentos) aos ruídos agudos.
CABEÇA
Grande palidez (devido à contracção dos capilares) – dores de cabeça – olhos
lacrimejantes e sensíveis – conjuntivite – keratite – blefarite.
BOCA
Saliva ácida – dentes descamados – gengivas inflamadas e sensíveis – aftas – fissuras
nos cantos dos lábios – irritação das amígdalas e da faringe que leva a infecções
reincidentes das mucosas.
DENTES
Dentes sensíveis e embotados quando há consumo de alimentos frios, quentes ou
ácidos. Cáries dentárias – fissuras e esboroamento dos dentes – nevralgias dentárias. Os
ácidos agridem os dentes pelo exterior (pelos alimentos ácidos e a saliva ácida) e pelo
interior (sangue ácido).
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ESTÔMAGO
Acidez estomacal – arrotos ácidos – espasmos e dores estomacais – gastrites – úlceras...
INTESTINOS
Emissões intestinais libertadores de ácidos – ardores rectais – predisposição para
inflamação das fezes por esgotamento hepático.
RINS E BEXIGA
Urina ácida – irritações e ardores na bexiga e uretra – poliúria por imitação renal –
cálculos renais e vesicais.
VIAS RESPIRATÓRIAS
“Gota no nariz”, extrema sensibilidade das vias respiratórias ao frio – constipações e
bronquites frequentes – sinusite – anginas – hipertrofia das amígdalas – adenóides –
tendência alérgica – tosse e raspagem da garganta por irritação.
PELE
Suor ácido – pele seca – pele vermelha e irritada nas regiões de forte sudação (nas
dobras dos membros, ao nível da cintura, por baixo da bracelete do relógio, ou sob os
anéis que enegrecem) ou em redor dos orifícios do corpo (olhos, boca, ânus, vulva).
Fissuras e gretas entre os dedos e à volta das unhas. Micoses – urticária – prurido –
borbulhas – eczemas diversos.
UNHAS
As unhas enfraquecem-se, dobram-se e partem-se facilmente. Estrias nas unhas.
Manchas brancas nas unhas.
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OS PILARES DA SAÚDE
AS RAÍZES DA DOENÇA
ENERGIA
PSIQUISMO
NUTRIÇÃO
FÍSICO
HEREDITARIEDADE
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A ÁRVORE DA TOXEMIA
(As folhas representam os sintomas das doenças)
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“O homem evolui como uma árvore em que todos os anos, nasce um novo anel. Este
obtém energia a partir do intestino no qual a flora bacteriana (rizoma) juntamente com
os sucos digestivos, prepara os metabolitos nutritivos. Durante o crescimento, ele sofre
doenças, a acção das vacinas, etc., ao nível somático e, a influência do seu meio
psíquico, estando tudo rodeado pela atmosfera cósmica envolvente. Todas as
perturbações ficam marcadas e memorizadas na sua estrutura”.
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A ÁRVORE DA DOENÇA
TOXEMIA
ENERVAÇÃO
FALTA
DE
APETITE
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ENERVAÇÃO – INTOXICAÇÃO
“IRRITAÇÃO”
- Febre
“INFLAMAÇÃO” - Diarreia, obstipação
- Amigdalite, apendicite - Acne
- Hemorróidas, varizes - Constipação, bronquite
- Hérnia - Timidez
- Asma
“ULCERAÇÃO”
- Úlcera, colite, gastrite
“ENDURECIMENTO” - Eczema
- Reumatismo, artritismo - Anginas
- Esclerose - Alucinações
- H.T.A.
- Psoríase
“TUMEFACÇÃO
“CANCERIZAÇÃO” “
- Cancro, leucemia - Tumor, quisto
- Diabetes - Obesidade
- Tuberculose - Fibroma, pólipo
- Anemia - Cirrose
- Loucura
Doenças Afecções
infecciosas ginecológicas Doenças
Doenças respiratórias
digestivas
Doenças Doenças
oftálmicas neuro- Doenças
O. R. L. psiquiátricas endócrinas
Doenças
Doenças Doenças genito-
reumatismais cardio- urinárias
Doenças
vasculares da pele
desapareceria imediatamente”.
Arrogância Abusos
Ressentimento Sensualidade
Rigidez física e Alcoolismo
mental Tabagismo
Indiferença
Meio ambiente
Falta de
confiança em
si próprio Atavismo Danos no solo, ar e
Falsa educação água...
Hereditariedade
Causalidades
Ignorância e transgressão metafísicas
das leis naturais
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STRESS
AMBIENTE – HÁBITOS DE VIDA
TENSÃO
FÍSICA – MENTAL – EMOCIONAL – AMBIENTAL
ENERVAÇÃO
RETENÇÃO DE RESÍDUOS
TOXÉMIA
REACÇÕES DOENTIAS
CRISES AGUDAS
CONDIÇÕES CRÓNICAS E DEGENERATIVAS
A FILOSOFIA DA
NATUROLOGIA
A FILOSOFIA DA NATUROLOGIA
A SAÚDE
A saúde é a vibração normal e harmoniosa dos elementos e forças que constituem a
entidade humana no plano físico, mental e moral da existência, em conformidade com o
princípio construtivo da natureza aplicado à vida individual.
A DOENÇA
A doença é uma vibração anormal dos elementos e das forças que constituem a entidade
humana num ou em vários planos da existência, em conformidade com o princípio
destrutivo da natureza aplicado à vida individual.
Estes estados são idênticos à doença, uma vez que tendem a reduzir, a bloquear ou a
inibir as funções normais (vibrações harmoniosas) das células do corpo e porque
originam e favorecem a destruição dos tecidos vivos.
AS DOENÇAS AGUDAS
O que correntemente se designa por doença aguda, representa na realidade, o resultado
dos esforços da natureza para eliminar do organismo, resíduos, substâncias patológicas
e venenos, e para reparar a destruição dos tecidos vivos, ou seja, cada doença aguda é o
resultado do esforço de desintoxicação e de recuperação da natureza. A verdadeira
doença é uma vitalidade reduzida, uma composição anormal de líquidos vitais e uma
acumulação de resíduos e de “venenos”.
MÉTODOS DE TRATAMENTO
As Terapêuticas Naturais consideram o tratamento como um reajustamento do
organismo humano às funções e condições normais, a partir de funções e condições
anormais.
Livro de Naturologia Ciência e Vida – Dr. João Novaes – Tercena – Portugal
Drogas e cirurgias – As drogas tóxicas, as cirurgias feitas sem critério, não estão em
conformidade com os princípios construtivos da natureza porque:
- Suprimem as doenças agudas ou as crises que podem, nalguns casos, representar
os esforços purificadores e curativos da natureza.
- São nocivos e destrutivos para a vida humana.
- Podem ser substituídos pela obediência às leis da natureza e esforço pessoal,
com a ajuda de si mesmo.
CONCEPÇÃO DE VIDA
Quando consideramos a causa e a natureza da doença, devemos começar pelo início, ou
seja, pela própria vida, visto que os processos de saúde, doença e de recuperação são
manifestações variadas daquilo a que chamamos vida, vitalidade, elementos vitais, etc.
Quando nos esforçarmos por sondar o mistério da vida, apercebemo-nos que nos
debruçamos sobre um problema que nenhum espírito humano é capaz de resolver ou
explicar. Só podemos estudar e compreender ainda através das suas manifestações e não
na sua origem e na sua essência real.
Existem dois conceitos dominantes, mas largamente divergentes, no que diz respeito à
natureza da vida ou Força Vital: o conceito Materialista e o conceito Vitalista.
- O conceito Vitalista, por outro lado, considera a vida ou a força vital como sendo a
principal de todas as forças e proveniente da grande Força Central Toda- Poderosa.
Esta força que preenche, renova e anima todo o Universo da criação é a expressão da
Vontade Divina que movimenta turbilhões no éter, como os electrões e os iões, que são
formas positivas e negativas de electricidade. A electricidade é uma forma de energia. É
como energia inteligente, senão não se poderia deslocar com a mesma precisão
maravilhosa, nos electrões dos átomos, nos sóis e planetas do universo sideral. Esta
energia inteligente só pode ter uma origem: a Vontade e a Inteligência do Criador, o
“Grande Sol Central do Universo”.
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É por isso que a matéria bruta em vez de ser a fonte da vida e de todos os fenómenos
mentais e espirituais complexos, não é mais do que a expressão da Força da Vida, sendo
ela mesma uma manifestação da Grande Inteligência Criadora, a que alguns chamam
“Deus”, outros, a Natureza, Brahma, o Grande Espírito, etc., consoante a melhor
compreensão de cada um.
Nesta inteligência suprema está o Poder supremo que impregna cada átomo, cada
molécula e cada célula do corpo e que é o verdadeiro recuperador, a “vis medicatrix
natural” que se esforça sempre por reparar, recuperar e restabelecer o indivíduo
perfeito. Tudo o que os médicos podem fazer é suprimir os obstáculos e estabelecer as
condições normais quer no doente, quer à sua volta, de modo a que o “recuperador”
interno possa desempenhar o seu papel, trabalhando em harmonia com a natureza.
CONCEPÇÃO DA DOENÇA
A ciência médica ortodoxa atribui a doença a causas acidentais: uma infecção surge por
acaso, sob o efeito de bactérias, de gemes ou de parasitas, devido a correntes de ar, a
resfriamentos, pés molhados, etc.
O crente atribui frequentemente a doença e outras atribulações à sentença arbitrária de
uma insondável providência.
A Naturologia apresenta uma concepção mais racional da doença, da sua causa e do seu
objectivo, sabendo que a doença se produz pela violação das leis da natureza, que é
correctiva no seu princípio e, que só pode ser ultrapassada pela obediência às leis
naturais. Nenhum sofrimento, doença ou infelicidade pode ocorrer, se a lei natural não
for transgredida por alguém, em qualquer parte.
A lei pode ser transgredida por ignorância, indiferença ou por teimosia, mas os efeitos
serão sempre proporcionais às causas. Esta concepção transfere para cada um de nós, a
responsabilidade das nossas doenças.
A ciência da vida e da recuperação natural mostra claramente que, aquilo a que
chamamos doença constitui, antes de mais, o esforço da natureza para eliminar
substâncias patogénicas e para restabelecer as funções normais do corpo e que não
devemos reprimir ou suprimir, o processo da doença, mas sim, cooperar com ele. É esse
o único meio de prevenção da doença e a única cura. A lei fundamental da recuperação,
a lei da acção e da reacção e a lei das crises, tais como a Naturologia as revela, indicam
que não existe nenhuma arbitrariedade acidental nos processos da saúde, da doença e da
recuperação. Cada alteração está em harmonia ou em desacordo com as leis da
existência e apenas por uma submissão total a estas leis, podem atingir e manter uma
saúde física perfeita.
