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Ensaio de Flexão

O ensaio de flexão foi adoptado com o objectivo de ser utilizado em materiais frágeis
para determinar a tensão e flecha de rotura, para além de permitir avaliar outras
propriedades mecânicas, nomeadamente o módulo de elasticidade à flexão. A sua
grande vantagem é a de permitir utilizar provetes mais fáceis de maquinar que o provete
de tracção e, tem tanto mais aplicação quanto mais duro for o material. No entanto,
para materiais muito frágeis, os resultados obtidos apresentam grande dispersão ,de
modo que nestes casos devem realizar-se sempre vários ensaios para estabelecer um
valor médio.

A técnica de ensaio consiste em apoiar o provete em dois pontos distanciados de um


comprimento (L) e aplicar lentamente uma força de flexão (F) no centro deste.

O provete pode ter uma secção qualquer; contudo as circulares ou rectangulares são as
mais utilizadas por facilitarem os cálculos. O seu comprimento encontra-se
especificado.

Deste ensaio pode ainda retirar-se o módulo de rotura (Mr), que significa o valor
máximo da tensão de tracção ou de compressão nas fibras externas do provete e que
pode ser obtido pela a seguinte expressão:

Mr =
M ⋅Y
I
[
Nmm − 2 ]
Onde M é o momento máximo de flexão igual a (FmaxL/2) expresso em [Nmm-2], Y a
distância do eixo à fibra externa em mm e I o momento de inércia inicial da secção
transversal do provete em relação ao seu eixo, em mm4.

O momento de inércia, para provetes de secção circular, é dado por:

π ⋅d4
I=
64
E para provetes de secção rectangular:

b ⋅ h3
I=
12

Sendo d o diâmetro do provete circular em mm, b e h a largura e altura do provete


rectangular em mm, respectivamente.

Assim, para provetes de secção circular a expressão do módulo de rotura assume a


forma:

2.55 ⋅ Fmax ⋅ L
Mr =
d3

E para provetes de secção rectangular:

3 ⋅ Fmax ⋅ L
Mr =
2 ⋅ b ⋅ h2

Se a rotura ocorrer dentro da zona elástica do material, Mr representa a tensão máxima


da fibra externa enquanto que se ocorrer na zona plástica, Mr é maior que a tensão
máxima realmente atingida. Este facto decorre das expressões obtidas para Mr
pressuporem uma distribuição linear de tensões entre o eixo neutro e a fibra externa.

Outra propriedade possível de obter no ensaio de flexão é o módulo de elasticidade à


flexão (E) através da seguinte expressão:

F ⋅ L3
E=
48 ⋅ y ⋅ I

em que y é a flecha medida para a força (F) aplicada a meio vão. A medida das flechas
em relação às forças (F) permite traçar uma curva tensão - deformação em que a tensão
é dada pela expressão:

2.55 ⋅ F ⋅ L
σ=
d3

para provetes de secção circular, e:

3⋅ F ⋅ L
σ=
2 ⋅ b ⋅ h2

para provetes de secção rectangular.

Os resultados dos ensaios de flexão são afectados, sobretudo em materiais frágeis, por
diversos factores como o tipo e velocidade de aplicação da força de ensaio, o
comprimento do vão entre apoios e as dimensões da secção transversal do provete. Por
exemplo, a força do ensaio aplicada no centro conduz a valores de resistência à flexão
mais elevados.
Em provetes com a mesma secção e dimensão, quanto menor for a distância entre
apoios, mais elevado é o módulo de rotura obtido. Finalmente, do mesmo modo que na
tracção e na compressão, quanto maior for a velocidade de aplicação da força, mais
elevada é a resistência à flexão.

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