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TOMISMO (ESCOLASTICO)

O tomismo é a doutrina ou filosofia escolástica de São Tomás de Aquino (1225-1274),


adotada oficialmente pela Igreja Católica, e que se caracteriza, sobretudo pela tentativa
de conciliar o aristotelismo com o cristianismo. Procurando assim integrar o
pensamento aristotélico e neoplatônico, aos textos das Sagradas Escrituras, gerando
uma filosofia do Ser, inspirada na fé, com a teologia científica.

O tomismo afirma-se e caracteriza-se como uma crítica que valoriza a orientação do


pensamento platônico-agostiniano em nome do racionalismo aristotélico, que pareceu
um escândalo, no campo católico, ao misticismo agostiniano. Ademais, o tomismo se
afirma e se caracteriza como o início da filosofia no pensamento cristão e, por
conseguinte, como o início do pensamento moderno, enquanto a filosofia é concebida
qual construção autônoma e crítica da razão humana.

Segundo a concepção platônico-agostiniana, o conhecimento humano depende de uma


particular iluminação divina; segundo esta doutrina, portanto, o espírito humano está em
relação imediata com o inteligível, e tem, de certo modo, intuição do inteligível. A esta
gnosiologia inatista, Tomás opõe francamente a gnosiologia empírica aristotélica, em
virtude da qual o campo do conhecimento humano verdadeiro e próprio é limitado ao
mundo sensível. Acima do sentido há, sim, no homem, um intelecto; este intelecto
atinge, sim, um inteligível; mas é um intelecto concebido como uma faculdade vazia,
sem idéias inatas - é uma tabula rasa, segundo a famosa expressão - ; e o inteligível
nada mais é que a forma imanente às coisas materiais. Essa forma é enucleada, abstraída
pelo intelecto das coisas materiais sensíveis.

Essa gnosiologia é naturalmente conexa a uma metafísica e, em especial, a uma


antropologia, assim como a gnosiologia platônico-agostiniana era conexa a uma
correspondente metafísica e antropologia. Por isso a alma era concebida quase como um
ser autônomo, uma espécie de natureza angélica, unida extrinsecamente a um corpo, e a
materialidade do corpo era-lhe mais de obstáculo do que instrumento. Por conseguinte,
o conhecimento humano se realizava não através dos sentidos, mas ao lado e acima dos
sentidos, mediante contato direto com o mundo inteligível; precisamente como as
inteligências angélicas, que conhecem mediante as espécies impressas, idéias inatas.
Vice-versa, segundo a antropologia aristotélico-tomista, sobre a base metafísica geral da
grande doutrina da forma, a alma é concebida como a forma substancial do corpo. A
alma é, portanto, incompleta sem o corpo, ainda que destinada a sobreviver-lhe pela sua
natureza racional; logo, o corpo é um instrumento indispensável ao conhecimento
humano, que, por conseqüência, tem o seu ponto de partida nos sentidos.

A terceira característica do agostinianismo é o assim chamado voluntarismo, com todas


as conseqüências de correntes da primazia da vontade sobre o intelecto. A característica
do tomismo, ao contrário, é o intelectualismo, com a primazia do intelecto sobre a
vontade, com todas as relativas conseqüências. O conhecimento, pois, é mais perfeito
do que a ação, porquanto o intelecto possui o próprio objeto, ao passo que a vontade o
persegue sem conquistá-lo. Esta doutrina é aplicada tanto na ordem natural como na
ordem sobrenatural, de sorte que a bem-aventurança não consiste no gozo afetivo de
Deus, mas na visão beatífica da essência divina.

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