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LONGEVIDADE
passado, que o melhor, que a maior parte dos adultos pode fazer, é um trabalho de
“reparação” para atingir um estado razoável de saúde tentando atingir a plena duração
da vida, concedida pela natureza.
Uma vitalidade reduzida – primeiro grau da doença – significa uma vibração reduzida,
mais lenta, mais grosseira e, em casos de reduzida resistência, conduz à acumulação de
substâncias patogénicas, venenos, produtos infecciosos, germes e parasitas. É o que
designamos por “estado negativo”. Mas em caso de vibração vigorosa, boa vitalidade,
imunidade natural ou de poder recuperador, estamos perante um “estado positivo”.
Quanto mais intensa é a acção da força vital, mais rápidas e vigorosas são as actividades
vibratórias dos átomos e moléculas das células, órgãos e tecidos do organismo. Quanto
mais rápida e vigorosa for a actividade vibratória, mais poderosamente se repudia e
expulsa as substâncias patogénicas, venenos e germes de doenças que tentam denegrir o
corpo e destruir o organismo.
A doença ou a saúde, afinal reside na célula que apesar de ser apenas microscópica , é
um ser vivo independente que come, bebe e morre, tudo como a grande célula, o
homem. Se a célula individual se porta bem, o homem, a célula complexa também se
porta bem e vice-versa.
Disto, resulta claramente, que em todas as considerações sobre os processos de saúde,
de doença e de recuperação, devemo-nos ocupar em primeiro lugar da célula individual.
A actividade vibratória da célula pode ser reduzida pelo declínio da vitalidade,
conduzido de forma natural pelo avanço da idade, ou de forma artificial por um modo
de vida erróneo, por atitudes mentais e emotivas erróneas, por sobrecarga, estímulos
artificiais e pelo enfraquecimento de natureza e causas variadas.
Por outro lado, pode haver obstrução do afluxo da força vital nas células e a sua
actividade vibratória pode ser reduzida por acumulação de resíduos e de substâncias
patogénicas nos tecidos, nos vasos sanguíneos e nas vias nervosas do corpo, como o pó
que se acumula dentro do relógio e se opõe ao funcionamento anormal deste e à
vibração das cremalheiras e do pêndulo.
É evidente que os estados “negativos” podem ser produzidos por uma hipersensibilidade
do organismo físico, entupindo-se de resíduos e de substâncias patogénicas que se
opõem ao afluxo e à distribuição de força vital. Parece que em tais casos, os métodos
Naturológicos de tratamento eliminativo como: regime de alimentos puros, hidroterapia,
massagens, osteopatia, Naturológica, electroterapia, movimentos correctivos são
métodos inestimáveis para eliminar essas obstruções e para favorecer o afluxo e a livre
circulação de correntes eléctricas e magnéticas vitais.
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O segundo grau de doença foi anteriormente definido como sendo “uma composição
anormal do sangue e da linfa”. O organismo humano é constituído por um certo número
de elementos, em proporções bem definidas, tendo até agora sido descobertas pela
química, catorze substâncias em quantidades apreciáveis e estabelecidas as suas funções
na economia humana. Estes catorze elementos devem estar presentes nas proporções
correctas para realizar uma textura, estrutura e um funcionamento normais das partes e
órgãos constituintes do corpo.
As células e os órgãos recebem o alimento pelo sangue e pelas correntes linfáticas, o
que implica que estes líquidos devam conter todos os elementos necessários aos órgãos,
em quantidades correctas, o que depende do carácter e das combinações alimentares.
Cada doença que surge no organismo humano a partir de causas internas é
acompanhada de uma deficiência do sangue e dos tecidos em importantes elementos
minerais (sais minerais).
É incontestável que a maioria destas doenças são causadas por um regime
desequilibrado, por um envenenamento a partir de alimentos ou de bebidas. Más
combinações alimentares geram, por um lado, uma sobrecarga em resíduos e em
substâncias patogénicas no sistema e, por outro lado, não fornecem os elementos
minerais positivos (sais minerais) de que depende a eliminação de resíduos e de venenos
orgânicos.
É por isso que o problema do Naturólogo no tratamento através da alimentação natural é
saber como restaurar e manter a positividade do sangue e do organismo por inteiro,
fornecendo pela alimentação, pela bebida e por medicamentos uma quantidade
abundante de sais minerais positivos sob a forma orgânica.
Mais nocivos, mais perigosos e mais difíceis de eliminar que os diferentes tipos de
venenos orgânicos (ou seja, os que surgem no organismo) são os venenos
medicamentosos, sobretudo se são administrados sob a forma mineral.
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A UNIDADE DA DOENÇA
IMUNIDADE NATURAL
No que diz respeito aos germes, bactérias, parasitas, febres, inflamações, etc. a ciência
médica moderna está baseada na teoria microbiana da doença e do tratamento. Desde
que o microscópio revelou a presença de certos microrganismos, aparentemente dotados
de uma actividade inteiramente perniciosa, pretende-se que as bactérias sejam a
primeira causa da maioria das doenças.
A Naturologia tem um ponto de vista diferente sobre esta questão. Os germes não
podem ser a causa da doença, uma vez que existem germes nos corpos sãos. A
verdadeira causa deverá ser outra.
A Naturologia defende que são os resíduos e as substâncias patogénicas existentes no
organismo, que oferecem aos microrganismos da doença, a oportunidade de se
desenvolverem e de se multiplicarem. Os microrganismos não são mais do que
manifestações secundárias da doença e as bactérias e parasitas só vivem, proliferam e se
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AS LEIS DA CURA
A Naturologia não se afasta das leis fundamentais da cura. A alopatia considera as
doenças agudas como sendo nocivas e destrutivas da saúde e da vida, devendo ser
curadas, ou por outros termos, suprimidas por drogas ou pelo bisturi. No entanto, a
Naturologia considera que estas auto-limpezas vigorosas são benéficas e necessárias
enquanto as pessoas continuarem a desprezar as leis naturais. Regra geral, um doente
crónico que adopta um tratamento natural, irá sentir nas primeiras semanas, ligeiras
melhoras. Entre a quinta e a sétima semana, instala-se um período de actividade
eliminadora aguda, podendo revelar-se sob a forma de febres, erupções cutâneas,
diarreias, abcessos, inflamações, constipações, ou ainda outras formas agudas pelas
quais a natureza se esforça por eliminar do corpo, as substâncias patogénicas
acumuladas.
A doença aguda age sobre o organismo como uma trovoada, sobre o ar de um dia
sufocante de Verão. Desembaraça o organismo de impurezas e de influências
destrutivas e restabelece as condições sãs e normais. Quando os produtos tóxicos são
eliminados do sangue e dos tecidos, sob a influência de um tratamento Naturológico
geral, os sintomas locais, encarregam-se de si mesmos e pouco importa que se
manifestem sob a forma de pústula ou de cancro, ou de simples constipações ou
tuberculose. “Cada doença aguda é o resultado dos esforços de saúde da natureza”.
Aquilo a que chamamos habitualmente crise, reacção aguda, ou doença aguda, é na
realidade, o esforço da natureza para restabelecer a saúde. Aplicadas à actividade física
do corpo, as leis da compensação podem-se exprimir do seguinte modo: “Cada agente
que afecta o organismo humano, produz dois efeitos: o primeiro é o aparente temporário
e o segundo é durável. O efeito secundário durável é sempre oposto ao efeito primário
transitório”.
Por exemplo: o efeito da água fria quando aplicada sobre a pele, é impelir o sangue para
a zona central do corpo, mas para compensar o deficit local, a natureza reage,
reenviando sangue em maior quantidade para a superfície, o que produz um aumento de
calor e uma melhor circulação superficial.
DOENÇAS CRÓNICAS
A velha escola de medicina define as doenças agudas como sendo as que têm uma
evolução breve, mais ou menos violenta e, as doenças crónicas como as que têm uma
evolução prolongada e com tendência para reincidir.
Do ponto de vista da Naturologia, o estado crónico representa um problema patológico
latente, constitucional, enquanto que a doença aguda representa o esforço da natureza
para rectificar as condições anormais e restabelecer as estruturas e funções normais.
Por exemplo: no caso de psoríase permanente ou reincidente, o médico da velha escola
considera que esta erupção cutânea é uma doença “crónica”, enquanto que o Naturólogo
vê uma tentativa das forças curativas da natureza para desembaraçar o sistema da sarna
interna latente, hereditária ou adquirida, que constitui a verdadeira doença crónica.
É evidente que as erupções externas não deveriam ser suprimidas por meio algum, mas
sim, o único tratamento verdadeiramente eficaz consiste em eliminar do organismo o
agente psórico interno latente. Depois de se conseguir isto, o “mal de pele” externo
desaparece.
Do ponto de vista da Naturologia, a doença crónica significa que o organismo está de tal
modo saturado em substâncias patogénicas que já não é capaz de eliminar esse
entupimento por um esforço de eliminação, vigoroso e agudo. É por isso que o estado
crónico representa o tipo lento e frio da doença, caracterizado por esforços fracos e
ineficazes para eliminar elementos patogénicos latentes e outros problemas do
organismo.
Estes esforços podem-se manifestar sob a forma de feridas abertas, erupções cutâneas,
descargas de catarro, etc., mas se tratarmos as doenças agudas em harmonia com as leis
da natureza, elas deixarão o corpo num estado mais puro e mais são. Com um
tratamento erróneo, como o da “velha escola”, a febre e a inflamação (método natural de
eliminação) são reprimidos por drogas, soros e antitoxinas em vez de se purificarem e
fortificarem as células e os tecidos; as partes afectadas são extraídas pelo bisturi do
cirurgião e a natureza perde a possibilidade de se desembaraçar dos elementos
patogénicos, permanecendo estes no organismo.
É esta a forma como surgem as piores formas de doenças crónicas que afligem
actualmente os povos civilizados.
Não existem doenças crónicas nas raças primitivas dos povos da Terra, tais como os
negros de África ou da Austrália, os esquimós do Árctico, assim como também não
existem entre os povos que não utilizam drogas. As diferentes formas de doenças de
natureza crónica são desconhecidas nas regiões onde os habitantes vivem em harmonia
com a natureza.
Se estudarmos o estado real das células, tecidos e órgãos do corpo na doença crónica, a
situação é mais fácil de compreender. O corpo humano é constituído por milhões de
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células de protoplasma vivo, cujo conjunto depende das partes que o constitui. No corpo
humano, tal como numa nação ou numa cidade, o bem-estar da comunidade inteira
depende do bem-estar dos seus membros individuais.
É nosso dever fornecer as condições mais favoráveis de existência às pequenas células
que constituem o organismo humano individual. Se agíssemos assim, não haveria
nenhuma possibilidade de doença.
O resultado seria uma “Imunidade Natural”. É esta a diferença vital entre a Naturologia
e o sistema alopático no que diz respeito à atitude em relação à doença.
O sistema alopático concentra todos os seus esforços no combate aso sintomas
patológicos, enquanto que a Naturologia procura criar as condições de saúde nos hábitos
e no meio vital do doente.
A Naturologia representa a única esperança para fornecer às células a alimentação
correcta, para conseguir uma recuperação, para a eliminação dos tecidos velhos e
construção de novos tecidos. Quanto maior for a transformação do regime alimentar
mais importantes e rápidas serão as alterações das células e tecidos.
Compressas frias e tratamentos de água fria, assim como massagens sistemáticas
completas são poderosos meios de eliminação. A osteopatia tem uma grande
importância: todas as deslocações, subluxações dos ossos e dos ligamentos devem ser
corrigidas. O tratamento osteopático ocupa-se das lesões da coluna vertebral e de outras
estruturas ósseas, suprimindo as pressões anormais sobre nervos e vasos sanguíneos e
estabelecendo um fluxo abundante de correntes nervosas e sanguíneas.
Quando por métodos naturais de vida e por tratamento Naturológico, os obstáculos
mórbidos forem suficientemente eliminados para fornecer e manter uma quantidade de
sangue normal, uma melhor enervação e influxos nervosos desbloqueados, quando as
lesões das estruturas ósseas forem corrigidas por um hábil ajustamento e quando, por
atitudes mentais correctas se conseguir um afluxo de vida agradável e abundante, então
as células e os tecidos do corpo serão capazes de estimular, por eles próprios, o esforço
de eliminação aguda e o organismo está preparado para efectuar uma desintoxicação.
Todos os catárticos e laxativos são venenos. É exactamente por isso que podem
produzir o seu particular efeito energético. Os tecidos e os órgãos com os quais
contactam reconhecem o seu carácter perigoso e tentam eliminá-los do sistema tão
rapidamente quanto possível. Com esta finalidade, as células secretoras e as membranas
do fígado e do tubo digestivo aumentam rapidamente as suas secreções e produzem
assim uma evacuação forçada. Esta purga energética pode aumentar artificialmente e
superficialmente a secreção biliar e acidentalmente limpar o tubo digestivo, mas o
esforço do organismo foi para eliminar o veneno de mercúrio.
As células do indivíduo não foram libertadas das suas impurezas. A acção é seguida por
uma reacção oposta e igual. A hiper-irritação temporária e a estimulação das
membranas sensíveis são seguidas de enfraquecimento e esgotamento que necessitam de
doses sempre maiores para vencer a atrofia sempre crescente. No decurso deste ciclo
vicioso, as transformações degenerativas aceleram-se.
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TEXTO Nº 1
A OBSTIPAÇÃO
A obstipação, segundo os números oficiais, em cada duas pessoas, atinge uma no
estado adulto. Estas taxas parecem excessivas, mas na realidade, a obstipação é um dos
motivos mais frequentes das consultas de gastrenterologia.
A obstipação caracteriza-se pela diminuição das fezes, ou antes, da sua frequência.
Existe obstipação quando o número de fezes evacuadas, por semana, é igual ou inferior
a três. Por outro lado, constata--se uma diminuição do peso das fezes (menos de 35 g
por dia) e uma diminuição do seu teor em água. A obstipação crónica é frequentemente
acompanhada de um ou vários dos seguintes sinais: dores na expulsão, hemorróidas,
sangramento, gases intestinais, edemas.
CAUSAS DA OBSTIPAÇÃO
FALTA DE ACTIVIDADE FÍSICA
O homem e a mulher modernos são cada vez menos solicitados pelo esforço muscular.
Praticamente não têm necessidade de andar, respiram com 1/3 dos seus pulmões e
praticamente não carregam pesos. Existem máquinas de uso doméstico e profissional
que tendem cada vez mais a neutralizar a dificuldade do nosso trabalho. Tudo o que
tende a libertar o homem do seu trabalho é iminentemente útil, a não ser que esta
libertação se torne uma caricatura monstruosa se a utilizarmos para viver de um modo
anti-natural, sem atenção às necessidades imperativas do corpo e da alma. A
insuficiência da actividade física conduz ao atraso dos movimentos respiratórios e
sobretudo, diminui a sua amplitude. Mais ainda, a musculatura abdominal atrofia-se por
não ser exercitada. O intestino é assim, privado destes dois factores que normalmente
lhe devem proporcionar uma respiração ampla e as contracções abdominais; terá de
fazer progredir o quimo e os resíduos completamente sozinho.
Por outro lado, a involução da cintura abdominal tem um outro inconveniente, uma vez
que priva os intestinos do seu suporte, resultando o enfraquecimento dos órgãos ou
ptose, do grego ptôsis que significa queda. Esta anomalia é frequente nas mulheres
atingidas pela obesidade, quando em seguida, seguem um regime de emagrecimento
sem precaução. Fazendo desaparecer as massas de gordura que sustém o seu abdómen
distendido; elas reúnem as condições para uma ptose. A precaução consiste em
substituir a gordura pela reconstituição da cintura abdominal. Neste caso, o regime de
emagrecimento deve ser progressivo e é indispensável restituir, paralelamente, os
músculos abdominais, através de uma ginástica apropriada.
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ERROS ALIMENTARES
“A maioria das pessoas, escreveu Jules Payot, estão doentes porque se alimentam com
contra-senso: estão num estado de desintoxicação permanente”.
E o Dr. Pauchet dizia: “Não esqueçam que 90% das doenças são causadas por uma
alimentação defeituosa (uso de excitantes, alcoolismo, tabagismo, superalimentação).
Os erros alimentares mais frequentes são: insuficiência de mastigação, taquifagia (acção
de comer depressa), excesso de alimento e, frequentemente, excesso de carne, pão
branco, farináceos e insuficiência de celulose.
A RETRACÇÃO
OS EFEITOS DA OBSTIPAÇÃO
O TRATAMENTO DA OBSTIPAÇÃO
A obstipação é um sintoma, mais que uma causa de doenças. Não devemos deixar esta
disfunção do intestino instalar-se e acentuar-se sem reagir. Embora seja muito
importante tratar as causas (fígado, estômago, nervos, glândulas endócrinas, etc.) que
podem estar na origem do problema de evacuação, é também importante tratar de
reduzir este problema afim de o impedir por reacção, de agravar o mal primário e de
perturbar perigosamente o organismo. Mas a grande regra a aplicar é a prudência e a
brandura: não violentar a natureza.
OS ERROS A EVITAR
TEXTO Nº 2
REUMATISMO – ARTRITE
O reumatismo é uma afecção caracterizada por “congestões” muito dolorosas que se
manifestam principalmente nas articulações. A dor tem grande mobilidade e passa de
uma articulação para outra. O reumatismo é uma afecção que atinge todas as classes da
sociedade e que conta com numerosas vítimas. É-lhe reconhecida uma causa dupla: a
predisposição do organismo e a influência do frio húmido.
Algumas das afecções reumatismais podem derivar de um abrandamento da nutrição e
da desassimilação. As células que compõem todos os órgãos são substituídas no meio,
por materiais especiais que o organismo elabora com os alimentos que ingerimos.
Esta combustão orgânica liberta resíduos, a maioria tóxicos, que são eliminados.
Quando esta eliminação ocorre muito lentamente, ou quando a oxidação é imperfeita, a
acumulação destes resíduos produz fermentos prejudiciais, venenos perigosos, que o
sangue transporta um pouco por todo o lado, formando depósitos nas articulações, nas
vísceras, nos nervos, nos músculos, etc.
TEXTO Nº 3
TEXTO Nº 4
A DIGESTÃO
O funcionamento do estômago exerce uma influência sobre o estado geral da saúde e
do carácter. O indivíduo que digere bem é alegre e de humor constante, enquanto que o
que digere mal é triste e melancólico.
O estômago mantém a vida, distribuindo os materiais que retira dos alimentos. Os males
do estômago repercutem-se em todo o organismo. Se falta o apetite, o doente não come,
fica pálido e emagrece; se o apetite existe, a pessoa dispõe-se a comer, mas uma dor de
estômago impede-o de se alimentar. O estado geral torna-se inquietante; os intestinos, o
fígado (Ver nº 5), os rins (Ver nº 10) são atingidos e o doente enfraquece.
TEXTO Nº 5
O FÍGADO
O fígado é uma enorme víscera que ocupa a parte superior direita do estômago. Está
separado por um sulco em lobo direito e lobo esquerdo.
O fígado exerce uma acção sobre a composição de sangue, a formação e destruição dos
glóbulos, sobretudo glóbulos vermelhos. A sua função especial é produzir açúcar. Pode-
se considerar que o fígado é composto por duas glândulas distintas que se penetram
reciprocamente: a glândula biliar que segrega bílis (aproximadamente 200 g/dia) e o
fígado glicogénico que produz açúcar, o qual é lançado nas veias. Esta função
glicogénica do fígado é regulada pelo sistema nervoso (Ver nº 8).
A bílis é lançada no intestino delgado pelo canal colédoco e actua na digestão intestinal
e na absorção, tanto na eliminação de elementos antigos, como na restauração de novos.
Os alimentos ingeridos são modificados pelo aparelho digestivo, resultando um suco
que vai alimentar o nosso organismo.
A inflamação do fígado é frequente e quase sempre acompanhada de um inflamação do
estômago e sobretudo de uma gastrite (Ver nº 4). Além das doenças digestivas
acompanhadas de dores, como é o caso da gastrite, o doente sente uma dor na região do
fígado, de opressão e batimentos cardíacos. Daí resulta a formação de elementos fétidos
que o sangue conduz para todo o organismo. A obstipação (Ver nº 1) e as dores de
cabeça (Ver nº 8) são frequentes.
Nas doenças do fígado, é indicada uma alimentação fácil de digerir para não cansar o
órgão. Por este motivo, deve-se beber leite desnatado e evitar as gorduras e os
condimentos. Comer frutos e legumes, sumo de rabanete negro e de dente-de-leão.
A formação de cálculos biliares na vesícula biliar exige a hospitalização e por vezes, a
operação.
Cada vez que a digestão é perturbada e que existem embaraços gástricos, o fígado fica
congestionado. O doente sente um peso na parte superior do abdómen, do lado direito,
uma dor surda que pode atingir o ombro; por vezes, ocorrem vómitos; a urina é
vermelha e contém bílis.
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TEXTO Nº 6
OS PERÍODOS MENSTRUAIS
Em cada mês, uma vesícula da superfície de um ovário amadurece e deixa sair um
óvulo. Este fenómeno é acompanhado por uma congestão sanguínea da matriz, em que a
mucosa interna se torna vermelha, turgescente, a tal ponto que deixa escapar pelos
capilares que sofreram ruptura, um corrimento sanguíneo, mais ou menos abundante,
variando em cada mulher.
É o que chamamos períodos menstruais que se sucedem em intervalos que variam entre
28 a 30 dias. Uma constituição débil ou má alimentação retardam o aparecimento da
primeira menstruação; por outro lado, uma boa higiene, uma boa alimentação tornam-na
precoce.
Frequentemente, os períodos menstruais são acompanhados de complicações, mesmo
nas mulheres com boa constituição, tais como peso nos rins, os seios e os órgãos muito
sensíveis; muitas vezes, neste período, as mulheres tornam-se irritáveis e caprichosas,
observam-se distúrbios digestivos e vasculares, ocorrem dores na região lombar ou na
bacia, sem que exista nenhuma lesão no útero. A duração dos períodos menstruais é
variável segundo a pessoa, mas em média, duram de 4 a 8 dias. Com o período
menstrual, coincide o desenvolvimento periódico de uma vesícula e, em seguida, de um
óvulo. Em caso de fecundação, não ocorrem os períodos menstruais durante toda a
gravidez nem durante o período de aleitamento. Se o período menstrual não tiver uma
duração idêntica à do mês anterior, ou surgir com um avanço ou atraso significativo, ou
mesmo se a quantidade ou cor de sangue não for o mesmo, a mulher deverá resolver
esta situação, mesmo que não sinta nenhuma dor.
Metrite: A metrite é a inflamação da matriz; pode-nos dizer que todas as mulheres terão
esta afecção ou já tiveram. A metrite é muito frequente e constitui a principal causa de
todos os sofrimentos que perturbam a existência da mulher.
Todas as vezes que uma mulher sente dores vagas, mal definidas e persistentes,
podemos afirmar, sem dúvida, que terá qualquer coisa do lado do útero.
Os abortos, a anemia, a falta de alimento ou de exercício, a deslocação ou a queda da
matriz, a vaginite são geralmente as causas da metrite. Os sintomas mais constantes são
as dores no baixo ventre, nos rins, nos flancos, nas virilhas prolongando-se até às
pernas. A obstipação (Ver nº 1) é frequente e ocorrem leucorreias ou percas amareladas.
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A pessoa torna-se irritável, excitada, apresenta uma tristeza sem causa, lágrimas, crises
de nervos, nevralgias, gastralgias, dores frequentemente intensas.
TEXTO Nº 6
A VAGINA
No seguimento das perturbações internas das menstruações, surgem frequentes
corrimentos externos.
TEXTO Nº 7
A BRONQUITE
A constipação: É a primeira e a mais ligeira “forma de bronquite”. Surge a seguir à
inflamação da traqueia que é provocada pelo frio, humidade e pelos germes.
Com efeito, o frio traz uma grande perturbação ao organismo. O sangue chega em
quantidades exageradas aos vasos e provoca a congestão da mucosa traqueal. Por vezes,
a inflamação atinge os brônquios e agrava-se. Uma simples constipação negligenciada
pode degenerar em bronquite e até em pneumonia.
Quando uma constipação não pode ser controlada, a inflamação atinge a mucosa dos
brônquios que se congestiona e segrega em abundância, um líquido espesso. O doente
sente dores, tem febre e a respiração é difícil. No início, a tosse é seca, penosa, fatigante
e ocorre na forma de ataques violentos; seguidamente a expectoração destaca-se
facilmente, torna-se muito abundante e a tosse é menos fatigante. A inflamação é menos
fatigante. A inflamação estende-se cada vez mais e a expectoração branca torna-se
amarela; é a bronquite aguda.
A bronquite crónica: Se uma tosse dura duas ou três semanas, e tanto aparece húmida
como seca, é porque a inflamação dos brônquios persiste e se tornou crónica.
Não se pode negligencias esta situação. É preciso agir rapidamente se se quer recuperar.
Se a bronquite crónica é negligenciada, a inflamação atingirá os pulmões e provocará
uma doença ainda mais grave, congestões pulmonares, asma, pneumonias, pleuresias
(Ver nº 12) e eventualmente, a tuberculose.
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TEXTO Nº 8
OS NERVOS
São conhecidas muitas doenças nervosas, sem que o sistema nervoso esteja alterado ou
sem que se possa descobrir a mínima lesão nos órgãos. Designam-se por neuroses.
Uma das causas pode residir na alteração do sangue, no mau funcionamento do tubo
digestivo (Ver nº 4) e do fígado (Ver nº 5). Os desgostos, o aborrecimento, o isolamento
moral estão muitas vezes na origem desta situação. O doente tem crises de nervos; todos
os sentidos estão perturbados. É preciso encontrar a causa e seguir o tratamento com
regularidade.
As necessidades de vida aumentam cada dia e obrigam-nos a um excesso de trabalho
que fatiga os músculos, o cérebro e enfraquece o organismo. O operário ou o
trabalhador é obrigado a trabalhar durante longos períodos de tempo, sem poder
repousar suficientemente. O empregado de escritório passa longas horas debruçado
sobre os papéis, é sujeito a preocupações contínuas, é negligenciada a sua alimentação
(Ver nº 4). Desta sobrecarga resulta o enfraquecimento dos nossos órgãos, sobretudo do
cérebro e da medula, a fadiga nervosa que, no conjunto, constitui a neurastenia que
todos os dias faz vítimas de todas as classes da sociedade.
O excesso de prazer, de serões (vigília), as excitações de toda a natureza, o sofrimento,
os suspiros provocam um grande dispêndio nervoso e conduzem igualmente à
neurastenia.
O homem activo torna-se mole, frouxo e fraco, perde a sua memória, o sono é agitado e,
ao acordar sente-se mais cansado que à noite; não tem apetite (Ver nº 3), o dispêndio de
energia intelectual e física não é reconstituída, os sistemas muscular e nervoso estão
enfraquecidos, o sangue encontra-se cada vez mais fraco (anemia). As digestões não são
normais, sente lufadas de calor com náuseas, a obstipação (Ver nº 1) é constante, as
pernas não seguram bem o corpo. Por vezes, o indivíduo sente deslumbramentos e
vertigens, sente que as forças lhe fogem, a face é pálida, apresenta-se magro; trata-se de
uma debilidade completa.
Por vezes sente dores na nuca, na cabeça, dores por baixo dos rins, um mau
funcionamento dos órgãos, na mulher (Ver nº 6), assim como hipertensão (Ver nº 11).
O seu espírito é atormentado por vários medos: a solidão, a multidão, os espaços vazios
ou fechados, os acidentes causam-lhe grande angústia, um grande temor, mas é
principalmente o medo das doenças que provoca o terror.
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TEXTO Nº 9
A PELE: ACNE
Doença de pele: As doenças de pele podem ser causadas, por um mau funcionamento
do tubo digestivo (Ver nº 4).
Se o estômago digere mal, se o fígado está doente (Ver nº 5), o produto da digestão será
alterado, assim como o sangue, resultando daí, um distúrbio geral na nutrição dos
nossos órgãos e da pele. A doença pode durar muito tempo e apenas ceder perante um
tratamento enérgico. As doenças de pele são caracterizadas por erupções, borbulhas,
pústulas, vermelhidão, que aparecem acompanhadas da sensação de prurido,
formigueiro e por vezes de dor.
Estas erupções são produzidas pelo amargor e os humores de que o sangue se
desembaraçou rejeitando-os pela pele. Quando o sangue está saturado de novo, estas
impurezas invadem a pele novamente. Todas estas manifestações nascem, vivem e
perpetuam-se de uma forma crónica.
TEXTO Nº 9 A
Existe ainda o eczema das pálpebras, dos lábios, das mãos e dos pés, etc. Devido a
irritações múltiplas nas mãos e nos pés existe frequentemente um espessamento da pele.
TEXTO Nº 10
RINS – BEXIGA
Urinas: A urina pode ser carregada ou abundante em graus diferentes conforme o
estado geral de saúde. Na albuminúria, a urina é fortemente espumosa e na diabetes de
açúcar, a urina contém açúcar.
A quantidade de urina emitida em 24 horas é variável de acordo com quantidade líquido
absorvido e o grau de transpiração. Proporcionalmente ao seu tamanho, as crianças
emitem mais urina que os adultos.
No estado de saúde, a urina é amarelada; nos diabéticos, nas doenças nervosas e em
caso de enxaqueca, a urina é incolor. Quando se tem febre, a urina é amarela
avermelhada ou castanha esverdeada. Nas doenças da bexiga, o seu odor é fétido,
amoniacal.
TEXTO Nº 11
O físico: As artérias devem permanecer maleáveis para assegurar uma boa circulação
do sangue. O seu endurecimento provoca o envelhecimento prematuro, a
arteriosclerose.
As artérias são canais muito espessos que recebem o sangue arterial e o transportam a
todo o corpo. Se a eliminação dos resíduos de ácido úrico é lenta (Ver nº 10), o que
acontece a partir de uma certa idade, variável com o indivíduo, as impurezas do sangue
acumulam-se nas artérias e acabam por obstrui-las. Preenchidas pelos resíduos
calcários, as artérias sofrem um endurecimento fibroso e o coração bombeia o sangue
com mais força, para que esta atinja as artérias mais longínquas.
Nesta situação, o coração não tem apenas de fazer o sangue chegar a todas as artérias,
mas também tem de vencer os obstáculos (resíduos e endurecimento das artérias). Para
tal, é preciso redobrar o esforço para cumprir a sua tarefa, e daí a pressão arterial
elevada.
É indispensável impedir a obstrução das artérias, combatendo-a energicamente,
sobretudo a partir de uma certa idade, senão pode sofrer-se consequências graves, tais
como: congestão, sufocação, hemorragia cerebral e arteriosclerose.
O psíquico: Os que têm uma mentalidade colérica (Ver nº 8) manifestam uma subida de
pressão cada vez que se irritam e se contrariam, geralmente a propósito de coisas
simples. Mais tarde, a pressão permanece alta e surgem problemas crónicos das artérias.
O hábito de se irritar sem parar, conduz à hipertensão crónica. É preciso evitar o sal e a
carne vermelha (porco fresco e vaca) e começar uma nova adaptação a uma
“descompressão mental”.
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TEXTO Nº 12
A ASMA
A asma é uma doença nervosa das vias respiratórias, caracterizada por crises nervosas
de opressão, provocadas pela convulsão dos músculos inspiradores da respiração e dos
músculos dos brônquios.
As paredes dos brônquios estão cobertas de mucosidades cuja secreção é devida à
respiração de poeiras. O nevoeiro pode provocar acessos de asma. O doente sente uma
enorme dificuldade em respirar. A opressão ocorre por acessos bruscos e geralmente de
noite.
De entre as numerosas causas de asma, encontra-se uma predisposição hereditária. Por
outro lado, os vapores, os odores, os fumos irritantes, as poeiras, os risos violentos, a
inflamação do fígado (Ver nº 5), as más digestões, o abuso do álcool, as emoções fortes,
os trabalhos intelectuais, também provocam esta afecção.
O clima, a temperatura, a humidade, a alimentação, todos estes factores desempenham
igualmente um papel na manifestação da asma, bem como o esforço.
Uma irritação da garganta, dores de cabeça, dores vagas são sinais precursores de um
ataque que virá geralmente de noite, quando o doente está deitado.
Abatido, muito pálido, o rosto e as pálpebras lívidas, os olhos congestionados, os lábios
violáceos, o asmático está sujeito a uma angústia, uma sensação de opressão no peito, a
respiração torna-se difícil e com pieira, o doente sente-se embaraçado e procura ar
fresco; procurando facilitar a respiração, senta-se na sua cama, o corpo dobrado em
dois, faz todos os esforços para respirar o ar que lhe falta e a angústia é extrema.
Faz-nos crer que a asfixia está próxima, as faces cobertas de suores, os lábios por vezes
violáceos. A crise pode durar 2 a 6 horas e pode terminar eventualmente por uma
expectoração compacta cinzenta, ligeiramente espumosa e ataques de tosse.
Finalmente, se forem tomadas medidas médicas adequadas, a respiração regulariza-se e
torna-se normal.
A história do tratamento da asma é interessante, uma vez que não existe um
medicamento sintético para esta doença.
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Libertação de mediadores
(histamina e outros)
Reacções do corpo
Fonte: Adaptação de “Diagnostic Methods to Demontrate IgE Antibodies: Skin Testing Techniques” por
W.T. Knicker e alii, Bulletin of the New York Academy of Medecine, sept. 1981.
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TEXTO Nº 13
OBESIDADE
A obesidade é caracterizada pela forma anormal de tecidos gordos que se acumulam em
todos os órgãos e principalmente sob a pele, no ventre, no pescoço e nas ancas.
O excesso de gordura destrói não somente as formas harmoniosas das mulheres e a
beleza das pessoas, como também altera a saúde. As substâncias gordurosas que
ingerimos são geralmente utilizadas para ajudar a respiração e produzir em nós, calor
animal. Quando a gordura não é completamente utilizada pelas necessidades do nosso
organismo, invade o coração (Ver nº 20), os rins (Ver nº 10), os músculos, os pulmões,
o fígado (Ver nº 5), os intestinos (Ver nº 1 e nº 4), o que comprime os órgãos e entrava
as funções do organismo: é por isso que as pessoas ficam ofegantes e facilmente
sufocam ao mínimo esforço. O movimento e a marcha tornam-se lentos pesados e
penosos; a fadiga surge facilmente.
As digestões tornam-se difíceis; após as refeições, o sono torna-se uma necessidade
impetuosa, a respiração é difícil, as noites são agitadas; o indivíduo está sujeito a
palpitações (Ver nº 20), a aneurismas (Ver nº 2). A asma (Ver nº 12) e a albuminúria
são também muito frequentes nos obesos.
Mas antes de atingir este estado de obesidade, que altera a saúde, a gordura persistente
destrói a graça das formas e o charme da juventude, os tecidos gordos invadem todas as
partes do corpo, fazendo desaparecer o traço inicial das linhas do corpo. A roupa não
fica bem, o ventre engrossa, o pescoço aterra sobre os ombros, a face parece soprada e
tem uma expressão apática, podemos dizer que desaparece toda a distinção.
As pessoas obesas sentem-se frequentemente incomodadas por observação a seu
respeito, em lugares públicos. Podem rejeitar a vida social para evitar a sensação de
desconforto emocional. No entanto, o emagrecimento antes de mais, proporciona prazer
e a queda da barreira para a conquista da realização e da aceitação de si mesmo.
“Como emagrecer”: A causa é uma vida secundária, uma alimentação muito abundante,
a inactividade física, mas é sobretudo um mau funcionamento do fígado (Ver nº 5),
numa nutrição insana. Nas mulheres, a causa é frequentemente a irregularidade dos
períodos menstruais (Ver nº 6) e a menopausa (Ver nº 18).
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TEXTO Nº 14
TEXTO Nº 15
AS AMÍGDALAS
As amígdalas são duas glândulas com forma de amêndoa que se encontram à entrada de
cada lado da garganta e fabricam um líquido muito escorregadio que facilita a passagem
dos alimentos sólidos.
Hipertrofia das amígdalas: As crianças que têm as amígdalas grossas mantêm a boca
aberta; à mínima corrente de ar ou frio nos pés, as amígdalas incham tornam-se
volumosas, tapam a garganta e dificultam a fala e a respiração.
As amígdalas apresentam-se vermelhas, inchadas, cobertas de pontos amarelos e
encontram-se aí grandes quantidades de mucosidades. A hipertrofia das amígdalas
predispõe à surdez.
As amígdalas mesmo hipertrofiadas ou degeneradas constituem uma preciosa barreira
para os germes de uma série de doenças e para as poeiras prejudiciais que se encontram
no ar inspirado. E é sem razão que se pratica frequentemente a sua ablação que
apresenta o grave inconveniente de deixar penetrar pela boca e pela laringe os micróbios
prejudiciais, podendo provocar graves doenças.
A inflamação das amígdalas é provocada pela poeira e pelos micróbios; basta combatê-
los desde o início para evitar uma hipertrofia das amígdalas e, mais tarde, uma operação
sangrenta. Para fazer desaparecer a inflamação deve-se gargarejar com bicarbonato de
sódio várias vezes ao dia.
TEXTO Nº 16
PARASITAS INTESTINAIS
Vermes intestinais: Os vermes intestinais são raros nos bebés que mamam e aparecem
geralmente aos três anos. Podemos reconhecer que uma pessoa tem vermes quando os
encontramos nas fezes.
Geralmente, os vermes são devidos à alimentação. Os vermes intestinais mais
frequentes nas crianças e nos adultos são os oxiúros. São provenientes de ovos
existentes nalguns alimentos e a sua evolução no intestino provoca diversos problemas.
Podem surgir náuseas, diarreia, o rosto está pálido e sente comichões no nariz. De noite,
surgem pesadelos e ranger dos dentes. Pode-se tornar anémica e emagrecer. Se os
vermes passam para o estômago, vão surgir vómitos e se subirem até à garganta
provocam uma tosse seca e incessante. Durante a noite, enquanto a pessoa está deitada,
os vermes aparecem no ânus onde provocam prurido comichões insuportáveis,
obrigando o indivíduo a se coçar.
A extremidade onde se encontra a cabeça está muito retraída; a cabeça possui quatro
ventosas à volta da boca. Distinguem-se dois tipos de bichos solitários: a bicha-solitária
que vive primeiro como parasita no intestino dos animais e depois no do homem. O
verme do porco tem a cabeça muito pequena e armada de ganchos que servem para se
fixar às paredes dos intestinos. As pessoas que soa atingidas pela bicha-solitária sofrem
problemas gástricos, cólicas e comichão no ânus. Reconhece-se a sua presença através
dos anéis eliminadas com as fezes.
Verme do porco: O ovo vive no intestino do porco onde o embrião se instala nos
músculos. Assim que o homem ingere carne crua ou ligeiramente cozinhada, o embrião
fixa a sua cabeça no intestino do homem pelos seus ganchos, os anéis vão crescendo e
produzem ovos. De seguida, os anéis destacam-se e são eliminados com as fezes.
Verme de vaca: O ovo vive na vaca como no porco. É por isso que devemos comer a
carne de vaca bem cozinhada.
É preciso expulsar a bicha-solitária, inteira com a cabeça, uma vez que seja qual for o
comprimento expulso, se a cabeça não for expulsa, o verme reproduz-se.
TEXTO Nº 17
FERIDAS
Feridas, cortes, inchaços: Ter sempre um unguento em casa para tratamento imediato.
Calos nos dedos dos pés: As calosidades são provocadas pela fricção do sapato no pé.
Os calos são provocados pelos sapatos mal ajustados dos pés.
TEXTO Nº 18
MENOPAUSA
TEXTO Nº 19
ÚLCERAS DO ESTÔMAGO
No seguimento de uma gastrite crónica, os folículos na vizinhança do piloro se forem
atingidos produz-se uma ulceração que, por extensão, pode abranger todo o contorno do
órgão.
A superfície mucosa fica inchada. A úlcera é causada pela hereditariedade, tensão
nervosa, ingestão de bebidas muito frescas ou alimentos muito quentes, especiarias e
ácidos.
A úlcera é uma doença séria mas que frequentemente se elimina se o tratamento é
apropriado e se seguir o regime indicado. O doente com úlcera sente dores horríveis no
cimo da cavidade epigástrica, que se podem prolongar até à cavidade dorsal. A dor
parece queimar e é lancinante. Os alimentos irritantes exasperam o doente e aumentam
o seu sofrimento; em seguida surgem os vómitos, que terminam com o sofrimento por
alguns instantes.
O duodeno, a parte do intestino que se liga ao estômago é frequentemente a zona de
ulceras, em cerca de 90% dos casos. Aqui é a zona das dores, duas horas após as
refeições. Se a úlcera se situa no piloro (o músculo que separa o estômago do intestino)
as dores começam meia hora após cada refeição. O ácido clorídrico do estômago, que é
sempre excessivo num caso de úlcera, continua a irritar e a manter a úlcera aberta. Daí,
o tratamento se constituir parcialmente de uma dieta. É uma dieta de alimentos que não
irritam o estômago, como é o caso do leite, sopa em creme, ovos, carne magra, batatas
em puré, doces em creme, sêmola bem cozida.
Os alimentos mais irritantes são: as especiarias, o pão (excepto se for torrado), os fritos
e os ácidos
TEXTO Nº 20
O CORAÇÃO
O coração está encarregado de enviar sangue para o organismo.
As afecções do fígado (Ver nº 5) ou dos rins (Ver nº 10) e os reumatismos articulares
(Ver nº 2) podem ser frequentemente as principais causas das doenças do coração. O
mau funcionamento do coração provoca opressão, palpitações, falta de fôlego,
congestão pulmonar e hidropisia. A respiração torna-se difícil, as pernas incham e as
urinas são raras.
Como podemos ver, as afecções do coração não constituem doenças propriamente ditas,
mas sim uma alteração no mecanismo do órgão e podem ser consideradas como uma
enfermidade que permite viver muito tempo, se se tiver o cuidado de evitar tudo o que a
pode agravar. O doente e os que o rodeiam não devem esquecer que o coração é o único
órgão que nunca repousa; bem regulado ou atingido por uma enfermidade, deve sempre
trabalhar. Por isso, devemos andar calmamente, evitar a fadiga e as emoções; as pessoas
que rodeiam o doente, devem evitar qualquer causa de irritabilidade.
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Angina de peito: É uma nevrose do coração, uma nevralgia cardíaca muito dolorosa,
aparecendo inesperadamente. Subitamente, ou no seguimento de uma emoção ou de
uma fadiga, o doente é atacado na região do coração por uma dor lancinante que se
irradia em diversas direcções; frequentemente, a dor atinge o braço esquerdo, a mão e os
últimos dedos, a pela da mão torna-se pálida. A dor é acompanhada por uma sensação
terrível de constrição; o doente tem a sensação que a vida se extingue e é incapaz de
fazer respirações profundas.
TEXTO Nº 21
DIABETES
A diabetes de açúcar é localizada no pâncreas, um órgão situado atrás do estômago. O
pâncreas contém os “Ilhéus de Langerhans” que produzem a insulina para digerir o
açúcar do organismo.
Quando envelhecem, estes “Ilhéus” destroem-se gradualmente produzindo menos
insulina. Então, todas as pessoas ao envelhecerem, estão sujeitas ao diabetes
(insuficiência de insulina natural) mas, controlando a ingestão de açúcar, a pessoa pode
viver a sua vida sem dificuldade e sem medicação. No entanto, em certos casos, os
“Ilhéus de Langerhans” destroem-se mais rapidamente e surge a diabetes; quando isto
acontece é necessário excluir completamente o açúcar da alimentação e receber insulina
animal (geralmente de vitela) através de injecções ou insulina vegetal, por via bucal
com tratamentos de ervas.
Esta doença é caracterizada pela presença persistente de açúcar na urina e pelo aumento
da secreção urinária; pode surgir um emagrecimento mais ou menos rápido.
No estado normal, o sangue contém uma fraquíssima quantidade de açúcar; na diabetes
o organismo perdeu a capacidade de queimar o açúcar e a sua proporção atinge os 3%.
A urina pode conter 200 g a 800 g por dia.
Esta emissão provoca uma sede persistente e obriga o doente a beber frequentemente.
A diabetes não controlada apresenta a longo termo diversos sintomas muito graves, por
exemplo, úlceras em todo o corpo e a cegueira, úlceras varicosas nas pernas e
impotência sexual.
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TEXTO Nº 22
ÚLCERAS VARICOSAS
São úlceras que surgem na parte debaixo da perna, constituem a complicação frequente
e, por assim dizer, fatal das varizes.
Com efeito, os tecidos que envolvem as varizes estando mal nutridos por um sangue
estagnante tornam-se fracos, formando-se feridas que supuram continuamente sem
cicatrizar, durante meses ou anos.
A obstipação (Ver nº 1), as fadigas (Ver nº 3), o frio, a necessidade de ter sempre as
pernas flectidas e a diabetes predispõem as varizes à ulceração. As úlceras varicosas
ocasionam grandes sofrimentos e, com a evolução têm tendência para inchar.
TEXTO Nº 23 E 24
Febre dos fenos: Para além das características da sinusite, a febre dos fenos provoca
comichões no nariz, espirros bastante frequentes, comichão nos olhos – onde a
conjuntivite está empolada e os olhos choram continuamente. Existe sempre uma
opressão e acessos de sufocação.
A sinusite é crónica devida particularmente à constipação ou a uma fraqueza hereditária
das vias respiratórias superiores.
A febre dos fenos é aguda, periódica devido às poeiras ou ao pólen das plantas da
Primavera e no Outono. É uma alergia, que caso não seja tratada, vai aumentando ano
após ano.
Nos dois casos, o tratamento é constituído por uma limpeza completa das vias
respiratórias.
OS FRUTOS E A FEBRE
É necessário reduzir a febre se ultrapassar um certo limite? E, qual é esse limite? É
correcto durante a febre ingerir abundantemente água e sumos de fruta?
Na maioria das publicações pode-se ler que é necessário evitar que a febre ultrapasse
40º ou 41º, temperatura a partir da qual o cérebro se pode alterar.
Utiliza-se água fria ou quente, medicamentos “naturais” para controlar a febre. Para
além disso, criou-se o hábito de prescrever sumos de fruta em abundância, “ricas em
vitamina C, anti-infecciosa”.
Ponderemos uma vez mais sobre cada uma destas práticas nefastas.
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Logo, para as crianças e para os adultos, nada de frutos, nem de sumo de frutos ácidos
durante os períodos febris, que são uma das características essenciais da crise aguda (ou
biogonia dinâmica).
A FIBROSE QUÍSTICA
• Doença genética
• Os testes para identificar os portadores
• A amniocentese
• Melhoramento dos tratamentos
• Antibióticos que agiriam sobre as pseudomonas, micróbio tenaz que se
encontra nas secreções destes doentes
• Enxertos pulmonares
ESTADOS INFECCIOSOS
Rebentos de pinheiro
Tomilho Mistura em partes iguais
Orégãos para 250 g
Canela
Hortelã-pimenta
Para uma criança: uma colher de café desta mistura para infusão.
Para um adolescente: duas colheres de café a repetir várias vezes ao dia. E continuar o
tratamento 48 horas depois da recuperação.
Podem-se juntar tisanas com acção hepática: dente-de-leão, boldo, cardo mariano.
Meia gota desta preparação por kg corporal, três vezes por dia num copo de água
quente.
Exemplo: Para uma criança de 20 kg, dão-se 10 gotas
Para uma pessoa de 80 kg, dão-se 40 gotas
Esta preparação é boa para todas as infecções respiratórias e urinárias, tais como cistite,
nefrite, colibacilose, etc.
Não se deve menosprezar a aromaterapia, visto que um erro numa vírgula na dosagem,
pode quase matar. É preciso que a preparação seja feita a 6% em álcool a 90º (94 ml de
álcool).
Podem existir pessoas que não suportam a aromaterapia, o que se traduz por arrotos
(eructação), ardor no estômago, etc...
Não se deve administrar o óleo essencial puro, só a 6% em 94 ml de álcool (de gotas em
água quente). Administrado puro poderia provocar fissuras anais, queimaduras na boca,
no esófago, ou nas mucosas estomacais e necroses hepáticas. O óleo essencial é
miscível em álcool e assim que se colocam algumas gotas desta preparação em água, o
líquido torna-se opalescente, devido ao facto de a preparação ser miscível. Se se colocar
o óleo essencial directamente na água, ela forma um sobrenadante que provoca graves
queimaduras.
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Timo 10 ml 3X
Fígado 10 ml a.a.*
Baço 10 ml
Medula óssea 10 ml 10 ml
Gânglios linfáticos 10 ml Q.S.P.*
Total de 50
3X quer dizer para preparar uma diluição de fígado em 3 decimal. Faz-se macerar o
fígado no álcool e faz-se um tintura-mãe. Uma tintura-mãe de plantas ou órgãos, faz-se
macerando a planta ou o órgão em álcool durante vários dias. Se colocarmos uma gota
desta tintura-mãe em 9 gotas de álcool, obtendo-se assim a 1ª decimal; se retirarmos
uma gota, desta nova diluição e a recolocarmos em 9 gotas de álcool, isto torna-se a 2ª
decimal ou 2X; se repetirmos o processo, com uma gota desta última diluição, teremos
obtido a 3ª decimal ou 3X. Será uma diluição de 1/1000 e é uma diluição estimulante.
a.a. - Quer dizer, tanto de uma como de outra. Então aqui, nesta preparação, 10 ml de
cada interveniente, o que dará um total de 50 ml.
Q.S.P. – Quer dizer, Quantidade Suficiente Para, por exemplo, neste caso, 50 ml. Para
uma criança de 20 kg, serão prescritas 10 gotas da preparação num pouco de água, ao
levantar.
Esta preparação estimula os órgãos e ajuda a lutar contra as infecções e pode ser
utilizada para ajudar um canceroso fatigado. Esta preparação é muito polivalente.
Qualquer fígado animal, em organoterapia terá esta acção de estimulação reticulo-
endotelial.
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1. REGULAR A ALIMENTAÇÃO
2. TERAPIA
FITOTERAPIA:
Uva-ursa
Urze
Buchu Mistura em partes iguais para 300 g
Orégãos (adulto) e 150 g (criança)
Tomilho
Para uma cistite, por exemplo: 3 vezes por dia, uma infusão de duas colheres de sopa
desta mistura. Também se podem juntar pinheiro e eucalipto.
A uva-ursa é um bom desinfectante das vias urinárias. Há quem afirme ter curado
blenorragias com esta planta.
Existe uma excelente planta exótica de Kava Kuava (Piper métisticum) em cápsulas.
Orégãos, tomilho e canela são os três melhores anti-infecciosos que podemos juntar a
todas as preparações. São muito poderosas se estiverem na forma de óleos essenciais.
AROMATERAPIA:
Óleo essencial de pinheiro 1 ml
Óleo essencial de sândalo 1 ml H.E.
Óleo essencial de niaouli 1 ml
a.a.
Óleo essencial de orégãos 1 ml
6%
Óleo essencial de tomilho 1 ml
Óleo essencial de canela 1 ml
Meia gota desta preparação por kg corporal em água quente. De manhã, ao almoço e à
noite, 15 minutos antes das refeições, visto que depois pode atrapalhar a digestão.
Em aromaterapia, chamo a atenção para um erro que tem passado despercebido, nos
pequenos manuais de aromaterapia e que é o seguinte: é preciso saber que nas plantas
ditas anti-diabéticas como a folha de mirtilo, o gerânio Robert, a lampsana comum, a
nogueira, a amoreira, etc... É a planta total que é anti-diabética. Por exemplo, escreve-se
que o óleo de essência do gerânio Robert é anti-diabético, o que não pode ser o caso,
porque o gerânio de Robert não tem óleo de essência, mas sim, o Pelargonium ou o
gerânio odorantissimum. Só que estes gerânios não são anti-diabéticos. O mesmo para a
cebola e para o eucalipto. A folha do eucalipto e o bolbo da cebola são hipoglicémicos,
fazem descer a taxa de glucose no sangue. Mas, os óleos de essências de cebola ou de
eucalipto não são hipoglicémicos, não existem em aromaterapia, óleos essenciais
hipoglicémicos.
Para as doenças das vias urinárias, pode-se melhorar a eficácia destes tratamentos
aconselhando pequenos semicúpios quentes, porque o calor é anti-infeccioso. O calor
aumenta o poder fagocítico dos glóbulos brancos e activa a secreção de anticorpos. Mais
ainda, os semicúpios são calmantes da dor e dos espasmos, pelo que devem ser
aconselhados uma ou duas vezes por dia.
Não esquecer que o café, o tabaco, a cola são poderosos irritantes das vias urinárias e,
sem causar directamente a infecção, ajudam a mantê-la.
TRATAMENTO
FITOTERAPIA:
Hortelã
Anis estrelado Mistura em partes iguais
Camomila 60 g
Alcaçuz Total 180 g
Consolda
Nos casos de inflamação, pode-se também utilizar sumos de couve acabada de espremer
e sumo de batata à razão de meio copo, durante as refeições, principalmente nas
gastrites e nas úlceras de estômago.
As inflamações intestinais tanto do cólon como do intestino delgado podem ser
acompanhadas tanto de diarreia, como de obstipação ou de trânsito normal. Mas é nos
casos em que as pessoas se queixam de dores e gases, ou seja, colite, que se deve
utilizar.
TRATAMENTO
FITOTERAPIA
Maravilha
Hipericão (Perfuratum) Mistura em partes
Orégãos iguais para 300 g
Tomilho ou 120 g
Canela
Uma a duas colheres de chá da mistura para infusão. Tomar 2 a 3 vezes por dia
(tanto faz ser frio, morno ou quente).
Com esta tisana pode-se gargarejar várias vezes ao dia. Substituindo esta tisana
podem-se utilizar cápsulas de pó micronizado.
Maravilha
a.a.
Hipericão (Hypericum perforatum)
Plantago - tanchagem
150 g para uma
cápsula
As cápsulas pesarão 450 mg cada, uma vez que possuem 150 mg de cada planta.
Dar uma a duas cápsulas no meio das três principais refeições do dia. Logo num total de
2 a 6 a cápsulas por dia.
• Nos casos de cárie dentária: Não abusar dos frutos que provoquem
desmineralização.
AS DOENÇAS VASCULARES
I. HIPERTENSÃO
A hipertensão encontra-se largamente difundida. O mais frequente é ser devida à
sobrecarga de proteínas ou de sódio. Nos países, em que praticamente não se utiliza o
sal de cozinha, a hipertensão praticamente não existe.
Porque motivo aumenta a pressão arterial, no organismo? Assim que o rim está
sobrecarregado de trabalho e que não elimina mais resíduos úricos de sódio, etc., a
tensão aumenta para obrigar o rim a fazer o seu trabalho. Se no início a tensão elevada
aparece como um mecanismo de defesa, ao fim de algum tempo, esta pressão muito
elevada causa a fadiga do coração e a dilatação do ventrículo esquerdo e com o tempo,
surge a fadiga cardíaca e a té mesmo a insuficiência cardíaca. Mais ainda, a pressão
elevada favorece a esclerose em placas.
Que fazer quando a tensão é muito elevada?
Vejamos o exemplo de um homem com idade à volta dos 50 anos, que deveria Ter uma
pressão de 12 ou 13 e cuja pressão é 17, 18, 19, 20 até 28.
1. ALIMENTAÇÃO
2. TRATAMENTO
FITOTERAPIA
As plantas hipotensivas são: pilriteiro, oliveira, canafrecha empregue também
como afrodisíaco e o visco, claramente hipotensivo. O visco é mais hipotensivo que
o pilriteiro.
Pilriteiro 50 g
Folhas de oliveira 50 g Mistura a.a.
Canafreha 50 g para 200 g
Visco 50 g
Duas a três colheres de café para uma infusão, várias vezes ao dia.
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ORGANOTERAPIA
Oferece os melhores resultados, mesmo em tensões muito elevadas
Vaso-pressina 30 CH
Aldosterona a.a.
Artéria
50 ml
frasco de 150 ml
Em aromaterapia, não há nada que faça descer a tensão arterial, mas sim para a fazer
subir, utilizando óleos de essências.
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II. HIPOTENSÃO
A hipotensão pode ser causada por um excesso de fruta, uma intoxicação pelos ácidos
cítricos, málicos, etc... No organismo, os ácidos dos frutos são queimados, oxidados,
transformados em dióxido de carbono e em água, mas este potencial oxidante ,
comburante dos ácidos varia de indivíduo para indivíduo. Para quem queima mal os
ácidos, estes serão neutralizados pelas básicas cálcicas, potássicas, sódicas do
organismo e o indivíduo vai-se desmineralizar e desvitalizar. Uma das manifestações
desta desvitlização será uma tensão demasiado baixa. Uma outra causa: as carências
alimentares. Seja, por a pessoa seguir um regime de emagrecimento, ou um sistema
draconiano, tais como o vegetalismo, crudivorismo, macrobiótica, alimentação
dissociada, ou outra.
Seja ainda por que a pessoa tem falta de soro, ou que foi sujeita a uma sobrecarga
prolongada, durante muitos anos.
Seja ainda derivada de choques psicológicos importantes ou um medo violento que
siderou o organismo. Finalmente, também pode ser causada por uma anemia, que
geralmente surge de carências alimentares ou de intoxicações.
1. ALIMENTAÇÃO
2. TRATAMENTO
Existe uma planta, o cardio maria (Cardus marianus). Não confundir com cardus
benedictus que é amargo, e indicado para falta de apetite, anorexias, deficiências em
sucos gástricos, etc...
O cardo maria é uma planta ligeiramente hipotensiva, tendo uma acção hepatotrófica,
desintoxicante e protectora do fígado.
Tomar várias vezes ao dia , infusões de cardo maria.
Tanto a acupunctura como a auriculoterapia podem ajudar em caso de hipotensão ou de
hipertensão.
No que diz respeito aos suplementos alimentares. Sabemos que os oligoelementos têm
um efeito regulador mas os revitalizantes em forte dose, tais como o pólen, o gérmen de
trigo ou podem fazer subir a tensão arterial.
AROMATERAPIA
Os óleos essenciais de salva, alecrim, zimbro e de pinheiro ou de tomilho são muito
ligeiramente hipertensivas. Nada impede de utilizar estas plantas na cozinha, todos os
dias (as plantas e não as essências) nos casos de hipotensão.
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Não é a quantidade de lípidos saturados, nem de colesterol que interessa, mas sim
a quantidade global de calorias.
Qualquer que seja a alimentação, se absorvermos mais calorias que as que o nosso
organismo necessita, estas calorias excedentárias são transformadas em lípidos
saturadas e em colesterol.
Isto é de tal modo verdade que observei um vegetariano com excesso de peso, com
efisema e colesterol e que, após uma alteração alimentar compreendendo ovos, queijo e
peixe ou carne, mas com redução do fornecimento de calorias dos cereais, compotas,
etc., emagreceu, comendo mais colesterol e lípidos saturados e as suas análises ao
sangue tornaram-se normais, uma vez que, globalmente havia reduzido a sua ração
calórica.
Ingerindo menos calorias que anteriormente, ele queimou o seu próprio colesterol e os
seus próprios lípidos saturados.
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AS ANGINAS DE PEITO
O músculo cardíaco é alimentado por vasos que envolvem o coração em coroa e que se
chamam coronárias. Estes vasos podem ser lentamente ser obstruídos por placas de
colesterol, sedimentos minerais e agregados de pequenas placas. A causa é a irritação
crónica dos vasos estimulantes: cafeína, tabaco, álcool, etc. e o endurecimento dos vasos
por estes elementos. Nas zonas de irritação acumulam-se colesterol, lípidos saturados,
sedimentos minerais, calcário, etc..., estas placas designam-se por ateromas. Quando
estas placas são muito importantes, o vaso é obstruído e o sangue não pode passar.
Ocorre então o enfarte. O vaso que alimentava essa zona do coração, não poderá mais
fazê-lo. É preciso rapidamente dilatar o vaso por meios artificiais, químicos e de síntese,
mesmo porque é necessário rapidamente fluidificar o sangue ao máximo. Isto designa-se
aterosclerose.
Arterite: é quando o processo ateromatoso atinge uma grande artéria da perna, tal como
a artéria femural.
TRATAMENTO
Eis uma mistura vasodilatadora, sem toxicidade. Deverá também ser administrada uma
hormona pancreática.
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GEMOTERAPIA
Terapia pelos tecidos embrionários de plantas, os rebentos:
TRATAMENTO
Este tratamento pode-se aplicar em caso de anginas de peito, etc... e deverá durar vários
meses, sendo seguido de uma cura de manutenção 10 dias em cada 30. Não esquecer a
dieta, uma vez por semana ou reduzir a alimentação global e quantitativamente.
Podemos juntar tisanas de raiz de dente-de-leão, de folhas de alcachofra, boldo, cardo
mariano ou de alburno de tília (Cholesterine), que agem ao nível do fígado, visto que
todas as plantas hepatotróficas agem também ao nível dos lípidos e do colesterol.
A meio das refeições, almoço e jantar, podemos juntar duas cápsulas de lecitina de soja
que age sobre o colesterol e, pode-se substituir o óleo de cozinha por óleo de cártamo.
As anginas de peito e o enfarte estão frequentemente ligados às taxas elevadas de
colesterol.
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A TAQUICÁRDIA SINUSAL
A taquicardia ocorre quando o coração tem demasiadas pulsações, 90/100, enquanto que
o ritmo normal é de 55 a 80 pulsações. O coração cansa-se, uma vez que este aumento
de pulsações se faz em detrimento do tempo de repouso, também designado tempo de
diástole. O aumento das pulsações só é possível pela redução do tempo de repouso. É
por isso que a taquicardia pode provocar a longo prazo, o desgaste cardíaco prematuro.
1. ORIGEM CERVICAL
Neste caso, existe uma ligeira luxação das vértebras cervicais. Quando um nervo que sai
de um orifício de conjugação ou um vaso é ligeiramente comprimido, pode provocar
manifestações à distância. Ou uma má posição que provoca a compressão de um nervo,
de uma raiz raquidiana que se dirige ao miocárdio. Isto provocará uma taquicárdia ou
problemas reflexos do ritmo cardíaco. Neste caso, é preciso consultar um bom osteopata
ou um quiroprático ou um etiopata que colocará a vértebra deslocada no lugar. É
necessário saber porque as vértebras se deslocam frequentemente. Pode ser devido a
ligamentos muito frouxos, insuficientemente tónicos, o que se pode dever a carências de
aminoácidos, sílica ou carências minerais, ou ainda a uma parasitose intestinal que
utiliza o cálcio alimentar. Deve-se verificar se não há carência de vitamina D3, cálcio,
fósforo, sílica, etc. Portanto, verificar a alimentação, senão as vértebras deslocar-se-ão e
existirá sempre taquicárdia.
2. ORIGEM TIROIDIANA
Em caso de hipotiroidismo, não abusar de couve, tal como quando há tendência para
ganhar peso, etc. Comendo uma vez todas as três semanas não há problema, mas se
comer todos os dois dias, favorece o hipotiroidismo.
3. ORIGEM TÓXICA
4. ORIGEM CARENCIAL
5. ORIGEM PARASITÁRIA
Pode existir uma origem parasitária. Os parasitas consomem muito cálcio, o que pode
provocar distúrbios na tiróide.
6. ORIGEM DEPRESSIVA
Qualquer que seja a forma de taquicárdia, interessa desacelerar o coração, com uma
planta magnífica, que regulariza o ritmo cardíaco, o pilriteiro (Crataegus oxya cantha).
O feijão verde é rico em potássio, logo também é um bom diurético e um bom regulador
urinário.
IV. AS VARIZES
O que provoca a dilatação venosa?
1. A hereditariedade
2. A superalimentação global que provoca o aumento do volume de sangue e sua perca
de fluidez. O peso da coluna sanguínea sobre as válvulas e sobre as veias aumenta,
dilatando-as.
3. Origem carencial – quanto mais uma mulher é mulher, mais estrogénio produz; este
aumento de estrogénio vai provocar uma maior retenção de água, logo um aumento
de volume de sangue. Daí as varizes.
4. Carência de vitaminas P e C, de que depende claramente o bom estado dos vasos.
5. Origem tóxica – também aqui os estimulantes provocam dilatações venosas.
6. A obstipação – por um efeito mecânico, a obstipação ao exercer pressão sobre a
circulação sanguínea, pode favorecer a dilatação venosa, impedindo a circulação.
Dente-de-leão
Vinha vermelha Mistura em partes iguais
Hamamélis
Boldo
Foi adicionado bolbo, uma vez que ocorre frequentemente uma deficiência hepática,
visto que é o fígado que destrói o excesso de estrogénio. Se o fígado está cansado é
preciso ajudá-lo a fazer o seu trabalho de destruição da foliculina.
- Cápsulas de gérmen de trigo, a meio das refeições, assim como a vitamina E que
regulariza o eixo hipófiso-ovárico, etc.
- Cápsulas de vitamina A que têm a mesma acção e tendem a regularizar a taxa de
estrogénio e de progesterona.
O consumo de sal deve ser normal, mas como na alimentação moderna, existe excesso
de sal, é preciso reduzir ligeiramente o sal, excepto para os vegetarianos. Não é
necessário suprimir totalmente o sal, uma vez que podem surgir uremias (por falta de
sal). O rim necessita de sal.
A ALERGIA
A alergia é uma supersensibilidade em contacto com uma toxina (alergeno) e
frequentemente um envenenamento de origem digestiva: asmas, rinites alérgicas, etc.
Neste caso, o fígado está hipoactivo enquanto que a tiróide está hiperactiva. A
recuperação faz-se com ovos de codorniz.
bater os ovos com queijo branco e frutos cortados, tal como ananás fresco, framboesas,
cerejas (excepto banana), etc.
evitar qualquer bebida quente antes do almoço, ou álcool.
As codornizes “Bmina”, japonesas são as melhores.
Por vezes existem contra-indicações nestes alimentos milagre; raramente podem fazer
subir a tensão arterial.
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30 ml em 5 CH
30 ml em 7 CH
30 ml em 9 CH
30 ml em 12 CH
30 ml em 15 CH
30 ml em 18 CH
30 ml em 30 CH
Em cada semana deitar fora o frasco, excepto o último, em 30 CH, que pode ser
utilizado numa cura de manutenção (durante uma semana) de tempos a tempos.
Para as crianças de 30 kg, dar-se-ão 10 gotas. É estritamente não tóxico.
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AS DOENÇAS MENTAIS
Sob o ponto de vista nutricional, a causa da doença mental é o envenenamento pelo
álcool, tóxicos, cafeína, etc..., e por carências em vitaminas, oligoelementos, minerais
como o fósforo, indispensáveis ao equilíbrio nervoso.
TRATAMENTO
1. Modificar a alimentação
2. Introduzir suplementos com pólen e levedura
3. Evitar os tóxicos
4. Tentar a reflexologia e certas terapias naturais como a homeopatia, a
simpaticoterapia que actuam, se são utilizadas com tacto e alquimia.
5. Medicina e dieta ortomolecular.
O REJUVENESCIMENTO
Escreve-se muito em todos os países sobre o rejuvenescimento. Nos livros de
gerontologia são descritas todas as manifestações de envelhecimento no organismo:
desidratação da pele, fragilidade dos ossos, diminuição da sensibilidade dos órgãos
sensoriais, enfraquecimento das glândulas endócrinas, involução do seio e do útero, na
mulher, diminuição progressiva da sexualidade, espessamento da córnea, alteração das
mucosas, esclerose dos vasos, etc... Mas não se assinala que todos estes fenómenos são
precedidos, por outros dois que são essenciais:
1. Hipertoxicidade
2. Hiperviscosidade humoral
envenenamento do tubo digestivo e a perca de fluidez dos humores, visto que o sangue
e a linfa transportam muitos materiais nutritivos. É uma forma de engorduramento
humoro-celular, não pelos tóxicos e toxinas, ou catabolitos celulares, mas sim, pelo
excesso de materiais nutritivos transportados.
A moderação alimentar permite o prolongamento da vida. Mas a redução das
quantidades alimentares deve respeitar o equilíbrio.
Na se trata, como é frequentemente aconselhado aos idosos, de suprimir as proteínas
como um adulto. Logo, é necessário reduzir as quantidades alimentares, mas também
evitar as diversas intoxicações.
Portanto vejamos:
* O pólen deve ser bem mastigado ou bebido com água. Assegurar-se da proveniência
do pólen para evitar alergias. É necessário uma colher de café por 20 kg de peso
corporal.
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IRIDOLOGIA DO ENGORDURAMENTO
CELULAR DOS HUMORES
Como se manifesta a indigestão crónica na íris? Em torno da collerette, uma mancha cor
de ferrugem, tende a invadir a íris.
A intoxicação, o envenenamento a partir do tubo digestivo produz
principalmente diversas doenças de pele e diversos catarros. No caso de
acne e de furúnculos, a cresce uma infecção proveniente do tubo
digestivo. O eczema é devido a uma alimentação anormal com todo o
mecanismo que já conhecemos. A partir das toxinas originadas no tubo
digestivo, certos saprófitos são transformados em espécies patogénicas ou
pode, simplesmente ocorrer exaltação da virulência de certas bactérias e
vírus com poder patogénico latente.
Quanto ao açúcar.
De preferência, consumir açúcar amarelo. Não é necessário suprimir o açúcar, senão as
pessoas tornam-se depressivas.
Todos os glícidos e até o mel, são imediatamente transformados no tubo digestivo, em
glucose. É sempre a glucose que passa para o sangue. O inconveniente dos açúcares
(brancos, sacarose e outros) é que, em presença do ácido clorídrico, se transformam
rapidamente em glucose, passando muito rapidamente, provocando uma descarga de
insulina; só os açúcares rápidos solicitam esta acção do pâncreas, visto que o amido de
um cereal completo se desdobra lentamente e passa lentamente para o sangue. A
secreção de insulina será, neste caso, mais lenta, mais progressiva, mais regular.
Uma descarga de insulina rápida cansa a longo prazo o pâncreas podendo provocar
diabetes. É por isso que 100 calorias na forma de açúcar são mais perigosas que 100
calorias na forma de pão ou batatas. Pela mesma razão, duas tiras de chocolate no final
das refeições são menos prejudiciais que duas tiras de chocolate ao fim da tarde. No
final das refeições, a digestão do chocolate (a sacarose) vai ocorrer lentamente até este
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HIPOGLICÉMIA
A hipoglicémia indica, em geral, um certo desequilíbrio endócrino e hepato-pancreático.
É preciso verificar se a alimentação do indivíduo é equilibrada: verificar se os
farináceos estão presentes às refeições e se estão presentes aminoácidos e
oligoelementos. É preciso ter a noção que o equilíbrio hipofiso-pancreático necessita da
presença de zinco, níquel e cobalto (oligoelementos em ampolas de 2 ml). Por isso é
preciso dar, todos os dias, pela manhã, estes oligoelementos. Se não for possível,
aconselho dar ostras aos hipoglicémicos, diariamente, se possível. A ostra é um
alimento fantástico que fornece todos os aminoácidos, as vitaminas do grupo B, de entre
as quais a B12 a mais rara e a totalidade dos oligoelementos incluídos num conjunto
proteico, vitamínico e mineral complexo. Pode-se administrar P.O.P. (Pó de Ostra
Portuguesa) que são combinados de ostras, ou 6 ostras por dia, sem limite no tempo.
Também se deve verificar se a alteração do funcionamento pancreático poderá ser
devido a estimulantes, a misturas excessivas ou a fermentações alcoólicas do tubo
digestivo. Uma vez que a digestão se atrasa, o álcool pode provocar a destruição do
pâncreas.
Em caso de hipoglicémia é necessário regular a alimentação. Administrar diariamente
P.O.P. ou ostras.
É importante salientar, no que diz respeito ao engorduramento humoro-celular e a
digestão, que este pode perfeitamente ocorrer com um trânsito normal. Não se deve
acreditar que não há risco de envenenamento do cólon, quando o trânsito é normal.
Um trânsito pode ser lento com muito poucas fermento-putrescências e um trânsito
pode ser acelerado com enormes fermento-putrescências. A importância do
envenenamento de origem intestinal é independente da velocidade do trânsito. Para um
mesmo grau de fermento-putrescências, quanto mais lento for o trânsito, maior será o
envenenamento. Mas, com um trânsito normal pode existir auto-intoxicação a partir do
intestino.
Logo, não confundir obstipação e auto-intoxicação e trânsito normal e não intoxicação.
A intoxicação depende mais do grau de fermento-putrescências do que da velocidade do
trânsito. Existem pessoas com dermatoses e catarros e que vão regularmente à casa de
banho, e outras que não se manifestam, sendo, no entanto, obstipadas.
Atenção, as fermento-putrescências no cólon são normais, o seu excesso é que é
patológico.
- Harpagophytum procunvens
- Erigeron canadensis